quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Quem salvou Zaqueu foi Jesus ou a figueira?


E, correndo adiante, subiu a um sicômoro bravo para o ver; porque havia de passar por ali. Lucas 19:4
Todos nós conhecemos a história de Zaqueu e o modo inteligente e engraçado de conhecer Jesus. Ele queria, porque queria vê-Lo, pois ouvia os milagres que esse Jesus fazia, e soubera de antemão que Jesus havia de passar por ali.
Sua vontade era grande de vê-Lo, mais dois impedimentos estavam bem à sua frente; um era a multidão que o impedia chegar perto do Mestre e o outro era no próprio Zaqueu, pois diz a Bíblia que ele era de baixa estatura. O que fazer? Desistir? Nunca!
Desistir não faz parte do dicionário de Zaqueu.O que fazer para chamar a atenção de Jesus? Olhando mais à frente vê uma figueira brava, ou “sicômoro bravo”, e viu uma possibilidade de ver Jesus, pois subindo nesta árvore teria uma visão privilegiada do Mestre e da comitiva que entrava em sua cidade.
A figueira estava lá bem à sua frente, com um galho propício e aconchegante, tipo um camarote sobre a caravana que se aproximava. Então teve a magnífica ideia que marcaria sua história e de toda a sua casa. Lá Estava Zaqueu sentado em um galho esperando ansiosamente por Cristo, quando, de repente, Jesus passa, olha para cima e diz: desce Zaqueu que hoje convém pousar em sua casa.
Que maravilha! Bem mais que Zaqueu projetou, ele queria ver Jesus. Não só ele viu como Jesus também o viu, e entrou em sua residência. Quando Jesus entra em nossa casa nunca mais seremos o mesmo. Zaqueu mudou de rota, agora aquele chefe dos publicanos, tão mau visto pelos judeus, se converte e a mudança é tamanha que ele mesmo diz para Jesus que restituiria quatro vezes mais o que adquiriu ilicitamente.
O que fez Jesus olhar para Zaqueu? Seria realmente pelo fato dele estar pendurado em uma árvore?
Talvez você diga: “Eu acho que a figueira deu uma forcinha a Zaqueu”. Permita-me discordar totalmente, pois não adiantaria Zaqueu ter subido na árvore se a motivação dele fosse apenas simples curiosidade.O homem não deve ter apenas curiosidade para ver Jesus, nem o que Jesus pode oferecer de bom. Mas aquele que se aproxima de Jesus deva ser motivado primeiramente em seu coração, arrependendo-se de seus pecados, pronto para seguir o mestre e obedecê-lo.
Algo por dentro de Zaqueu chamou a atenção de Jesus, foi esse o motivo de Jesus entrar literalmente em sua casa.
Os homens, as multidões, tentam impressionar Deus com esforços humanos, tentam todos os dias fazerem de suas igrejas camarotes apenas como espectadores de Jesus. Tentam impressionarem Deus com suas obras, tentam chamar a atenção de Deus com suas religiosidades. No entanto Deus não se impressiona com estas coisas, Deus vê por dentro a ponto de distinguir um, em meio a multidão. I Samuel 16:7.
Jesus certa ocasião falou sobre o verdadeiro adorador aquele que chama a atenção de Deus. Veja o texto: “No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores que o Pai procura”.João 4:23.
Embora o homem veja o que está por fora, Deus enxerga o que está por dentro. Jesus enxergava muito mais o que estava por dentro de Zaqueu do que aquele Zaqueu trepado em uma figueira.
Observamos que por onde Cristo passava, juntavam-se multidões. Sem sombra de duvida que em outras situações, a Bíblia não relata, mas podemos conjecturar que pessoas devam ter subido em pedras, nas costas de outras, até mesmo em árvores para ver “aquele tal de Jesus” que por suas mãos realizava tantos milagres. Mas há uma grande diferença entre querer ver Jesus apenas pela curiosidade, do que aceita-Lo de coração, arrepender-se e querer segui-Lo.

Figueira e Igreja não salva ninguém

Nem sempre é pelo fato de estar em uma figueira, que seremos salvos. Não é pelo simples ato de estar em uma igreja, que iremos garantir salvação. Quantas pessoas são motivadas a ir à igreja com convicções erradas? Quantas pessoas que fazem até grandes esforços, mas não conseguem chamar a atenção de Deus ao seu favor.
Quantos crentes existem nos dias de hoje dizendo: Depois que eu subi naquela figueira minha vida mudou, tinha um carrinho velho, hoje sou um grande empresário. Não foi a figueira que salvou a Zaqueu, mas Jesus quem entrou em sua vida e literalmente na sua casa. Embora aquela figueira proporcionasse a Zaqueu a melhor visão de Jesus, ninguém muda simplesmente pelo fato de estar em uma árvore ou igreja. Quem pensa desta forma, Jesus está passando e nada acontece com elas, continuam sentadas nos galhos confortáveis da religiosidade, sendo “mais um em meio à multidão”.
Quantos crentes que estão décadas dentro da igreja, mas até hoje continuam do mesmo jeito. Tem pessoas que mudam até de figueira, vivem de igreja e igreja, de galho em galho, pois pensam que irão impressionar Jesus por essa atitude.
Zaqueu era pequeno na estatura, mas grande em sinceridade, grande em reconhecer seu estado pecaminoso, grande em querer mudar de vida, grande em restituir o que roubara.
Embora a igreja seja como aquela árvore que te facilite ter esse encontro pessoal com Jesus, não se conforme em apenas ter entrado em uma igreja, ou estar sentado no galho da figueira, deixa Jesus entrar na sua vida e tu verás salvação em sua casa.
Deus vos abençoe ricamente.
Josiel Dias

terça-feira, 4 de agosto de 2015

UM DEUS TÃO GRANDE

Quando você se compromete e deixa Deus escrever uma nova história na sua vida, as promessas Dele poderão atingir a sua descendência, toda a sua família poderá ser abençoada, assim como Deus fez promessa para Abraão, Ele também fez essa promessa para Isaque que foi filho de Abraão (Gênesis 26:25) e para Jacó que foi neto de Abraão (Gênesis 28: 10 -15).

Comece a acreditar que as promessas de Deus para sua vida, são infinitas,  pergunte para Deus quais os ajustes necessários que você precisa fazer em sua vida, para que uma nova história seja escrita por Ele!

Joio ou Trigo



Joio-Gênero de plantas pertencente à família Gramíneas.Exige condições particulares de solo e não suporta climas de montanhas. O joio que se mistura nas plantações de trigo do mundo inteiro, tem os grãos invadidos por um cogumelo parasito o "choetomium Kunzeanum", que os torna venenosos.Os métodos antigos não facilitavam a separação do joio do trigo. A farinha que contém muito joio fornece um pão com efeito tóxico.O joio cizânia(do grego zizanion, má erva) também é chamado de joio-embriagante.

Trigo- Planta herbácea, do gênero Triticum, da família Gramíneas. Em botânica, o trigo é distinto em três categorias: minococcum(espiga miúda), dicoccum(um pouco maior) sativum(espécie mais comum, comprimento variáveis).

A composição do grão de trigo é tal, que a planta pode ser considerada, com justiça, o protótipo das plantas alimentícias: contém proteínas, sais minerais e vitaminas. As modernas técnicas de preparação da farinha branca privam os grãos do germe e do farelo eliminando assim, parte das vitaminas.

É costume, portanto, enriquecer novamente as farinhas com as substâncias que lhes foram retiradas. O cultivo do trigo exige terra móvel na superfície, bem arejada e abundantemente adubada.

"Mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou joio no meio do trigo, eretirou-se"Mt:13-25.

Sendo Joio

A intenção do joio é confundir.Entre milhares de plantações existentes para o seu desenvolvimento ele prefere a de seu parente, muito parecido, o trigo.

As semelhanças externas contudo não confirmam a essência: O joio é muito inferior ao trigo. Cuidado com as aparências!
A natureza do joio é má e o parasita hospedeiro, natural a espécie, o torna muito pior, seu efeito tóxico pode até mesmo matar.O joio é o protótipo do homem maligno que hospeda Satanás e seus demônios.

Joio não tolera montanhas, lugares altos. Gosta de comodidade, lugares comuns, portas largas de fácil acessibilidade.

Sendo Trigo
" O Reino dos céus é semelhante ao homem que semeia a boa semente no seu campo" Mt 13:24

A primeira ressalva é de que do trigo, se obtém o alimento base de grande parte da população mundial: "O Pão". Jesus se nomeou "O Pão da vida" (Jo 6:48). Ele é o alimento principal da humanidade.

A natureza do trigo é benéfica, como a dos homens nascidos de Deus. Assim como a botânica divide as categorias de trigo pode-se também atribuir características aos cristãos. Como as partes do corpo; diferentes, porém, importantes para o conjunto (I cor 12:11-31).

A boa terra em que cresce o trigo pode ser comparada ao bom terreno do coração. A Palavra plantada frutifica (Mt 13:7,8).

O processo de industrialização (grão de trigo-farinha) elimina grande parte das vitaminas necessitando ser enriquecida(a farinha) novamente, com as substâncias que lhe foram retiradas.

A industrialização é consequência da modernidade. Antigamente, na Palestina, cada família tinha a sua própria maquinagem de fazer pão. A recomendação de Deus era para que os pães ofertados nas solenidades festivas fossem ázimos, ou seja, sem fermento (Lv 23:6). Jesus também advertiu seus discípulos sobre o perigo do fermento (Mt 16:6).

Essa industrialização do trigo, pode ser comparada à vida de muitos cristãos: Alguns inicialmente são genuínos, sóbrios, agradáveis a Deus, depois perdem a identidade, não suportam a sã doutrina(sem fermento) e se voltam às fábulas, desviando-se da Verdade (IITm 4:3,4).

O fermento, porém, independente da modernidade, assim como o joio sempre existiu no seio da igreja e sempre existirá seja em pequena ou grande proporções, porém, cabe a cada um ouvir e obedecer as recomendações de Jesus sobre ambos: "Acautelai-vos do fermento"(Mt 16:6) e "sede prudente com o joio" (Mt 13: 28-30).

Sempre, também, haverá tempo para recompor as "vitaminas perdidas", "arrepender-se e voltar ao primeiro amor" (Ap 2:4,5).
O Agricultor

"Senhor,não semeaste tu, no teu campo, boa semente?Por que tem então joio? E Ele lhes disse: O inimigo é quem fez isso" Mt13:27,28.

Deus criou o homem com a natureza boa, assim como o trigo, só que "ao dormir o homem", e esse homem foi Adão, o inimigo, a serpente enganadora, semeou também o joio, a natureza maligna e pecaminosa de Satanás. A mesma natureza que ainda habita nos que ainda não nasceram de novo em Cristo Jesus.

Deus É o Agricultor (Jo 15:1). Somente Ele com propriedade, pode distinguir sem dificuldade quem é joio e quem é trigo. Ele também é quem ordena o destino da plantação: "Deixai crescer ambos até a ceifa : e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Colhei primeiro o joio e atai-o em molhos para o queimar; mas o trigo, ajuntai-o no meu celeiro" Mt 13:30."Meu celeiro" é a glória celeste, a fogueira é no inferno.

Embora na agricultura tenha-se uma visão muito clara do que seja joio e trigo, na vida pessoal isso se torna muito difícil. Os frutos nem sempre estão à mostra (podem se esconder em folhagens) e alguns podem estar à mostra e serem totalmente insípidos. Um agricultor saberá avaliar tudo muito bem, assim como Deus, só Ele conhece os verdadeiros cristãos.

Fica aqui as indagações: Estamos sendo joio ou trigo? Estamos sendo prudentes ou precipitados? Nossa vida Cristã é com fermento ou sem fermento? Estamos aguardando o agricultor para a colheita e separação do joio e do trigo ou estamos arrancando os dois juntos? ou melhor, estamos preparados para a grande colheita?

Bíblia Sagrada, Almeida J. F., SBTB, Revista e corrigida.
Enciclopédia Universo.

A Alegria de Habacuque




 “Todavia, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação” Hc 3:18


Quando o profeta Habacuque faz esse propósito de viver em alegria, estava a contemplar os campos sem frutos, os currais vazios, o chão árido e  seus irmãos a gemer de fome.  Apenas alguém que vive através da fé pode ser conduzido a esse estado de esperança e ânimo, mesmo em meio às piores circunstâncias.

A alegria da confissão de Habacuque, no grego é “Gil”, sugere “bailar de alegria” ou “saltar”, no original significa: "rodopiar em redor com movimentos intensos”. Foi exatamente isso que fez o Rei Davi em 2 Sm 6:16; "E sucedeu que, entrando a arca do Senhor na cidade de Davi, Mical, a filha de Saul estava olhando pela janela e viu que Davi ia saltando e girando acrobaticamente..." O Rei estava se alegrando no Senhor.

Alguma vez você foi movido a dançar para o Senhor em meio a um campo devastado? Agradeceu a chuva e a colheita que estaria por vir? Pode ser que alguém o chame de louco por isso, mas foi o que Habacuque ousou fazer.

No Evangelho de João também está escrito: “Abraão alegrou-se por ver o dia do Senhor” Jo 8:56. Ou seja, Abraão dançou intensamente após receber a promessa de um herdeiro que por sinal se chamaria: Isaque ou “riso”: “E chamou Abraão o nome de seu filho que lhe nascera, que Sara lhe dera, Isaque”. Gn 21:3.  A esterilidade de Sara resultou em riso para o casal.  Mas não foi em vão, foi através da fé . Abraão sorriu em meio à sequidão: - "Sara, vamos ter um filho, ele se chamara riso."


"Sabei, pois que os que são da fé são filhos de Abraão” Gl 3:7.

Sou grata a Deus por todas as vezes que Ele me fez sorrir nas adversidades. Quando pude ouvir a voz suave do Espírito Santo contrastando com o turbilhão de vozes negativas. O mundo é assim, uma marcha solene sob o jugo da escravidão, cuja melodia impõe medo, dúvidas, desilusões e morte. Um a um cambaleia rumo a um destino desprovido de graça.

Mas a voz de Deus nos convida a se alegrar, dançar como Habacuque, Davi  e Abraão embalados pela fé, pela certeza do que olhos, ouvidos e mãos alcançarão trazendo a existência, as coisas que não são como se já fossem Rm 4:17. Que assim seja para você, amado leitor. Que através da fé, possas contemplar as promessas do Deus que ama a todos incondicionalmente e que tem por vontade trazer riso, dança , alegria para nossas vidas,  para glória do Seu nome.

Wilma Rejane

sexta-feira, 31 de julho de 2015

QUANDO AS BOAS OBRAS SE TORNAM TRAPOS DE IMUNDÍCIA




Por Fabio Campos

Texto base: “... todas as nossas boas ações são como trapos sujos”. – Isaías 64.6b (NTLH)

Quão belo é contemplar alguém caridoso, não é verdade!? Não é para menos, pois além de “glorificar o Pai que está nos céus”, às obras ajudam o próximo e materializa nossa fé, como está escrito: “... foi pelas obras que a fé se consumou” (Tg 2.22b). As boas ações e a caridade não são boas somente para aqueles que delas se beneficiam, mas para aqueles que as praticam.

Mas há um tipo de “boa ação” que é pecado diante de Deus; aquela qual não é feita pela fé, e como está escrito,“tudo o que não provém de fé é pecado” (Rm 14.23b). A Escritura diz que este tipo de obra é tida por Deus como trapo de imundície. Trapo de imundície, na época, era qualquer pedaço de pano mal cheiroso que fora utilizado para limpar algo impuro, como por exemplo, a “menstruação da mulher” e as feridas de um leproso. Ambos os casos eram considerados impuros no Antigo Testamento e exigiam, até que sarados, o isolamento social (Lv 15.3; 13. 8-10).

É extremamente necessário “examinarmo-nos a si mesmo” todos os dias para saber se de fato fazemos boas ações para glorificar a Deus e ajudar o próximo ou para nos vangloriar do que fazemos e se mostrar aos homens. C. S. Lewis já dizia a respeito do ativismo, o que parece ser fervor pode ser apenas inquietação ou até auto-adulação de quem se considera importante. Por isso algumas motivações tornam nossas boas ações trapo de imundície perante Deus.

Temos, por exemplo, os fariseus hipócritas tão duramente criticados pelo Senhor Jesus Cristo. Para angariar aplausos, se mostravam caridosos, no entanto faziam a vista da multidão tocando trombetas para alardear suas “virtudes”. Muitos agem do mesmo modo! Fazem o bem com mão direita e logo a esquerda já está sabendo. Basta qualquer boa ação, que por um instante traga um conforto a consciência culpada, para uma bela postagem do tal ato no facebook. Tal coisa é contrária ao ensino bíblico, como está escrito: “Tu, porém, ao dares a esmola, ignore a tua mão esquerda o que faz a tua mão direita” (Mt 6.3).

Outra coisa que torna nossas boas ações trapo de imundície é quando fazemos algo para ganhar o favor de Deus. Muitos querem se salvar em seus próprios méritos. Não são caridosos por amor ao próximo, mas porque amam a si mesmos. Quando uma “Testemunha de Jeová” bate na porta da sua casa, o objeto da salvação não é você, mas ele mesmo. Pensa que por suas obras, por aquilo que fazem para Deus serão salvos.

Muitos fazem por medo de Deus e, assim, pela caridade, pensam que estão, com isso, merecendo sua salvação. Boas obras neste intuito, por medo de Deus, para ganhar a salvação e não por amor a Ele, é uma afronta, já que somente em Jesus, e não na caridade, podemos ser salvos (At 4.12). Tal cousa é como um sino que ressoa; não faz sentido. Sem amor, ainda que eu distribua todos os meus bens aos pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se tal coisa não for feita unicamente por amor a Deus, de nada se aproveitará (1 Co 13. 3).

Nossas ações só são consideradas quando a realizamos por fé, pois tudo que não provem da fé, até nossas boas obras, quando são uma tentativa de merecer a salvação, é abominável. Na soberba, diríamos: “A minha própria mão me livrou” (Jz 7.2). Com a mesma soberba do Diabo, assim faz todo homem que se exalta diante de Deus ostentando sua “caridade”. Deus odeia o soberbo, mas concede favor aos humildes (Tg 4.6).

Os argumentos citados acima, geralmente são refutados pelos “cristãos” marxistas e pelos católicos romanos (não todos), com o texto de Mt 25. 31-46. O trecho em questão trata acerca de visitar o preso, dar comida ao faminto, hospedar o forasteiro e vestir aquele que não possui roupa. De fato, não há como ser cristão e faltar nestas coisas.

O problema é que este pessoal faz eisegese, e não exegese do texto. Tiram do contexto! Isolam da temática bíblica qual abrange outros textos para impor suas ideias e construir suas teologias. 

No trecho de Mateus, Jesus trata do julgamento, e antes mesmo de iniciar, já é separado ovelhas dos bodes (v. 31). O que precisa ficar entendido é que ovelha sempre foi ovelha; ela nunca se esforçou para ser ovelha (v. 33). Contudo, tem o outro lado; o pessoal que foi posto a esquerda, estes são bodes. Sempre foram bodes; mas por muito tempo se disfarçaram de ovelhas e tentaram enganar muitas pessoas com sua falsa caridade, como está escrito: “acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores” (Mt 7.15). Geralmente têm aparência de piedade, são caridosos, mas negam a Deus e a salvação em Jesus Cristo (2 Tm 3.5).

Não se deixem enganar, o diabo é muito mais bonito do que muita gente pensa. A Bíblia nos exorta a não ignorarmos os seus ardis (2 Co 2.11). Os filhos das trevas são mais habilidosos do que os filhos da luz (Lc 16.8).

A ovelha verdadeira faz sem saber que fez. O cristão verdadeiro - dá de comer ao faminto; dá de beber aquele que tem sede; hospeda o forasteiro sem saber (Hb 13.2); veste o que está nu e cuida do enfermo - mas ele tem para si mesmo que não está fazendo nada mais além do que sua obrigação. Veja que eles só saberão naquele dia que fizeram o bem, quando perguntarão ao Senhor: “Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber” (Mt 25.37 NVI).

O verdadeiro cristão é como a candeia; sem saber, ilumine os de sua volta. O sol nunca poderá deixar de brilhar; ele não se esforça para tal coisa. Brilha sobre justos e injustos simplesmente porque é sol. Tão logo o cristão verdadeiro faz boas obras, mas se gloria somente em Cristo, porque sabe que fazendo o bem, ainda estará devendo o amor (Rm 13.8).

Não há quem ame o suficiente; e Deus requer que amemos perfeitamente (Mt 5. 48). Se você está devendo o amor, está pecando contra Deus; por isso que por obras ninguém se salvará, mas somente pela fé em Cristo. Mesmo sendo falhos, para Deus, em Cristo, somos perfeitos e santos (Hb 10.14). Isso nos humilha sob a poderosa mão de Deus e nos abate. É como um espinho na carne qual nos ajuda a não se vangloriamos diante do Senhor.

A Bíblia nos exortar a dar esmolas, entretanto, com critério. Ela não endossa a filantropia aos vadios, como está escrito: “... se alguém não quiser trabalhar, também não coma” (2 Ts 3.10). Jesus, no texto usado por aqueles que se vangloriam de suas obras, se refere fazer aos “pequeninos” que lhe pertenciam (v 41,45). Precisamos ter critério.

Precisamos ter prioridades. A Bíblia diz que precisamos cuidar de nossa família. Se você é caridoso com os de fora, mas tem negligenciado sua família, a Escritura diz que você é pior que um descrente (1 Tm 5.8). O Reverendo Hernandes Dias Lopes diz que deixar de socorrer seus progenitores é um escândalo para o cristão, uma contradição, uma negação do verdadeiro cristianismo [1]. A Bíblia também diz para priorizarmos os “domésticos da fé” (Gl 6.10).

Muitos usam o texto de Mateus (conforme citei anteriormente) para se apoiar em suas boas ações, cantando em alto e bom som a sua “bondade” aos homens. Contudo, vão visitar os presos (por justa causa) e alimentar os pedintes (que não querem trabalhar). Lógico que todos os seres humanos por serem a imagem e semelhança de Deus precisam ser respeitados na sua singularidade e tratados com dignidade. No entanto, aqueles que defendem este pessoal usando este texto, erram na sua interpretação. Estão justificando suas obras-mortas (já que delas se vangloriam) em algo que Deus não as considera.

No tempo de Jesus, na Palestina, os desfavorecidos só conseguiam recursos unicamente através de esmolas. Não tinham acesso com facilidade a um trabalho digno e nem sequer poderiam recorrer a pensão de um salário mínimo. Estes são os “pequeninos” que Jesus sinalizou. Os forasteiros eram aqueles que foram lançados em prisões por motivos injustos. Era comum também tomar o estrangeiro por escravo. Por isso que junto da viúva e do pobre, o estrangeiro está entre a classe que Deus tem mais ciúmes.

No mundo antigo, as pousadas eram notoriamente sujas, notoriamente caras e notoriamente imorais. Portanto, aqueles que abriam seu lar aos pregadores itinerantes prestavam um importante trabalho à custa do evangelho[2]. Jesus disse que aquele recebe um profeta e der a ele algo de beber, ainda quer for um simples copo d’água fria, pelo o fato de pertencer ao Senhor, tal pessoa de maneira alguma perderá o seu galardão (Mt 10.40-42).

Outro texto muito usado por aqueles que querem se apoiar em sua caridade é o de Tiago, que diz: “A religião que Deus, o nosso Pai aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo” (Tg 1.27 NVI). Até o cuidado para com as viúvas deveria ter seus critérios. A Bíblia diz para honrarmos as viúvas piedosas (1 Tm 5.3), e não aquelas que se entregam a prostituição (1 Tm 5.6). Nunca estaremos isentos das boas obras, pois os “pobres sempre estarão conosco” (Jo 12.8), entretanto, tudo precisa ser feito com critério através da “fé que opera pelo amor” (Gl 5.6).

Portanto, não perca o galardão de Deus em busca dos aplausos dos homens. Faça boas obras e seja caridoso, mas nunca perca de vista que para Deus você ainda é um “servo inútil” (Lc 17.10). Se você quiser se vangloriar de suas obras, lembre-se que tropeçando num só ponto da lei, também será réu de todos os outros (Tg 2.10). Eu pergunto: O seu amor é perfeito? Você já deixou de fazer o bem mesmo tendo como fazê-lo? Se sim!, a Bíblia diz que você pecou, pois certamente você deixou de fazer a um dos pequeninos de Jesus (Tg 4.17).

Não divulgue suas boas ações e seus atos caridosos; tente fazer o possível para que ninguém as descubra, pois caso comece a divulgá-las, tudo se tornará trapo de imundície para Deus, e o seu galardão será somente a adulação hipócrita dos homens. Faça tudo por amor a Deus; certamente Ele se alegrará de ti. Tudo mais que você fez no secreto, O Senhor te honrará perante os homens.

Termino dizendo: Você tem obras por que não tem fé; ou você tem fé e a demonstra por meio das obras? Deus se alegrará das suas obras se primeiro encontrar fé! Você tem fé para isso? Não deixe suas boas obras virarem trapo de imundice; faça por gratidão e não para ser agraciado.

Considere este artigo e arrazoe isto em seu coração,

Soli Deo Gloria!

Referências bibliográficas:

[1] LOPES, Hernandes Dias. 1 Timóteo; o pastor, sua vida e sua obra. Hagnos, 2014. São Paulo, SP, p. 118.[2] Ibid, p. 120.


terça-feira, 28 de julho de 2015

Crer e acreditar




João Cruzué

Crer e acreditar, são duas palavras, dois verbos, que aparentemente não possuem diferença semântica, mas para mim, espiritualmente, têm significados bem diferentes.

Em uma simples análise, crer e acreditar são sinônimos. Dar crédito, ter confiança, ter como verdadeiro, ter fé... enfim, iguais. No campo da exegese bíblica, nada tão diferente, a não ser o fato de que há pouquíssimo uso do verbo acreditar nos textos bíblicos, pelo menos nas traduções da "Almeida Revista e Corrigida, edição 1995 e Bíblia Digital América (Sociedade Bíblica Trinitariana) com citações da Versão King James. Na pesquisa desta última, o verbo crer aparece flexionado 92 vezes, e acreditar apenas 11. Na Versão Almeida Corrigida, acreditar é citado apenas 10 vezes. Então, biblicamente, dá para perceber que há, sim, diferença entre ambos.

O significado de acreditar na bíblica é basicamente "dar crédito a". Crer, por outro lado, é um verbo carismático, ativo, que envolve um componente especial: A fé. Tendo feito estas considerações, vamos à reflexão de fato.

No 2º Livro dos Reis, o Rei da Síria fazia guerra contra Israel, e Deus revelava os planos dele ao profeta Eliseu. Quando o Rei sírio soube que o profeta estava em Dotã; para lá enviou, à noite, cavalos, carros e um grande exército. Então, o moço do profeta Elizeu acordou bem cedo e se assustou quando viu o grande exército síriocercando a cidade. Com medo, acordou o profeta e disse: Ai, meu senhor! O que faremos? Isso aconteceu, porque o moço ACREDITAVA naquilo que seus olhos viam.

Então o profeta Eliseu respondeu: Não temas, porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles. Ele dizia assim, porque tinha mais experiências com Deus. Eliseu usava os olhos da fé para se orientar e não dava crédito apenas aos que seus olhos viam. E por isso orou pelo moço: Senhor, peço-te que lhe abras os olhos [espirituais] para que veja. 

Ver com os olhos da fé, é crer.

E depois que o Senhor abriu os olhos do moço, ele viu; e eis que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu.


É possível conhecer e acreditar em muitas coisas, e ao mesmo tempo sentir-se infeliz, vazio e a mais derrotada das criaturas. E digo mais: A maioria dos que olham para você podem acreditar que você é feliz, bem resolvido e cheio de sucesso.

Como isso é possível? Sim é possível, por causa do crédito às aparências.


Outro exemplo bíblico. Outro profeta. Samuel, foi enviado à casa de Jessé, o belemita, para ungir um novo rei sobre Israel.

E quando Eliabe, o primogênito de Jessé, passou diante dos olhos do profeta, este pensou: Certamente, está perante o Senhor o seu ungido. Se encantou pelas aparências, mesmo sendo um profeta experiente. Foi surpreendido pela voz do Senhor: "Samuel, não dê crédito à aparência, nem para a altura de sua estatura, porque o tenho rejeitado. Porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração."

Fico imaginando, se até um profeta como Samuel se equivocou, quanto mais um simples crente, como eu?


Paulo escreveu assim em II Coríntios 5:7: "Porque andamos por fé e não por vista."

Andar por vista é
 acreditar na aparência daquilo que vemos.

Crer é diferente. Para crer é preciso fé. E a fé não é de todos. II Tes. 3:2.

Para que o moço de Eliseu visse os cavalos e os carros de fogo sobre os montes, ele não precisava de um curso de teologia nem um doutorado em divindade. Os olhos da sua fé foram abertos por uma oração feita por quem tinha a presença de Deus na vida: "Senhor abra os olhos do moço, para que veja."


Quem sabe, até este momento você tem acreditado em muitas coisas que têm aparência de verdade, cheiram como verdade, outros atestam que são verdadeiras, mas não passam de declarações humanas?

E como prova disso, aí está você, no íntimo do seu ser, sentindo-se vazio e infeliz. Olha, há pessoas costumam passar a vida inteira a procura de algo que as satisfaçam e, paradoxalmente, não conseguem achar o que o que procuram, e que está tão perto.

Outras procuram experiências místicas ou uma religião, pensando que rituais, liturgias e regras de conduta são o bastante para acreditarem que Deus está no comando de suas vidas. Mas podem estar tão enganadas.

Quero terminar este texto refletindo sobre a vida de Saulo de Tarso. Ele acreditava que estava fazendo a vontade de Deus. Ele acreditava que acabar com os cristãos era o propósito de Deus para sua vida. Ele era pós-graduado nas escrituras judaicas. E mesmo assim estava enganado. Deus teve misericórdia dele, e se deixou conhecer. Anos depois já convertido, Paulo - o apóstolo dos gentios, disse estas palavras:

"Crê no Senhor Jesus, e serás salvo, tu e a tua Casa." Atos 16:31.

Divórcio



Por João Cruzué


Trabalhei por quase seis anos à frente de uma congregação da Igreja Assembleia de Deus e, já a partir da primeira semana, peguei amor pela Igreja. O tempo que fiquei, comparado com o de outros dirigentes de congregação foi muito pouco, mas eu descobri que as coisas quando são feitas na vontade de Deus vão prosperar, mesmo que por certo tempo possa parecer que não. Quando a luta se abate forte sobre uma família, a última palavra sobre um casamento quem pode dar é o Senhor Jesus Cristo. Basta que você faça uma coisa fundamental. É sobre isto que vamos refletir.

A Igreja, na Bíblia, sempre foi comparada como uma noiva e seu bem amado é o Senhor Jesus Cristo. O amor fiel de Cristo pela Igreja, é o melhor exemplo para um casal de noivos a caminho do altar. Uma coisa curiosa, por outro lado, tem acontecido: Jovens cristãos que a pouco tempo se casaram, dois anos, cinco anos, sete anos, não desfizeram os votos de fidelidade, porque descobriram os defeitos ou os vícios do cônjuge. Particularmente, por estes dias, uma pessoa conhecida, que abandonou a esposa e os filhos para tentar construir um novo lar, se assentou ao meu lado e começou a abrir seu coração.

Uma família é um dom de Deus. Ela não deve ser constituída a toque de sentimentos, apenas. Aquela frase "o amor é eterno, até que dure" é uma peça de publicidade mentirosa. Deus criou o amor, e ele pode ser eterno, mesmo que advenha tempestades com raios e trovões. O detalhe é: quem escolheu seu cônjuge - foi você mesmo, ou esperou pela vontade do Senhor Jesus? Aqui está o grande segredo. Quem acha uma esposa (ou um esposo), diz a Bíblia: alcançou o favor de Deus.

Uma esposa não é um copo descartável, para que você beba por cinco, dez, 20 anos e depois joga fora. O cristão não se enamora primeiro de qualquer pessoa, e só depois vai perguntar para o Espírito Santo se é aquela é o prometido ou a Rebeca. Um lar não deve ser formado na base de sentimentos, porque nosso coração pode ser tomado de paixão, e depois que a paixão passar, vamos tentar formar um outro. Assim como Jesus sempre vai ser o Noivo da Igreja, da mesma forma quando dois jovens se casam, é um casamento para toda vida.

E assentou-se ao meu lado por estes dias um moço não crente que se casou uma moça de uma família evangélica. Por muito tempo soubemos que ela passava por muito sofrimento por causa de ter se unido a um marido descrente. Vieram os filhos, e depois de uns 12 anos, ele trocou a esposa por outra mulher. Divorciou-se da primeira e arranjou outra família.

O tempo foi passando, as dificuldades chegando e assim, ele buscou a Casa de Deus e aceitou Jesus. Isto ele fez, porém não encontrou a paz de espírito, pois permaneceu a culpa e o remorso por ter abandonado a primeira família. Sentado a meu lado, perguntava o que fazer.

--Depois que você aceitou Jesus, você já foi até sua ex-esposa para lhe pedir perdão? Sim, pois para ter paz em nosso coração, você precisa ir amarrando a corda nos lugares onde ela arrebentou. E mesmo que faça isto, não vai reconstruir o muro que foi derrubado com o divórcio. Seu mau exemplo pode ser vir pretexto para a separação de filhos e netos. Como costumava ensinar meu antigo e já falecido pastor: Lembra, pois, de onde caístes, vai e arrepende-te! 

Quando duas pessoas se casam, são duas cultras familiares diferentes que se unem. Junto vêm defeitos e virtudes. Marido e esposa possuem personalidades diferentes que, de comum acordo, prosperam e trazem a firmeza de um lar. Quando os atritos acontecem, e eles vêm, há dois caminhos a tomar: quem é de Deus vai e busca a presença do Senhor e intercede em favor do seu lar. Mesmo que estiver chovendo pedras ou canivetes, a um clamor sincero de um crente Deus ouve e responde. O outro caminho é ceder aos argumentos do diabo e abandonar o lar.

A resistência de um lar vem da oração do marido, e a visão das dificuldades vem da capacidade maior de discernimento da esposa. Se os dois são cristãos, na hora que a vaca tosse, se um buscar ajuda do Senhor, ela vem. É por isso que quem espera no Senhor para se casar leva uma grande vantagem sobre aquele que namora primeiro, se apaixona, para depois perguntar para Deus se é o escolhido ou a escolhida.

Deus abomina o divórcio. Principalmente, quando o marido deixa a esposa da sua mocidade para se juntar a uma outra mulher muita mais nova.  Um dia vai chegar que ele vai olhar para trás cheio de remorso sem oportunidade de consertar o muro que derrubou.

O que você vai fazer depois do divórcio? 

Não há fórmula científica. Você vai trilhar um caminho que não é do agrado de Deus. Há um monte de "pastores", "bispos" e "apóstolos" por aí dizendo que você deve tocar a sua vida e esquecer de quem ficou para traz. Bola prá frente! Será? De jeito nenhum.

Deus não é Deus de confusão. 

Do jeito que ensina a Palavra de Deus deve ser o conselho do pastor. Se ele vier com conversinha, do tipo, "não se preocupe, isto é muito comum nos dias atuais..." etc, fique experto: ele está mentindo e passando por cima da palavra de Deus! A família é constituída pelo casamento de um homem com uma jovem. Ela simboliza a união de Cristo com a Igreja. Uma união planejada, esperada, e executada. Da mesma forma que Cristo amou a Igreja, assim é o padrão de amor do marido para com sua esposa.

O divórcio é como o muro quebrado de uma casa. 

Depois que uma brecha é feita e uma nova tentativa de família é buscada, nunca mais vai haver oportunidade de reparação do muro quebrado da vida conjugal.

Por isso, antes de se casar busque a direção de Deus. Antes mesmo de propor namoro, busque a direção de Deus. A formação de um lar deve ser feita com a aprovação de Deus. Isto envolve oração e paciência para esperar no SENHOR.  Como a desconstrução de qualquer sociedade passa pela família, nem tudo que está sendo dito por aí, deve ser entendido como uma verdade absoluta. Verdade absoluta mesmo, só aquilo que é da vontade de Deus. E se você já estiver casado e uma tempestade estiver se abatendo sobre a sua casa, lembre-se do exemplo de Davi (I Samuel capítulo 30) enquanto todo mundo acreditava que suas famílias já tinha sido perdidas, David chamou o sacerdote, buscou a presença do Senhor na oração. 

Ora primeiro e confia na promessa do Senhor. Assim não vai fazer uma besteira em seguida.

Com carinho, irmão João.