domingo, 2 de outubro de 2016

A apóstola e o demônio do pum


Há pouco eu fiquei sabendo de uma famosa "apostola" (existe isso?)  que anda ensinando que em alguns casos quando os demônios são expulsos dos crentes, eles saem dos corpos dos ditos cujos por meio de puns, arrotos, e soluços. Sinceramente nunca ouvi tanta heresia ao mesmo tempo em toda minha vida. 

Caro leitor, confesso que estou cansado de ouvir e ler tantas aberrações! Ora, vamos combinar uma coisa? De onde essa "apóstola" tirou a informação que os demônios saem dos corpos das pessoas mediante puns? Da Bíblia que não foi não é verdade? Em que parte das Escrituras vemos Paulo, Pedro ou até mesmo o Senhor ensinando sandices deste nipe? Sinceramente eu fico impressionado com a criatividade desse pessoal. Se não bastasse isso, a missionária ensina que crentes salvos por Cristo podem ficar endemoninhados.

Pois é, volta e meia recebo alguém em meu gabinete pedindo que ore por um amigo ou parente que é cristão, e que possivelmente sofre de possessão demoníaca. Sempre que ouço pedidos deste tipo procuro explicar ao meu interlocutor que do ponto de vista bíblico é IMPOSSÍVEL uma pessoa regenerada pelo Espírito Santo e salva pela graça de Deus em Cristo Jesus, ter em seu corpo a manifestação de um demônio, mesmo porque, as Escrituras afirmam que se somos de Cristo, o maligno não pode nos tocar (I Jo 5:18) . Em outras palavras isto significa que se alguém se “diz cristão” estiver endemoninhado, este com certeza nunca conheceu a graça do Senhor, até porque, caso tivesse conhecido, Satanás jamais o possuiria.

Há alguns anos atrás eu fiquei sabendo de um relato absolutamente esdrúxulo. Em uma igreja neopentecostal de Niterói, num culto de exorcismo, o pastor resolveu expulsar os demônios dos crentes. Fundamentado numa revelação espiritual,  este falso profeta, teve a  cara de pau de afirmar que a “coisa-ruim” costumava  se esconder nas mãos dos cristãos, sendo necessário assim, ministrar-lhes libertação espiritual.  Se não bastasse essa sandice, outra igreja da cidade, “consciente”  da batalha espiritual dos últimos dias, resolveu expulsar os demônios da libertinagem que costumam afrontar os cristãos UGINDO o órgão sexual masculino daqueles que professavam sua fé em GEZUIS.

Pois é, confesso que não sei aonde vamos parar. O que fizeram com o evangelho de Cristo? O que fizeram com a sã doutrina? Diante disto tudo lhe pergunto: Que Cristianismo é esse? Que evangelho é esse? Que doutrinas são estas? Ora, esse não é e nunca foi o evangelho anunciado pelos apostolos. Antes pelo contrário, este é o evangelho que alguns dos evangélicos fabricaram! Infelizmente, a Igreja deixou de ser a comunidade da palavra de Deus cuja fé se fundamenta nas Escrituras Sagradas, para ser a comunidade da pseudo-experiência, do dualismo, do misticismo e do neo-maniqueismo.

Caro leitor,  as Escrituras são absolutamente claras em afirmar que aquele que está em Cristo, o maligno não o toca. Satanás não possui poder para violar o templo do Espírito Santo.  Somos de Deus, pertencemos a Deus e o Espirito Santo é a garantia da nossa salvação.

Isto posto afirmo:  O inimigo das nossas almas não pode em hipótese alguma possuir o crente genuíno. O Crente cujos pecados foram perdoados por Cristo não pode ficar endemoniado. O crente nominal sim, mas o regenerado e habitado pelo Espírito Santo,   este nunca!

Soli Deo  Gloria!

Caixa preta revela as últimas palavras dos que morreram no acidente da Germanwings


vôo da companhia aérea alemã Germanwings, que caiu nos Alpes franceses vitimando 150 pessoas chocou o mundo. 

Segundo os relatos a cena do local do acidente é caótica, e nas imagens não é possível identificar as pessoas. Todavia,  os sons dos passageiros gritando tornam perfeitamente claro que eles estão cientes do que estava para acontecer com eles". De acordo com a revista Paris Matcha caixa preta do avião revela que era  possível ouvir gritos de 'meu Deus' em diversas línguas. 

Pois é, nós não sabemos quais as religiões daqueles que morreraram, nem tampouco, se algum deles era ateu, todavia, diante da morte, torna-se inequivovo o fato de que homem não tem outra coisa a fazer a não ser gritar pelo Criador.

Caro leitor, por acaso você já parou para pensar que a vida que Deus nos deu é como que um sopro diante da eternidade? Hoje você está vivo, e amanhã estará?

Pois é, a vida é efêmera, cuide bem dela, arrependa-se de seus pecados e converta-se a Cristo, porque o amanhã a Deus pertence.

Se o Senhor amanhã lhe chamar você estará preparado? Sua alma está pronta para encontrar-se com o Soberano?

"Atendei agora, vós que dizeis: hoje, ou amanhã, iremos para a cidade tal, e lá passaremos um ano, e negociaremos e teremos lucros. Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois apenas como neblina que aparece por instante e logo se dissipa. Em vez disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, não só viveremos como faremos isto ou aquilo. Agora, entretanto, vos jactais das das vossas arrogantes pretensões. Toda jactancia semelhante a essa é maligna. Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz, nisso está pecando"(Tg 4: 13-17)

Pense nisso!

Renato Vargens

OS CALÇADOS DA PAZ



“E calçados os pés na preparação do evangelho da paz”
Caliga – um sapato usado forte e pesado usado pelo soldado romano
Você já percebeu que se sentir dor nos pés compromete todo seu corpo? Um calo, uma bolha, um corte no pé, pode te impedir até mesmo de andar... Imagine então alguma dessas coisas na vida de um soldado que está pronto para a batalha!
O calçado é a base, é o que proporciona tração. Podemos notar que cada esporte, tem seu tipo específico de calçado, pois isso é algo muito importante.
Para o cristão, nossa base, o que nos sustenta, que nos dá tração, durante a batalha é a paz, por isso Paulo a compara aos calçados de um soldado, que além de tudo precisam trazer conforto.
PAZ COM DEUS “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo”Romano 5:1
A nossa justificação, através de Jesus, encerrou de uma vez por todas a guerra entre nós e Deus. Isso significa que a ira de Deus não recai mais sobre mim.
PAZ DE DEUS “Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus.” Filipenses 4:6-7
A Paz de Deus é o que acalma meu coração, me dá tranqüilidade, me livra a ansiedade, do desespero, da inquietação. É o Espírito Santo agindo em meus sentimentos trazendo calma e paz.
Como calçar esse calçado?
O texto de Filipenses diz que é através das orações que recebemos paz. Paz é dado àquele que pede. Muitas vezes minha falta de paz pode ser um convite de Deus à oração.
A PROTEÇÃO DA PAZ
“Tudo o que vocês aprenderam, receberam, ouviram e viram em mim, ponham-no em prática. E o Deus da pazestará com vocês.” Filipenses 4:9
Se o Deus da Paz está conosco não há o que temer, nem mesmo o inimigo.
“E o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés.” Romanos 16:20
CUIDADO!
“Quando os caminhos de um homem são agradáveis ao Senhor, ele faz que até os seus inimigos vivam em paz com ele”Provérbios 16:7
Este texto aliado à Filipenses 4:9 nos mostra que a obediência é fator decisivo para manter-se calçado com a paz. Quando andamos em desobediência, perdemos essa proteção e estamos desprotegidos contra as investidas do inimigo.
“Mas agora, em Cristo Jesus, vocês, que antes estavam longe, foram aproximados mediante o sangue de Cristo.
Pois ele é a nossa paz...”
 Efésios 2:13-14
Jesus é a nossa Paz. Portanto nosso inimigo sempre vai tentar oferecer outros meios de se obter a paz.
Precisamos estar firmes, andando em obediência ao Senhor, que nos traz paz, e nos evita de escorregarmos.

JEFTÉ TERIA SACRIFICADO A PRÓPRIA FILHA?



Sempre fiquei maravilhado com a perfeição, perspicuidade das Sagradas Escrituras. Não obstante, algumas passagens sempre me intrigaram em razão de debates e discussões prévias a respeito das mesmas. Como exemplo disso, tomo a passagem de Juízes 11.29-40, que narra a história de Jefté, seu voto e sua filha. Especificamente, refiro-me aos versículos 30 e 31:“Fez Jefté um voto ao SENHOR e disse: Se, com efeito, me entregares os filhos de Amom nas minhas mãos, quem primeiro da porta da minha casa sair ao encontro, voltando eu vitorioso dos filhos de Amom, esse será do SENHOR, e eu o oferecerei em holocausto”. O verso 39 diz: “Ao fim dos dois meses, tornou ela para seu pai, o qual lhe fez segundo o voto por ele proferido...”. Holocausto? Sacrifício humano?
Teólogos e scholars de todos os segmentos afirmam que, de fato, Jefté não só votou que sacrificaria um ser humano como cumpriu o que prometeu. A Bíblia de Estudo de Genebra, por exemplo, faz o seguinte comentário a respeito da passagem em questão:

Jefté derrotou os amonitas, mas, durante a batalha, fez um voto precipitado ao Senhor, com base no qual foi obrigado a sacrificar sua filha querida como holocausto. Ao contrário dos deuses pagãos, Deus não deveria ser adorado com sacrifícios humanos (Dt 32.17; Sl 106.37-38). O voto imprudente de Jefté mostra como lhe faltava fé para liderar; sem essa fé, sua casa não seria estabelecida.[1]

Dentre os muitos colaboradores responsáveis pelos comentários da Bíblia de Estudo de Genebra, destacam-se homens como Mark Futato (Reformed Theological Seminary), R. Laird Harris (Covenant Theological Seminary), Meredith Kline (Gordon-Conwell Theological Seminary), Tremper Longman III (Westmont College), Raymond C. Ortlund Jr. (First Presbyterian Church of Augusta), Richard L. Pratt Jr. (Reformed Theological Seminary) e Bruce K. Waltke (Reformed Theological Seminary). Não sei exatamente quem escreveu os comentários do livro de Juízes. No entanto, sei que tal interpretação passou pelo crivo do editor responsável pelo Antigo Testamento, o Dr. Bruce K. Waltke, e do editor-geral, o Dr. Richard L. Pratt Jr.[2]

Sempre que lia a passagem em questão me sentia desconfortável com a ideia de que Jefté teria oferecido a sua filha como um holocausto. Eu pensava: “Mas Deus jamais aceitaria um voto nestes termos!” Apesar de não aceitar tal entendimento, eu não dispunha de argumentos exegéticos satisfatórios que fundamentassem minha discordância.

Recentemente, adquiri um livro junto à Reformation Heritage Books, de autoria do Dr. Joel R. Beeke, intitulado Contagious Christian Living (Viver Cristão Contagiante). O primeiro capítulo do livro é dedicado à submissão sacrificial da filha de Jefté. Gostaria de compartilhar com o leitor do Cristão Reformado oito razões apontadas pelo Dr. Joel Beeke, que mostram que o voto de Jefté não foi precipitado nem que ele sacrificou a sua própria filha. Mais uma vez, peço que o leitor seja misericordioso com a tradução. Transcrevo na íntegra abaixo:

Compreendendo Mal o Voto de Jefté[3]

Antes de tirarmos conclusões apressadas, deixe-nos dar uma olhada mais íntima na passagem. Quanto terminarmos, descobriremos que Jefté não fez um voto apressado e tolo, e que ele não ofereceu a sua filha como um holocausto. Isto vai contra algumas antigas interpretações desta história. Alguns comentaristas afirmaram que Jefté viveu em tempos difíceis e que, indubitavelmente, foi influenciado por ideias pagãs, as quais incluíam sacrifícios humanos e suborno aos deuses, a fim de se conseguir seus favores. De acordo com esta antiga visão, Jefté deu vazão a estas ideias pagãs e, por isso, deve ser menosprezado.

Entretanto, examinando esta narrativa de perto, podem ser percebidas oito questões no contexto que, tomadas em conjunto, conduzem-nos para longe daquela suposição de que Jefté sacrificou a sua filha.

Em primeiro lugar, Jefté não era um homem precipitado. Jurar que você sacrificará qualquer pessoa que saia de sua casa para o encontrar pode ser precipitado. Porém, Jefté já tinha provado aos anciãos de Israel e ao rei dos Amonitas que era um homem cauteloso. Um pouco antes, Jefté não atendeu prontamente o pedido dos anciãos para se tornar o líder de Israel, mas, cuidadosamente, os questionou a fim de descobrir, primeiramente, os seus motivos e intenções. Ele também não se precipitou na batalha, mas enviou mensageiros aos Amonitas em uma tentativa de encontrar uma alternativa diplomática em vez da guerra, para pleitear a justiça da causa de Israel.

Segundo, em suas discussões com os Amonitas, Jefté demonstrou sua familiaridade com as Escrituras. Seguramente, então, ele devia ter conhecimento de que Levítico 18.21 e Deuteronômio 12.29-32 proíbem o oferecimento de sacrifícios humanos – especialmente seus próprios filhos – como uma abominação diante de Deus. Em adição, Juízes 11 está colocado em um contexto de reforma. Israel, incluindo Jefté, tinha se arrependido e voltado para – não para longe – o Deus vivo.

Terceiro, quando Jefté fez o seu voto, o Espírito de Deus estava sobre ele. O Espírito o inspiraria a fazer um voto que contrariasse tão claramente a Escritura revelada pelo próprio Espírito? Isso é difícil de acreditar, desde que a Palavra e o Espírito nunca contradizem um ao outro. Também é difícil acreditar que Israel tivesse seguido a Jefté como um líder se ele tivesse desobedecido a Escritura de forma tão notória e se tivesse, de fato, sacrificado a sua filha.

Quarto, olhemos mais de perto Juízes 11.31, que diz: “quem primeiro da porta da minha casa me sair ao encontro, voltando eu vitorioso dos filhos de Amom, esse será do SENHOR, e eu o oferecerei em holocausto”. Uma possível opção para essa tradução é lembrar que holocausto em hebraico nem sempre significa sacrifício-sangrento. A palavra hebraica também pode significar “total dedicação”. Neste caso, o voto de Jefté teria sido: quem sair da porta da minha casa “será do SENHOR, e eu o oferecerei para uma completa dedicação ao SENHOR”.

Outra questão de tradução nos impede de entender a passagem corretamente. O último verso de Juízes 11 diz que as filhas de Israel iam anualmente para “lamentar” a filha de Jefté. A palavra traduzida aqui como “lamentar” não é traduzida deste modo em nenhum outro lugar na Bíblia. Ao invés disso, ela é entendida como “ensaiar” ou “comemorar”. Assim, as filhas de Israel não lamentaram a morte da filha de Jefté. Elas comemoraram sua dedicação ao serviço de Deus, o qual envolvia a submissão total do seu coração.

Quinto, depois de derrotar os Amonitas e encontrar a filha, Jefté teve bastante tempo para ponderar acerca do que faria. Ele concedeu à sua filha dois meses para que ela lamentasse a sua virgindade. Você não acha que, se realmente Jefté pretendesse sacrificar a sua filha, os sacerdotes de Siló teriam vindo até ele durante aquele tempo a fim de o lembrarem da proibição divina relativa a sacrifício humano?

Sexto, mesmo se o voto de Jefté tivesse sido precipitado, Levítico 5.4-5 lhe oferecia a possibilidade de se arrepender de tal voto e Levítico 27 a possibilidade de Jefté redimir a sua filha mediante o pagamento de um resgate. Mesmo assim, Jefté recusou essas opções.

Sétimo, quando a filha de Jefté foi lamentar por dois meses, ela não lamentou a sua morte iminente, mas sim a sua virgindade perpétua (Juízes 11.38).

Finalmente, note que Jefté é recomendado em vez de ser repreendido na Escritura. Ele governou sobre Israel durante outros seis anos. E 1 Samuel 12.11 menciona Jefté como um dos que mantiveram Israel a salvo. Samuel teria recomendado Jefté se ele tivesse sacrificado a própria filha? Mais importante, Hebreus 11.32 menciona Jefté como um herói da fé em lugar de uma figura pagã desprezível.

Em conclusão, então, Jefté não prometeu matar sua filha, mas a dedicou ao serviço de Deus, o que envolveu o desafio notável da sua virgindade perpétua. É o que diz o versículo 39, que ele levou a cabo o seu voto, mas não adiciona, “e ela morreu”. Ao invés disso, diz que, “ela jamais foi possuída por varão”. Jefté cumpriu o seu voto assim porque a sua filha viveu o resto da vida como uma virgem.

Fonte: Joel R. Beeke, Contagious Christian Living. Reformation Heritage Books and Pryntirion Press, pp. 12-16.

[1] BÍBLIA DE ESTUDO DE GENEBRA, (São Paulo: Cultura Cristã, 2009), 327. Edição Revista e Ampliada.

sábado, 1 de outubro de 2016

Posso usar jóias ?



Argumento -  Com base nestes dois textos, podemos condenar o uso de joias, pois os apóstolos também as condenavam:
“O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de joias de ouro, na compostura de vestidos, mas o homem encoberto no coração, no incorruptível trajo de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus.” ( I Pedro 3:3,4).
“Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos, mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras.” (I Timóteo 2:9,10).


     Começo questionando: Onde estão as proibições? Observe que esses versículos apresentam a mesma estrutura de João 6:27, que diz:

“Trabalhai não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna...”

     Jesus, nesse texto, não proíbe o trabalho para o sustento humano, mas destaca que o foco deve ser o trabalho espiritual. É uma questão de prioridade e não, de proibição. O mesmo acontece com os versículos de I Pedro e de I Timóteo. Os apóstolos não estavam condenando o uso de joias; estavam alertando que as mulheres não deveriam colocar isso como o centro de suas atenções. Quando entendemos esse sentido óbvio, fica totalmente coerente com o que aprendemos em todo o Novo Testamento: amar a Deus, buscar o Reino de Deus acima de todas as coisas, não colocar nada além de Deus como prioridade, não transformar nada humano (seja o dinheiro ou qualquer outra coisa) em objeto de idolatria.
     Não sou favorável a essa abordagem "biblicista" ("bibliólatra"), de querer um versículo para justificar ou condenar cada ação, pois agir assim é não compreender a Palavra de Deus encarnada (Jesus), é usar cegamente a bíblia sem entender sequer o que ela é, quais seus contextos e objetivos... Mas estou fazendo isso para mostrar que até mesmo em uma abordagem assim, o [pseudo]argumento não tem fundamento. Caso esses versículos sejam interpretados isoladamente, sem contexto e ignorando a gramática, como fazem alguns, estariam proibidas também as tranças e os vestidos “chiques”. Mas, além dos motivos já citados essa interpretação é impossível, pois Pedro está se dirigindo às esposas de servos, conforme observamos em I Pedro 2:18. Elas não tinham condições financeiras para possuírem esses adornos, ainda mais em um momento de crise econômica (I Pedro 1:6). A intenção do apóstolo, ao dar esse ensino, parece ser convencê-las a não ficarem chateadas por não possuírem essas joias e vestidos, já que esse adorno humano não tem valor nenhum para Deus. Além disso, caso houvesse alguma proibição, deveria ser aplicada apenas às mulheres casadas, já que o contexto fala da submissão ao marido, certo? Viu como o argumento é raso e tolo?
     O uso de joias é algum tipo de afronta a Deus? Claro que não! Pelo contrário, esses itens eram vistos, de forma geral, com bons olhos pelos hebreus. Rebeca as usava (Gênesis 24:53) e o povo israelita (homens e mulheres) também (Êxodo 32:2,3). Há ainda referências em Isaías 61:10, Provérbios 1:9, entre outras.
     Vamos então interpretar os textos citados no início deste texto:
Pedro quis dizer (dentro de minha compreensão, que embora seja relativa, julgo que seja coerente): O verdadeiro enfeite da mulher não é sua aparência, e sim, seu coração.

Paulo quis dizer: As mulheres devem usar roupas decentes, com bom senso e ornarem-se com boas obras, que são importantes e que certamente não são os enfeites externos!

     Veja o que diz a "Bíblia A Mensagem" (que é uma ótima paráfrase) nesses mesmos trechos:

"O mesmo vale para vocês, esposas: sejam boas esposas, cada uma para o seu marido, atentas às necessidades deles. Há maridos que, mesmo indiferentes à Palavra de Deus, poderão ser cativados pela vida da beleza santa de vocês. O que importa não é a aparência exterior — o estilo do cabelo, as joias, o corte da roupa —, mas sim sua atitude interior." 
(I Pedro 3:1-4)


"Considerando que a oração está na base de tudo isso, o que mais quero é que os homens orem, em vez de ficar brigando, como inimigos, e levantem mãos santas para Deus. Quero também que as mulheres tenham sua participação, portando-se com humildade na presença de Deus, sem obsessão por ficar se enfeitando na frente do espelho ou correndo atrás da última moda, mas fazendo um belo trabalho para Deus, tornando-se belas dessa maneira." (I Timóteo 2:8-10)

Noma: Doença que está apavorando a África imagens fortes


“Cancrum Oris” ou simplesmente NOMA é encontrado quase que exclusivamente em crianças desnutridas nos países mais pobres do mundo.

Trata-se de uma gangrena viciosa e mortal que corrói a carne ao redor da boca alastrando-se por toda a face, atingindo principalmente crianças de até 6 anos de idade.

Estima-se que 70 a 90 % das crianças assoladas por este mal, morrem, porém para aquelas que sobrevivem , resta a trágica situação de passar o resto dos seus dias com desfigurações tão grotescas a ponto de serem rejeitadas por suas sociedades. 

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que mais de 500 mil crianças são vítimas do NOMA na África.


Na maioria dos casos, o NOMA começa com úlceras nas gengivas e é de lá que a doença se espalha. A boca fica dolorida, bochechas e lábios tornam-se sensíveis e inchados, fazendo com que a criança tenha dores insuportáveis e dentro de poucos dias sua face torna-se uma grande área gangrenada.


À medida que a gangrena destrói a carne (às vezes até os ossos) vai se formando uma grande crosta que eventualmente cairá deixando imensos buracos no rosto e deformações monstruosas.


Nos bebês, geralmente, os lábios ficam tão ou totalmente destruídos, que impedem a criança de se alimentar no seio materno. Consequentemente, estas crianças já subnutridas e doentes, morrem de fome pelo fato de não conseguirem se alimentar de outras formas.


Depois da decomposição facial, 4 entre 5 crianças morrerão se não chegarem a um hospital a tempo. Como se sabe, a maioria das vítimas do NOMA vivem em extrema pobreza e em aldeias remotas, onde o tratamento médico torna-se um serviço quase inacessível.


Os poucos sobreviventes levarão uma desfiguração grotesca para o resto de suas vidas. A maioria jamais será capaz de comer ou falar normalmente.


O que mais choca nisso tudo, acredite, não são as deformações…



Existem várias fundações de apoio a crianças vítimas do NOMA, com mutirões de cirurgia plástica gratuita, para tentar amenizar o sofrimento desta pessoas.

DEMÔNIOS DO CANDOMBLÉ E SEUS NOMES NA IGREJA CATÓLICA

DEMÔNIOS DO CANDOMBLÉ E SEUS NOMES NA IGREJA CATÓLICA

Certamente você já ouviu falar em Sincretismo religioso, caso não, iremos lhe explicar. Antes leia o versículo a seguir: "E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele." (Apocalipse 12 : 9). Até o fim do artigo você passará a entender.
No tempo da escravidão os negros eram trazidos para o Brasil, chegando aqui eram proibidos de fazerem seus cultos religiosos pelos padres, que os consideravam como algo demoníaco. Chegando a nosso país eram imediatamente batizados e obrigados a seguirem ao catolicismo.
Os negros viram que tinham semelhanças entre seus deuses e os santos católicos, tanto nas cores das vestes, como na ”forma de ajudar” de cada um. Sendo assim passaram a mascarrar sua adoração, quando a imagem de um santo católico representava os espíritos africanos.
No Brasil algumas religiões afro-brasileiras mantem quase que totalmente suas raízes africanas, como é o caso do candomblé, uma religião que teve origem na cidade  de Ifé, na África, e foi trazida para o Brasil pela nação nagô. As cerimônias ocorrem em templos chamados terreiros, sua preparação é fechada e envolve muitas vezes o sacrifício de animais. São celebradas em língua africana e marcadas por cantos e ritmo dos atabaques, que varia segundo o orixá (DEMÔNIO) homenageado, dos quais somente 16 são cultuados no nosso país, sendo eles:
  
Exu – DIZEM SER: senhor dos caminhos, orixá mensageiro e vencedor de demandas. No sincretismo é Santo Antônio.
Ogum - DIZEM SER: orixá guerreiro, deus do ferro e da guerra. No sincretismo é São Jorge.
Oxossi - DIZEM SER: o protetor das matas, dos animais das florestas e dos caçadores. No sincretismo é São Sebastião.
Ossaim - DIZEM SER: o orixá das ervas medicinais e das plantas em geral. No sincretismo é a São Roque.
Obaluaiê ou Omulu – DIZEM SER: orixá das pestes e das doenças de pele. No sincretismo é São Lázaro e São Roque.
Ewá – DIZEM SER: a orixá das chuvas, rainha dos mistérios e da magia. No sincretismo é Nossa Senhora das Neves.
Xangô – DIZEM SER: o Senhor da Justiça, do trovão e da pedreira. No sincretismo é  São Jerônimo, Santo Antônio, São Pedro, São João Batista, São José e São Francisco de       Assis.
Oxumaré –DIZEM SER: o orixá da sorte, da fartura e da fertilidade. No sincretismo é São       Bartolomeu.
Oxum – DIZEM SER: a rainha dos rios e das cachoeiras, do ouro e do amor. No sincretismo é Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora Aparecida e Nossa Senhora   das      Candeias.
Iansã – DIZEM SER: a deusa guerreira, senhora dos ventos, das tempestades e dos raios. No sincretismo é Santa Bárbara .
Logun-Edé – DIZEM SER: filho de Oxum com Oxossi. No sincretismo é São Miguel Arcanjo e Santo Expedito.

Obá –DIZEM QUE: seus domínios são as águas revoltas . No sincretismo é Santa Catarina, Santa Joana D'Arc e Santa Marta.

Iemanjá – DIZEM SER: a rainha dos mares e a mãe dos orixás. No sincretismo é a Virgem Maria, principalmente Nossa Senhora dos Navegantes. Sincretizada no Rio de Janeiro com Nossa Senhora da Glória tem o seu dia comemorado em 15 de agosto.

Nanã – DIZEM SER: a protetora dos doentes desenganados. No sincretismo é Santa Ana, mãe de Maria.

Ibeji – DIZEM SER: protetores das crianças e da família. No sincretismo é Cosme e Damião.
Oxalá – DIZEM SER: responsável pela criação do mundo e dos seres humanos. No sincretismo dizem ser Jesus.
OBS: Todos os “santos” citados acima, não tem nada de santos, a não ser nosso Senhor  e Salvador Jesus Cristo, os demais foram nomeados santos pela igreja católica, a mesma não tem tal poder.
"Não te inclinarás diante dos seus deuses, nem os servirás, nem farás conforme às suas obras; antes os destruirás totalmente, e quebrarás de todo as suas estátuas."  (Êxodo 23 : 24)
Não se engane, desde sempre vêem dizendo que Deus é o mesmo e só muda o nome de acordo com a religião, não caia nessa. Os demônios citados a cima estão sendo cultuado na igreja católica, só o nome que muda, são os anjos que foram lançados fora do céu juntamente com Lúcifer.
"E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz."(II Coríntios 11 : 14).
Mesmo sendo bíblico que não devemos cultuar a outros deuses, nem se prostrar diante imagens de esculturas, a igreja católica continua “pregando” um falso evangelho.
"As imagens de escultura de seus deuses queimarás a fogo; a prata e o ouro que estão sobre elas não cobiçarão, nem os tomarás para ti, para que não te enlaces neles; pois abominação é ao SENHOR teu Deus."  (Deuteronômio 7 : 25)
Leia  Bíblia!