sábado, 27 de agosto de 2016

Os passos de um homem de Deus

Andou Enoque com Deus, depois que gerou a Matusalém, trezentos anos; e gerou filhos e filhas.” (Gn 5:24) 

Após a morte de Abel (Gn 4:8), o livro de Gênesis conta a história da sucessão de Caim e seus descendentes que viviam numa sociedade perversa em que o pecado e a impiedade encheu a terra de corrupção e violência. No entanto, “tornou Adão a conhecer sua mulher, e ela deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Sete” (Gn 4:25), cuja descendência é narrada num relato simples em “O Livro das Gerações de Adão” (Gn 5:1), em que se destacam três nomes: Enós, que prestou culto a Deus (Gn 4:26); Enoque, que teve comunhão com Deus (Gn 5:22); e Noé, que serviu a Deus (Gn 5:29).

Em Gênesis 5:24, o nome de Enoque é destacado como aquele que andou com Deus. Apenas dois homens são descritos nas Escrituras nos termos “andou com Deus”, Enoque e Noé (Gn 6:9). A frase "andar com Deus” sugere comunhão em vários aspectos entre os quais a sinceridade (Gn 17:1), a obediência (Dt 13:4), união (Cl 2:6). Andar com Deus atribui uma grande importância à comunhão e Enoque foi um homem de notável santidade que desfrutou de íntima comunhão com Deus.

Enoque foi um homem de uma grande fé. É um dos personagens da Bíblia que faz parte da galeria dos heróis da fé (Hb 11:5). Com sua fé, perseverança, amor, honestidade e sinceridade, agradou á Deus.

Enoque foi o primeiro pregador conhecido e pregou sobre o futuro julgamento. Aprendeu a vontade de Deus, e assim soube profetizar (Jd 14-15), pois andava com Deus, tinha familiaridade e intimidade com o Senhor e isso só era possível porque vivia em harmonia com a vontade divina e foi aprovado por Deus.

Enoque foi um homem temente a Deus, andava com Deus (Gn 5:24), pregou para sua geração ímpia (Jd 14-15), agradou a Deus (Hb 11:5) e foi trasladado para a presença de Deus para não ver a morte (Gn 5:24; Hebreus 11:5).

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Deus se arrepende ?

“Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele dito, não o fará? Ou, havendo falado, não o cumprirá?” (Números 23:19)


Há várias passagens da Bíblia que citam o arrependimento de Deus: “Então o Senhor se arrependeu do mal...” (Ex 32:14); “Então arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem...” (Gn 6:6); “...Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria, e não fez” (Jn 3:10). Outros textos dizem que Deus nunca muda de idéia e nem se arrepende do que diz: “Eu, o Senhor, não mudo” (Ml 3:6); “Deus não é homem, para que minta, nem filho do homem para que se arrependa” (Nm 23:19); “Também aquele que é a Força de Israel não mente nem se arrepende; porquanto não é homem para que se arrependa” (I Sm 15:29). Entretanto, isto não quer dizer que há contradições entre os textos que dizem que Deus se arrepende e os que afirmam de outra maneira.

Para que se possa entender e explicar o fato de Deus haver se arrependido e ao mesmo tempo dizer que Deus não muda suas atitudes, temos que entender o significado da palavra “arrependimento”, a qual é usada na Bíblia para designar tanto comportamentos humanos como atitudes divinas, mas nas línguas originais das Escrituras são expressas por palavras diferentes.

O arrependimento humano para a salvação é descrito pelas palavras hebraica “shubt” e grega “metanóia”, as quais podem ser definidas como uma mudança de mente, envolvendo tristeza, completo abandono do pecado e um sincero retorno a Deus. O arrependimento divino é expresso pelas palavras hebraica “nãham” e grega “metamelomai”, as quais não sugerem qualquer mudança na mente de Deus, “em que não há mudança nem sombra de variação” (Tg 1:17).

As bênçãos e os castigos de Deus são condicionais e circunstanciais. Em Jeremias 18:7-10 Deus diz: “E se em qualquer tempo eu falar acerca de uma nação, e acerca de um reino, para arrancar; para derribar e para destruir; e se aquela nação, contra a qual falar, se converter da sua maldade, também eu me arrependerei do mal que intentava fazer-lhe. E se em qualquer tempo eu falar acerca duma nação e acerca dum reino, para edificar e para plantar, se ela fizer o mal diante de meus olhos, não dando ouvidos à minha voz, então me arrependerei do bem que lhe intentava fazer.” A expressão “me arrependerei” atribuída a Deus deve ser bem entendida. Ela não tem o sentido moral de alguém que faz algo errado e agora está arrependido. O que Deus está dizendo é que Ele muda Seu método de tratar o ser humano de acordo com a postura deste. Esse princípio pode ser ilustrado na experiência dos povos ninivitas e antediluvianos. Em Jn 3:10 diz que “Deus se arrependeu do mal que tinha dito” trazer aos ninivitas, não porque Ele houvesse mudado, mas porque aqueles se converteram completamente de seus maus caminhos (Jn 3:5-9). Em Gn 6:6-7 está escrito que Deus ”se arrependeu” de ter criado o homem, não porque Ele houvesse mudado, mas porque a humanidade havia se corrompido de tal maneira que só a destruição seria a solução (Gn 6:5). As circunstâncias fizeram com que Deus mudasse seus planos para com o homem.


O arrependimento de Deus nunca deve ser entendido como o arrependimento humano, porque o arrependimento humano é causado pelo reconhecimento de uma atitude precipitada, como resultado da ignorância do que havia de acontecer. O homem se arrepende porque erra. No caso de Deus é extremamente diferente, Ele jamais comete erros (Tg 1:17). Quando a Bíblia diz que Deus se arrepende e muda seu propósito para com o homem, é só uma maneira humana de falar. Na verdade a mudança é no homem e não de Deus. Em sua essência Deus não muda. O que mudam são as circunstâncias. Mudando as circunstâncias, Deus muda de atitudes. Um exemplo bem claro da mudança de circunstâncias está no texto que diz que todos os homens estão sob condenação eterna, “porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3:23), mas se houver arrependimento, abandono do pecado e fé no Senhor Jesus Cristo, na Sua morte e ressurreição, o homem será salvo, isto é, mudando as circunstâncias, Deus poderá mudar Suas atitudes. Deus é soberano em sua vontade e está sempre pronto a socorrer o ser humano, Ele diz: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (II Cr 7:14).

Jacó

“Não te deixarei ir, se me não abençoares.” (Gn 32:26)

Quando Deus disse a Jacó “volta para a terra dos teus pais” (Gn 31:3), ele percebeu que tinha dois problemas a resolver. Deixar pacificamente a casa de Labão e encontrar-se com seu irmão Esaú que o havia ameaçado de morte.

O primeiro problema foi resolvido, após o constrangimento de ambas as partes e, mediante um acordo e uma separação amigável, Jacó e Labão seguiram seus destinos. Em sua viagem Jacó encontrou-se com anjos de Deus e quando os viu, disse: “Este é o exército de Deus” e chamou aquele lugar de Maanaim. Pela primeira vez os exércitos celestiais são mencionados na Bíblia (Gn 32:1-2).

Em seguida recebeu a noticia de que seu irmão Esaú, vinha a seu encontro com quatrocentos homens (Gn 33:1). Isso era inevitável e Jacó sabia que Esaú poderia ainda estar zangado com ele. Aflito e com medo, decidiu apaziguá-lo. (Gn 32:6-7).

Usando uma estratégia Jacó preparou-se para o encontro de três maneiras: Buscou a Deus pedindo que o livrasse da ira de seu irmão (Gn 32:9-12); preparou um presente para Esaú (Gn 32:13-15); e, preparou o seu povo para uma possível batalha (Gn 32:7-8). Mas, devido a sua preocupação, Jacó não conseguiu dormir, levantou-se no meio da noite e, com sua família, atravessou o rio Jaboque (Gn 32:22). No entanto, ficou para trás. Precisava de silêncio e tempo para pensar e se preparar para o encontro. Teria que refletir sobre sua vida e suas atitudes. Estava prestes a vivenciar uma guerra espiritual sem proporções e sua sobrevivência dependia de sua vitória.

Ao sair de sua tenda encontrou um homem desconhecido com quem lutou até o romper do dia. Um homem misterioso, uma manifestação visível de Deus, um anjo do Senhor. Ao lutar com ao anjo de Deus, Jacó lutou com o próprio Deus (Gn 32:24).

O anjo não conseguiu derrotar Jacó, mas o deixou marcado fisicamente quando percebeu que não prevalecia contra ele. Tocou na articulação do quadril de Jacó deslocando a junção da coxa enquanto lutavam (Gn 32:25). Apesar de ferido, Jacó prevaleceu. Lutou com um anjo e sobreviveu. Aquele era o momento de uma virada em sua vida, momento de decisão. Era lutar ou morrer.

Depois de uma noite de angústia na busca por uma transformação interior, Jacó sabia que necessitava da benção de Deus e somente soltou o anjo do Senhor quando por este foi abençoado. “Não te deixarei ir, se não me abençoares’ (Gn 32:29).

O objetivo daquela luta seria o quebrantamento de Jacó, mostrando que era sem força em si próprio. Jacó venceu somente quando sua força cedeu e confessou sua personalidade real quando o anjo lhe perguntou quem era. Desta vez não usou de manipulação, usurpação, esperteza ou trapaças, mas humildemente disse que seu nome era Jacó.


O anjo decidiu abençoar Jacó. Essa bênção lhe deu um novo nome: Israel, que significa “o que luta com Deus”. Jacó, então, estava pronto para reencontrar-se com seu irmão.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

ALTAR OU PALCO ?

OS CRITÉRIOS DO ALTAR MUDARAM, HOJE ENTRE TALENTO E POSIÇÃO, ESTÃO OPTANDO POR TALENTO E SE ESQUECENDO QUE O PODER DEUS SE APERFEIÇOA NA FRAQUEZA, NA DEPENDÊNCIA, AO INVÉS DE REPARAR O ALTAR PREFEREM REMENDAR, POR ESSE MOTIVO NÃO HÁ MAIS MANIFESTAÇÃO DA GLÓRIA, CURAS, MILAGRES E TANTAS COISAS MAIS...O QUE ME DEIXA TRANQUILO É QUE AO CULPADO DEUS NÃO TEM POR INOCENTE E CADA UM VAI DAR CONTA DO QUE FEZ, DO QUE TEM FEITO E DA FORMA QUE TEM DIRIGIDO A CASA DE DEUS.

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Agendas para todo Brasil

Bispo Daniel Rocha tem sido um canal de benção por onde tem passado, com uma palavra de despertamento, temos sido confrontados com a palavra de Deus ao qual tem sido revelada à esse humilde servo de Deus, casado com a Pastora Vanessa Rocha, pai de duas filhas, um homem de caráter, integridade, palavra e testemunho, temos sido abençoados com suas pregações.