sábado, 1 de outubro de 2016

Noma: Doença que está apavorando a África imagens fortes


“Cancrum Oris” ou simplesmente NOMA é encontrado quase que exclusivamente em crianças desnutridas nos países mais pobres do mundo.

Trata-se de uma gangrena viciosa e mortal que corrói a carne ao redor da boca alastrando-se por toda a face, atingindo principalmente crianças de até 6 anos de idade.

Estima-se que 70 a 90 % das crianças assoladas por este mal, morrem, porém para aquelas que sobrevivem , resta a trágica situação de passar o resto dos seus dias com desfigurações tão grotescas a ponto de serem rejeitadas por suas sociedades. 

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que mais de 500 mil crianças são vítimas do NOMA na África.


Na maioria dos casos, o NOMA começa com úlceras nas gengivas e é de lá que a doença se espalha. A boca fica dolorida, bochechas e lábios tornam-se sensíveis e inchados, fazendo com que a criança tenha dores insuportáveis e dentro de poucos dias sua face torna-se uma grande área gangrenada.


À medida que a gangrena destrói a carne (às vezes até os ossos) vai se formando uma grande crosta que eventualmente cairá deixando imensos buracos no rosto e deformações monstruosas.


Nos bebês, geralmente, os lábios ficam tão ou totalmente destruídos, que impedem a criança de se alimentar no seio materno. Consequentemente, estas crianças já subnutridas e doentes, morrem de fome pelo fato de não conseguirem se alimentar de outras formas.


Depois da decomposição facial, 4 entre 5 crianças morrerão se não chegarem a um hospital a tempo. Como se sabe, a maioria das vítimas do NOMA vivem em extrema pobreza e em aldeias remotas, onde o tratamento médico torna-se um serviço quase inacessível.


Os poucos sobreviventes levarão uma desfiguração grotesca para o resto de suas vidas. A maioria jamais será capaz de comer ou falar normalmente.


O que mais choca nisso tudo, acredite, não são as deformações…



Existem várias fundações de apoio a crianças vítimas do NOMA, com mutirões de cirurgia plástica gratuita, para tentar amenizar o sofrimento desta pessoas.

DEMÔNIOS DO CANDOMBLÉ E SEUS NOMES NA IGREJA CATÓLICA

DEMÔNIOS DO CANDOMBLÉ E SEUS NOMES NA IGREJA CATÓLICA

Certamente você já ouviu falar em Sincretismo religioso, caso não, iremos lhe explicar. Antes leia o versículo a seguir: "E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele." (Apocalipse 12 : 9). Até o fim do artigo você passará a entender.
No tempo da escravidão os negros eram trazidos para o Brasil, chegando aqui eram proibidos de fazerem seus cultos religiosos pelos padres, que os consideravam como algo demoníaco. Chegando a nosso país eram imediatamente batizados e obrigados a seguirem ao catolicismo.
Os negros viram que tinham semelhanças entre seus deuses e os santos católicos, tanto nas cores das vestes, como na ”forma de ajudar” de cada um. Sendo assim passaram a mascarrar sua adoração, quando a imagem de um santo católico representava os espíritos africanos.
No Brasil algumas religiões afro-brasileiras mantem quase que totalmente suas raízes africanas, como é o caso do candomblé, uma religião que teve origem na cidade  de Ifé, na África, e foi trazida para o Brasil pela nação nagô. As cerimônias ocorrem em templos chamados terreiros, sua preparação é fechada e envolve muitas vezes o sacrifício de animais. São celebradas em língua africana e marcadas por cantos e ritmo dos atabaques, que varia segundo o orixá (DEMÔNIO) homenageado, dos quais somente 16 são cultuados no nosso país, sendo eles:
  
Exu – DIZEM SER: senhor dos caminhos, orixá mensageiro e vencedor de demandas. No sincretismo é Santo Antônio.
Ogum - DIZEM SER: orixá guerreiro, deus do ferro e da guerra. No sincretismo é São Jorge.
Oxossi - DIZEM SER: o protetor das matas, dos animais das florestas e dos caçadores. No sincretismo é São Sebastião.
Ossaim - DIZEM SER: o orixá das ervas medicinais e das plantas em geral. No sincretismo é a São Roque.
Obaluaiê ou Omulu – DIZEM SER: orixá das pestes e das doenças de pele. No sincretismo é São Lázaro e São Roque.
Ewá – DIZEM SER: a orixá das chuvas, rainha dos mistérios e da magia. No sincretismo é Nossa Senhora das Neves.
Xangô – DIZEM SER: o Senhor da Justiça, do trovão e da pedreira. No sincretismo é  São Jerônimo, Santo Antônio, São Pedro, São João Batista, São José e São Francisco de       Assis.
Oxumaré –DIZEM SER: o orixá da sorte, da fartura e da fertilidade. No sincretismo é São       Bartolomeu.
Oxum – DIZEM SER: a rainha dos rios e das cachoeiras, do ouro e do amor. No sincretismo é Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora Aparecida e Nossa Senhora   das      Candeias.
Iansã – DIZEM SER: a deusa guerreira, senhora dos ventos, das tempestades e dos raios. No sincretismo é Santa Bárbara .
Logun-Edé – DIZEM SER: filho de Oxum com Oxossi. No sincretismo é São Miguel Arcanjo e Santo Expedito.

Obá –DIZEM QUE: seus domínios são as águas revoltas . No sincretismo é Santa Catarina, Santa Joana D'Arc e Santa Marta.

Iemanjá – DIZEM SER: a rainha dos mares e a mãe dos orixás. No sincretismo é a Virgem Maria, principalmente Nossa Senhora dos Navegantes. Sincretizada no Rio de Janeiro com Nossa Senhora da Glória tem o seu dia comemorado em 15 de agosto.

Nanã – DIZEM SER: a protetora dos doentes desenganados. No sincretismo é Santa Ana, mãe de Maria.

Ibeji – DIZEM SER: protetores das crianças e da família. No sincretismo é Cosme e Damião.
Oxalá – DIZEM SER: responsável pela criação do mundo e dos seres humanos. No sincretismo dizem ser Jesus.
OBS: Todos os “santos” citados acima, não tem nada de santos, a não ser nosso Senhor  e Salvador Jesus Cristo, os demais foram nomeados santos pela igreja católica, a mesma não tem tal poder.
"Não te inclinarás diante dos seus deuses, nem os servirás, nem farás conforme às suas obras; antes os destruirás totalmente, e quebrarás de todo as suas estátuas."  (Êxodo 23 : 24)
Não se engane, desde sempre vêem dizendo que Deus é o mesmo e só muda o nome de acordo com a religião, não caia nessa. Os demônios citados a cima estão sendo cultuado na igreja católica, só o nome que muda, são os anjos que foram lançados fora do céu juntamente com Lúcifer.
"E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz."(II Coríntios 11 : 14).
Mesmo sendo bíblico que não devemos cultuar a outros deuses, nem se prostrar diante imagens de esculturas, a igreja católica continua “pregando” um falso evangelho.
"As imagens de escultura de seus deuses queimarás a fogo; a prata e o ouro que estão sobre elas não cobiçarão, nem os tomarás para ti, para que não te enlaces neles; pois abominação é ao SENHOR teu Deus."  (Deuteronômio 7 : 25)
Leia  Bíblia!

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

A hora da vitória

Não perca as nossas programações, estamos ao vivo com a programação " A hora da vitória." das 22hs às 24hs link atalaianetfm.blogspot.com.br - webshalomfm.blogspot.com.br - atalaianet.caster.fm - Você pode participar através deixando seu nome, pedido de oração +55 11.95240-9483 Whatsapp.

Deus tem vitória para você.

Como Paulo usou seu próprio sofrimento


As palavras de Paulo em 2 Coríntios 12:10 são impressionantes,  refletindo uma maturidade espiritual que poucos alcançam: "Pelo   que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte." Ele sentia prazer no sofrimento! Será que nós sentimos a mesma coisa? É comum sentir pena de si, ou amargura, ou profunda depressão, mas sentir prazer? O comentário de Paulo não trata de alguma prática louca de autoflagelação, mas de sua capacidade de confiar plenamente no Senhor. Ele entendeu que o sofrimento nos oferece oportunidades para aproximar mais de Deus, e Paulo aproveitou tais oportunidades ao máximo. Da mesma forma que a pessoa que pratica ginástica ou musculação pode sentir prazer no esforço e sofrimento da malhação, visando os resultados em termos da saúde física, Paulo sentia prazer nas angústias da vida, tendo em vista os resultados de crescimento espiritual e do galardão eterno. Tiago falou a mesma coisa: "Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes" (Tiago 1:2-4).
Paulo explica seu prazer em dois sentidos: 1."...por amor de Cristo". Quando Paulo admitiu sua própria incapacidade, ele deixou Cristo tomar conta da vida dele. Como Cristo morreu para nos dar vida, nosso velho homem morre para dar lugar para Jesus viver: "Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim" (Gálatas 2:19-20). Jesus aceitou a "fraqueza" da sua forma humana para se entregar por nós. É somente quando aceitamos a nossa própria inadequação que temos condições de nos entregar a Cristo. 2."Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte". Quando Paulo confiou plenamente em Cristo, se esvaziando do orgulho e da idéia de ser autônomo, ele ganhou força bem maior. Cristo vivendo em Paulo era infinitamente mais forte do que Paulo sozinho.
Como nós usamos o sofrimento?
Considere as palavras que Paulo usa em 2 Coríntios 12:10. Como você reage aos mesmos desafios na sua vida? Paulo enfrentou:
Fraquezas. Você se sente incapaz de enfrentar algumas fraquezas (problemas, tentações vícios, etc.)? Essas fraquezas devem servir de convite para permitir Jesus reinar na sua vida.
Injúrias. Você foi maltratado ou ofendido por outros? O diabo quer usar suas injúrias como motivo de ódio, vingança e blasfêmia. Mas Deus quer que você fique forte, usando essas injúrias como oportunidade para crescer.
Necessidades. Você enfrenta grandes dificuldades financeiras? Não sabe como resolvê-las? Nada melhor que a fome para tornar o homem dependente de Deus. Jesus deu este desafio: "Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal"(Mateus 6:33-34). Pessoas que nunca conheceram a pobreza têm dificuldade em entender esse princípio. Quando temos geladeiras abastecidas e armários cheios de alimentos, é difícil imaginar a circunstância que Jesus descreve. Esse é, sem dúvida, um dos motivos que poucos ricos são convertidos a Cristo (1 Coríntios 1:26-29; Marcos 10:23-25).
Perseguições. Quando sofremos por causa de Cristo, é o momento de desistir ou de ficar mais firmes que nunca? Muitas pessoas egoístas justificam sua desistência porque não querem sofrer. Mas os discípulos verdadeiros imitam o exemplo dos cristãos hebreus: "Lembrai_vos, porém, dos dias anteriores, em que, depois de iluminados, sustentastes grande luta e sofrimentos; ora expostos como em espetáculo, tanto de opróbrio quanto de tribulações, ora tornando_vos co_participantes com aqueles que desse modo foram tratados. Porque não somente vos compadecestes dos encarcerados, como também aceitastes com alegria o espólio dos vossos bens, tendo ciência de possuirdes vós mesmos patrimônio superior e durável.... Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma" (Hebreus 10:32-34,39). Falando de perseguições, devemos lembrar que fazem parte da vida do cristão. Paulo usou uma palavra bem abrangente para frisar esse fato: "Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" (2 Timóteo 3:12). Nenhum servo do Senhor tem imunidade da perseguição.
Angústias. A palavra usada aqui vem de uma raiz que descreve lugares estreitos ou apertados. Muitas pessoas sofrem de claustrofobia. Quando se encontram em lugares apertados e fechados sentem-se desesperadas. Espiritualmente, muitos reagem da mesma forma. Quando se vê em apuros, como você reage? Abandona os princípios de Deus e age de uma forma errada no desespero? A única saída é aceitar o fato que você é incapaz de sair do problema sozinho. Temos que reconhecer a necessidade da graça de Deus, para aceitar o resgate que ele nos oferece. "Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus" (Filipenses 4:6-7).
Conclusão
Os servos do Senhor sofrem nessa vida. Enfrentamos perseguições, angústias, fraquezas, necessidades, etc. Da mesma maneira que Deus recusou tirar o espinho de Paulo, ele pode deixar qualquer um de nós em circunstâncias difíceis e desagradáveis. Quando nos encontramos nessas situações, vamos ter a fé e a coragem que Paulo mostrou para aproveitar a oportunidade e crescer espiritualmente. Quando nos entregamos a Cristo, encontramos a graça e a força verdadeira.


Dennis Allan

Morada do Pai

O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens; nem tampouco é servido por mãos humanas, como se necessitasse de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas.
(Atos 17:24-25)


No Egito os deuses tinham seus templos e os hebreus os conheciam. Também conheciam os suntuosos palácios em que residiam os deuses babilônicos. Mas, talvez por ainda serem nômades ou talvez pelo próprio conceito de Deus, não criaram uma morada fixa para o seu Deus.

O Tabernáculo que os hebreus levavam consigo, simbolizava a onipresença divina. E, mesmo quando o armavam no lugar de repouso, a Arca da aliança, que centralizava a presença de Deus, nada continha além dos Mandamentos. Assim, Deus estava presente entre os hebreus pela lei que tentava transformar o comportamento dos homens.

Mesmo depois quando, estabelecidos na Palestina, fizeram de Jerusalém sua capital e ali construíram o templo, os judeus nada colocariam no Santo dos Santos. Não era preciso definir a casa de Deus, pois ele estava em todos os lugares. Não era possível, pois, simbolizar a presença de maneira visível.

Este conceito de Deus possibilitou a sobrevivência da relação mosaica após a destruição do templo, e mesmo depois da dispersão dos judeus.

Para os cristãos a morada de Deus é o coração de todo aquele que crê em Jesus Cristo. Os verdadeiros adoradores do Pai não necessitam de um templo suntuoso, pois Deus pode ser adorado na igreja do coração de cada crente (Jo 4:23), pois o próprio Jesus disse: “se alguém me amar, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos a ele, e faremos nele morada” (Jo 14:23).

domingo, 25 de setembro de 2016

Os Evangelhos de Jesus Cristo

"Porque não me envergonho do Evangelho, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê;"
(Rm 1:16) 


Os Evangelhos de Jesus Cristo abrangem um período de trinta e cinco anos aproximadamente. Inicia com o anúncio no Templo de Deus (Lc 1:11-20) e termina com a ascensão do Filho de Deus (Lc 24:51). Assim como o Antigo Testamento começa com a criação do homem a imagem de Deus (Gn 1:26), esta etapa começa com Deus na imagem de homem (Jo 1:14). O homem criado a imagem e semelhança de Deus seria derrotado por Satanás no Jardim do Éden (Gn 2:8), mas o Deus em forma humana derrotaria completamente a Satanás no deserto estéril (Mt 4:1).

Anteriormente a esta etapa, as ovelhas morriam pelo pastor (Ex 12:1-13), mas agora o Pastor morreria pelas ovelhas (Jo 10:11).

No nascimento de Jesus Cristo lhe foi oferecido ouro, incenso e mirra pelos magos que o adoraram (Mt 2:11), mas em sua morte os homens impios que se escarneciam dele lhe ofereceram espinhos, vinagre e cuspidas (Mt 27:29,34; 26:67).

O relato evangélico nos descreve Jesus salvando pecadores sob uma árvore (Jo 1:48), em cima de uma árvore (Lc 19:4, 5), e crucificado (Lc 23:43).

Nas páginas dos Evangelhos encontramos Jesus acalmando uma tormenta no mar (Lc 8:24) e amaldiçoando uma árvore infrutifera (Mt 21:19).

Três das oito ressurreições bíblicas sucedem neste período.: (Mc 5:41) – A filha de Jairo; (Lc 7:14) – O filho da viúva; e Jo 11:43,44) – Lázaro. Ao desenvolvimento da história, um carpinterio sonhador é reafirmado (Mt 1:20,21) e é restaurado um discípulo que O nega (Jo 21;15-17).

Em Mateus , escutamos conversas que vem do céu (Mt 17:1-5) e outras que procedem dos sepulcros (Lc 16: 19-31). As prostitutas são perdoadas (Jo 4:39;8:11) e os hipócritas são condenados (Mt 23).

Nesta etapa aparecem pela primeira vez os conceitos de Igreja (Mt 16:18), comunhão (Mt 26:26-30) e a Grande Comissão (Mt 28: 19-20).

Em resumo, os cegos vêem, os surdos ouvem, os mudos falam, os paralíticos são curados, os mortos se levantam, os endemoniados são libertos e os perdidos são salvos.

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

"Por que a fé sem obras é morta?"



Resposta: 
Tiago diz: "Porque, assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta" (Tiago 2:26). A fé sem obras é uma fé morta porque a falta de obras revela uma vida inalterada ou um coração espiritualmente morto. Há muitos versículos que dizem que a verdadeira fé salvadora resultará em uma vida transformada, e que a fé é demonstrada pelas obras que fazemos. Como vivemos revela o que acreditamos e se a fé que professamos ter é uma fé viva.

Tiago 2:14-26 é algumas vezes tomado fora do contexto numa tentativa de criar um sistema de justiça baseado em obras, mas isso é contrário a muitas outras passagens das Escrituras. Tiago não está dizendo que nossas obras nos tornam justos diante de Deus, mas que a verdadeira fé salvadora é demonstrada pelas boas obras. As obras não são a causa da salvação; as obras são a evidência da salvação. A fé em Cristo sempre resulta em boas obras. A pessoa que afirma ser um cristão, mas vive em desobediência intencional a Cristo, tem uma fé falsa ou morta e não é salva. Paulo diz basicamente a mesma coisa em 1 Coríntios 6:9-10. James contrasta dois tipos diferentes de fé – a fé verdadeira que salva e a falsa fé que é morta.

Muitos professam ser cristãos, mas suas vidas e prioridades indicam o contrário. Jesus coloca desta forma: "Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade" (Mateus 7:16-23).

Observe que a mensagem de Jesus é a mesma que a mensagem de Tiago. A obediência a Deus é a marca da verdadeira fé salvadora. Tiago usa os exemplos de Abraão e Raabe para ilustrar a obediência que acompanha a salvação. Simplesmente dizer que acreditamos em Jesus não nos salva, e nem o serviço religioso. O que nos salva é quando o Espírito Santo regenera os nossos corações, e essa regeneração será invariavelmente vista em uma vida de fé com uma obediência contínua a Deus.

Compreender mal a relação entre fé e obras vem de não entender o que a Bíblia ensina sobre a salvação. Há realmente dois erros no que diz respeito a obras e fé. O primeiro erro é o ensino que, contanto que uma pessoa faça uma oração ou diga "Eu acredito em Jesus" em algum momento de sua vida, então ela é salva, e nada mais importa. Assim, uma pessoa que, quando criança, levantou a mão num culto da igreja é considerada salva, mesmo se nunca demonstrou qualquer desejo de caminhar com Deus desde então ou se de fato estiver vivendo em pecado flagrante. Este ensinamento, às vezes chamado de "regeneração decisional", é perigoso e enganador. A ideia de que uma profissão de fé salva uma pessoa, mesmo se ela viver como o diabo depois, assume uma nova categoria de crente chamado de “crente carnal”. Isso permite que vários estilos de vida ímpios sejam desculpados. Um homem pode ser um adúltero nada arrependido, mentiroso ou ladrão de banco, mas ele é salvo; é apenas "carnal". No entanto, como podemos ver em Tiago 2, uma profissão de fé vazia - uma que não resulte em uma vida de obediência a Cristo - é, na realidade, uma fé morta que não pode salvar.

O outro erro no que diz respeito a obras e fé é a tentativa de tornar obras parte do que nos justifica diante de Deus. A mistura de obras e fé para ganhar a salvação é totalmente contrária ao que a Bíblia ensina. Romanos 4:5 diz: "Mas, ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça." Tiago 2:26 diz: “a fé sem obras é morta.” Não há nenhum conflito entre essas duas passagens. Somos justificados pela graça mediante a fé, e o resultado natural da fé no coração são obras que todos podem ver. As obras que seguem a salvação não nos justificam diante de Deus; elas simplesmente fluem do coração regenerado tão naturalmente como a água que flui de uma nascente.

A salvação é um ato soberano de Deus pelo qual um pecador não regenerado tem "o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo" derramado sobre ele (Tito 3:5), causando-o assim a nascer de novo (João 3:3). Quando isso acontece, Deus dá ao pecador perdoado um novo coração e põe um novo espírito dentro dele (Ezequiel 36:26). Deus tira o coração de pedra endurecido pelo pecado e enche-o com o Espírito Santo. O Espírito, em seguida, faz com que a pessoa salva ande em obediência à Palavra de Deus (Ezequiel 36:26-27).

A fé sem obras é morta porque revela um coração que não foi transformado por Deus. Quando somos regenerados pelo Espírito Santo, a nossa vida irá demonstrar essa nova vida. Nossas obras serão caracterizadas pela obediência a Deus. A fé invisível se tornará visível pela produção do fruto do Espírito em nossas vidas (Gálatas 5:22). Os cristãos pertencem a Cristo, o Bom Pastor. Como Suas ovelhas, nós ouvimos a Sua voz e o seguimos (João 10:26-30).

A fé sem obras é morta porque a fé resulta em uma nova criação, não uma repetição dos mesmos padrões de comportamento pecaminoso. Como Paulo escreveu em 2 Coríntios 5:17: "E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas."

A fé sem obras é morta porque vem de um coração que não foi regenerado por Deus. Profissões vazias de fé não têm poder para mudar vidas. Aqueles que afirmam ter fé, mas que não possuem o Espírito, vão ouvir o próprio Cristo dizer-lhes: "nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade" (Mateus 7:23).

Fonte: goquestions