sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Os Edomitas

“Depois Esaú tomou suas mulheres, seus filhos, suas filhas e todas as almas de sua casa, seu gado, todos os seus animais e todos os seus bens, que havia adquirido na terra de Canaã, e foi-se para outra terra, apartando-se de seu irmão Jacó.” (Gn 36:6)

Embora fossem irmãos gêmeos, Esaú e Jacó seguiram caminhos diferentes. Esaú foi viver como caçador e guerreiro em terras distantes (Gn 27:38-40) e, depois de expulsar os horeus (Dt. 2:12, 22), fixou seu acampamento em Seir (Gn 33:16; 36:8-9; Dt 2:4-5) e tornou-se o pai dos edomitas. Jacó, depois de mais de vinte anos de peregrinação, voltou para a casa de seu pai Isaque, em Canaã.

O nome Edom foi dado a Esaú depois que ele vendeu o seu direito de primogenitura por um prato de um cozido vermelho (Gn 25:30) e passou a ser um nome alternativo para designar a região de Seir e seus descendentes (Gn 32:3).

Esaú tomou suas mulheres Ada, filha de Hete, o heteu e Aolibama, filha de Zibeão, o heveu, ambas do povo cananeu da região de Canaã (Gn 36:2) e mais tarde tomou por mulher a filha de Nabaiote, primogênito de Ismael (Gn 25:13; 28:9). Assim formou sua família e partiu para fora de Canaã, apartando-se de seu irmão Jacó (Gn 36:6).

O território dos edomitas ocupava uma área de mil e seiscentos quilômetros quadrados, desde o Mar Morto até o deserto da Arábia. Era uma região montanhosa, mas totalmente controlada pelos edomitas. Esaú ocupou a área antes de Jacó retornar de Harã (Gn 32:3) e tornou-se o poder dominante na região.
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A história de Edom inclui grande mistura de raças. Os casamentos mistos deram-se com os cananeus (Gn 36:24) e com os horeus do monte Seir (Gn 36:20-30). A mistura criou um povo hostil a Israel. Quando Israel desejou atravessar o território de Edom, a caminho da conquista da Terra Prometida, não tiveram permissão, mesmo sendo descendentes de um irmão distante (Nm 20:21). Mais tarde Davi subjugou a terra dos edomitas e ali erigiu fortificações (II Sm 8:13-14).

Como descendentes de Esaú, os edomitas eram parentes sanguíneos de Israel e como seu pai, eram guerreiros robustos, impetuosos, orgulhosos e se consideravam invencíveis. Ao invés de colaborar com Israel faziam o contrário. Criavam problemas, saqueavam os acampamentos e capturavam e devolviam os fugitivos de Israel aos inimigos.

O profeta Obadias transmitiu a mensagem de Deus aos edomitas. Por causa da indiferença em relação a Deus e pelo orgulho, covardia e traição aos seus irmãos, o profeta denunciou o pecado dos edomitas e anunciou que seriam castigados e derrotados junto com os outros povos inimigos do povo de Deus e Israel voltaria a ser próspero outra vez s (Ob 1-14).


A esperança para Israel seria a destruição de Edom e a restauração de Jacó.

O propósito de Deus para a Igreja

1 - É fazer com que ela viva para o louvor de Sua glória.
Tudo o que fazemos como ovelhas de Seu rebanho, deve ser para a glória de Deus.

"...o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão de Deus, para o louvor da sua glória."(Ef 1:14)

2 - É exigir uma vida de santidade.

"Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do pleno conhecimento de sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual..." (Cl 1:9-18)

Deus quer a Igreja viva para ele e na presença dEle, mas a missão da Igreja é no mundo, mas é cumprida na presença de Deus.

3 - É o que Ele tem para cada uma de suas ovelhas.

"Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens..." (Tt 2:11-15)

A Igreja não existe independentemente de seus membros;

O apóstolo Paulo não usou a palavra Igreja em momento algum, mas falou crentes;

Nós é que damos significado a Igreja enquanto comunidade viva onde se expressa o amor de Deus.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

O que é um Cristão?




Por John Piper 
Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.
O que significa ser um cristão? Charles Hodge, um dos grandes teólogos reformados do século XIX, achou a resposta neste texto: "É ser constrangido por um senso do amor de nosso divino Senhor, de tal modo que Lhe consagramos nossa vida".
Ser um cristão não significa apenas crer, de coração, que Cristo morreu por nós. Significa "ser constrangido" pelo amor demonstrado nesse ato. A verdade nos pressiona. Ela força e se apropria; impele e controla. A verdade nos cerca, não nos deixando fugir. Ela nos prende em gozo.
Como a verdade faz isso? Paulo disse que o amor de Cristo o constrangia por causa de um julgamento que ele fazia a respeito da morte: "Julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram". Paulo se tornou cristão não somente por meio da decisão com base no fato de que Cristo morreu pelos pecadores, mas também por meio do sábio discernimento de que a morte de Cristo foi também a morte de todos aqueles em favor dos quais Ele morreu.

Em outras palavras, tornar-se um cristão é chegar a crer não somente que Cristo morreu por seu povo, mas também que todo o seu povo morreu quando Ele morreu. Tornar-se um cristão é, primeira¬mente, fazer esta pergunta: estou convencido de que Cristo morreu por mim e de que eu morri nEle? Estou pronto a morrer, a fim de viver no poder do amor dEle e para a demonstração da sua glória. Em segundo lugar, tornar-se um cristão significa responder sim, de coração.
O amor de Cristo nos constrange a responder sim. Sentimos tanto amor fluindo da morte de Cristo para nós, que descobrimos nossa morte na morte dEle — nossa morte para todas as lealdades rivais. Somos tão dominados ("constrangidos") pelo amor de Cristo, que o mundo desaparece, como que diante de olhos mortos. O futuro abre um amplo campo de amor.
Um cristão é uma pessoa que vive sob o constrangimento do amor de Cristo. O cristianismo não é meramente crer num conjunto de doutrinas a respeito do amor de Cristo. É uma experiência de ser constrangido por esse amor — passado, presente, futuro.
Entretanto, esse constrangimento surge de um juízo que fazemos sobre a morte de Cristo: "Quando Ele morreu, eu morri". É um julgamento profundo. "Assim como o pecado de Adão foi, legal e eficazmente, o pecado de toda a raça, assim também a morte de Cristo foi, legal e eficazmente, a morte de seu povo."2 Visto que nossa morte já aconteceu, não temos mais condenação (Rm 8.1-3). Isto é a essência do amor de Cristo por nós. Por meio de sua morte imerecida, Cristo morreu nossa morte bem merecida e abriu o seu futuro como o nosso futuro.
Portanto, o juízo que fazemos sobre a sua morte resulta em sermos constrangidos pelo amor dEle. Veja como Charles Hodge expressou isso: "Um cristão é alguém que reconhece a Jesus como o Cristo, o Filho do Deus vivo, como Deus manifestado em carne, que nos amou e morreu por nossa redenção. E também uma pessoa afetada por um senso do amor deste Deus encarnado, a ponto de ser constrangida a fazer da vontade de Cristo a norma de sua obediência e da glória de Cristo o grande alvo em favor do qual ela vive".
Como não viver por Aquele que morreu nossa morte, para que vivamos por sua vida? Ser um cristão é ser constrangido pelo amor de Cristo.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Web Rádio Despertai


ministeriodespertai.listen2myradio.com
A RADIO QUE TOCA O CORAÇÃO DE DEUS, LOUVORES, PALAVRAS, TESTEMUNHOS E PREGAÇÕES.VENHA SER EDIFICADO COM LOUVORES QUE EDIFICAM E GLORIFICAM O NOSSO DEUS

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Quem salvou Zaqueu foi Jesus ou a figueira?


E, correndo adiante, subiu a um sicômoro bravo para o ver; porque havia de passar por ali. Lucas 19:4
Todos nós conhecemos a história de Zaqueu e o modo inteligente e engraçado de conhecer Jesus. Ele queria, porque queria vê-Lo, pois ouvia os milagres que esse Jesus fazia, e soubera de antemão que Jesus havia de passar por ali.
Sua vontade era grande de vê-Lo, mais dois impedimentos estavam bem à sua frente; um era a multidão que o impedia chegar perto do Mestre e o outro era no próprio Zaqueu, pois diz a Bíblia que ele era de baixa estatura. O que fazer? Desistir? Nunca!
Desistir não faz parte do dicionário de Zaqueu.O que fazer para chamar a atenção de Jesus? Olhando mais à frente vê uma figueira brava, ou “sicômoro bravo”, e viu uma possibilidade de ver Jesus, pois subindo nesta árvore teria uma visão privilegiada do Mestre e da comitiva que entrava em sua cidade.
A figueira estava lá bem à sua frente, com um galho propício e aconchegante, tipo um camarote sobre a caravana que se aproximava. Então teve a magnífica ideia que marcaria sua história e de toda a sua casa. Lá Estava Zaqueu sentado em um galho esperando ansiosamente por Cristo, quando, de repente, Jesus passa, olha para cima e diz: desce Zaqueu que hoje convém pousar em sua casa.
Que maravilha! Bem mais que Zaqueu projetou, ele queria ver Jesus. Não só ele viu como Jesus também o viu, e entrou em sua residência. Quando Jesus entra em nossa casa nunca mais seremos o mesmo. Zaqueu mudou de rota, agora aquele chefe dos publicanos, tão mau visto pelos judeus, se converte e a mudança é tamanha que ele mesmo diz para Jesus que restituiria quatro vezes mais o que adquiriu ilicitamente.
O que fez Jesus olhar para Zaqueu? Seria realmente pelo fato dele estar pendurado em uma árvore?
Talvez você diga: “Eu acho que a figueira deu uma forcinha a Zaqueu”. Permita-me discordar totalmente, pois não adiantaria Zaqueu ter subido na árvore se a motivação dele fosse apenas simples curiosidade.O homem não deve ter apenas curiosidade para ver Jesus, nem o que Jesus pode oferecer de bom. Mas aquele que se aproxima de Jesus deva ser motivado primeiramente em seu coração, arrependendo-se de seus pecados, pronto para seguir o mestre e obedecê-lo.
Algo por dentro de Zaqueu chamou a atenção de Jesus, foi esse o motivo de Jesus entrar literalmente em sua casa.
Os homens, as multidões, tentam impressionar Deus com esforços humanos, tentam todos os dias fazerem de suas igrejas camarotes apenas como espectadores de Jesus. Tentam impressionarem Deus com suas obras, tentam chamar a atenção de Deus com suas religiosidades. No entanto Deus não se impressiona com estas coisas, Deus vê por dentro a ponto de distinguir um, em meio a multidão. I Samuel 16:7.
Jesus certa ocasião falou sobre o verdadeiro adorador aquele que chama a atenção de Deus. Veja o texto: “No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores que o Pai procura”.João 4:23.
Embora o homem veja o que está por fora, Deus enxerga o que está por dentro. Jesus enxergava muito mais o que estava por dentro de Zaqueu do que aquele Zaqueu trepado em uma figueira.
Observamos que por onde Cristo passava, juntavam-se multidões. Sem sombra de duvida que em outras situações, a Bíblia não relata, mas podemos conjecturar que pessoas devam ter subido em pedras, nas costas de outras, até mesmo em árvores para ver “aquele tal de Jesus” que por suas mãos realizava tantos milagres. Mas há uma grande diferença entre querer ver Jesus apenas pela curiosidade, do que aceita-Lo de coração, arrepender-se e querer segui-Lo.

Figueira e Igreja não salva ninguém

Nem sempre é pelo fato de estar em uma figueira, que seremos salvos. Não é pelo simples ato de estar em uma igreja, que iremos garantir salvação. Quantas pessoas são motivadas a ir à igreja com convicções erradas? Quantas pessoas que fazem até grandes esforços, mas não conseguem chamar a atenção de Deus ao seu favor.
Quantos crentes existem nos dias de hoje dizendo: Depois que eu subi naquela figueira minha vida mudou, tinha um carrinho velho, hoje sou um grande empresário. Não foi a figueira que salvou a Zaqueu, mas Jesus quem entrou em sua vida e literalmente na sua casa. Embora aquela figueira proporcionasse a Zaqueu a melhor visão de Jesus, ninguém muda simplesmente pelo fato de estar em uma árvore ou igreja. Quem pensa desta forma, Jesus está passando e nada acontece com elas, continuam sentadas nos galhos confortáveis da religiosidade, sendo “mais um em meio à multidão”.
Quantos crentes que estão décadas dentro da igreja, mas até hoje continuam do mesmo jeito. Tem pessoas que mudam até de figueira, vivem de igreja e igreja, de galho em galho, pois pensam que irão impressionar Jesus por essa atitude.
Zaqueu era pequeno na estatura, mas grande em sinceridade, grande em reconhecer seu estado pecaminoso, grande em querer mudar de vida, grande em restituir o que roubara.
Embora a igreja seja como aquela árvore que te facilite ter esse encontro pessoal com Jesus, não se conforme em apenas ter entrado em uma igreja, ou estar sentado no galho da figueira, deixa Jesus entrar na sua vida e tu verás salvação em sua casa.
Deus vos abençoe ricamente.
Josiel Dias