sexta-feira, 24 de julho de 2015

Heresias


“Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho além do que já vos pregamos, seja anátema”.(Gálatas 1:8)


Não é nenhuma novidade que apareçam divulgadores de heresias no seio da Igreja cristã. Nos últimos tempos o cristianismo tem sofrido a influência de indivíduos e de grupos que se dizem “ungidos”, que disseminam falsas doutrinas.

Entre as heresias que são apregoadas no meio cristão está a doutrina da prosperidade. Trata-se de uma substituição do Evangelho da Graça, pelo “evangelho” da ganância. É comum ouvirmos da boca dos pregadores da prosperidade coisas do tipo: “Você é filho do Rei, não tem por que levar uma vida derrotada”. A princípio uma frase dessas pode até parecer conforme com os princípios tradicionais de qualquer doutrina. Mas, o que muitos talvez não saibam, é que para esses pregadores, “vida derrotada” é igual a ser pobre, ter dificuldades financeiras, ficar doente, etc. Alguns ensinam que o apóstolo Paulo jamais esteve doente, contradizendo o texto bíblico que diz: “E vós sabeis que por causa de uma enfermidade física vos anunciei o evangelho a primeira vez, e, aquilo que na minha carne era para vós uma tentação, não o desprezaste nem o repeliste, antes, me recebeste como a um anjo de Deus, mesmo como a Cristo Jesus” (Gálatas 4:13-14).

A teologia da prosperidade une o fútil ao desagradável, ou seja, é uma mistura de ganância e comodismo. Os adeptos desta teologia acham que, os cristãos, tem o direito de reivindicar o que quiser de Deus, esquecendo da soberania divina. A posse das bênçãos deixa de ser uma promessa dada por Deus para ser um direito.

Os pregadores da doutrina da prosperidade afirmam com uma ênfase exagerada, que o cristão é uma pessoa “especial”, para quem não existirá pobreza e doença. Experimentá-las seria sinal de falta de fé. Saúde e riqueza significa sinal de salvação. Quando Paulo diz: “Tudo posso naquele que me fortalece” (Filipenses 4:13), está declarando que, porque Deus o fortalece, ele pode viver tanto na pobreza como na riqueza, na abundância como na escassez. É isso que ele diz: Não importa a situação em que você está, pois é sustentado pelo Deus que fortalece; a força dele vem de Deus, e não das coisas que estão à sua volta.

Para refutar esse “evangelho” falso, que promete ao homem uma vida de prosperidade material, atiçando-lhe a ganância, encontramos os textos bíblicos que dizem: “Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem os consomem, e onde os ladrões minam e roubam; mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem os consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam” (Mateus 6:19-20); “Mas os que querem tornar-se ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscência loucas e nocivas, as quais submergem os homens na ruína e na perdição. Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas; e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância e mansidão” (I Timóteo 6:9-11).

A Bíblia diz que devemos “primeiro buscar o reino de Deus e a sua justiça, e todas as coisas nos serão acrescentadas” (Mateus 6:33). A confiança em Deus não desaponta. A nossa parte é confiar, o resto é com Deus. Os discípulos de Jesus receberam uma ordem para não levar nada pelo caminho quando saíssem para pregar. Precisamos aprender a lição da dependência de Deus (Lucas 9:1-6). Precisamos aprender a confiar, a buscar o Reino de Deus e seus valores em primeiro lugar. A provisão é com Deus. O desejo de ser rico era e é a motivação de muita doutrina falsa. Através dos séculos doutrinas da Igreja tem sido deturpadas para que haja renda em seus cofres.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Bispo Daniel Rocha

Palavra Ministrada na cidade de Coronel Fabriciano-Minas Gerais.
Foi grande o mover de Deus nessa noite, onde vidas foram renovadas...

Os Evangelhos de Jesus Cristo



Os Evangelhos de Jesus Cristo abrangem um período de trinta e cinco anos aproximadamente. Inicia com o anúncio no Templo de Deus (Lc 1:11-20) e termina com a ascensão do Filho de Deus (Lc 24:51). Assim como o Antigo Testamento começa com a criação do homem a imagem de Deus (Gn 1:26), esta etapa começa com Deus na imagem de homem (Jo 1:14). O homem criado a imagem e semelhança de Deus seria derrotado por Satanás no Jardim do Éden (Gn 2:8), mas o Deus em forma humana derrotaria completamente a Satanás no deserto estéril (Mt 4:1). 

Anteriormente a esta etapa, as ovelhas morriam pelo pastor (Ex 12:1-13), mas agora o Pastor morreria pelas ovelhas (Jo 10:11). 

No nascimento de Jesus Cristo lhe foi oferecido ouro, incenso e mirra pelos magos que o adoraram (Mt 2:11), mas em sua morte os homens impios que se escarneciam dele lhe ofereceram espinhos, vinagre e cuspidas (Mt 27:29,34; 26:67). 

O relato evangélico nos descreve Jesus salvando pecadores sob uma árvore (Jo 1:48), em cima de uma árvore (Lc 19:4, 5), e crucificado (Lc 23:43). 

Nas páginas dos Evangelhos encontramos Jesus acalmando uma tormenta no mar (Lc 8:24) e amaldiçoando uma árvore infrutifera (Mt 21:19). 

Três das oito ressurreições bíblicas sucedem neste período.: (Mc 5:41) – A filha de Jairo; (Lc 7:14) – O filho da viúva; e Jo 11:43,44) – Lázaro. Ao desenvolvimento da história, um carpinterio sonhador é reafirmado (Mt 1:20,21) e é restaurado um discípulo que O nega (Jo 21;15-17). 

Em Mateus , escutamos conversas que vem do céu (Mt 17:1-5) e outras que procedem dos sepulcros (Lc 16: 19-31). As prostitutas são perdoadas (Jo 4:39;8:11) e os hipócritas são condenados (Mt 23). 

Nesta etapa aparecem pela primeira vez os conceitos de Igreja (Mt 16:18), comunhão (Mt 26:26-30) e a Grande Comissão (Mt 28: 19-20). 

Em resumo, os cegos vêem, os surdos ouvem, os mudos falam, os paralíticos são curados, os mortos se levantam, os endemoniados são libertos e os perdidos são salvos.

Evangelista Felipe

Campanha os 7 Mergulhos de Naamã - Ev.Felipe esteve conosco na IPMD trazendo uma palavra abençoada...foi forte a presença de Deus.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

A serpente


“Então o Senhor Deus disse a serpente: Porquanto fizeste isso, maldita serás tu dentre todos os animais domésticos, e dentre os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida.” (Gn 3:14)



Podemos achar ingênua a história da queda do homem. No entanto, negá-la ou considerá-la uma parábola é rejeitar a autoridade do Novo Testamento (Rm 5:12; 8;20-22). Inscrições babilônicas primitivas estão repletas de alusões a uma “árvore da vida”, da qual o homem se afastou por influência de um mau espírito personificado numa serpente, e a qual foi impedido um segundo acesso, por querubins, guardas do jardim.

Há dois sinetes antigos, o da “Tentação” e o de “Adão e Eva”, que parecem apresentar em figuras exatamente o que o livro de Gênesis apresenta por palavras. O sinete da “Tentação”, descoberto no meio de antigas placas babilônicas e que hoje se encontra no Museu Britânico, parece referir-se a história do Éden. No centro vê-se uma árvore; à direita, um homem; a esquerda, uma mulher tirando um fruto; e, atrás da mulher a cochichar-lhe, uma serpente ereta.

Antes da queda do homem, a serpente não era somente a mais inteligente das criaturas, mas era também a mais bela. É evidente pelo relato que a serpente não rastejava como hoje (Gn 3:14). Segundo achados arqueológicos, a serpente mantinha uma posição vertical. Alguns estudiosos dão a idéia que, pela sua beleza, a serpente pudesse ter asas.

Deus não ofereceu oportunidade a serpente de explicar suas ações como permitiu a Adão e a Eva pelo que fizeram. Foi julgada imediatamente. Por emprestar o seu corpo a Satanás a serpente é castigada a arrastar-se no pó a partir desse momento. A serpente para os hebreus era o símbolo da idolatria pagã. Comumente o mal era associado a serpente. O zoroastrismo também relaciona a queda do homem com a serpente. Na Bíblia, a serpente é descrita como animal venenoso, como símbolo de Satanás, como símbolo da malícia .

A guerra descrita em Gênesis 3, não é apenas entre pessoas e cobras, mas entre a humanidade e o reino demoníaco. A serpente colocou dúvidas na mente da mulher, alegando que Deus estava privando a ela e a Adão de seus direitos e querendo que se conservassem ignorantes.

As características peculiares do pecado dos primeiros seres humanos são o orgulho, a incredulidade, a presunção e a desobediência. Satanás, possuindo o corpo da serpente, lançou a dúvida sobre a mulher, apelando para seus desejos e vontade de ser superior. Eva é tentada de três modos: pela sensualidade da carne “viu que aquele fruto era bom para se comer”; pela cobiça dos olhos, “agradável aos olhos”; pelo orgulho da vida, “desejável para dar entendimento” (Gn 3:6).

Cristo foi tentado desses três modos (Mt 4:3-11). Eva deturpou a palavra de Deus ao enfrentar a tentação de Satanás, e caiu (Gn 3:2-3), mas Cristo enfrentou sempre Satanás com uma citação da Palavra de Deus, e venceu