sábado, 10 de outubro de 2015

A primazia de Cristo




“Vós me chamais Mestre e Senhor; e dizeis bem, porque eu o sou.”(Jo 13:13)


Na Bíblia há exemplos de pessoas religiosamente experimentadas, sinceras, que, antes que permitissem a Cristo o primeiro lugar em suas vidas, tiveram que sofrer duras provações. São os casos deToméPedro e Paulo. O primeiro atravessou o obstáculo da incredulidade (Jo 20:25); o segundo, o da covardia (Jo 18:17,25,27); e o terceiro, o dofanatismo (At 26:5; Fl3:6).

Incredulidadecovardia e fanatismo são alguns dos fatores que, ainda hoje, impedem a primazia de Cristo na vida do homem moderno. A verdade é que não é fácil entregar a Jesus a direção de nossas vidas quando cada um tem o seu modo de pensar e se deixa envolver nas atividades deste mundo. Se foi difícil para aqueles que O tiveram em carne e osso, quanto mais para os que O receberam em Espírito e em Verdade (Jo 4:24).

Para o duvidoso e incrédulo Tomé, Jesus só passou a ser o seu Senhor, no momento quando ele identificou o Mestre com o nome de Deus (Jo 20:28). Para ele, Jesus foi então descoberto como sendo o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Deus criador de todas as coisas. Um era mesmo o Outro. “Deus meu!” Que resposta, quanta reverência. Tomé descobriu a primazia de Cristo em sua vida no momento em que Jesus repreendeu a sua incredulidade (Jo 20:29).

Na ocasião em que Jesus foi preso e levado ao julgamento dos homens, Pedro observava os acontecimentos. Ele não precisava estar ali. Alguns apóstolos fugiram, mas Pedro queria ver o que estava acontecendo. Ele havia prometido ser fiel ao Mestre até a morte (Mt 26:35). Não foi. Em público, ele diz que nem sequer conhecia o prisioneiro condenado (Mt 26:69-75). Foi ali mesmo, naquele local, que Jesus teve a oportunidade de ocupar o primeiro lugar na vida de Pedro. A lembrança das palavras de Jesus ditas diretamente a ele antes da sua prisão, foi o instrumento usado para conduzir o apóstolo à completa submissão ao Filho de Deus (Mc 14:72).

Paulo obedecia a sua própria vontade, o fanatismo religioso tomou conta de seu comportamento (At 9:1-2). Como pode um homem perseguir e matar, alegando fidelidade aos seus princípios religiosos? Estava errado! Ele agiu de acordo com a sua própria mentalidade até o dia quando sofreu a queda, na estrada de Damasco (At 9:3-4). Foi essa a forma que Deus usou para mostrar-lhe que acima de seu fanatismo está Jesus, o Senhor (At 9:5).

“Senhor, que queres que eu faça?” É a pergunta que devemos fazer. Não podemos ser incrédulos, nem covardes, nem fanáticos religiosos. Estes males são obstáculos à primazia de Cristo em nossas vidas. O Senhor Jesus quer moldar as nossas vidas, ele quer ser, além de nosso Salvador, o nosso Senhor. E nós, o que desejamos?

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Halloween


“Abstende-vos de toda a espécie de mal.”
(I Ts 5:22)


No calendário dos dias comemorativos, o dia 31 de outubro ganhou certo destaque. É o dia do Halloween. Mas o que é Halloween? O dicionário de inglês diz que é a véspera do dia de Todos os Santos, vem do verbete inglês “hal.low” que significa “santificar, consagrar, venerar”. Pouca coisa existe escrita a respeito. Mas é celebrado como o “Dia das Bruxas”.

O Halloween é uma tradição originária da Saxônica, onde as crianças vestem fantasias e colocam diante das casas um cesto, para que o chefe da família deposite nele algum presente ou guloseima. Quando os saxões invadiram a Inglaterra, levaram o hábito consigo, e quando os ingleses colonizaram a América do Norte, transmitiram a tradição aos americanos. Os brasileiros “importaram” a celebração dos Estados Unidos.

Como os cristãos saxões davam muita ênfase aos mártires da igreja primitiva, e não se lembravam dos nomes de todos eles para homenageá-los, marcaram uma data como sendo o “Dia de Todos os Santos”, dia que acabou sendo oficializado pela Igreja Católica em 1° de novembro. Mas os druídas, que eram bruxos e feiticeiros conservaram a véspera desse dia para que se reunissem todas as bruxas, espíritos e demônios para fazerem uma grande festa. Daí o nome “Dia das Bruxas”.

Nos Estados Unidos, depois de uma fase violenta em que se invocavam as bruxas e se cultuava o Demônio, as celebrações mudaram de caráter, e o dia passou a ser festejado como o “Dia da Criança”, dia em que meninos e meninas se vestem de lençóis, chapéus, máscaras e roupas de bruxas e vão às casas pedir guloseimas. Batendo nas portas e perguntando: “Gostosuras ou travessuras?” Mas no Brasil, o dia veio como sendo “O Dia das Bruxas”, dia de feitiçaria, do poder demoníaco e das forças do mal.

Muitos promotores do Halloween no Brasil, não sabendo explicar a origem e a finalidade da festa, vão impingindo esta celebração, nada cristã, por goela abaixo. E o povo, incauto, engole.

O que se deve levar em conta, caros leitores, é que no fundo esta “festa” está impondo à nossas crianças, consciente ou inconscientemente, noções de simpatia e adesão à prática de bruxaria, à celebração dos mortos e do culto ao Demônio.

A Bíblia diz que “tirarei as feitiçarias de tua mão, e não terás adivinhadores...” (Mq 5:12). Pense bem antes de permitir que seu filho participe de celebrações bruxólicas ou demoníacas que desagradam ao Deus Altíssimo (Dt 18:9-14).

Nossas tradições são cristãs, e como cristãos cremos num Deus que condena a bruxaria, a feitiçaria e toda a aparência do mal.