terça-feira, 21 de maio de 2019

Você pode, você consegue.

Muitas pessoas se encontram desesperadas, perdidas pensando até em desistir de tudo e de todos. Mas quero lhe encorajar nessa tarde e dizer para você; com Deus você pode, você consegue. O erro de muitos é achar porque serve a Deus não passará por adversidades, tempestades ou coisa do tipo. Com Deus passamos por tudo isso mas não sucumbimos , porque Ele nós da a direção e as estratégias para vencer, mas o primeiro a se mexer tem que ser você. Deus faz quando eu faço, Deus faz quando eu me esforço, não existem fórmulas mágicas. Então nesse dia de hoje levante a cabeça e recomece o que você parou, porque a promessa está de pé. Filipenses 4: 12. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. 13. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.
Att. Bispo D.Rocha

domingo, 30 de setembro de 2018

PRESERVAÇÃO DA LIBERDADE



Paulo admoestou os gálatas para que se lembrassem do significado da obra de Cristo, a qual teve o objetivo de libertá-los. Agora que eram livres, não deveriam voltar ao domínio da lei.
Voltar à lei é negar a graça e perder os seus efeitos, ele mostra isso enfaticamente no Capítulo 5. É renunciar aos direitos de filho e voltar a viver como servo (Sara e Hagar). É renunciar à liberdade cristã, a qual foi comprada pelo precioso sangue do nosso Senhor. A história de Israel foi uma seqüência de cativeiros e libertações. Não podemos permitir que a nossa vida seja assim.
Os judaizantes estavam querendo impor a marca da circuncisão como se esta fosse um valor cristão. Entretanto, Paulo conduz os gálatas a um exame mais profundo da questão. O sinal exterior tem valor quando corresponde à condição interior. Como disse aos Romanos, “a circuncisão é proveitosa se tu guardares a lei” (Rm 2.25). Então, o que seria evidência fiel do interior humano? As obras da carne e o fruto do espírito. São marcas do caráter e se revelam nas ações. Estas são as marcas mais importantes na vida de um ser humano. Entretanto, se os judaizantes faziam mesmo questão de marcas físicas, Paulo possuía as “marcas de Jesus”, sinais de todo o seu sofrimento pela causa do Evangelho “Quanto ao mais, ninguém me moleste; porque eu trago no corpo as marcas de Jesus” (Gálatas 6.17).
O mesmo Paulo, escrevendo aos irmãos em Colossenses 2:16-17, diz: “Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo”.
Cristo é a Luz do mundo, quem está em Cristo não anda em trevas. Por que então voltarmos às sombras? É isso que Paulo deixou claro. Portanto, fica evidente o quanto é descabida a idéia de introduzir costumes dos judeus nas atividades cristãs como cumprimento de mandamento, promessas de nova unção e coisas desse tipo.
Deus estabeleceu uma Nova Aliança em Cristo, pois na primeira os homens se apegaram muito mais aos rituais e aos símbolos do que ao significado dos mesmos. Passaram a viver uma religiosidade vazia e já no período do Antigo Testamento, o Senhor mostrava a sua tristeza com relação a isso: Isaías 1:13-14 “Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniqüidade associada ao ajuntamento solene. As vossas Festas da Lua Nova e as vossas solenidades, a minha alma as aborrece; já me são pesadas; estou cansado de as sofrer”.
Usam mal Mateus 5:17, em que Jesus diz: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir”.
A palavra cumprir utilizada aqui vem do grego plérõsai, que significa “encher”, “completar”. Jesus não veio revogar ou destruir nenhuma palavra que Deus ensinara aos fiéis do passado no AT. Veio cumprir plenamente o propósito de Deus revelado no AT dando à Lei e aos Profetas aquilo que faltava: o Espírito Santo para interpretá-lo e o poder para pô-lo em prática, pela sua obra salvadora.
Cristo representa o fim do legalismo de se tentar cumprir a Lei, como está escrito em Romanos 10:3-4 “Porquanto, desconhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à que vem de Deus. Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê”.
Cristo tirou o véu que encobria a Antiga Aliança. Ele revelou o “espírito” da Lei tornando-se carne. Cumpriu fielmente todas as ordenanças impostas pela Lei, dando a verdadeira interpretação a elas.
Ainda que Lei ordenasse o apedrejamento de adúlteras, Cristo perdoou uma mulher apanhada em adultério. Ainda que a Lei designasse o afastamento dos considerados “puros’ dos leprosos, Cristo se aproximada deles, os tocava e os curava”.
Cristo trouxe luz sobre o que eram sombras. Por que, então, voltar à escuridão do legalismo judaico?
Paulo resume esse comportamento da seguinte forma: “Mas os sentidos deles se embotaram. Pois até ao dia de hoje, quando fazem a leitura da antiga aliança, o mesmo véu permanece, não lhes sendo revelado que, em Cristo, é removido”. (2 Coríntios 3:14 ).
Com auxílio de textos do Pastor Isaltino Gomes Coelho Filho, Anísio Renato de Andrade e Natanael Rinaldi e site dos judeus messiânicos.

Clériston Andrade

sábado, 11 de agosto de 2018

Falsos Lideres!!! Tempo do fim.

Os "últimos tempos" é um período estendido em contraste com os "últimos dias" que aparece em 2 Timóteo 3 e outras passagens. Portanto a expressão inclui também o primeiro século e é fácil perceber isso lendo Apocalipse 2:2 que fala da Igreja que está em Éfeso, que profeticamente representa essa época, embora os "últimos tempos" não fiquem restritos a ela. "Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem ser apóstolos, e o não são, e tu os achaste mentirosos." Paulo já falava em sua carta aos Coríntios dos falsos apóstolos identificando-os como agentes de Satanás: 

"Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras." (2 Co 11:13-15).

Um falso apóstolo, profeta ou mestre não fala de acordo com a Palavra de Deus, mas segundo sua própria carne ou, na pior das hipóteses, por influência demoníaca. Por isso é muito comum encontrarmos doutrinas de demônios nos púlpitos da cristandade, e um crente com discernimento irá logo identificá-la porque ela dará glória e mérito ao homem e não a Deus. Portanto você não precisa ir a uma sessão espírita para ouvir espíritos enganadores. É bem possível encontrá-los em igrejas da cristandade ocupando até mesmo posições de liderança ou nos programas católicos e evangélicos no rádio e TV.

Os agentes do diabo, que aparecem como aves do céu arrebatando a semente lançada pelo Semeador em Mateus 13:4, 19 são as mesmas aves aninhadas na grande árvore da semente de mostarda em Mateus 13:31-32, e voltam a aparecer na queda da Babilônia, a Grande Meretriz em Apocalipse 18:2. Os espíritos enganadores estão confortavelmente instalados na cristandade professa ensinando suas "doutrinas de demônios". A "a grande Babilônia" — que será a cristandade no futuro, vazia de Cristo e de cristãos genuínos — "se tornou morada de demônios, e covil de todo espírito imundo, e esconderijo de toda ave imunda e odiável.".

A passagem de 1 Timóteo continua: "Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência" (1 Tm 4:2).

A primeira característica dos falsos apóstolos, profetas ou mestres deste versículo é a hipocrisia ou fingimento. Em 2 Timóteo 3 Paulo vai falar dos que têm "aparência de piedade, mas negando a eficácia dela" (2 Tm 3:5). Se ler do versículo 1 ao 9 de 2 Timóteo 3 verá mais sobre esses falsos mestres da cristandade. A cauterização da consciência de que fala o versículo é um distúrbio conhecido da psicologia e psiquiatria como mitomania, encontrada em mentirosos de carteirinha, que mentem tanto que um dia já nem são capazes de distinguir o que é verdade o que é mentira. Uma frase atribuída a Lenin, Hitler, Goebbels e outros define isso assim: "Uma mentira contada repetidas vezes se torna verdade".

Muitos desses pregadores de falsas doutrinas que você encontra em igrejas e programas de rádio e TV acabaram acreditando em suas próprias mentiras, de tanto repeti-las. Quando você vê um pregador com a maior cara de pau pedir que você compre uma Bíblia que ele oferece por um preço que daria para comprar duas dúzias delas numa livraria, dizendo que ela tem um poder especial de Deus para trazer prosperidade, provavelmente é um que já queimou os neurônios de seu cérebro que eram responsáveis pela vergonha na cara.

A passagem segue agora com duas doutrinas de demônios bem identificadas: "Proibindo o casamento, e ordenando a abstinência dos alimentos que Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças; porque toda a criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças. Porque pela palavra de Deus e pela oração é santificada." (1 Tm 4:3-5) 

Estes versículos deixam claro que a proibição do casamento, como praticada no catolicismo romano para clérigos, é completamente oposta aos planos de Deus para o homem e a mulher. Portanto se essa ordem não veio de Deus só pode ter vindo da carne ou do diabo. Existem cristãos que se entregam ao celibato de vontade própria para poderem se dedicar mais ao Senhor, e isto é perfeitamente bíblico. Paulo escreveu: "E bem quisera eu que estivésseis sem cuidado. O solteiro cuida das coisas do Senhor, em como há de agradar ao Senhor; mas o que é casado cuida das coisas do mundo, em como há de agradar à mulher." (1 Co 7:32-33). Mas isto é um ato voluntário, não uma obrigação determinada por algum clero. O celibato obrigatório de padres e freiras deixou um rastro de séculos de crimes e pecados, como pedofilia e abortos de gestações originadas em relações entre padres e freiras. Além, obviamente, de crianças bastardas. Eu tinha um livro cuja autora era um dos sete filhos de um padre.

Portanto esta passagem nos fala de pelo menos duas doutrinas de demônios, e a segunda é a proibição de alimentos. Embora essa prática seja encontrada nas religiões pagãs, na cristandade ela foi estabelecida pelo catolicismo romano talvez como resquício de algumas leis do Antigo Testamento, ou até mesmo inventadas, como a proibição de comer carne vermelha na Semana Santa. Existem também as religiões adventistas que proíbem a carne ou ao menos a carne de porco. O casamento e os alimentos são criações de Deus, portanto não existe nada de errado em um cristão se casar ou se alimentar como bem entender, lembrando apenas de preservar a santidade do leito matrimonial e a saúde do corpo na hora de escolher seus alimentos.

Existem também outras doutrinas de demônios que são até mais graves, como a negação da divindade de Cristo, como pregada pelas Testemunhas de Jeová, Mórmons e religiões espíritas que se consideram cristãs, e também a negação da Trindade, encontrada em religiões unitarianas na cristandade.

Você poderá identificar outras doutrinas de demônios pela exaltação que fazem ao homem. Não estou falando apenas de igrejas que promovem celebridades como padres e pastores cantantes, ou shows de bandas com fãs dançando e gritando como se os artistas fossem deuses. Somente Cristo deveria ser exaltado em qualquer reunião de cristãos.

Qualquer doutrina que pregue a salvação por meio de boas obras não vem de Deus, portanto só pode vir da carne ou de demônios. A salvação pela fé enaltece a Deus, e não ao homem. Pregar uma salvação por boas obras ou pelo ascetismo ou autoflagelo nada mais é que dar ao homem o poder de salvar a si mesmo. Nem preciso falar aqui de algumas religiões ditas cristãs que afirmam que a salvação só pode ser encontrada naquela denominação ou organização eclesiástica. Isso também não vem de Deus.

Uma passagem que complementa bem o que Paulo escreve a Timóteo você encontra na epístola aos Colossenses 2:16-23:

"Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo. Ninguém vos domine a seu bel-prazer com pretexto de humildade e culto dos anjos, envolvendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão, e não ligado à cabeça, da qual todo o corpo, provido e organizado pelas juntas e ligaduras, vai crescendo em aumento de Deus. Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como: Não toques, não proves, não manuseies? As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens; as quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne." 

Aqui você encontra muitas pistas de doutrinas de demônios, como a proibição de certos alimentos e bebidas, a obrigação de celebrar dias de festa e de guardar o sábado, por não entender que isso existia sim na Lei dada a Moisés, mas eram sombras ou figuras das realidades que hoje desfrutamos em Cristo. Ali também fala de pessoas que dominam outras a seu bel prazer usando para isso argumentos de humildade, culto dos anjos e visões ou revelações. "Inchado em sua carnal compreensão e não ligado à cabeça" demonstra que isso é feito por pessoas soberbas que se acham profetas de Deus quando na verdade são profetas apenas de suas mentes carnais. Não estão ligadas à Cabeça, que é Cristo, a quem o cristão está diretamente subordinado.

Esses geralmente são os que carregam seus seguidores com leis, regras e ordenanças como "Não toques, não proves, não manuseies", chamadas aqui de "preceitos e doutrinas de homens", porque sua origem é puramente carnal. O que essas doutrinas têm de aparência de piedade, sabedoria, devoção, humildade e disciplina do corpo lhes falta em verdade e para nada servem senão para a satisfação da carne. Se você conhece um crente que se orgulha de vestir-se de determinada maneira, usar o cabelo ou a barba de um certo jeito, ou de fazer obrigações cerimoniais que outros não fazem, comparando-se a outros cristãos e gabando-se de seus jejuns, piedade e contribuições, como o fariseu de Lucas 18, então saberá de quem estou falando.

Resumindo, doutrinas de demônios são aquelas que podem tanto vir diretamente dos demônios que influenciam falsos profetas e mestres, como também da carne, sempre visando exaltar o homem e não a Cristo. Os demônios nunca querem que Cristo tenha a preeminência. Também fica fácil identificar tais doutrinas porque elas não estão de acordo com a sã doutrina. Você não precisa conhecer todas as doutrinas da carne ou de demônios, basta conhecer a sã doutrina e a voz do Pastor, que é Cristo o Senhor. Assim você estará apto a identificar tudo o que soar fora de tom, como um bom músico sabe identificar um instrumento desafinado bastando ouvir uma nota só. Portanto sua segurança não está em se aprofundar em conhecer a voz de estranhos, mas só a do Pastor.

"E, quando tira para fora as suas ovelhas, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz. Mas de modo nenhum seguirão o estranho, antes fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos. As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai." (Jo 10:4-5, 27-29).

por Mario Persona 

domingo, 5 de agosto de 2018

Divisão na Igreja

Cristo Está Dividido? (Capítulos 1-4)

Nos dois ultimos programa fizemos uma abordagem geral da primeira carta de Paulo aos coríntios, apartir de agora vamos dar um enfoque mais detalhado.
A primeira carta aos coríntios é uma carta de disciplina, na qual Paulo, o pastor fundador da igreja, confronta os problemas pelos quais os crentes de Corinto estavam passando.
O primeiro problema abordado referia-se à divisão na igreja.
Os crentes estavam divididos entre aqueles que eles achavam ser seus melhores líderes.
O melhor líder para eles era quem os tinha levado a Cristo ou quem os tinha batizado: “Eu sou de Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Cefas, e eu, de Cristo”. (1:12)
Mas Paulo tratou desses problemas de divisão fazendo uma pergunta básica: “Acaso, Cristo está dividido?” (v. 13)
Quando Paulo perguntou se Cristo estava dividido, foi direto à causa principal de toda a divisão na igreja.
Se crermos na ressurreição de Jesus Cristo, creremos que Ele está vivo em nossos corações.
Se Cristo vive nos corações dos crentes, então todos deveriam concordar a respeito de questões fundamentais referentes a Ele e deveriam saber que Cristo não pode ser dividido com essas questões.
Como Cristo, que vive em nós, vê a questão de diferença de raça ou classe social?
Se Cristo vive em nós e nós vivemos nEle, o que achamos a respeito dessa questão, ou de qualquer outra?
Se Cristo que vive em nós tem apenas uma opinião sobre racismo ou classes sociais, e se há divisões entre nós, é porque abrigamos essa divisão dentro de nós.
Paulo estava exortando os coríntios contra a divisão na igreja, e sua mensagem básica era para que eles seguissem a Cristo e não líderes humanos.
Paulo escreveu àqueles que se polarizaram ao seu redor e foi a eles que se dirigiu nos quatro primeiros capítulos desta carta.
Ele concluiu esta seção dizendo que, ele plantou, Apolo regou, mas foi Deus que fez crescer.
Quem planou ou quem regou é nada, porque foi Deus que fez a planta crescer.
Portanto, não devemos nos gloriar no homem, mas “aquele que se gloria, glorie-se no Senhor”.

Não Exalte o Batismo

Paulo começou seu combate às divisões dizendo: “Pois Cristo não me enviou para batizar, mas para pregar o evangelho, não com palavras de sabedoria humana, para que a cruz de Cristo não seja esvaziada”. (1:17)
Paulo aqui fez uma distinção bem clara entre a importância do batismo e a pregação do Evangelho.
Enquanto os crentes debatem a ligação do batismo com nossa salvação, Paulo ensina que o batismo não salva ninguém.
Se salvasse, ele o teria incluído na mensagem do Evangelho; mas ele deixou isso de lado, como algo que preferia não fazer.
Ele justifica sua posição dizendo que se tivesse batizado muitos cristãos de Corinto, talvez eles tivessem se tornado seus seguidores ao invés de seguidores de Cristo.

Não Exalte a Sabedoria Humana

Paulo perguntou: “Onde está o sábio? Onde está o erudito? Onde está o questionador desta era? Acaso não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?
... Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes”. (1:20 e 27)
Os cidadãos de Corinto eram conhecidos pelos seus debates filosóficos e intelectuais e essa intelectualidade fazia-os considerarem-se superiores. Mas Paulo levou aos coríntios, uma mensagem diferente.
Ele ensinou aos cristãos daquela cidade que os sábios deste mundo não são sábios aos olhos de Deus. Pelo contrário, Deus usa aquilo que é considerado tolo para envergonhar o que é sábio, para que desta forma Sua glória seja revelada.
Ao mesmo tempo, isso não quer dizer que é impossível que intelectuais conheçam a Deus, e que apenas os tolos O conheçam.
O que tudo isso quer dizer é que devemos nos gloriar em Deus e não em nós mesmos: “... vocês estão em Cristo Jesus, o qual se tornou sabedoria de Deus para nós, isto é, justiça, santidade e redenção, para que, como está escrito: "Quem se gloriar, glorie-se no Senhor.” (1: 30,31)

Não Exalte o Ministro

Paulo continuou sua mensagem dizendo que o Espírito Santo é o único agente doador da vida e do nascimento espiritual: “Eu mesmo, irmãos, quando estive entre vocês, não fui com discurso eloqüente nem com muita sabedoria para lhes proclamar o mistério de Deus.
Pois decidi nada saber entre vocês, a não ser Jesus Cristo, e este, crucificado. E foi com fraqueza, temor e com muito tremor que estive entre vocês.
Minha mensagem e minha pregação não consistiram de palavras persuasivas de sabedoria, mas consistiram de demonstração do poder do Espírito, para que a fé que vocês têm não se baseasse na sabedoria humana, mas no poder de Deus.” (2:1–5)
Deus usa homens para comunicar Sua mensagem de salvação, mas usa o poder do Espírito Santo para provocar mudanças naqueles que ouvem o Evangelho.
A mudança na condição espiritual de uma pessoa não resulta de nenhuma habilidade humana, mas do poder do Espírito Santo naqueles que ouvem o Evangelho.
Como Paulo estava se dirigindo aos coríntios que tinham se polarizado ao seu redor e da sua liderança, agora ele os exortava a não se gloriarem nas suas habilidades ou talentos.
Quando Paulo escreveu esses quatro primeiros capítulos, exortou aqueles cristãos a gloriarem-se no poder do Espírito Santo que os tinha salvado quando ouviram o Evangelho e não no mensageiro que apresentou a mensagem.

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

LADRÕES DE CORAÇÃO

E aconteceu depois disto que Absalão fez aparelhar carros e cavalos, e cinquenta homens que corressem adiante dele.
Também Absalão se levantou pela manhã, e parava a um lado do caminho da porta. E sucedia que a todo o homem que tinha alguma demanda para vir ao rei a juízo, o chamava Absalão a si, e lhe dizia: De que cidade és tu? E, dizendo ele: De uma das tribos de Israel é teu servo;
Então Absalão lhe dizia: Olha, os teus negócios são bons e retos, porém não tens quem te ouça da parte do rei.
Dizia mais Absalão: Ah, quem me dera ser juiz na terra, para que viesse a mim todo o homem que tivesse demanda ou questão, para que lhe fizesse justiça!
Sucedia também que, quando alguém se chegava a ele para se inclinar diante dele, ele estendia a sua mão, e pegava dele, e o beijava.
E desta maneira fazia Absalão a todo o Israel que vinha ao rei para juízo; assim furtava Absalão o coração dos homens de Israel.
2 Samuel 15:1-6
Quando se fala em ladrão, creio que quase todos têm uma história para contar.
Algumas são de ladrões de banco, de gado, carros, joias, galinhas.
Umas são trágicas, outras chegam a ser engraçadas.
Há algum tempo, um ladrão, teve seus minutos de fama quando foi preso porque não ouviu o alarme de segurança. Seus parceiros de crime fugiram deixando-o no local. A questão é que era surdo! Revoltado fez questão de denunciar os outros.
Há outas histórias inusitadas, como a do ladrão da alta sociedade, charmoso, de cabelos cumpridos, que estava montado em uma mula quando a sua cabeça ficou presa nos galhos de uma árvore, deixando-o suspenso no ar, sendo morto em seguida.
Quem era este ladrão? Era Absalão, o ladrão de coração.
O filho rebelde do rei Davi era astuto. Usando sutilezas, palavras amáveis e elegância, foi aos poucos roubando o amor e a lealdade do povo em seu próprio benefício.
Ele começou a traçar planos para substituir o rei no trono. Explorou as falhas de seu próprio pai e tirou proveito das insatisfações e da simplicidade do povo.
Da mesma forma, quando ocorre um pequeno descuido ou não guardamos a nossa mente, corremos um risco de nos depararmos com esse tipo de ladrão.
Na família, ele pode roubar o coração da filha ou filho, jogando-os contra os pais.
Ou roubando o coração do marido, criando intrigas com a esposa.
Na igreja, este ladrão, movido por uma rebeldia sutil, não declarada, provoca discórdia, e explora pequenas falhas, roubando o coração dos cristãos, tudo em seu próprio benefício.
(Romanos 16:17-19).
Este ladrão é o inimigo que veio para matar, roubar e destruir.
Ele veio matar o corpo e alma.
Roubar alegrias e sonhos.
Destruir lares e corações.
E você está dando ouvido ao ladrão de corações, e sendo enganado, acreditando por seus encantos?
Ou está sendo como um ladrão igual Absalão, um instrumento para destruição de vidas?
Faça parte do que Deus tem para você, que através do seu Filho Jesus,você seja um canal de bençãos.
Autor- Ebp

quinta-feira, 12 de julho de 2018

O que motiva você a contribuir com a obra de Deus?

A contribuição com a obra de Deus e a oferta aos pobres e necessitados é uma prática bíblica inegável. Infelizmente, vivemos hoje dois extremos nesta questão: aqueles que, alimentados pela ganância, ultrapassam os limites das Escrituras e astuciosamente arrancam o último vintém dos incautos, e aqueles que amam mais o dinheiro do que a Deus e fecham o coração e o bolso, negligenciando a graça da contribuição, sendo infiéis na mordomia dos bens.
A devolução dos dízimos é um claro ensino bíblico, presente antes da lei, durante a lei e depois da lei. A contribuição pessoal, voluntária, generosa, sistemática e alegre está presente tanto no Antigo como no Novo Testamento. O rei Davi no oferece alguns princípios importantes sobre a contribuição que glorifica a Deus, quando se preparava para construir o templo de Jerusalém. Esses princípios podem ser vistos no texto de 1 Crônicas 29.1-22.
Em primeiro lugar, devemos contribuir porque a obra de Deus a ser realizada é muito grande (1Cr 29.1). Davi disse: “… esta obra é grande; porque o palácio não é para homens, mas para o Senhor Deus”. Davi estava construindo o templo e o palácio. Queria fazer o melhor e dar o melhor para Deus. Tudo o que fazia não era pensando nos homens, mas em Deus. Igualmente, a igreja está realizando uma grande obra. Há templos a serem construídos, igrejas a serem plantadas, pessoas necessitadas a serem assistidas, missionários a serem enviados, muito terreno a ser conquistado aqui e além fronteira.
Em segundo lugar, devemos contribuir com liberalidade porque Deus merece o melhor (1Cr 29.2). Davi, com todas as suas forças preparou para a Casa de Deus, em abundância, aquilo que existia de melhor. Deus é o dono de tudo. Tudo o que temos vem das Suas mãos. Tudo o que damos, também procede de suas dadivosas mãos. Ele é Deus de primícias. Merece o melhor e não as sobras. As coisas de Deus precisam ser feitas com excelência. Não podemos ofertar a Deus com usura, pois ele não nos dá suas bênçãos por medida. Ao ofertar ao Senhor, devemos colocar aí o nosso coração e a nossa força.
Em terceiro lugar, devemos contribuir movidos por grande amor a Deus e à sua obra (1Cr 29.3). Davi não apenas recolheu ofertas dos outros, mas ele pessoalmente deu para a Casa do seu Deus o ouro e a prata particulares que tinha. E fez isso porque amava a Casa do seu Deus. Quem ama dá. Quem ama é pródigo em ofertar. Nosso amor por Deus não passa de palavrório vazio se não ofertamos ao Senhor com generosidade. Nossa contribuição, ainda que sacrificial, não tem valor diante de Deus, se não é motivada pelo nosso amor ao Senhor e à Sua obra. O apóstolo Paulo diz que ainda que entreguemos todos os nossos bens para os pobres, se não tivermos amor, nada disso aproveitará.
Em quarto lugar, devemos contribuir espontaneamente motivados pela alegria de Deus (1Cr 29.5-9). A contribuição é uma graça que Deus nos dá. É um privilégio ser cooperador com Deus na sua obra. O ato de contribuir é uma expressão de culto e adoração. Deus ama a quem dá com alegria. A voluntariedade e a alegria são ingredientes indispensáveis no ato de contribuir. Davi perguntou ao povo: “Quem está disposto, hoje, a trazer ofertas liberalmente ao Senhor? O povo se alegrou com tudo o que se fez voluntariamente; porque de coração íntegro deram eles liberalmente ao Senhor; também o rei Davi se alegrou com grande júbilo” (1Cr 19.5,9). Devemos ir ao gazofilácio para ofertar, exultando de alegria e não com tristeza.
Em quinto lugar, devemos contribuir conscientes de que Deus é dono de tudo e que tudo deve ser feito para a Sua glória (1Cr 29.10-22). O resultado da alegre, generosa e abundante oferta do rei e do povo foi a manifestação da glória de Deus. Davi louvou a Deus pela sua glória, poder e riqueza, reconhecendo que as ofertas que deram tinham vindo do próprio Deus. O povo adorou a Deus e houve grande regozijo. O maior propósito da nossa contribuição deve ser a manifestação da glória de Deus. John Piper tem razão em dizer que o Senhor é mais glorificado em nós quanto mais nos deleitamos nele. Que tudo o que somos e temos esteja a serviço de Deus e seja um tributo de glória a Deus. Que os bens que Deus nos deu estejam no altar de Deus, a serviço a Deus.
Fotos: Internet

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Porque fui enganado!!!

Temos visto e ouvido muitas histórias de Pastores ou até mesmo de servos de Deus que não tem tido um comportamento exemplar em sua vida Cristã. Tenho visto muitos dizerem nunca mais entro em uma igreja; " Pastor é tudo igual " Será ????? A pergunta que não quer calar!!!
Amados a árvore é conhecida pelo fruto, eu olho essas pessoas que são vitimas desses profissionais da fé e vejo que muitas dessas pessoas tem a sua parcela de culpa no golpe que elas caem, se essas pessoas tivessem buscando verdadeiramente a Deus e não as coisas dessa terra, nunca que elas teriam ficado enganados!!! ( Quem conhece a palavra não cai na lábia desses profissionais )
O problema hoje é que as pessoas enxergam a Igreja como um lugar onde elas entrarão contando moedas e sairão com milhões $$$$$ Jesus não morreu para isso!!! Quer muito dinheiro? Se especialize, faça cursos, faculdades e ainda sim isso não certeza de milhões na sua conta $$$!!! Não misture as coisas. Cada um é tentado em sua própria concupiscência, muitos são vitimas desses charlatões porque o foco deles não é Cristo e sim dinheiro. Quem quer ficar rico cai em muitas ciladas, não sei o que te motiva ir para igreja, mas ainda dá tempo de você mudar as suas convicções, Deus pode abençoar ? Pode com certeza, mas isso não é prioridade, Ele disse: " Buscai o meu reino, a minha justiça e todas as demais coisas vos serão acrescentadas." Busque o Reino do Céus!!!! Jesus quer salvar você e sua casa !!!

Att. Bispo Daniel Rocha