sábado, 1 de outubro de 2016

Noma: Doença que está apavorando a África imagens fortes


“Cancrum Oris” ou simplesmente NOMA é encontrado quase que exclusivamente em crianças desnutridas nos países mais pobres do mundo.

Trata-se de uma gangrena viciosa e mortal que corrói a carne ao redor da boca alastrando-se por toda a face, atingindo principalmente crianças de até 6 anos de idade.

Estima-se que 70 a 90 % das crianças assoladas por este mal, morrem, porém para aquelas que sobrevivem , resta a trágica situação de passar o resto dos seus dias com desfigurações tão grotescas a ponto de serem rejeitadas por suas sociedades. 

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que mais de 500 mil crianças são vítimas do NOMA na África.


Na maioria dos casos, o NOMA começa com úlceras nas gengivas e é de lá que a doença se espalha. A boca fica dolorida, bochechas e lábios tornam-se sensíveis e inchados, fazendo com que a criança tenha dores insuportáveis e dentro de poucos dias sua face torna-se uma grande área gangrenada.


À medida que a gangrena destrói a carne (às vezes até os ossos) vai se formando uma grande crosta que eventualmente cairá deixando imensos buracos no rosto e deformações monstruosas.


Nos bebês, geralmente, os lábios ficam tão ou totalmente destruídos, que impedem a criança de se alimentar no seio materno. Consequentemente, estas crianças já subnutridas e doentes, morrem de fome pelo fato de não conseguirem se alimentar de outras formas.


Depois da decomposição facial, 4 entre 5 crianças morrerão se não chegarem a um hospital a tempo. Como se sabe, a maioria das vítimas do NOMA vivem em extrema pobreza e em aldeias remotas, onde o tratamento médico torna-se um serviço quase inacessível.


Os poucos sobreviventes levarão uma desfiguração grotesca para o resto de suas vidas. A maioria jamais será capaz de comer ou falar normalmente.


O que mais choca nisso tudo, acredite, não são as deformações…



Existem várias fundações de apoio a crianças vítimas do NOMA, com mutirões de cirurgia plástica gratuita, para tentar amenizar o sofrimento desta pessoas.