domingo, 2 de outubro de 2016

JEFTÉ TERIA SACRIFICADO A PRÓPRIA FILHA?



Sempre fiquei maravilhado com a perfeição, perspicuidade das Sagradas Escrituras. Não obstante, algumas passagens sempre me intrigaram em razão de debates e discussões prévias a respeito das mesmas. Como exemplo disso, tomo a passagem de Juízes 11.29-40, que narra a história de Jefté, seu voto e sua filha. Especificamente, refiro-me aos versículos 30 e 31:“Fez Jefté um voto ao SENHOR e disse: Se, com efeito, me entregares os filhos de Amom nas minhas mãos, quem primeiro da porta da minha casa sair ao encontro, voltando eu vitorioso dos filhos de Amom, esse será do SENHOR, e eu o oferecerei em holocausto”. O verso 39 diz: “Ao fim dos dois meses, tornou ela para seu pai, o qual lhe fez segundo o voto por ele proferido...”. Holocausto? Sacrifício humano?
Teólogos e scholars de todos os segmentos afirmam que, de fato, Jefté não só votou que sacrificaria um ser humano como cumpriu o que prometeu. A Bíblia de Estudo de Genebra, por exemplo, faz o seguinte comentário a respeito da passagem em questão:

Jefté derrotou os amonitas, mas, durante a batalha, fez um voto precipitado ao Senhor, com base no qual foi obrigado a sacrificar sua filha querida como holocausto. Ao contrário dos deuses pagãos, Deus não deveria ser adorado com sacrifícios humanos (Dt 32.17; Sl 106.37-38). O voto imprudente de Jefté mostra como lhe faltava fé para liderar; sem essa fé, sua casa não seria estabelecida.[1]

Dentre os muitos colaboradores responsáveis pelos comentários da Bíblia de Estudo de Genebra, destacam-se homens como Mark Futato (Reformed Theological Seminary), R. Laird Harris (Covenant Theological Seminary), Meredith Kline (Gordon-Conwell Theological Seminary), Tremper Longman III (Westmont College), Raymond C. Ortlund Jr. (First Presbyterian Church of Augusta), Richard L. Pratt Jr. (Reformed Theological Seminary) e Bruce K. Waltke (Reformed Theological Seminary). Não sei exatamente quem escreveu os comentários do livro de Juízes. No entanto, sei que tal interpretação passou pelo crivo do editor responsável pelo Antigo Testamento, o Dr. Bruce K. Waltke, e do editor-geral, o Dr. Richard L. Pratt Jr.[2]

Sempre que lia a passagem em questão me sentia desconfortável com a ideia de que Jefté teria oferecido a sua filha como um holocausto. Eu pensava: “Mas Deus jamais aceitaria um voto nestes termos!” Apesar de não aceitar tal entendimento, eu não dispunha de argumentos exegéticos satisfatórios que fundamentassem minha discordância.

Recentemente, adquiri um livro junto à Reformation Heritage Books, de autoria do Dr. Joel R. Beeke, intitulado Contagious Christian Living (Viver Cristão Contagiante). O primeiro capítulo do livro é dedicado à submissão sacrificial da filha de Jefté. Gostaria de compartilhar com o leitor do Cristão Reformado oito razões apontadas pelo Dr. Joel Beeke, que mostram que o voto de Jefté não foi precipitado nem que ele sacrificou a sua própria filha. Mais uma vez, peço que o leitor seja misericordioso com a tradução. Transcrevo na íntegra abaixo:

Compreendendo Mal o Voto de Jefté[3]

Antes de tirarmos conclusões apressadas, deixe-nos dar uma olhada mais íntima na passagem. Quanto terminarmos, descobriremos que Jefté não fez um voto apressado e tolo, e que ele não ofereceu a sua filha como um holocausto. Isto vai contra algumas antigas interpretações desta história. Alguns comentaristas afirmaram que Jefté viveu em tempos difíceis e que, indubitavelmente, foi influenciado por ideias pagãs, as quais incluíam sacrifícios humanos e suborno aos deuses, a fim de se conseguir seus favores. De acordo com esta antiga visão, Jefté deu vazão a estas ideias pagãs e, por isso, deve ser menosprezado.

Entretanto, examinando esta narrativa de perto, podem ser percebidas oito questões no contexto que, tomadas em conjunto, conduzem-nos para longe daquela suposição de que Jefté sacrificou a sua filha.

Em primeiro lugar, Jefté não era um homem precipitado. Jurar que você sacrificará qualquer pessoa que saia de sua casa para o encontrar pode ser precipitado. Porém, Jefté já tinha provado aos anciãos de Israel e ao rei dos Amonitas que era um homem cauteloso. Um pouco antes, Jefté não atendeu prontamente o pedido dos anciãos para se tornar o líder de Israel, mas, cuidadosamente, os questionou a fim de descobrir, primeiramente, os seus motivos e intenções. Ele também não se precipitou na batalha, mas enviou mensageiros aos Amonitas em uma tentativa de encontrar uma alternativa diplomática em vez da guerra, para pleitear a justiça da causa de Israel.

Segundo, em suas discussões com os Amonitas, Jefté demonstrou sua familiaridade com as Escrituras. Seguramente, então, ele devia ter conhecimento de que Levítico 18.21 e Deuteronômio 12.29-32 proíbem o oferecimento de sacrifícios humanos – especialmente seus próprios filhos – como uma abominação diante de Deus. Em adição, Juízes 11 está colocado em um contexto de reforma. Israel, incluindo Jefté, tinha se arrependido e voltado para – não para longe – o Deus vivo.

Terceiro, quando Jefté fez o seu voto, o Espírito de Deus estava sobre ele. O Espírito o inspiraria a fazer um voto que contrariasse tão claramente a Escritura revelada pelo próprio Espírito? Isso é difícil de acreditar, desde que a Palavra e o Espírito nunca contradizem um ao outro. Também é difícil acreditar que Israel tivesse seguido a Jefté como um líder se ele tivesse desobedecido a Escritura de forma tão notória e se tivesse, de fato, sacrificado a sua filha.

Quarto, olhemos mais de perto Juízes 11.31, que diz: “quem primeiro da porta da minha casa me sair ao encontro, voltando eu vitorioso dos filhos de Amom, esse será do SENHOR, e eu o oferecerei em holocausto”. Uma possível opção para essa tradução é lembrar que holocausto em hebraico nem sempre significa sacrifício-sangrento. A palavra hebraica também pode significar “total dedicação”. Neste caso, o voto de Jefté teria sido: quem sair da porta da minha casa “será do SENHOR, e eu o oferecerei para uma completa dedicação ao SENHOR”.

Outra questão de tradução nos impede de entender a passagem corretamente. O último verso de Juízes 11 diz que as filhas de Israel iam anualmente para “lamentar” a filha de Jefté. A palavra traduzida aqui como “lamentar” não é traduzida deste modo em nenhum outro lugar na Bíblia. Ao invés disso, ela é entendida como “ensaiar” ou “comemorar”. Assim, as filhas de Israel não lamentaram a morte da filha de Jefté. Elas comemoraram sua dedicação ao serviço de Deus, o qual envolvia a submissão total do seu coração.

Quinto, depois de derrotar os Amonitas e encontrar a filha, Jefté teve bastante tempo para ponderar acerca do que faria. Ele concedeu à sua filha dois meses para que ela lamentasse a sua virgindade. Você não acha que, se realmente Jefté pretendesse sacrificar a sua filha, os sacerdotes de Siló teriam vindo até ele durante aquele tempo a fim de o lembrarem da proibição divina relativa a sacrifício humano?

Sexto, mesmo se o voto de Jefté tivesse sido precipitado, Levítico 5.4-5 lhe oferecia a possibilidade de se arrepender de tal voto e Levítico 27 a possibilidade de Jefté redimir a sua filha mediante o pagamento de um resgate. Mesmo assim, Jefté recusou essas opções.

Sétimo, quando a filha de Jefté foi lamentar por dois meses, ela não lamentou a sua morte iminente, mas sim a sua virgindade perpétua (Juízes 11.38).

Finalmente, note que Jefté é recomendado em vez de ser repreendido na Escritura. Ele governou sobre Israel durante outros seis anos. E 1 Samuel 12.11 menciona Jefté como um dos que mantiveram Israel a salvo. Samuel teria recomendado Jefté se ele tivesse sacrificado a própria filha? Mais importante, Hebreus 11.32 menciona Jefté como um herói da fé em lugar de uma figura pagã desprezível.

Em conclusão, então, Jefté não prometeu matar sua filha, mas a dedicou ao serviço de Deus, o que envolveu o desafio notável da sua virgindade perpétua. É o que diz o versículo 39, que ele levou a cabo o seu voto, mas não adiciona, “e ela morreu”. Ao invés disso, diz que, “ela jamais foi possuída por varão”. Jefté cumpriu o seu voto assim porque a sua filha viveu o resto da vida como uma virgem.

Fonte: Joel R. Beeke, Contagious Christian Living. Reformation Heritage Books and Pryntirion Press, pp. 12-16.

[1] BÍBLIA DE ESTUDO DE GENEBRA, (São Paulo: Cultura Cristã, 2009), 327. Edição Revista e Ampliada.

sábado, 1 de outubro de 2016

Posso usar jóias ?



Argumento -  Com base nestes dois textos, podemos condenar o uso de joias, pois os apóstolos também as condenavam:
“O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de joias de ouro, na compostura de vestidos, mas o homem encoberto no coração, no incorruptível trajo de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus.” ( I Pedro 3:3,4).
“Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos, mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras.” (I Timóteo 2:9,10).


     Começo questionando: Onde estão as proibições? Observe que esses versículos apresentam a mesma estrutura de João 6:27, que diz:

“Trabalhai não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna...”

     Jesus, nesse texto, não proíbe o trabalho para o sustento humano, mas destaca que o foco deve ser o trabalho espiritual. É uma questão de prioridade e não, de proibição. O mesmo acontece com os versículos de I Pedro e de I Timóteo. Os apóstolos não estavam condenando o uso de joias; estavam alertando que as mulheres não deveriam colocar isso como o centro de suas atenções. Quando entendemos esse sentido óbvio, fica totalmente coerente com o que aprendemos em todo o Novo Testamento: amar a Deus, buscar o Reino de Deus acima de todas as coisas, não colocar nada além de Deus como prioridade, não transformar nada humano (seja o dinheiro ou qualquer outra coisa) em objeto de idolatria.
     Não sou favorável a essa abordagem "biblicista" ("bibliólatra"), de querer um versículo para justificar ou condenar cada ação, pois agir assim é não compreender a Palavra de Deus encarnada (Jesus), é usar cegamente a bíblia sem entender sequer o que ela é, quais seus contextos e objetivos... Mas estou fazendo isso para mostrar que até mesmo em uma abordagem assim, o [pseudo]argumento não tem fundamento. Caso esses versículos sejam interpretados isoladamente, sem contexto e ignorando a gramática, como fazem alguns, estariam proibidas também as tranças e os vestidos “chiques”. Mas, além dos motivos já citados essa interpretação é impossível, pois Pedro está se dirigindo às esposas de servos, conforme observamos em I Pedro 2:18. Elas não tinham condições financeiras para possuírem esses adornos, ainda mais em um momento de crise econômica (I Pedro 1:6). A intenção do apóstolo, ao dar esse ensino, parece ser convencê-las a não ficarem chateadas por não possuírem essas joias e vestidos, já que esse adorno humano não tem valor nenhum para Deus. Além disso, caso houvesse alguma proibição, deveria ser aplicada apenas às mulheres casadas, já que o contexto fala da submissão ao marido, certo? Viu como o argumento é raso e tolo?
     O uso de joias é algum tipo de afronta a Deus? Claro que não! Pelo contrário, esses itens eram vistos, de forma geral, com bons olhos pelos hebreus. Rebeca as usava (Gênesis 24:53) e o povo israelita (homens e mulheres) também (Êxodo 32:2,3). Há ainda referências em Isaías 61:10, Provérbios 1:9, entre outras.
     Vamos então interpretar os textos citados no início deste texto:
Pedro quis dizer (dentro de minha compreensão, que embora seja relativa, julgo que seja coerente): O verdadeiro enfeite da mulher não é sua aparência, e sim, seu coração.

Paulo quis dizer: As mulheres devem usar roupas decentes, com bom senso e ornarem-se com boas obras, que são importantes e que certamente não são os enfeites externos!

     Veja o que diz a "Bíblia A Mensagem" (que é uma ótima paráfrase) nesses mesmos trechos:

"O mesmo vale para vocês, esposas: sejam boas esposas, cada uma para o seu marido, atentas às necessidades deles. Há maridos que, mesmo indiferentes à Palavra de Deus, poderão ser cativados pela vida da beleza santa de vocês. O que importa não é a aparência exterior — o estilo do cabelo, as joias, o corte da roupa —, mas sim sua atitude interior." 
(I Pedro 3:1-4)


"Considerando que a oração está na base de tudo isso, o que mais quero é que os homens orem, em vez de ficar brigando, como inimigos, e levantem mãos santas para Deus. Quero também que as mulheres tenham sua participação, portando-se com humildade na presença de Deus, sem obsessão por ficar se enfeitando na frente do espelho ou correndo atrás da última moda, mas fazendo um belo trabalho para Deus, tornando-se belas dessa maneira." (I Timóteo 2:8-10)

Noma: Doença que está apavorando a África imagens fortes


“Cancrum Oris” ou simplesmente NOMA é encontrado quase que exclusivamente em crianças desnutridas nos países mais pobres do mundo.

Trata-se de uma gangrena viciosa e mortal que corrói a carne ao redor da boca alastrando-se por toda a face, atingindo principalmente crianças de até 6 anos de idade.

Estima-se que 70 a 90 % das crianças assoladas por este mal, morrem, porém para aquelas que sobrevivem , resta a trágica situação de passar o resto dos seus dias com desfigurações tão grotescas a ponto de serem rejeitadas por suas sociedades. 

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que mais de 500 mil crianças são vítimas do NOMA na África.


Na maioria dos casos, o NOMA começa com úlceras nas gengivas e é de lá que a doença se espalha. A boca fica dolorida, bochechas e lábios tornam-se sensíveis e inchados, fazendo com que a criança tenha dores insuportáveis e dentro de poucos dias sua face torna-se uma grande área gangrenada.


À medida que a gangrena destrói a carne (às vezes até os ossos) vai se formando uma grande crosta que eventualmente cairá deixando imensos buracos no rosto e deformações monstruosas.


Nos bebês, geralmente, os lábios ficam tão ou totalmente destruídos, que impedem a criança de se alimentar no seio materno. Consequentemente, estas crianças já subnutridas e doentes, morrem de fome pelo fato de não conseguirem se alimentar de outras formas.


Depois da decomposição facial, 4 entre 5 crianças morrerão se não chegarem a um hospital a tempo. Como se sabe, a maioria das vítimas do NOMA vivem em extrema pobreza e em aldeias remotas, onde o tratamento médico torna-se um serviço quase inacessível.


Os poucos sobreviventes levarão uma desfiguração grotesca para o resto de suas vidas. A maioria jamais será capaz de comer ou falar normalmente.


O que mais choca nisso tudo, acredite, não são as deformações…



Existem várias fundações de apoio a crianças vítimas do NOMA, com mutirões de cirurgia plástica gratuita, para tentar amenizar o sofrimento desta pessoas.

DEMÔNIOS DO CANDOMBLÉ E SEUS NOMES NA IGREJA CATÓLICA

DEMÔNIOS DO CANDOMBLÉ E SEUS NOMES NA IGREJA CATÓLICA

Certamente você já ouviu falar em Sincretismo religioso, caso não, iremos lhe explicar. Antes leia o versículo a seguir: "E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele." (Apocalipse 12 : 9). Até o fim do artigo você passará a entender.
No tempo da escravidão os negros eram trazidos para o Brasil, chegando aqui eram proibidos de fazerem seus cultos religiosos pelos padres, que os consideravam como algo demoníaco. Chegando a nosso país eram imediatamente batizados e obrigados a seguirem ao catolicismo.
Os negros viram que tinham semelhanças entre seus deuses e os santos católicos, tanto nas cores das vestes, como na ”forma de ajudar” de cada um. Sendo assim passaram a mascarrar sua adoração, quando a imagem de um santo católico representava os espíritos africanos.
No Brasil algumas religiões afro-brasileiras mantem quase que totalmente suas raízes africanas, como é o caso do candomblé, uma religião que teve origem na cidade  de Ifé, na África, e foi trazida para o Brasil pela nação nagô. As cerimônias ocorrem em templos chamados terreiros, sua preparação é fechada e envolve muitas vezes o sacrifício de animais. São celebradas em língua africana e marcadas por cantos e ritmo dos atabaques, que varia segundo o orixá (DEMÔNIO) homenageado, dos quais somente 16 são cultuados no nosso país, sendo eles:
  
Exu – DIZEM SER: senhor dos caminhos, orixá mensageiro e vencedor de demandas. No sincretismo é Santo Antônio.
Ogum - DIZEM SER: orixá guerreiro, deus do ferro e da guerra. No sincretismo é São Jorge.
Oxossi - DIZEM SER: o protetor das matas, dos animais das florestas e dos caçadores. No sincretismo é São Sebastião.
Ossaim - DIZEM SER: o orixá das ervas medicinais e das plantas em geral. No sincretismo é a São Roque.
Obaluaiê ou Omulu – DIZEM SER: orixá das pestes e das doenças de pele. No sincretismo é São Lázaro e São Roque.
Ewá – DIZEM SER: a orixá das chuvas, rainha dos mistérios e da magia. No sincretismo é Nossa Senhora das Neves.
Xangô – DIZEM SER: o Senhor da Justiça, do trovão e da pedreira. No sincretismo é  São Jerônimo, Santo Antônio, São Pedro, São João Batista, São José e São Francisco de       Assis.
Oxumaré –DIZEM SER: o orixá da sorte, da fartura e da fertilidade. No sincretismo é São       Bartolomeu.
Oxum – DIZEM SER: a rainha dos rios e das cachoeiras, do ouro e do amor. No sincretismo é Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora Aparecida e Nossa Senhora   das      Candeias.
Iansã – DIZEM SER: a deusa guerreira, senhora dos ventos, das tempestades e dos raios. No sincretismo é Santa Bárbara .
Logun-Edé – DIZEM SER: filho de Oxum com Oxossi. No sincretismo é São Miguel Arcanjo e Santo Expedito.

Obá –DIZEM QUE: seus domínios são as águas revoltas . No sincretismo é Santa Catarina, Santa Joana D'Arc e Santa Marta.

Iemanjá – DIZEM SER: a rainha dos mares e a mãe dos orixás. No sincretismo é a Virgem Maria, principalmente Nossa Senhora dos Navegantes. Sincretizada no Rio de Janeiro com Nossa Senhora da Glória tem o seu dia comemorado em 15 de agosto.

Nanã – DIZEM SER: a protetora dos doentes desenganados. No sincretismo é Santa Ana, mãe de Maria.

Ibeji – DIZEM SER: protetores das crianças e da família. No sincretismo é Cosme e Damião.
Oxalá – DIZEM SER: responsável pela criação do mundo e dos seres humanos. No sincretismo dizem ser Jesus.
OBS: Todos os “santos” citados acima, não tem nada de santos, a não ser nosso Senhor  e Salvador Jesus Cristo, os demais foram nomeados santos pela igreja católica, a mesma não tem tal poder.
"Não te inclinarás diante dos seus deuses, nem os servirás, nem farás conforme às suas obras; antes os destruirás totalmente, e quebrarás de todo as suas estátuas."  (Êxodo 23 : 24)
Não se engane, desde sempre vêem dizendo que Deus é o mesmo e só muda o nome de acordo com a religião, não caia nessa. Os demônios citados a cima estão sendo cultuado na igreja católica, só o nome que muda, são os anjos que foram lançados fora do céu juntamente com Lúcifer.
"E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz."(II Coríntios 11 : 14).
Mesmo sendo bíblico que não devemos cultuar a outros deuses, nem se prostrar diante imagens de esculturas, a igreja católica continua “pregando” um falso evangelho.
"As imagens de escultura de seus deuses queimarás a fogo; a prata e o ouro que estão sobre elas não cobiçarão, nem os tomarás para ti, para que não te enlaces neles; pois abominação é ao SENHOR teu Deus."  (Deuteronômio 7 : 25)
Leia  Bíblia!

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

A hora da vitória

Não perca as nossas programações, estamos ao vivo com a programação " A hora da vitória." das 22hs às 24hs link atalaianetfm.blogspot.com.br - webshalomfm.blogspot.com.br - atalaianet.caster.fm - Você pode participar através deixando seu nome, pedido de oração +55 11.95240-9483 Whatsapp.

Deus tem vitória para você.

Como Paulo usou seu próprio sofrimento


As palavras de Paulo em 2 Coríntios 12:10 são impressionantes,  refletindo uma maturidade espiritual que poucos alcançam: "Pelo   que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte." Ele sentia prazer no sofrimento! Será que nós sentimos a mesma coisa? É comum sentir pena de si, ou amargura, ou profunda depressão, mas sentir prazer? O comentário de Paulo não trata de alguma prática louca de autoflagelação, mas de sua capacidade de confiar plenamente no Senhor. Ele entendeu que o sofrimento nos oferece oportunidades para aproximar mais de Deus, e Paulo aproveitou tais oportunidades ao máximo. Da mesma forma que a pessoa que pratica ginástica ou musculação pode sentir prazer no esforço e sofrimento da malhação, visando os resultados em termos da saúde física, Paulo sentia prazer nas angústias da vida, tendo em vista os resultados de crescimento espiritual e do galardão eterno. Tiago falou a mesma coisa: "Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes" (Tiago 1:2-4).
Paulo explica seu prazer em dois sentidos: 1."...por amor de Cristo". Quando Paulo admitiu sua própria incapacidade, ele deixou Cristo tomar conta da vida dele. Como Cristo morreu para nos dar vida, nosso velho homem morre para dar lugar para Jesus viver: "Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim" (Gálatas 2:19-20). Jesus aceitou a "fraqueza" da sua forma humana para se entregar por nós. É somente quando aceitamos a nossa própria inadequação que temos condições de nos entregar a Cristo. 2."Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte". Quando Paulo confiou plenamente em Cristo, se esvaziando do orgulho e da idéia de ser autônomo, ele ganhou força bem maior. Cristo vivendo em Paulo era infinitamente mais forte do que Paulo sozinho.
Como nós usamos o sofrimento?
Considere as palavras que Paulo usa em 2 Coríntios 12:10. Como você reage aos mesmos desafios na sua vida? Paulo enfrentou:
Fraquezas. Você se sente incapaz de enfrentar algumas fraquezas (problemas, tentações vícios, etc.)? Essas fraquezas devem servir de convite para permitir Jesus reinar na sua vida.
Injúrias. Você foi maltratado ou ofendido por outros? O diabo quer usar suas injúrias como motivo de ódio, vingança e blasfêmia. Mas Deus quer que você fique forte, usando essas injúrias como oportunidade para crescer.
Necessidades. Você enfrenta grandes dificuldades financeiras? Não sabe como resolvê-las? Nada melhor que a fome para tornar o homem dependente de Deus. Jesus deu este desafio: "Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal"(Mateus 6:33-34). Pessoas que nunca conheceram a pobreza têm dificuldade em entender esse princípio. Quando temos geladeiras abastecidas e armários cheios de alimentos, é difícil imaginar a circunstância que Jesus descreve. Esse é, sem dúvida, um dos motivos que poucos ricos são convertidos a Cristo (1 Coríntios 1:26-29; Marcos 10:23-25).
Perseguições. Quando sofremos por causa de Cristo, é o momento de desistir ou de ficar mais firmes que nunca? Muitas pessoas egoístas justificam sua desistência porque não querem sofrer. Mas os discípulos verdadeiros imitam o exemplo dos cristãos hebreus: "Lembrai_vos, porém, dos dias anteriores, em que, depois de iluminados, sustentastes grande luta e sofrimentos; ora expostos como em espetáculo, tanto de opróbrio quanto de tribulações, ora tornando_vos co_participantes com aqueles que desse modo foram tratados. Porque não somente vos compadecestes dos encarcerados, como também aceitastes com alegria o espólio dos vossos bens, tendo ciência de possuirdes vós mesmos patrimônio superior e durável.... Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma" (Hebreus 10:32-34,39). Falando de perseguições, devemos lembrar que fazem parte da vida do cristão. Paulo usou uma palavra bem abrangente para frisar esse fato: "Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" (2 Timóteo 3:12). Nenhum servo do Senhor tem imunidade da perseguição.
Angústias. A palavra usada aqui vem de uma raiz que descreve lugares estreitos ou apertados. Muitas pessoas sofrem de claustrofobia. Quando se encontram em lugares apertados e fechados sentem-se desesperadas. Espiritualmente, muitos reagem da mesma forma. Quando se vê em apuros, como você reage? Abandona os princípios de Deus e age de uma forma errada no desespero? A única saída é aceitar o fato que você é incapaz de sair do problema sozinho. Temos que reconhecer a necessidade da graça de Deus, para aceitar o resgate que ele nos oferece. "Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus" (Filipenses 4:6-7).
Conclusão
Os servos do Senhor sofrem nessa vida. Enfrentamos perseguições, angústias, fraquezas, necessidades, etc. Da mesma maneira que Deus recusou tirar o espinho de Paulo, ele pode deixar qualquer um de nós em circunstâncias difíceis e desagradáveis. Quando nos encontramos nessas situações, vamos ter a fé e a coragem que Paulo mostrou para aproveitar a oportunidade e crescer espiritualmente. Quando nos entregamos a Cristo, encontramos a graça e a força verdadeira.


Dennis Allan

Morada do Pai

O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens; nem tampouco é servido por mãos humanas, como se necessitasse de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas.
(Atos 17:24-25)


No Egito os deuses tinham seus templos e os hebreus os conheciam. Também conheciam os suntuosos palácios em que residiam os deuses babilônicos. Mas, talvez por ainda serem nômades ou talvez pelo próprio conceito de Deus, não criaram uma morada fixa para o seu Deus.

O Tabernáculo que os hebreus levavam consigo, simbolizava a onipresença divina. E, mesmo quando o armavam no lugar de repouso, a Arca da aliança, que centralizava a presença de Deus, nada continha além dos Mandamentos. Assim, Deus estava presente entre os hebreus pela lei que tentava transformar o comportamento dos homens.

Mesmo depois quando, estabelecidos na Palestina, fizeram de Jerusalém sua capital e ali construíram o templo, os judeus nada colocariam no Santo dos Santos. Não era preciso definir a casa de Deus, pois ele estava em todos os lugares. Não era possível, pois, simbolizar a presença de maneira visível.

Este conceito de Deus possibilitou a sobrevivência da relação mosaica após a destruição do templo, e mesmo depois da dispersão dos judeus.

Para os cristãos a morada de Deus é o coração de todo aquele que crê em Jesus Cristo. Os verdadeiros adoradores do Pai não necessitam de um templo suntuoso, pois Deus pode ser adorado na igreja do coração de cada crente (Jo 4:23), pois o próprio Jesus disse: “se alguém me amar, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos a ele, e faremos nele morada” (Jo 14:23).