terça-feira, 29 de setembro de 2015

Raiz de Amargura





Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor;
Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem.
E ninguém seja devasso, ou profano, como Esaú, que por uma refeição vendeu o seu direito de primogenitura.
Porque bem sabeis que, querendo ele ainda depois herdar a bênção, foi rejeitado, porque não achou lugar de arrependimento, ainda que com lágrimas o buscou.
Hebreus 12:14-17


Este texto, na maioria das vezes, foi usado para admoestar individual ou coletivamente sobre a necessidade de se manter unidos, não levantar antiga queixas uns contra os outros, enfim, para manter o povo harmoniosamente unido, ‘na graça’.

Tendo nós chegado à Era de Laodiceia, o mesmo texto nos traz uma nova luz sabre a realidade presente. Nos dias dos Apóstolos, houve alguns que procuraram introduzir heresias na Congregação, o que provocou um profundo mal estar e tristeza, principalmente ao Apóstolo Paulo. Ele não deixou de exprimir sua profunda tristeza por ver e ouvir que alguns já estavam se afastando do Verdadeiro Evangelho para outro, que segundo o Apóstolo, NÃO ERA OUTRO, mas havia alguns que queriam PERVERTER o Evangelho da Graça de nosso Senhor Yeshua, ou seja, negar o Senhor que nos resgatou. Isso é perverter o Evangelho! 

Agora o escritor aos Hebreus, Paulo, nos deixa escrito em TOM PROFÉTICO, a VELAR, ou seja, VIGIAR, TOMAR TODO O CUIDADO, PRESTAR MUITA ATENÇÃO, para que NENHUMA raiz de amargura BROTANDO (ressurgindo, revivendo, voltando à tona), como quando ocorreu sem seus dias, nos viesse perturbar e a INFECCIONAR A COMUNIDADE, isto é, que TODO O CORPO se tornasse DOENTE por uma infecção incontrolável e fatal. A raiz amarga ,comparada a uma pequena quantidade de fermento que leveda toda a massa, provoca a infecção generalizada de TODO O CORPO, podendo levar à MORTE e, neste caso, à morte espiritual. 
O ouro de Laodiceia, seu conhecimento, altivez, procura descarada por bens materiais passageiros, intelectualidade, filosofia baseada em ensinamentos de entidades judaica (estupidez!), enfim, esse ouro é sem préstimo, pois assim o disse Yeshua. “Comprai de Mim ouro refinado no fogo”. O ouro de Laodiceia, desta geração da Igreja de Deus, a tem tornado pobre, cega, nua e, depreciativamente DESGRAÇADA, miserável! Yeshau trabalha, nesta ÚLTIMA HORA de Sua Igreja, na esperança de que alguns indivíduos que já souberam a Verdade, ouçam Seu chamado do LADO DE FORA, e Lhe abram a ‘porta’ e, O deixem entrar DE NOVO em suas vidas. 

Os ministros de Laodiceia EXPULSARAM Yeshua de Sua própria Kehilat. Trocaram-No por um líder humano que lhe propôs falar coisas mais agradáveis do que aquilo que eles foram convencidos a considerar MESMISSE. O fizeram se assentar no Templo de Deus, Sua Igreja, e o elegeram como guia espiritual para toda a Congregação. Este se mostrou profano, como Esaú, divulgando suas idéias adolecentes e desviadas de qualquer padrão de santidade que se pode obter da Torah; muito embora “se baseava na Torah” para arrebatar a euforia da Massa. Este será excluído, como o foi Esaú. Chegará a Hora em que nosso Senhor Yeshua o destruirá com o sopro de Seus lábios. 

Estas coisas NÃO PODEM ser vistas com olhos técnicos de avaliação das coisas visíveis, como pretensas obras “de acordo com a vontade de Deus”. Paulo, o ODIADO pelos ministros de Laodiceia, enfatizou que os ministros do Diabo se disfarçam em ministros de justiça, ou seja, em ministros da Torah, para arrebatar o povo em sua direção. 

Paulo nos orientou: “A solicitude que VOS DEMONSTRAM não é de bom quilate: eles só VOS QUEREM DESLIGAR DE MIM para se tornarem eles mesmos objetos da vossa solicitude.” Gálatas 4.17. Aqui no Brasil, não obstante esta FIRME E PONTUAL afirmação do Apóstolo, TODA A MASSA se DESLIGOU dos ensinamentos do Apóstolo de nosso Senhor Yeshua para seguir UM ESTRANHO! Estamos lidando com as entidades espirituais NOS LUGARES CELESTIAIS! É necessário estarmos VESTIDOS com a armadura de Deus para PODER RESISTIR até o fim e, não envergonhar Àquele que nos elegeu nEle antes da fundação do mundo. Quem não crê na REALIDADE da Era de Laodiceia, NÃO CRÊ nas Escrituras Sagradas! Paulo nos dá um recado para nós brasileiros nos seguintes termos: “Oh! eu desejaria estar NESTE MOMENTO junto de vós para acertar com o TOM QUE CONVÉM, pois NÃO SEI COMO haver-me convosco.” Verso 20.

Caixa preta revela as últimas palavras dos que morreram no acidente da Germanwings


vôo da companhia aérea alemã Germanwings, que caiu nos Alpes franceses vitimando 150 pessoas chocou o mundo. 

Segundo os relatos a cena do local do acidente é caótica, e nas imagens não é possível identificar as pessoas. Todavia,  os sons dos passageiros gritando tornam perfeitamente claro que eles estão cientes do que estava para acontecer com eles". De acordo com a revista Paris Matcha caixa preta do avião revela que era  possível ouvir gritos de 'meu Deus' em diversas línguas. 

Pois é, nós não sabemos quais as religiões daqueles que morreraram, nem tampouco, se algum deles era ateu, todavia, diante da morte, torna-se inequivovo o fato de que homem não tem outra coisa a fazer a não ser gritar pelo Criador.

Caro leitor, por acaso você já parou para pensar que a vida que Deus nos deu é como que um sopro diante da eternidade? Hoje você está vivo, e amanhã estará?

Pois é, a vida é efêmera, cuide bem dela, arrependa-se de seus pecados e converta-se a Cristo, porque o amanhã a Deus pertence.

Se o Senhor amanhã lhe chamar você estará preparado? Sua alma está pronta para encontrar-se com o Soberano?

"Atendei agora, vós que dizeis: hoje, ou amanhã, iremos para a cidade tal, e lá passaremos um ano, e negociaremos e teremos lucros. Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois apenas como neblina que aparece por instante e logo se dissipa. Em vez disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, não só viveremos como faremos isto ou aquilo. Agora, entretanto, vos jactais das das vossas arrogantes pretensões. Toda jactancia semelhante a essa é maligna. Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz, nisso está pecando"(Tg 4: 13-17)

Pense nisso!

Renato Vargens

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Ló em Sodoma

“Ele, porém, se demorava; pelo que os homens pegaram-lhe pela mão a ele, à sua mulher, e às duas filhas, sendo-lhe misericordioso o Senhor. Assim o tiraram e o puseram para fora da cidade”   (Gn 19:16)

 Ló era sobrinho de Abraão. O pai dele morreu antes da família sair de Ur dos caldeus. Acompanhou Abraão em suas jornadas (Gn 11:31; 12:5). Ló como seu tio, se tornou rico (Gn 13:5). Os rebanhos dos dois aumentaram tanto que decidiram se separar (Gn 13:6), para não haver contendas entre eles (Gn 13:8).  Ló também era um servo de Deus (II Pd 2.7), mas a aliança de Abraão não servia pra ele. Abraão deixou Ló escolher o local que se instalaria, e este vendo uma terra fértil e boa para criação de gado, foi na direção de Sodoma, na campina do Jordão (Gn 13:11). Além de se separar de um homem bom e justo, seu tio Abraão, Ló levou a família para a região de Sodoma, uma cidade conhecida por sua imoralidade e maldade. No decorrer do tempo, mudou-se para a própria cidade de Sodoma onde os homens eram maus e pecadores (Gn 13:12-13).
 
Houve guerra em Sodoma e Ló foi levado cativo. Abraão sabendo disso reuniu trezentos e dezoito homens bem treinados, nascidos em sua casa e derrotou os inimigos e resgatou Ló, seus bens e as mulheres e o povo (Gn 14:14-17).
 
A família de Ló era a sua esposa e duas filhas. Não é conhecido quando Ló se casou. O primeiro texto que menciona mulheres em companhia de Ló é Gênesis 14:16, já quando estava em Sodoma. Talvez tivesse casado com uma mulher da região, ou já era casado quando se separou da Abraão.
 
Sodoma era uma cidade prosmícua. A sodomia, ou seja, a relação sexual anal, entre um homem e uma mulher ou entre indivíduos do sexo masculino era livre e generalizada por sua população. A falsidade, o adultério, o apoio aos malfeitores (Jr 23:14), a dissolução (I Pd 2:7), a fornicação (Jd 7), omissão perante as necessidades dos pobres mesmo tendo condições de ajudar, soberba e prática de abominações eram cultivados naquela cidade (Ez 16:49-50).
 
 Ló não se sentia bem com a situação e por ser estrangeiro nada podia fazer. Sodoma se tornou motivo de aflição para Ló (II Pe.2.7). Ele se tornou um pregador no meio daqueles ímpios, mas foi motivo de zombaria (Gn.19.14). Suas filhas iriam casar com homens de Sodoma.
 
Deus resolveu destruir Sodoma e as cidades vizinhas por causa de seus pecados e avisou Abraão, que intercedeu por seu sobrinho (Gn 18:23-33). Dois anjos foram enviados a Sodoma para tirar Ló e sua família daquele lugar. Naquele dia, Ló perdeu praticamente tudo. Todos ficaram hesitantes até o último minuto e os anjos tiveram de tomar Ló, sua mulher e suas duas filhas pela mão e arrastá-los para fora da cidade (Gn 19:16). Os noivos de suas filhas não acreditaram nos anjos de Deus, e ficaram na cidade condenada (Gn 19:14).
 
 Havia uma condição. Quando eles saíssem não poderiam olhar para a cidade, devendo ir para as montanhas, ou então morreriam. De madrugada, Ló, sua mulher e suas duas filhas deixaram a cidade. Então o Senhor fez chover fogo e enxofre sobre Sodoma e Gomorra. Ele destruiu as cidades, o vale, os seus moradores e toda a vegetação da região. Enquanto fugiam, a mulher de Ló, em desobediência, não se sabe se por medo, curiosidade ou saudade dos bens que lá deixou, olhou para trás e foi transformada em uma estátua de sal (Gn 19:17,26).
 
A mulher de Ló foi eleita e escolhida para sair da destruição em função do esposo justo que tinha, mas não confiou em Deus. Quem lança mão do arado e olha para trás não é digno do Reino (Lc 9.61).
 
Ló e suas duas filhas foram para uma caverna (Gn 19:30). Achavam serem os únicos sobreviventes no mundo e para continuar a linhagem de Ló, suas filhas o embriagaram cada uma em uma noite, e se deitaram com o ele (Gn 19:31-38). O resultado disso foi o nascimento de Moabe e Ben-Ami, de quem viriam os moabitas e os amonitas, que se tornaram inimigos do povo de Israel, os descendentes de seu tio, Abraão.
 
Ló fez uma escolha errada. Olhou para as campinas do Jordão (Gn.13.10), assim como Eva olhou para a árvore do conhecimento do bem e do mal. A paisagem lhe pareceu “agradável aos olhos” e “desejável”. Com isso, Ló perdeu seu gado, seus bens e sua família.
 
Segundo a Bíblia, o motivo da destruição das cidades de Sodoma, Gomorra, Admá, Zebolim e Bela, também chamada de Zoar, todas no Vale de Sidim, no Mar Morto foram a perversidade de seus habitantes, a imoralidade e a desobediência ao Senhor. Após o retorno de Abraão do Egito, o relato bíblico menciona que os habitantes de Sodoma eram grandes pecadores contra Deus. Porém, isso não impediu uma coexistência pacífica entre os habitantes daquelas cidades com o patriarca Abraão, e com o seu sobrinho Ló.
 
Uma tradição rabínica, exposta na Mishnah(1), afirma que os pecados de Sodoma estavam relacionados à ganância e ao apego excessivo à propriedade, e que são interpretados como sinais de falta de compaixão. Alguns textos rabínicos acusam os sodomitas de blasfemos e sanguinários. Outra tradição rabínica indica que Sodoma e Gomorra tratavam os visitantes de forma sádica. Um dos crimes cometidos contra os forasteiros é quase idêntico ao de Procusto, na mitologia grega, dizendo respeito à "cama de Sodoma", na qual os visitantes eram obrigados a dormir. Se os hóspedes fossem mais altos, eram amputados, se mais baixos, eram esticados até atingirem o comprimento da cama.
 
Conforme a passagem bíblica, Deus fez chover enxofre e fogo em Sodoma e Gomorra, Abraão olhou para Sodoma e Gomorra e viu a fumaça que subia como de uma fornalha (Gn 19:24-28). A chuva de fogo e enxofre pode ter ocorrido pela erupção de algum vulcão na proximidade das cidades, cuja violência é capaz de produzir uma chuva de fogo e enxofre e sua fumaça ultrapassar fronteiras. As cidades daquele vale ficaram submersas pelo Mar Morto, o qual não tem as condições mínimas de vida, o que caracterizou o juízo de Deus sobre um povo iníquo.
 

domingo, 20 de setembro de 2015

A Parábola da Indecisão.


Havia um grande muro separando dois grandes grupos.
De um lado do muro estavam Deus, os anjos e os servos leais de Deus. Do outro lado do muro estavam Satanás, seus demônios e todos os espíritos que não servem a Deus.
E em cima do muro havia um jovem indeciso sobre o amor para com sua noiva, que havia sido criado num lar cristão, E estava em duvida em relação a seus sentimentos por ela, hora a amava fortemente, hora não tinha certeza e achava que não iria dar um casamento feliz.
O jovem indeciso observou que o grupo do lado de Deus chamava e gritava sem parar para ele:
- Ei, desce do muro agora... Vem pra cá!
Já o grupo de Satanás não gritava e nem dizia nada. Essa situação continuou por um tempo, até que o jovem indeciso resolveu perguntar a Satanás:
- O grupo do lado de Deus fica o tempo todo me chamando para descer e ficar do lado deles. Por que você e seu grupo não me chamam e nem dizem nada para me convencer a descer para o lado de vocês?
Grande foi à surpresa do jovem quando Satanás respondeu:
- É porque o muro é MEU.
Não se esqueça: Não existe meio termo. O muro já tem dono.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

O que é "amigo da onça"


    Amigo da onça é o indivíduo que se mostra amigo, e ao mesmo tempo, é alguém em quem não se pode confiar, pois é pessoa falsa, que trai amizades, sendo hipócrita e infiel.
    Dizem que dois amigos conversavam sobre uma caçada e um deles perguntou ao outro:
- “E se você encontrar uma onça? “
“-Eu atiro nela” respondeu.
– “E se a espingarda falhar?”
 – “Eu corro dela” disse.
 – E se ela correr mais que você?”
 – “Eu subo numa árvore”.
 –“Mas, e se ela subir atrás?”
O amigo virou e respondeu: - “Espere, aí! Você é meu amigo ou amigo da onça?”.

    Existe muita gente que infelizmente é assim, não é mesmo? Pela frente é seu amigo, mas por trás é amigo da onça. Coisa muito feia.

sábado, 12 de setembro de 2015

Consertando redes

"Passando adiante, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco em companhia de seu pai, consertando as redes; e chamou-os" (Mt 4:21)


O ministério de João era consertar. Consertar implica algo que existiu por um período, foi danificado ou quebrado e que agora necessita de um conserto para restaurá-lo à sua condição inicial.

A igreja existe desde o dia do Pentecostes. Entretanto, não muito depois disso, ela foi danificada por muitos pensamentos, opiniões, filosofias, ensinamentos e doutrinas diferentes. Ao ler o Novo Testamento e a história da Igreja, veremos que muitos conceitos prejudiciais penetraram na Igreja pelo judaísmo. Essas ideias danificaram a Igreja primitiva. Além disso, ainda no século primeiro, o gnosticismo, uma mistura de filosofia grega, egípcia e babilônica, também penetrou na Igreja, causando-lhe muito dano.

Dessa forma, a Igreja primitiva foi danificada tanto pelos conceitos religiosos judaicos como pelas idéias filosóficas gregas, que produziram inúmeras doutrinas e ensinamentos, e estragaram a Igreja, fazendo "rombos" na rede espiritual.

Grandes danos foram e são causados por grupos que se dizem cristãos, os quais não reconheciam que Cristo, o Filho de Deus, viera em carne. Eram os anticristos como chamava o apóstolo João (I Jo 2:18, 22 cf. I Jo 4:1-13). Quem se diz ser cristão e não confessa que Jesus Cristo veio em carne é considerado um anticristo.

Atualmente vários grupos das mais diferentes denominações que se dizem cristãs continuam causando danos à Igreja com seus modismos, unçãos, doutrinas, heresias e teologias que não condizem com o ensino bíblico. Nunca se fez tão necessário o surgimento de homens e mulheres de Deus comprometidos com a autenticidade dos ensinamentos das Escrituras Sagradas, para que sejam consertados os danos que continuam sendo causados a Igreja de Cristo.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Os Edomitas

“Depois Esaú tomou suas mulheres, seus filhos, suas filhas e todas as almas de sua casa, seu gado, todos os seus animais e todos os seus bens, que havia adquirido na terra de Canaã, e foi-se para outra terra, apartando-se de seu irmão Jacó.” (Gn 36:6)

Embora fossem irmãos gêmeos, Esaú e Jacó seguiram caminhos diferentes. Esaú foi viver como caçador e guerreiro em terras distantes (Gn 27:38-40) e, depois de expulsar os horeus (Dt. 2:12, 22), fixou seu acampamento em Seir (Gn 33:16; 36:8-9; Dt 2:4-5) e tornou-se o pai dos edomitas. Jacó, depois de mais de vinte anos de peregrinação, voltou para a casa de seu pai Isaque, em Canaã.

O nome Edom foi dado a Esaú depois que ele vendeu o seu direito de primogenitura por um prato de um cozido vermelho (Gn 25:30) e passou a ser um nome alternativo para designar a região de Seir e seus descendentes (Gn 32:3).

Esaú tomou suas mulheres Ada, filha de Hete, o heteu e Aolibama, filha de Zibeão, o heveu, ambas do povo cananeu da região de Canaã (Gn 36:2) e mais tarde tomou por mulher a filha de Nabaiote, primogênito de Ismael (Gn 25:13; 28:9). Assim formou sua família e partiu para fora de Canaã, apartando-se de seu irmão Jacó (Gn 36:6).

O território dos edomitas ocupava uma área de mil e seiscentos quilômetros quadrados, desde o Mar Morto até o deserto da Arábia. Era uma região montanhosa, mas totalmente controlada pelos edomitas. Esaú ocupou a área antes de Jacó retornar de Harã (Gn 32:3) e tornou-se o poder dominante na região.
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A história de Edom inclui grande mistura de raças. Os casamentos mistos deram-se com os cananeus (Gn 36:24) e com os horeus do monte Seir (Gn 36:20-30). A mistura criou um povo hostil a Israel. Quando Israel desejou atravessar o território de Edom, a caminho da conquista da Terra Prometida, não tiveram permissão, mesmo sendo descendentes de um irmão distante (Nm 20:21). Mais tarde Davi subjugou a terra dos edomitas e ali erigiu fortificações (II Sm 8:13-14).

Como descendentes de Esaú, os edomitas eram parentes sanguíneos de Israel e como seu pai, eram guerreiros robustos, impetuosos, orgulhosos e se consideravam invencíveis. Ao invés de colaborar com Israel faziam o contrário. Criavam problemas, saqueavam os acampamentos e capturavam e devolviam os fugitivos de Israel aos inimigos.

O profeta Obadias transmitiu a mensagem de Deus aos edomitas. Por causa da indiferença em relação a Deus e pelo orgulho, covardia e traição aos seus irmãos, o profeta denunciou o pecado dos edomitas e anunciou que seriam castigados e derrotados junto com os outros povos inimigos do povo de Deus e Israel voltaria a ser próspero outra vez s (Ob 1-14).


A esperança para Israel seria a destruição de Edom e a restauração de Jacó.

O propósito de Deus para a Igreja

1 - É fazer com que ela viva para o louvor de Sua glória.
Tudo o que fazemos como ovelhas de Seu rebanho, deve ser para a glória de Deus.

"...o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão de Deus, para o louvor da sua glória."(Ef 1:14)

2 - É exigir uma vida de santidade.

"Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do pleno conhecimento de sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual..." (Cl 1:9-18)

Deus quer a Igreja viva para ele e na presença dEle, mas a missão da Igreja é no mundo, mas é cumprida na presença de Deus.

3 - É o que Ele tem para cada uma de suas ovelhas.

"Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens..." (Tt 2:11-15)

A Igreja não existe independentemente de seus membros;

O apóstolo Paulo não usou a palavra Igreja em momento algum, mas falou crentes;

Nós é que damos significado a Igreja enquanto comunidade viva onde se expressa o amor de Deus.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

O que é um Cristão?




Por John Piper 
Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.
O que significa ser um cristão? Charles Hodge, um dos grandes teólogos reformados do século XIX, achou a resposta neste texto: "É ser constrangido por um senso do amor de nosso divino Senhor, de tal modo que Lhe consagramos nossa vida".
Ser um cristão não significa apenas crer, de coração, que Cristo morreu por nós. Significa "ser constrangido" pelo amor demonstrado nesse ato. A verdade nos pressiona. Ela força e se apropria; impele e controla. A verdade nos cerca, não nos deixando fugir. Ela nos prende em gozo.
Como a verdade faz isso? Paulo disse que o amor de Cristo o constrangia por causa de um julgamento que ele fazia a respeito da morte: "Julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram". Paulo se tornou cristão não somente por meio da decisão com base no fato de que Cristo morreu pelos pecadores, mas também por meio do sábio discernimento de que a morte de Cristo foi também a morte de todos aqueles em favor dos quais Ele morreu.

Em outras palavras, tornar-se um cristão é chegar a crer não somente que Cristo morreu por seu povo, mas também que todo o seu povo morreu quando Ele morreu. Tornar-se um cristão é, primeira¬mente, fazer esta pergunta: estou convencido de que Cristo morreu por mim e de que eu morri nEle? Estou pronto a morrer, a fim de viver no poder do amor dEle e para a demonstração da sua glória. Em segundo lugar, tornar-se um cristão significa responder sim, de coração.
O amor de Cristo nos constrange a responder sim. Sentimos tanto amor fluindo da morte de Cristo para nós, que descobrimos nossa morte na morte dEle — nossa morte para todas as lealdades rivais. Somos tão dominados ("constrangidos") pelo amor de Cristo, que o mundo desaparece, como que diante de olhos mortos. O futuro abre um amplo campo de amor.
Um cristão é uma pessoa que vive sob o constrangimento do amor de Cristo. O cristianismo não é meramente crer num conjunto de doutrinas a respeito do amor de Cristo. É uma experiência de ser constrangido por esse amor — passado, presente, futuro.
Entretanto, esse constrangimento surge de um juízo que fazemos sobre a morte de Cristo: "Quando Ele morreu, eu morri". É um julgamento profundo. "Assim como o pecado de Adão foi, legal e eficazmente, o pecado de toda a raça, assim também a morte de Cristo foi, legal e eficazmente, a morte de seu povo."2 Visto que nossa morte já aconteceu, não temos mais condenação (Rm 8.1-3). Isto é a essência do amor de Cristo por nós. Por meio de sua morte imerecida, Cristo morreu nossa morte bem merecida e abriu o seu futuro como o nosso futuro.
Portanto, o juízo que fazemos sobre a sua morte resulta em sermos constrangidos pelo amor dEle. Veja como Charles Hodge expressou isso: "Um cristão é alguém que reconhece a Jesus como o Cristo, o Filho do Deus vivo, como Deus manifestado em carne, que nos amou e morreu por nossa redenção. E também uma pessoa afetada por um senso do amor deste Deus encarnado, a ponto de ser constrangida a fazer da vontade de Cristo a norma de sua obediência e da glória de Cristo o grande alvo em favor do qual ela vive".
Como não viver por Aquele que morreu nossa morte, para que vivamos por sua vida? Ser um cristão é ser constrangido pelo amor de Cristo.