sábado, 12 de setembro de 2015

Consertando redes

"Passando adiante, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco em companhia de seu pai, consertando as redes; e chamou-os" (Mt 4:21)


O ministério de João era consertar. Consertar implica algo que existiu por um período, foi danificado ou quebrado e que agora necessita de um conserto para restaurá-lo à sua condição inicial.

A igreja existe desde o dia do Pentecostes. Entretanto, não muito depois disso, ela foi danificada por muitos pensamentos, opiniões, filosofias, ensinamentos e doutrinas diferentes. Ao ler o Novo Testamento e a história da Igreja, veremos que muitos conceitos prejudiciais penetraram na Igreja pelo judaísmo. Essas ideias danificaram a Igreja primitiva. Além disso, ainda no século primeiro, o gnosticismo, uma mistura de filosofia grega, egípcia e babilônica, também penetrou na Igreja, causando-lhe muito dano.

Dessa forma, a Igreja primitiva foi danificada tanto pelos conceitos religiosos judaicos como pelas idéias filosóficas gregas, que produziram inúmeras doutrinas e ensinamentos, e estragaram a Igreja, fazendo "rombos" na rede espiritual.

Grandes danos foram e são causados por grupos que se dizem cristãos, os quais não reconheciam que Cristo, o Filho de Deus, viera em carne. Eram os anticristos como chamava o apóstolo João (I Jo 2:18, 22 cf. I Jo 4:1-13). Quem se diz ser cristão e não confessa que Jesus Cristo veio em carne é considerado um anticristo.

Atualmente vários grupos das mais diferentes denominações que se dizem cristãs continuam causando danos à Igreja com seus modismos, unçãos, doutrinas, heresias e teologias que não condizem com o ensino bíblico. Nunca se fez tão necessário o surgimento de homens e mulheres de Deus comprometidos com a autenticidade dos ensinamentos das Escrituras Sagradas, para que sejam consertados os danos que continuam sendo causados a Igreja de Cristo.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Os Edomitas

“Depois Esaú tomou suas mulheres, seus filhos, suas filhas e todas as almas de sua casa, seu gado, todos os seus animais e todos os seus bens, que havia adquirido na terra de Canaã, e foi-se para outra terra, apartando-se de seu irmão Jacó.” (Gn 36:6)

Embora fossem irmãos gêmeos, Esaú e Jacó seguiram caminhos diferentes. Esaú foi viver como caçador e guerreiro em terras distantes (Gn 27:38-40) e, depois de expulsar os horeus (Dt. 2:12, 22), fixou seu acampamento em Seir (Gn 33:16; 36:8-9; Dt 2:4-5) e tornou-se o pai dos edomitas. Jacó, depois de mais de vinte anos de peregrinação, voltou para a casa de seu pai Isaque, em Canaã.

O nome Edom foi dado a Esaú depois que ele vendeu o seu direito de primogenitura por um prato de um cozido vermelho (Gn 25:30) e passou a ser um nome alternativo para designar a região de Seir e seus descendentes (Gn 32:3).

Esaú tomou suas mulheres Ada, filha de Hete, o heteu e Aolibama, filha de Zibeão, o heveu, ambas do povo cananeu da região de Canaã (Gn 36:2) e mais tarde tomou por mulher a filha de Nabaiote, primogênito de Ismael (Gn 25:13; 28:9). Assim formou sua família e partiu para fora de Canaã, apartando-se de seu irmão Jacó (Gn 36:6).

O território dos edomitas ocupava uma área de mil e seiscentos quilômetros quadrados, desde o Mar Morto até o deserto da Arábia. Era uma região montanhosa, mas totalmente controlada pelos edomitas. Esaú ocupou a área antes de Jacó retornar de Harã (Gn 32:3) e tornou-se o poder dominante na região.
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A história de Edom inclui grande mistura de raças. Os casamentos mistos deram-se com os cananeus (Gn 36:24) e com os horeus do monte Seir (Gn 36:20-30). A mistura criou um povo hostil a Israel. Quando Israel desejou atravessar o território de Edom, a caminho da conquista da Terra Prometida, não tiveram permissão, mesmo sendo descendentes de um irmão distante (Nm 20:21). Mais tarde Davi subjugou a terra dos edomitas e ali erigiu fortificações (II Sm 8:13-14).

Como descendentes de Esaú, os edomitas eram parentes sanguíneos de Israel e como seu pai, eram guerreiros robustos, impetuosos, orgulhosos e se consideravam invencíveis. Ao invés de colaborar com Israel faziam o contrário. Criavam problemas, saqueavam os acampamentos e capturavam e devolviam os fugitivos de Israel aos inimigos.

O profeta Obadias transmitiu a mensagem de Deus aos edomitas. Por causa da indiferença em relação a Deus e pelo orgulho, covardia e traição aos seus irmãos, o profeta denunciou o pecado dos edomitas e anunciou que seriam castigados e derrotados junto com os outros povos inimigos do povo de Deus e Israel voltaria a ser próspero outra vez s (Ob 1-14).


A esperança para Israel seria a destruição de Edom e a restauração de Jacó.

O propósito de Deus para a Igreja

1 - É fazer com que ela viva para o louvor de Sua glória.
Tudo o que fazemos como ovelhas de Seu rebanho, deve ser para a glória de Deus.

"...o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão de Deus, para o louvor da sua glória."(Ef 1:14)

2 - É exigir uma vida de santidade.

"Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do pleno conhecimento de sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual..." (Cl 1:9-18)

Deus quer a Igreja viva para ele e na presença dEle, mas a missão da Igreja é no mundo, mas é cumprida na presença de Deus.

3 - É o que Ele tem para cada uma de suas ovelhas.

"Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens..." (Tt 2:11-15)

A Igreja não existe independentemente de seus membros;

O apóstolo Paulo não usou a palavra Igreja em momento algum, mas falou crentes;

Nós é que damos significado a Igreja enquanto comunidade viva onde se expressa o amor de Deus.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

O que é um Cristão?




Por John Piper 
Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.
O que significa ser um cristão? Charles Hodge, um dos grandes teólogos reformados do século XIX, achou a resposta neste texto: "É ser constrangido por um senso do amor de nosso divino Senhor, de tal modo que Lhe consagramos nossa vida".
Ser um cristão não significa apenas crer, de coração, que Cristo morreu por nós. Significa "ser constrangido" pelo amor demonstrado nesse ato. A verdade nos pressiona. Ela força e se apropria; impele e controla. A verdade nos cerca, não nos deixando fugir. Ela nos prende em gozo.
Como a verdade faz isso? Paulo disse que o amor de Cristo o constrangia por causa de um julgamento que ele fazia a respeito da morte: "Julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram". Paulo se tornou cristão não somente por meio da decisão com base no fato de que Cristo morreu pelos pecadores, mas também por meio do sábio discernimento de que a morte de Cristo foi também a morte de todos aqueles em favor dos quais Ele morreu.

Em outras palavras, tornar-se um cristão é chegar a crer não somente que Cristo morreu por seu povo, mas também que todo o seu povo morreu quando Ele morreu. Tornar-se um cristão é, primeira¬mente, fazer esta pergunta: estou convencido de que Cristo morreu por mim e de que eu morri nEle? Estou pronto a morrer, a fim de viver no poder do amor dEle e para a demonstração da sua glória. Em segundo lugar, tornar-se um cristão significa responder sim, de coração.
O amor de Cristo nos constrange a responder sim. Sentimos tanto amor fluindo da morte de Cristo para nós, que descobrimos nossa morte na morte dEle — nossa morte para todas as lealdades rivais. Somos tão dominados ("constrangidos") pelo amor de Cristo, que o mundo desaparece, como que diante de olhos mortos. O futuro abre um amplo campo de amor.
Um cristão é uma pessoa que vive sob o constrangimento do amor de Cristo. O cristianismo não é meramente crer num conjunto de doutrinas a respeito do amor de Cristo. É uma experiência de ser constrangido por esse amor — passado, presente, futuro.
Entretanto, esse constrangimento surge de um juízo que fazemos sobre a morte de Cristo: "Quando Ele morreu, eu morri". É um julgamento profundo. "Assim como o pecado de Adão foi, legal e eficazmente, o pecado de toda a raça, assim também a morte de Cristo foi, legal e eficazmente, a morte de seu povo."2 Visto que nossa morte já aconteceu, não temos mais condenação (Rm 8.1-3). Isto é a essência do amor de Cristo por nós. Por meio de sua morte imerecida, Cristo morreu nossa morte bem merecida e abriu o seu futuro como o nosso futuro.
Portanto, o juízo que fazemos sobre a sua morte resulta em sermos constrangidos pelo amor dEle. Veja como Charles Hodge expressou isso: "Um cristão é alguém que reconhece a Jesus como o Cristo, o Filho do Deus vivo, como Deus manifestado em carne, que nos amou e morreu por nossa redenção. E também uma pessoa afetada por um senso do amor deste Deus encarnado, a ponto de ser constrangida a fazer da vontade de Cristo a norma de sua obediência e da glória de Cristo o grande alvo em favor do qual ela vive".
Como não viver por Aquele que morreu nossa morte, para que vivamos por sua vida? Ser um cristão é ser constrangido pelo amor de Cristo.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Web Rádio Despertai


ministeriodespertai.listen2myradio.com
A RADIO QUE TOCA O CORAÇÃO DE DEUS, LOUVORES, PALAVRAS, TESTEMUNHOS E PREGAÇÕES.VENHA SER EDIFICADO COM LOUVORES QUE EDIFICAM E GLORIFICAM O NOSSO DEUS