terça-feira, 31 de março de 2015

O pecado do adultério segundo John Wenham, e do divórcio segundo eu

Por Jorge Fernandes Isah
Li, nesta manhã, uma postagem no Facebook, atribuída a John Wenham¹, a qual copiei e colei abaixo. Após, uma pequena reflexão a partir do que o teólogo e pastor Wenham escreveu: "Hoje em dia, consideramos o adultério como tão natural que deixamos de perceber quão distorcidos se tornaram os nossos valores. Quando um homem rouba um bem valioso de uma outra pessoa, a lei o trata com severidade. Mas quando um homem seduz e rouba a esposa de um outro homem e rouba dos filhos a mãe, provavelmente escapará de qualquer punição. Entretanto, em termos do mal provocado e da destruição da felicidade humana, o primeiro crime é insignificante em comparação com o segundo." - John Wenham E, nessa linha de pensamento, incluo também o divórcio, pois praticamente ninguém se divorcia para ficar solteiro ou sozinha. Todos, em princípio, já têm um ou uma pretendente nova, se é que já não fez a ele ou ela um "juramento" de romper o seu casamento para viverem finalmente juntos e para sempre (a mesma promessa feita e não cumprida ao primeiro(a) cônjuge. O divórcio rouba dos filhos o pai e/ou a mãe, e, em muitos casos, até mesmo os dois; e dos maridos e esposas parte de si mesmo, como afirmou o Senhor Jesus:> "Ele respondeu: "Vocês não leram que, no princípio, o Criador 'os fez homem e mulher' e disse: 'Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne'? Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, ninguém separe" [Mc 19.4-6]. O problema é que muitos alegam não terem feito uma boa escolha, mas, quem garante que não o farão novamente? Se os critérios de escolha fossem a observância da palavra de Deus, em oração e prudência, e não meramente a carnalidade (podendo ser simplesmente o impulso carnal), muita coisa seria diferente; inclusive, o poder para suportarem-se mutuamente nas várias dificuldades que haveriam de surgir. De outra maneira, há crentes que se aventuram a um risco desnecessário, como se dispusessem a participar de uma "roleta-russa", ao casarem-se com incrédulos apostando na possibilidade de Deus vir a convertê-los um dia [leia 1 Co 7.16]. Conheço o testemunho de muitos irmãos e irmãs que escolheram esse caminho errado e pagaram um preço alto, as vezes resultando no divórcio e em um lar desfeito, em filhos que rejeitam o Evangelho exatamente pelo mau testemunho dos pais divorciados, entre outros tantos problemas². Eventualmente, Deus pode derramar a sua graça sobre o cônjuge incrédulo, convertendo-o, e pode valer a pena dizem, mas deixará para trás, quase sempre, um rastro de destruição e de incredulidade pelo caminho. Porém, não vale o perigo de ser a causa para o endurecimento ainda maior do coração incrédulo; e nada disso aconteceria se o cristão não se rebelasse contra Deus, não se dispusesse a ser independente ou autônomo, esperando que o Senhor "abençoasse" uma união biblicamente reprovável. O adultério é apenas mais um pecado cometido pelo afastamento da vontade divina, a rebeldia que muitos dizem não ter mas têm-na dissimuladamente, uma forma de se omitir da responsabilidade, a principal causa e origem das outras péssimas escolhas que fazemos. Infelizmente, o padrão vigente em boa parte da igreja e em boa parte dos cristãos atualmente reflete a sua adequação ao "estilo secular e mundano de vida", e o desprezo a Deus e sua vontade expressamente revelada, a qual finge-se não ler, saber ou existir. Notas: 1- Não duvido da autoria do texto, de que seja realmente de John Wenham, por conhecer e confiar em quem o citou, o Eric N. de Souza, autor do blog "Outdoor Teológico", apenas não a confirmei. 2 - Tratei da questão do casamento misto na postagem "Pode o Cristão se casar com uma incrédula?" 3- É claro que, como calvinista, acredito que tudo, inclusive a rebeldia do homem, está dentro do decreto eterno de Deus, mas isso, de maneira alguma, eximi-nos da responsabilidade pelos nossos atos, logo, a desculpa de que Deus quis assim é apenas "furada", e coloca o seu proponente em mais uma categoria, a dos "infantes na fé", senão, dos cínicos. Fonte: kálamos

segunda-feira, 23 de março de 2015

A primazia de Cristo

“Vós me chamais Mestre e Senhor; e dizeis bem, porque eu o sou.”(Jo 13:13) Na Bíblia há exemplos de pessoas religiosamente experimentadas, sinceras, que, antes que permitissem a Cristo o primeiro lugar em suas vidas, tiveram que sofrer duras provações. São os casos de Tomé, Pedro e Paulo. O primeiro atravessou o obstáculo da incredulidade (Jo 20:25); o segundo, o da covardia (Jo 18:17,25,27); e o terceiro, o do fanatismo (At 26:5; Fl3:6). Incredulidade, covardia e fanatismo são alguns dos fatores que, ainda hoje, impedem a primazia de Cristo na vida do homem moderno. A verdade é que não é fácil entregar a Jesus a direção de nossas vidas quando cada um tem o seu modo de pensar e se deixa envolver nas atividades deste mundo. Se foi difícil para aqueles que O tiveram em carne e osso, quanto mais para os que O receberam em Espírito e em Verdade (Jo 4:24). Para o duvidoso e incrédulo Tomé, Jesus só passou a ser o seu Senhor, no momento quando ele identificou o Mestre com o nome de Deus (Jo 20:28). Para ele, Jesus foi então descoberto como sendo o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Deus criador de todas as coisas. Um era mesmo o Outro. “Deus meu!” Que resposta, quanta reverência. Tomé descobriu a primazia de Cristo em sua vida no momento em que Jesus repreendeu a sua incredulidade (Jo 20:29). Na ocasião em que Jesus foi preso e levado ao julgamento dos homens, Pedro observava os acontecimentos. Ele não precisava estar ali. Alguns apóstolos fugiram, mas Pedro queria ver o que estava acontecendo. Ele havia prometido ser fiel ao Mestre até a morte (Mt 26:35). Não foi. Em público, ele diz que nem sequer conhecia o prisioneiro condenado (Mt 26:69-75). Foi ali mesmo, naquele local, que Jesus teve a oportunidade de ocupar o primeiro lugar na vida de Pedro. A lembrança das palavras de Jesus ditas diretamente a ele antes da sua prisão, foi o instrumento usado para conduzir o apóstolo à completa submissão ao Filho de Deus (Mc 14:72). Paulo obedecia a sua própria vontade, o fanatismo religioso tomou conta de seu comportamento (At 9:1-2). Como pode um homem perseguir e matar, alegando fidelidade aos seus princípios religiosos? Estava errado! Ele agiu de acordo com a sua própria mentalidade até o dia quando sofreu a queda, na estrada de Damasco (At 9:3-4). Foi essa a forma que Deus usou para mostrar-lhe que acima de seu fanatismo está Jesus, o Senhor (At 9:5). “Senhor, que queres que eu faça?” É a pergunta que devemos fazer. Não podemos ser incrédulos, nem covardes, nem fanáticos religiosos. Estes males são obstáculos à primazia de Cristo em nossas vidas. O Senhor Jesus quer moldar as nossas vidas, ele quer ser, além de nosso Salvador, o nosso Senhor. E nós, o que desejamos?

Os 5 fofoqueiros que você encontrará

Por Tim Charllies A fofoca é um problema sério. É um problema em casa, no trabalho, na igreja local e no evangelicalismo em geral. É um problema na blogosfera, nas mídias sociais e em muitos outros lugares. Em seu livro Resisting Gossip [Resistindo à fofoca], Matthew Mitchell define fofoca como “espalhar más notícias pelas costas de outra pessoa como fruto de um coração mau” e mostra que quando o livro de Provérbios usa a palavra “fofoca”, ele o faz na forma substantiva, não na verbal. Em outras palavras, a Bíblia se preocupa menos com as palavras que são ditas e mais com o coração e a boca que geraram tal destruição. Palavras importam, mas elas são simplesmente o que transborda do coração. Como sempre, o coração é o coração da questão. Matthew Mitchell define fofoca como “espalhar más notícias pelas costas de outra pessoa como fruto de um coração mau”. A seguir, há uma galeria de fofoqueiros retirada do livro de Mitchell, cinco diferentes fofoqueiros que você encontrará em sua vida. FOFOQUEIRO #1: O ESPIÃO O primeiro tipo de fofoqueiro, e eu sei que você já deu de cara com essa pessoa antes, é O Espião. Salomão o descreve em Provérbios 11.13: “Quem muito fala trai a confidência, mas quem merece confiança guarda o segredo.” O Espião é um informante, uma pessoa que acumula segredos para que ele possa usá-los para sua vantagem pessoal. É aquela pessoa que está sempre escutando os rumores e que parece sempre saber sobre a vida de todo mundo. Seus ouvidos estão sempre atentos. A principal motivação do Espião é o poder. Pode ser a emoção de saber algo antes de todo mundo, ou pode ser o poder que ele conquista quando ameaça outros de revelar seus segredos. Ele usa a informação para se elevar e para destruir outros. FOFOQUEIRO #2: O RESMUNGÃO O segundo fofoqueiro é O Resmungão e nós podemos encontrá-lo em Provérbios 16.28: “O homem perverso provoca dissensão, e o que espalha boatos afasta bons amigos.” O Resmungão reclama e critica. Ele critica outras pessoas e reclama delas pelas costas. Ele espalha todos os seus segredos, descreve exatamente como ele se sente sobre eles e, então, se justifica ao dizer: “Eu apenas precisava desabafar um pouquinho.” Porque ele é infeliz, e porque a infelicidade ama companhia, ele atrai outras pessoas às suas reclamações. Sua motivação é, geralmente, ciúme ou inveja. Ele quer o que a outra pessoa tem e resmunga porque não tem aquilo. FOFOQUEIRO #3: O FALSO Todos conhecemos O Falso, não é mesmo? O Falso é um reclamão, mas ele é mais do que isso. Ele também é bravo e malicioso e procura destruir os outros. Ele pode falar completas mentiras para deixar alguém para baixo, ou ele pode se envolver em uma campanha de difamação. Ele procura por alguma coisa, qualquer coisa, tudo que há de errado nos seus inimigos e faz questão de que todos saibam sobre essas coisas; se ele não consegue descobri-las, ele as inventa. O Falso é, muitas vezes, motivado pela vingança de alguma ofensa grave, uma oportunidade perdida ou alguma dificuldade adquirida. Essa ofensa, ou o que ele pensa ser ofensa, o levou à amargura, a qual se enraizou e motivou este desejo de vingança. Hoje, muitas dessas pessoas abrem web sites e fazem seu trabalho da forma mais barulhenta e pública possível. O Falso é, muitas vezes, motivado pela vingança de alguma ofensa grave, uma oportunidade perdida ou alguma dificuldade adquirida. FOFOQUEIRO #4: O CAMALEÃO O Camaleão é a pessoa que usa a fofoca para se encaixar no grupo do trabalho, da escola, da igreja ou, até mesmo, da família. Ele é desesperado para se misturar e ser aceito. Já que todos fofocam, ele fofoca também, assim ele pode entrar na conversa. Já que o respeito vem através do compartilhamento de fatos quentes sobre os outros, ele os descobre e, então, compartilha tal informação. Sua motivação é o temor – o temor do homem. Ele teme o que os outros pensarão dele, e, especialmente, tem medo de ser excluído do grupo. Provérbios 29.25 o descreve bem: “Quem teme o homem cai em armadilhas, mas quem confia no Senhor está seguro.” FOFOQUEIRO #5: O INTROMETIDO O último tipo de fofoqueiro é O Intrometido. O Intrometido é a pessoa que é ociosa, e sua ociosidade leva à intromissão e à fofoca. Provérbios 26.17 lhe diz: “Como alguém que pega pelas orelhas um cão qualquer, assim é quem se mete em discussão alheia.” Nós vemos O Intrometido nas duas cartas de Paulo aos Tessalonicenses e nós vemos A Intrometida na primeira carta a Timóteo. O Intrometido ama a excitação que vem da fofoca e adora viver vicariamente através das histórias de outras pessoas. O Intrometido adora estar online, onde ele pode vasculhar sites de fofocas de celebridades em nome da diversão e sites de fofocas de celebridades cristãs em nome do discernimento. Muitos de nós já conhecemos essas pessoas. Muitos de nós já fomos essas pessoas.Cada um de nós precisa desesperadamente do perdão de Deus e de Sua graça santificadora. Fonte: Reforma 21

sábado, 21 de março de 2015

QUEM SÃO MESMO OS FARISEUS DE HOJE?

São os exterminadores da liberdade alheia, que excluem sumariamente as pessoas e se afastam delas, achando que são muito melhores do que elas. São os que usam luvas de assepsia e jogam no lixo os diferentes, os quais diferem deles quanto ao estilo, conceitos, doutrina, postura moral, ética e religiosa. São os que têm “complexo de São Pedro” por se julgarem acima da lei, se achando no direito de abrir ou fechar as portas do céu de acordo com seu julgamento distorcido, separando antes do tempo determinado o joio do trigo, quem é salvo ou não, quando Jesus proíbe veementemente tal atitude. São os que pensam que estão sozinhos no mundo, e acham que eles e sua igreja, serão os únicos que vão ser salvos, e sua doutrina, teologia, liturgia e preceitos morais são os únicos certos e todos ao redor estão errados. São os que se prendem a teias de legalismos tentando comprar a graça de Deus com obras humanas e ofertas de desempenho pessoal. Estes, na prática, esperam ainda obter o favor de Deus, com boa moralidade e bom comportamento, anulando assim, completamente o sacrifício de Cristo na cruz. São os que colam máscaras de religiosidade na cara para impressionar o mundo, assumindo ridículas atitudes de bajulação e arrotando vantagens, tecem grandes relatos de proezas espirituais exacerbadas. São os que ficam à espreita da liberdade dos outros, criticando e disseminado suspeitas de todo tipo, visando salvar sua própria reputação e descobrir e expor à vergonha a reputação de quem não concorda com sua maneira hipócrita de ser. Se nos tempos de Cristo os fariseus eram os líderes religiosos de sua época, os anciãos do povo, os que compunham o Sinédrio, os líderes que detinham o poder religioso e mantinham o status quo econômico da nação, os fariseus de hoje também compõem grande parte da liderança das igrejas de hoje. Eles são os que se assentam nos concílios, nas juntas administrativas, nas comissões gestoras das organizações eclesiásticas, e se reúnem como donos e os chefes das grandes corporações da fé. São, no entanto, aos olhos infalíveis de Jesus, hipócritas (atores que atuam com máscaras) que disseminaram ervas danosas no meio do trigo da igreja. Sua atitude, apesar do alto teor moral, é tida diante de Deus, como palha que queima e que, ao passar pelo crivo do fogo purificador dos olhos do Rei, só sobrará cinza e poeira. São os que ainda hoje Jesus chama de cobras venenosas, sepulcros caiados, bonitos por fora, mas por dentro estão cheios de ossos e todo tipo de imundície, os que coem um mosquito e engolem um camelo, guia de cegos, e dignos do inferno. São esses aos quais Jesus disse que o honram com os lábios mais seu coração está longe Dele, e que adoram a Deus em vão, e cujos ensinos não passam de regras ensinados por homens. Fico pensando em quão inconsistente é, para Jesus, tanta pompa, tantas construções, tantos cursos infindáveis de educação religiosa, tantas regras proibitivas, tantos sistemas complexos, tantos preceitos inócuos, e que no final pouca coisa sobrará de útil para o Reino, e quase nada que perdurará para vida eterna. Não seja nem consinta ser um fariseu de hoje. Sai das fileiras da hipocrisia, e venha se alistar no exército dos filhos da luz, que andam na verdade, na simplicidade do Reino e que não tem outra motivação que não seja agradar ao Rei oferecendo um coração sincero e transparente, e motivações que advém do coração, por saber que Ele se compraz (se alegra sobremaneira) da verdade no íntimo. Fonte: Manoel dC

MORTE: Perguntas e Respostas

Por que nunca estamos preparados para a morte? A resposta a esta pergunta é simples: porque não fomos criados para morrer. Deus não criou os seres humanos para morrerem, mas para viverem muitíssimo bem, tendo pleno prazer nele enquanto o glorificassem para sempre. Curiosamente, dentro do plano de Deus para a redenção de seres humanos, encontra-se a ressurreição de nossos corpos em corpos glorificados e incorruptíveis, ou seja, que não morrerão jamais. Algo mais que nos é dito na Palavra de Deus é que Ele criará Novos Céus e Nova Terra. A morte representa uma separação momentânea (aparentemente final), entre amigos e familiares. E, mesmo que tenhamos consciência disso, nunca estaremos preparados para isso. Não fomos criados para esse momento. Por isso, ele é tão terrível para nós. Mesmo quando "esperamos" o falecimento de alguém (alguém que já está doente há muito tempo), ainda assim nos é dolorosa a hora da separação, a hora em que experimentamos o fato de que nunca mais veremos tal pessoa diante de nós. O que existe após a morte? O fato é que a Bíblia nos consola com a esperança de que, do outro lado da eternidade, reencontraremos pessoas que perdemos deste lado da eternidade. No entanto, o reencontro não será uma realidade para todos. O lado triste da informação bíblica é que, aqueles que não mantêm intima comunhão com Deus, tristemente não reencontrarão seus queridos após a morte. A vida continua após a morte. Embora nosso corpo volta à terra, nosso espírito volta a Deus, que no-lo deu. Das mãos de Deus, nosso espírito toma o rumo que Ele quiser. Céu ou inferno. E isto também é fato. O próprio Cristo, que veio do lado de lá da eternidade, e que conhece todas as coisas no céus e na terra, falou sobre a realidade desses dois lugares. Suas palavras estão registradas no Evangelho Segundo São Lucas, capítulo 16. Portanto, a fim de que tenhamos esperança e paz de que, após a nossa própria morte, receberemos as boas-vindas de Deus em Seu céu, necessário se faz que nos arrependamos de nossos pecados, que nos arrependamos de tudo aquilo que se chama pecado. Todos sabemos o que é pecado. Todos sabemos das coisas que ofendem a Deus e que ferem Sua santidade. Precisamos nos arrepender de tudo isso. Dar as costas para o pecado. Negarmos a nós mesmos, e tornarmo-nos seguidores de Jesus Cristo, buscando conhecer Sua vontade e obedecer Suas Palavras. Essa conversão a Cristo é o que nos trará paz e esperança. Sem Jesus, permaneceremos desesperados e cheios de medo do amanhã. Sem Jesus, jamais viveremos no céu. Mas, e quanto àqueles que já morreram? Como saber se estão no céu com Deus? Não temos como saber. A Bíblia nos proíbe julgar quem está ou não no céu. Além disso, nos proíbe também de julgar quem são aqueles que estarão no Novo Céu e Nova Terra. O certo é que estarão somente os convertidos a Jesus Cristo. E os convertidos são aqueles que amam a Jesus com todo seu coração, com toda a sua força e com todo o seu entendimento. Nós não podemos julgar o amor que há no coração do próximo por Deus. Isso é algo pessoal, interior, e impossível de julgar com precisão. Só vai para o céu pessoas convertidas e que amam a Deus e ao Seu filho Jesus mais do que tudo nesse mundo. Essas pessoas são aquelas que se arrependeram de seus pecados com todo seu coração. O FATO É QUE, nenhum de nós sabe o que Deus é capaz de fazer na mente e no coração de alguém diante da morte. Com o exemplo do ladrão na cruz ao lado de Jesus, todos esperamos que aqueles a quem amamos, e que morreram após uma vida no pecado, tenham se arrependido também na última hora. Como podemos consolar os familiares que perdem um ente querido? Infelizmente, a única resposta para essa pergunta é: NÃO PODEMOS! Não há em nós a capacidade de consolar o coração enlutado. Por mais que abracemos, choremos junto, procuremos palavras de conforto, nada é capaz de apagar a tristeza ou diminuir a dor no coração de quem chora pela triste e irremediável separação. Como já disse, não fomos criados para esse momento. No entanto, a Bíblia nos apresenta a terceira pessoa da Trindade, o Espírito Santo. Chamado por Jesus de "o Consolador", o Espírito Santo é quem tem a capacidade de trazer paz, consolo e conforto ao coração das pessoas que perderam entes queridos. Ele é o único que pode promover uma paz que excede toda explicação e entendimento. Dele vem uma paz que, aquele que a recebe, não consegue entender nem explicar. Só o Espírito Santo pode consolar o coração de quem chora e sofre pela perda de alguém que ama. Este é mais um motivo pelo qual pessoas devem buscar estar em paz com Deus, arrependidos e perdoados de seus pecados. Esta paz não está disponível a todos, mas apenas àqueles que buscam diariamente a pessoa de Jesus, pois O amam. Diariamente falam com Deus (através da oração) e ouvem a Deus (através da leitura da Bíblia Sagrada – seja ela lida, narrada, pregada ou cantada). Tais pessoas não sabem de onde vem tanta força e tanta paz. Por fim, deixo as sábias palavras do Rei Salomão, e a parábola que Jesus contou sobre os dois lados da eternidade. Leiam e reflitam sobre elas. Deus abençoe cada um de vocês. "É melhor ir a uma casa onde há luto do que ir a uma casa onde há festa, pois onde há luto lembramos que um dia também vamos morrer. E os vivos nunca devem esquecer isso. A tristeza é melhor do que o riso; pois a tristeza faz o rosto ficar abatido, mas torna o coração compreensivo. Quem só pensa em se divertir é tolo; quem é sábio pensa também na morte. É melhor ouvir a repreensão de um sábio do que escutar elogios de um tolo." Salomão, em seu livro Eclesiastes, capítulo 7, versos 2 a 5 "Ora, havia certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que, todos os dias, se regalava esplendidamente. Havia também certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta daquele; e desejava alimentar-se das migalhas que caíam da mesa do rico; e até os cães vinham lamber-lhe as úlceras.Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi sepultado. No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio. Então, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente, os males; agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos. E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós. Então, replicou: Pai, eu te imploro que o mandes à minha casa paterna, porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de não virem também para este lugar de tormento. Respondeu Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos. Mas ele insistiu: Não, pai Abraão; se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão. Abraão, porém, lhe respondeu: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos." Jesus, no Evangelho Segundo São Lucas, capítulo 16, versos 19 a 31. Fonte: Wilson Porte

A morte de uma igreja

Por Rev. Hernandes Dias Lopes As sete igrejas da Ásia Menor, conhecidas como as igrejas do Apocalipse, estão mortas. Restam apenas ruínas de um passado glorioso que se foi. As glórias daquele tempo distante estão cobertas de poeira e sepultadas debaixo de pesadas pedras. Hoje, nessa mesma região tem menos de 1% de cristãos. Diante disso, uma pergunta lateja em nossa mente: o que faz uma igreja morrer? Quais são os sintomas da morte que ameaçam as igrejas ainda hoje? 1. A morte de uma igreja acontece quando ela se aparta da verdade. Algumas igrejas da Ásia Menor foram ameaçadas pelos falsos mestres e suas heresias. Foi o caso da igreja de Pérgamo e Tiatira que deram guarida à perniciosa doutrina de Balaão e se corromperam tanto na teologia como na ética. Uma igreja não tem antídoto para resistir a apostasia e a morte quando a verdade é abandonada. Temos visto esses sinais de morte em muitas igrejas na Europa, América do Norte e também no Brasil. Algumas denominações histórias capitularam-se tanto ao liberalismo como ao misticismo e abandonaram a sã doutrina. O resultado inevitável foi o esvaziamento dessas igrejas por um lado ou o seu crescimento numérico por outro, mas um crescimento sem compromisso com a verdade e com a santidade. 2. A morte de uma igreja acontece quando ela se mistura com o mundo. A igreja de Pérgamo estava dividida entre sua fidelidade a Cristo e seu apego ao mundo. A igreja de Tiatira estava tolerando a imoralidade sexual entre seus membros. Na igreja de Sardes não havia heresia nem perseguição, mas a maioria dos crentes estava com suas vestiduras contaminadas pelo pecado. Uma igreja que flerta com o mundo para amá-lo e conformar-se com ele não permanece. Seu candeeiro é apagado e removido. 3. A morte de uma igreja acontece quando ela não discerne sua decadência espiritual. A igreja de Sardes olhava-se no espelho e dava nota máxima para si mesma, dizendo ser uma igreja viva, enquanto aos olhos de Cristo já estava morta. A igreja de Laodicéia considerava-se rica e abastada, quando na verdade era pobre e miserável. O pior doente é aquele que não tem consciência de sua enfermidade. Uma igreja nunca está tão à beira da morte como quando se vangloria diante de Deus pelas suas pretensas virtudes. 4. A morte de uma igreja acontece quando ela não associa a doutrina com a vida. A igreja de Éfeso foi elogiada por Jesus pelo seu zelo doutrinário, mas foi repreendida por ter abandonado seu primeiro amor. Tinha doutrina, mas não vida; ortodoxia, mas não ortopraxia; teologia boa, mas não vida piedosa. Jesus ordenou a igreja a lembrar-se de onde tinha caído, a arrepender-se e a voltar à prática das primeiras obras. Se a doutrina é a base da vida, a vida precisa ser a expressão da doutrina. As duas coisas não podem viver separadas. Uma igreja viva tem doutrina e vida, ortodoxia e piedade. 5. A morte de uma igreja acontece quando falta-lhe perseverança no caminho da santidade. As igrejas de Esmirna e Filadélfia foram elogiadas pelo Senhor e não receberam nenhuma censura. Mas, num dado momento, nas dobras do futuro, essas igrejas também se afastaram da verdade e perderam sua relevância. Não basta começar bem, é preciso terminar bem. Falhamos, muitas vezes, em passar o bastão da verdade para a próxima geração. Um recente estudo revela que a terceira geração de uma igreja já não tem mais o mesmo fervor da primeira geração. É preciso não apenas começar a carreira, mas terminar a carreira e guardar a fé! É tempo de pensarmos: como será nossa igreja nas próximas gerações? Que tipo de igreja deixaremos para nossos filhos e netos? Uma igreja viva ou igreja morta? Fonte: Palavra da Verdade

Jezabel

Por Pr. Silas Figueira “Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel, que a si mesmo se declara profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos.” Ap 2.20 “Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel...” Antes de Jesus reprovar esta mulher chamada Jezabel o Senhor reprova a igreja. Por esta igreja estar crescendo, Satanás a ataca não de fora para dentro, mas o seu interior. Enquanto Éfeso era intolerante com os falsos ensinos e com os falsos apóstolos, Tiatira era totalmente tolerante com o erro. Os líderes, de modo geral, estavam errados por não tomarem a iniciativa de advertir Jezabel e seus seguidores. A igreja tinha amor, mas não tinha sã doutrina. Quando, porém, a libertinagem incorpora-se à igreja, e a comunidade, por sua vez, é induzida a tolerá-la num contínuo irresponsável, sem seriedade na disciplina e sem misericórdia na restauração, a pedagogia do escândalo produz exatamente o inverso. A imoralidade e o desvio perpetuam-se, trazendo cinismo às pessoas e ao grupo como um todo, gerando ainda mais impureza, doença, destruição e morte [1]. Para entendermos melhor o pecado dessa igreja em relação a esta mulher, temos que conhecer a Jezabel do Antigo Testamento. A Jezabel do A.T. aparece pela primeira vez em 2Rs 16. 31. Lá o texto nos diz que ela era filha de Etbaal, rei dos sidônios, e eles eram adoradores de Baal o deus pagão da fertilidade. A adoração a esse deus pagão incluía as mais grotescas imoralidades. Os templos de Baal eram repletos de prostitutas e prostitutos. Esta mulher se casou com o Acabe rei Israel e por causa disso toda a nação passou a servir a Baal. Por esse tempo o Senhor levanta o profeta Elias para desafiar Jezabel e os seus profetas. O nome Jezabel quer dizer “Montão de Lixo” [2]. Para alguns esta mulher era a esposa do pastor da igreja de Tiatira. Não sabemos ao certo se esse era realmente o seu nome, tudo indica que na verdade o Senhor esta se referindo aqui a um sistema satânico, o mesmo que agiu na época de Elias fazendo com que toda a nação se afastasse de Deus. A segunda Jezabel estava induzindo os servos de Deus ao pecado. Pregava que os pecados da carne podiam ser livremente tolerados. A liberdade que ela pregava era uma verdadeira escravidão [3]. O apóstolo Paulo já havia alertado a igreja de Gálatas sobre o perigo de usarmos da liberdade alcançada em Cristo e utiliza-la para o pecado. Corremos o mesmo perigo quando não entendemos o que significa a verdadeira liberdade que Cristo nos deu através da Sua morte na cruz. Veja o seu alerta a esta igreja: “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor” (Gl 5.13). “... que a si mesmo se declara profetisa...” Os profetas gozavam de alto conceito na igreja primitiva, e são mencionados em relacionamento estreito com os apóstolos (1Co 12.28; Ef 4.11). Em Rm 12.6 a profecia é a primeiro da lista dos dons do Espírito [4]. Sendo assim os profetas e as profetisas tinham grande estima no meio da igreja, ainda mais que a igreja ainda não tinha o Novo Testamento, como nós temos hoje com seu relato inspirado das palavras e dos atos de Cristo. Por isso que essa Jezabel era tão conceituada no meio da igreja, afinal de contas era dizia ser profetisa, com revelações especiais da parte de Deus que a qualificavam como mestra com autoridade. Essa é a razão pela qual há tanta gente que permanece em certos espaços religiosos sem se aperceber do engano que as envolve. São pessoas que vivem atrás de revelação e não atrás da genuína pregação da Palavra de Deus. As pessoas querem ver o milagre não importa de onde proceda esse milagre. Por isso que a igreja brasileira está como está tendo tantos líderes mal intencionados proliferando em nossa terra, pois há em nossas igrejas muitas pessoas ávidas pelo misticismo e em busca do prazer sem compromisso com a palavra de Deus. Muitos líderes não tem nenhuma vergonha na cara de fazer chacota com as crises que as pessoas estão passando. Muitos se aproveitam desse momento de fragilidade, seja na área emocional, profissional, familiar, na saúde para brincar com a fé dessas pessoas e arrancar delas tudo o que elas tem. Primeiro lhes arranca o dinheiro, depois lhes arrancam a fé e por fim leva essas pessoas a total bancarrota espiritual. Temos visto isso ocorrer em todos os seguimentos da igreja que se diz evangélica, mas que a muito tempo se tornou uma servidora fiel de Satanás. Líderes que sem nenhum pudor, sem nenhum temor manipulam a Palavra de Deus para se beneficiar. São os Caifás modernos, são pessoas que se utilizam da religião para enriquecerem, são monstros cruéis, leviatãs camuflados de sacerdotes enganando o povo que anda cego em busca de um milagre. E é exatamente na crise, na fragilidade e da fragilidade humana que esses crocodilos se alimentam. Alimentam-se da dor de uma mãe que está vendo seu filho indo para as drogas, que está vendo sua filha na prostituição, um pai de família desempregado e vendo dia após dia as contas de acumularem e o alimento se acabando no armário. Aproveitam-se daquela esposa que está vendo seu casamento se acabar e esta lutando com todas as suas forças não vendo resultado o do seu esforço. Esses crocodilos fantasiados de sacerdotes do Deus Vivo são instrumentos de Satanás vendendo os seus martelos poderosos, as suas meias milagrosas, as suas águas bentas que tudo purifica, o sal grosso, a arruda, a rosa, a toalha encharcada de suor e meleca do apóstolo. Como se diz por aí, crente não acredita em cartomante, mas adora uma revelagem, e o que mais vemos por aí são crentes buscando revelação. Esses Caifás modernos não poupam nem crianças... Mas tudo isso ocorre porque o brasileiro é um povo místico e imediatista, querem o milagre não importa de onde venha nem quanto custa. Vivem de campanha em campanha. Quem alimenta essa máfia de crocodilos são as próprias pessoas que as buscam ávidas por ver o milagre. Muitos, é bom lembrar, são levados como ovelhas para esses matadouros, são inocentes, mas outros já são crias antigas desse sistema viciante e não sabem ou não querem sair dessa roda viva em busca das migalhas alcançadas. Eu creio que muitos ali alcançam alguns benefícios, pois Satanás é ardiloso e nós conhecemos os seus desígnios e ardis. Alguns milagres são fabricados, outros ocorrem na mente de gente que desesperadamente quer ver alguma coisa acontecer, nem que seja na vida dos outros. É uma porta de emprego que se abre, é um namorado que se arranja, é uma bênção nessa ou naquela outra área que se alcança. Mas tudo isso não procede de Deus, pois Deus não tem compromisso com os que falam em seu nome aquilo que Ele não disse e nem prometeu. O evangelho Puro e Simples, o Evangelho transformador que trás ao coração do homem esperança, alento, renova a fé e opera o maior milagre que pode ocorrer na vida de uma pessoa que é a salvação, esse tem sido esquecido ou muito pouco procurado e por causa disso alguns tem se vendido a esse mercado das campanhas, dos atos proféticos, das unções e jejuns de Daniel. Quantas pessoas inocentes estão sendo roubadas daquilo que é mais bonito na vida que é o prazer de servir a Deus pelo o que Ele é e não pelo o que Ele dá e faz. “... não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos.” Essa mulher não só ensinava como também seduzia a igreja a praticar a imoralidade. O erro dela era o mesmo praticado pelos nicolaítas em Pérgamo que combinavam os ideais cristãos com a imoralidade e a idolatria. Esta mulher ensinava que os crentes não podiam cometer suicídio comercial, antes, deviam participar dos banquetes dos grêmios e comer carne sacrificada aos ídolos, bem como das festas imorais. Ela ensinava que os crentes deviam defender seus interesses materiais a todo custo. Prejuízo financeiro para ela era mais perigoso que o pecado [5]. Ela amava ao dinheiro, não a Deus. Ela tinha compromisso com Mamon e não com Jesus. Luís Wesley de Souza citando Stedman diz que “o maior e mais eficaz estratagema de Satanás, diga-se de passagem, é fazer com que os crentes verdadeiros vivam um falso cristianismo que pensam sinceramente ser autêntico”. Essa é a razão pela qual há tanta gente que permanece em certos espaços religiosos sem se aperceber do engano que as envolve