sexta-feira, 26 de junho de 2015

Surgimento da aliança

Você sabia onde surgiu o costume de colocar no dedo a “Aliança de Casamento”? Aprenda o seguinte: 1. Esse costume surgiu no Egito Antigo, onde o círculo representava a eternidade, pois não tinha começo e nem fim. Assim, o homem e a mulher deveriam usá-la para concretizar o casamento. 2. Depois de algum tempo, os gregos descobriram o magnetismo, e, adotaram a aliança de metal, acreditando que tinha o poder de atrair o coração, orgão que representa o amor. 3. A aliança deveria ser usada no dedo anular da mão esquerda, onde haveria uma veia ligada diretamente ao coração. Esse costume se mantém entre a maioria dos países, inclusive no Brasil. Já na Alemanha e em outros países europeus, a aliança de casamento é usada no dedo anular direito, e a de aliança de noivado, no dedo anular esquerdo. 4. Em Mateus 19.6, está escrito que: “O que Deus ajuntou não o separa o homem”.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

7 Dia da campanha "Quebra das Muralhas"

Foi muito forte a presença de Deus, um dia para se ficar marcado. Tivemos a honra de receber nosso amigo Apóstolo Vitor Hugo homem muito usado por Deus, nos trouxe um maná do céus...foi muito forte. Att. Família Despertai

DISCÓRDIAS NA IGREJA

Por Pr. Silas Figueira “Rogo a Evódia e rogo a Síntique pensem concordemente, no Senhor. A ti, fiel companheiro de jugo, também peço que as auxilies, pois juntas se esforçaram comigo no evangelho, também com Clemente e com os demais cooperadores meus, cujos nomes se encontram no Livro da Vida” Fl 4.2,3 Um dos grandes problemas que encontramos na igreja é o de relacionamento. Muitos crentes vivem em pé de guerra uns com os outros, e, muitas vezes, por questões das mais absurdas. O Rev. Augustus Nicodemos diz que muitos dessas discórdias ocorrem porque há muitas pessoas não convertidas em nosso meio, mas ele não nega que entre cristãos verdadeiros tal coisa não ocorra. Mas há uma pequena diferença, os verdadeiros cristãos se arrependem, pedem perdão e procuram não errar novamente. Diferentemente dos não crentes que estão dentro de nossas igrejas que espalham fofoca, criam contendas, vivem na prática do adultério, são gananciosos; tais pessoas precisam nascer de novo. No texto de Fl 4.2,3 encontramos o apóstolo Paulo falando a respeito de uma discórdia que estava ocorrendo entre duas irmãs em Cristo, e a situação se agravou a tal ponto do apóstolo pedir a intervenção da liderança para que tal coisa acabasse. A Evódia (doce fragrância), e a Síntique (boa sorte), estavam vivendo de forma repreensível. Essas duas irmãs ocupavam um papel de liderança dentro da igreja, elas haviam trabalhado em prol do evangelho juntamente com Paulo e outros líderes; tinham seus nomes escritos no Livro da Vida, e não se sabe o porquê, dessas duas irmãs estarem agora vivendo em desarmonia. É bem sabido que as mulheres macedônias eram conhecidas por sua forte personalidade. Segundo os historiadores elas atuavam em pé de igualdade com os homens. Eram muito competentes e desempenhavam papel importante nos negócios, e obtinham de seus maridos concessões para construírem templos, fundarem cidades, comandavam exércitos, muitas eram regentes ou magistradas. Por causa disso, tudo indica que esse problema entre essas irmãs era algo comum dentro da comunidade de Filipos, tanto que nesta mesma carta o apóstolo escreve: “Fazei tudo sem murmurações nem contendas” (Fl 2.14). Mas, independentemente da personalidade forte dos macedônios, o apóstolo Paulo pede que essas mulheres tenham o mesmo sentimento no Senhor. Podemos aprender três coisas aqui: Em primeiro lugar, entre cristãos verdadeiros pode haver contendas. Observe que o apóstolo Paulo diz que essas duas irmãs em Cristo eram atuantes, e que muito fizeram em prol do evangelho, e que seus nomes constavam no Livro da Vida. Elas não eram duas estranhas entre si, e muito menos duas incrédulas, muito pelo contrário, eram duas crentes em Jesus e que exerciam um papel de liderança muito grande dentro dessa comunidade. Isso nos mostra que dentro da igreja como em qualquer outro lugar pode haver desacordos e até brigas. A questão é como iremos lidar com as discórdias. Se elas começarem a ser frequentes devemos parar para ver o que está acontecendo na igreja. Se não tivermos cuidado para tratar isso iremos ter uma igreja não como um lugar de harmonia e paz, mas um campo de guerra. Como disse Paulo em Gálatas 5.15: “Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos”. E como dizem alguns: “aí que mora o perigo!” Em segundo lugar, a causa de muitas contendas é a falta de um mesmo sentimento. Essas duas mulheres estavam em desarmonia porque havia uma discordância de pensamento. Não sabemos o que levou a essa discordância, mas a coisa estava ficando fora de controle. Pelo que podemos entender de Paulo, como ele disse para que elas pensassem concordemente, é sinal de que a discórdia não era por uma razão relevante. Provavelmente não era uma questão teológica, se não ele, provavelmente, teria exposto a sua opinião de quem estava certa. Se pararmos para analisar friamente, as muitas discórdias que ocorrem em nossas igrejas são por motivos fúteis. Mas por falta de maturidade espiritual, e por que não dizer, por influência satânica, muitas pessoas dentro de nossas igrejas brigam e acabam perdendo boas amizades. No início da minha caminhada cristã, eu fui trabalhar em uma casa de recuperação em Teófilo Otoni, MG. Um belo dia, dois internos estava picando tomates quando um deles disse para o outro que a forma correta de picar era do jeito dele, o outro discordou e em poucos minutos um estava tentado esfaquear o outro. Motivo fútil; e é isso que tem causado muitas discórdias em nossas igrejas. Em terceiro lugar, devemos exercer na igreja o ministério de reconciliação. Como diz o Rev. Hernandes Dias Lopes, devemos ser construtores de pontes e não de cercas. Veja o que Paulo diz: “peço que as auxilies, pois juntas se esforçaram comigo...”. Juntas e não separadas. Juntas eram muito fortes na realização da obra do Senhor. Juntas eram capazes de realizar a obra em prol do Evangelho. Mas agora estavam separadas por uma discórdia. Uma das marcas de uma igreja é a unidade e não a separação. É regida pelo trabalho em conjunto, por isso que um dos símbolos da igreja é o corpo vivendo em harmonia (1Co 12.12-26). Paulo pede ajuda para que aquilo não se tornasse um câncer, um mal maior. São nas pequenas discussões que muitas inimizades começam. Como disse Tiago em sua carta: “Pois, onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de coisas ruins” (Tg 3.16). E esse desacordo entre essas duas irmãos estava causando uma ameaça à unidade da igreja. E isso não é diferente hoje. Tiago nos diz que uma fagulha põe em brasas tão grande selva (Tg 3.5b). Um dos maiores ministérios da igreja é o da reconciliação (2Co 5.18-21). É impossível estar em paz com Deus em desavença com os irmãos. Como disse o próprio Senhor Jesus em Mt 5.9: “Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus”. Precisamos entender que quem ganha com as discórdias dentro da igreja é o diabo e não Deus. Por isso devemos ser instrumentos de Deus para lutar pela paz entre os irmãos e não colocarmos uns contra os outros. Gostaria de encerrar reafirmando que a causa de muitas contendas em nossas igrejas são por motivos fúteis e, por falta de vigilância, muitas pessoas têm perdido bons amigos e se tornando amargas em seus relacionamentos. Por isso vigie, não seja um partidário das contendas, mas lute por ser um pacificador. E o que o Senhor Jesus disse a respeito de Sua Igreja seja realidade em nossas vidas: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13.35). Pense nisso e que Deus o abençoe!

terça-feira, 23 de junho de 2015

Pagando o mal com o bem

“José, pois, habitou no Egito, ele e a casa de seu pai; e viveu cento e dez anos.” (Gn 50:22) Depois do sepultamento de Jacó, José, seus irmãos e todo o povo que acompanhou o cortejo fúnebre, voltaram para o Egito (Gn 50:14). Os irmãos de José, desconfiados e receosos pelas consequências do mal que haviam cometido contra o irmão, pensavam que ele iria vingar-se depois da morte do pai. Achavam que José houvesse adiado a vingança e a os castigaria no momento oportuno. Não ousaram ir a presença de José e enviaram um mensageiro. José, mais uma vez, comoveu-se. Então foram pedir perdão, se prostraram diante de José e disseram: "Eis-nos que nós somos teus servos" (Gn 50:15-18). José os acolheu com bondade e amor e disse-lhes: "Não temais; acaso estou eu no lugar de Deus? Vós bem intentastes mal contra mim; Deus, porém, o intentou para o bem, para fazer o que se vê neste dia, isto é, conservar muita gente com vida. Agora, pois, não temais; eu vos sustentarei, a vós e a vossos filhinhos" (Gn 50:16-21). A vida de José ilustra a de Cristo. A inveja moveu seus irmãos a vendê-lo como escravo. Queriam impedir que se tornasse maior do que eles. Mas José teve a vida dirigida por Deus e, no Egito, foi elevado a um cargo de alta confiança do Faraó. José mediante o seu cativeiro no Egito tornou-se um salvador para a família de seu pai Depois da morte de seu pai, José viveu cinqüenta e quatro anos. Conheceu netos e bisnetos. Viu os filhos de Efraim, da terceira geração e os filhos de Maquir, filho de Manassés, nasceram sobre seus joelhos, testemunhando a prosperidade de seu povo (Gn 50:23), Suas últimas palavras foram: "Deus certamente vos visitará, e vos fará subir desta terra para a terra que jurou a Abraão, a Isaque e a Jacó." E obteve um juramento solene dos filhos de Israel de que levariam seus ossos consigo à terra de Canaã. Morreu com a idade de cento e dez anos, foi embalsamado e o puseram num caixão no Egito (Gn 50:24-26). Pelos séculos que se seguiram, aquele caixão, lembrança das derradeiras palavras de José, testificou a Israel de que apenas eram peregrinos no Egito, e ordenava-lhes conservar fixas as suas esperanças na Terra da Promessa, pois que o tempo do livramento certamente haveria de vir (Ex 13:19; Js 24:32). Em sua saga, José foi um tipo de Cristo mais completo que há na Bíblia. São surpreendentes a semelhanças que há entre os dois. Eis algumas semelhanças: Ambos foram amados por seus pais (Gn 37:3; Mt 3:17); enviados a seus irmãos por seus pais (Gn 37:13; Lc 20:13); odiados por seus irmãos (Gn37:4; Jo 1:11); tentados (Gn 39:7; Mt 4:1); levados para o Egito (Gn 37:36; Mt 2:14); despojados de suas túnicas (Gn 37:23; Jo 19:23); vendidos a preço de escravo (Gn 37:28; Mt 26:15); detidos como réu (Gn 39:20; Mt 37:2); falsamente acusados (Gn 39:16; Mt 26:59); perdoaram e restauraram seus irmãos (Gn 45:1-15; Mt 7:18); se consideravam pastores (Gn 37:2; Jo 10:11); tinham trinta anos no inicio do ministério (Gn 41:46; Lc 3:23).

Realidade da Salvação

Jesus Cristo é o único e suficiente Salvador pessoal. O que Ele nos deu não foi uma nova filosofia ou código de ética. Deu-nos a sua vida (Fl 2:1-11). Quando pela fé aceitamos Jesus Cristo como Salvador e Senhor, não somente nos identificamos com Ele, mas também morremos com Cristo, e ressuscitamos com Ele, no poder da sua ressurreição. Essa é a experiência da Salvação. Agora participamos da nova vida em Cristo (II Co 5:17). Essa experiência é chamada de novo nascimento (I Pe 1:23). A experiência da Salvação envolve três aspectos que podem ser chamados de “três tempos da salvação”: Fomos salvos da penalidade do pecado. É a regeneração. Nos livramos da culpa e somos justificados *At 13:39; Ef 2:8). Estamos sendo salvos do poder do pecado. (Rm 6:1-14; Fl 1:19; 2:12; II Ts 2:13 Rm 8:2). É aqui que começa o processo de santificação. Satanás náo tem poder sobre o que crê em Cristo Jesus. Seremos salvos da presença do pecado. Esse aspecto se refere a transformação final e completa do crente à imagem de Cristo. É chamada de glorificação. A parte que cabe ao homem para ser salvo é chamada de conversão. Conversão significa transformação. Quando, alguém se converte, a sua maneira de viver é modificada. A Bíblia ensina que a conversão implica dois passosa importantes: arrependimento e fé. Arrependimento. Para ser salvo é preciso que o indivíduo se arrependa de seus pecados. Ninguém pode ser salvo se não estiver convencido de seus pecados, mas é preciso que haja arrependimento (Lc 18:13). Arrependimento é mais do que tristeza pelo pecado. A tristeza que produz arrependimento é obra do Espírito de Deus no coração do homem. O arrependimento implica em mudança de opinião sobre o pecado e, consequentemente, uma mudança de vida. (Lc 19:8). A tristeza mundana traz desgosto, intranquilidade e remorso. Fé. Não se trata de crença em uma coisa, em doutrina ou instituição. A Bíblia ensina claramente que fé salvadora é a fé em Jesus Cristo.(Jo 14:6). Quando se crê em Jesus Cristo nos sujeitamos a ele e nos tornamos Seu discípulo e cidadão do Reino de Deus. Não basta apenas reconhecer Jesus como o seu Salvador. É preciso torná-lo Senhor de nossas vidas (Jo 5:6; Rm 8:16). A Salvação é gratuíta (Ef 2:8,9). A Salvação é pessoal (Rm 14:10-12).; A Salvação é para sempre (Jo32:36).; A Salvação é para ser vivida (Jo 14:23).; A Salvação deve ser compartilhada (At 4:20). A Salvação é universal (Jo 3:16). É bom que estejamos bem conscientizados da certeza da Salvação. Ela não se baseia em sentimentos dramáticos, choro ou coisa semelhante, embora isso possa ocorrer. A nossa segurança está fundamentada na fidelidade de Deus para conosco, que cumprimos as condições impostas na Sua Palavra. Ele sempre cumpre as suas promessas. Essa é a segurança. O pecado que nos separava de Deus está pregado com Cristo na cruz. Estamos reconciliados com Deus. Ele já não se apresenta como um estranho para nós, mas sim, como Pai. Somos seus filhos adotivos. A Bíblia é a nossa autoridade. O Espírito Santo, nossa testemunha interior. Sentimos uma profunda paz em nossa vida, pois sabemos que “agora não nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8:1).

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Vida no Espírito

(Romanos 8:1-39) Libertação do pecado e da morte (8:1-11) Não há condenação (8:1) Agora: na época presente de Cristo Para os que estão em Cristo: ele já recebeu a condenação, de modo que estão protegidos aqueles que nele estão A lei do Espírito da vida nos libertou (8:2-4) Explica por que não há condenação Em Cristo somos libertados da lei do pecado e da morte A lei do pecado e da morte não se refere à lei de Moisés (veja 7:7,13) Refere-se ao domínio do pecado e da morte sobre nós enquanto estávamos por nossa conta, fora de Cristo (7:23) A lei não podia libertar-nos A inadequação da lei não é devida a alguma falha de sua parte, mas é por causa das condições em que ela tem de operar Nosso pecado impossibilita a libertação pela lei Deus nos libertou enviando seu Filho O pecado foi condenado e o julgamento foi executado em Cristo Venceu o pecado em seu próprio reino A exigência da lei é cumprida em nós (i.e., a morte do pecador veja 1:32, 6:4, 8:4 NVI) Esta bênção é para aqueles que andam segundo o Espírito, e não a carne Razão por negar a bênção àqueles que andam segundo a carne (8:5-8) Duas categorias Aqueles que têm suas mentes voltadas para a carne, e aqueles que têm mentes voltadas ao Espírito (NVI) Como sabemos onde nossa mente está? Pelo que nos preocupa, nos impulsiona, nos absorve, como gastamos nosso tempo e energias, no que nos concentramos, o objeto do nosso pensamento, afeição, propósito e foco Dois destinos Vida e morte Porque a mente carnal é inimizade contra Deus, insubordinada e desagradável Não pode ser mentalmente carnal e submeter-se a Deus: uma contradição lógica Porém, vocês estão (8:9-11) No espírito, se o Espírito de Deus habita em vocês Paulo pensa o melhor destes irmãos Se Cristo habita em nós O corpo vai morrer por causa do pecado O espírito está vivo por causa da justificação E nosso corpo (a única propriedade sobre a qual o pecado ainda tem algum poder) será ressuscitado A libertação conseguida por Cristo será completada com a ressurreição dos mortos. Razão por negar a bênção àqueles que andam segundo a carne (8:5-8) Duas categorias Aqueles que têm suas mentes voltadas para a carne, e aqueles que têm mentes voltadas ao Espírito (NVI) Como sabemos onde nossa mente está? Pelo que nos preocupa, nos impulsiona, nos absorve, como gastamos nosso tempo e energias, no que nos concentramos, o objeto do nosso pensamento, afeição, propósito e foco Dois destinos Vida e morte Porque a mente carnal é inimizade contra Deus, insubordinada e desagradável Não pode ser mentalmente carnal e submeter-se a Deus: uma contradição lógica Porém, vocês estão (8:9-11) No espírito, se o Espírito de Deus habita em vocês Paulo pensa o melhor destes irmãos Se Cristo habita em nós O corpo vai morrer por causa do pecado O espírito está vivo por causa da justificação E nosso corpo (a única propriedade sobre a qual o pecado ainda tem algum poder) será ressuscitado A libertação conseguida por Cristo será completada com a ressurreição dos mortos

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Recomeço

Elias ficou em Querite, sendo sustentado pelos corvos até o riacho secar. Deus cuidou de Elias para que não morresse de fome, já que não podia andar livremente pela região, o lugar e as circunstâncias que vivia o profeta, eram incomuns. Ninguém sabia seu paradeiro, a não ser Deus. Certo dia Elias acorda e não vê corvos, nem comida, nem água. O riacho havia secado. Ele precisava partir, algo novo lhe esperava. Quem ordena que o riacho seque é o próprio Deus que lhe aponta um novo caminho, nova direção: “Levanta-te, vai para Sarepta, que é de Sidom, e habita ali; eis que eu ordenei ali a uma viúva que te sustente” I Rs 17:9. Quando “o riacho” seca, é hora de RECOMEÇAR.

A Viúva de Sarepta

Sarepta era uma pequena cidade costeira fora das fronteiras de Israel, pertencia ao domínio de Sidon e era governada por pagãos. Por toda região, no reinado de Acabe, houve uma grande seca. Por três anos e seis meses nem uma gota sequer de água caiu do céu. Esta seca, fora predita pelo profeta Elias, que perseguido por corruptos governantes, se refugia junto ao ribeiro de Querite. Elias ficou em Querite, sendo sustentado pelos corvos até o riacho secar. Deus cuidou de Elias para que não morresse de fome, já que não podia andar livremente pela região, o lugar e as circunstâncias que vivia o profeta, eram incomuns. Ninguém sabia seu paradeiro, a não ser Deus. Certo dia Elias acorda e não vê corvos, nem comida, nem água. O riacho havia secado. Ele precisava partir, algo novo lhe esperava. Quem ordena que o riacho seque é o próprio Deus que lhe aponta um novo caminho, nova direção: “Levanta-te, vai para Sarepta, que é de Sidom, e habita ali; eis que eu ordenei ali a uma viúva que te sustente” I Rs 17:9. Quando “o riacho” seca, é hora de recomeço. Chegando a Sarepta, a porta da cidade, está uma viúva, apanhando gravetos. Não era lenha, eram gravetos. Lenha é para fogo alto. Gravetos, para pequeninas chamas, que rapidamente se tornam em brasa, sinal de pouca comida. Elias, cansado da viagem, cumprimenta a mulher e lhe pede um pouco de água e também pão: “Não tenho comida em casa, só um punhado de farinha e um pouco de azeite, vês, só peguei dois gravetos, vou prepará-lo para mim e meu filho para que comamos e morramos” I Rs 17:12 A reação de Elias, diante da confissão da viúva, é inusitada. Ele pede que o alimento seja dado primeiramente para ele, assim Deus multiplicaria o azeite e a farinha até a chegada da chuva. Sem questionar, a mulher obedece e a Palavra do Senhor se cumpre, dando-lhe fartura de víveres. Os Gravetos: A viúva de Sarepta não entregou apenas as primícias da refeição para Deus, mas tudo que tinha. Os gravetos se multiplicaram em sua casa. A noticia se espalhou e logo vieram pedintes. Muitas outras pessoas foram alimentadas. Ali estava, uma viúva solitária, em território pagão, falando do Deus de Israel e de suas maravilhas. E ela nem era do povo escolhido! Jesus, disse que muitas viúvas havia em Israel na época da grande fome, mas apenas a uma das viúvas, foi enviada providência. Lc 4:25. A fé de uma gentia moveu o coração de Deus. Israel era tão populoso, uma vida, representa uma porta tão estreita... Onde estariam os judeus? Adorando a Baal? Se curvando a Jezabel, Acabe? Esperando que estes lhes trouxessem chuva? Estariam murmurando? Ao contemplar essa passagem Bíblica, temo pela Igreja. Teríamos a mesma fé da mulher que atraiu Elias até Sarepta? Estaria a igreja hoje como os judeus da época de Elias? No apanhar dos gravetos, a viúva de Sarepta, teve um encontro com o Deus de Israel, a quem ela buscava e temia. Sua vida estava por um fio, se Elias não tivesse chegado, a morte a alcançaria. Como está sua vida? Chegou ao limite dos gravetos? Entregue os poucos que lhe restam para Deus, confie e Ele lhe dará vida, em abundância. Não entregue sob medida, mas por inteiro. Saiba que para Deus, não existe distância, barreira ou circunstância, tudo que Ele quer é um coração que lhe adore, com todas as forças. Ele mesmo removera "a fome", multiplicará “o azeite e a farinha”.