sábado, 21 de março de 2015

MORTE: Perguntas e Respostas

Por que nunca estamos preparados para a morte? A resposta a esta pergunta é simples: porque não fomos criados para morrer. Deus não criou os seres humanos para morrerem, mas para viverem muitíssimo bem, tendo pleno prazer nele enquanto o glorificassem para sempre. Curiosamente, dentro do plano de Deus para a redenção de seres humanos, encontra-se a ressurreição de nossos corpos em corpos glorificados e incorruptíveis, ou seja, que não morrerão jamais. Algo mais que nos é dito na Palavra de Deus é que Ele criará Novos Céus e Nova Terra. A morte representa uma separação momentânea (aparentemente final), entre amigos e familiares. E, mesmo que tenhamos consciência disso, nunca estaremos preparados para isso. Não fomos criados para esse momento. Por isso, ele é tão terrível para nós. Mesmo quando "esperamos" o falecimento de alguém (alguém que já está doente há muito tempo), ainda assim nos é dolorosa a hora da separação, a hora em que experimentamos o fato de que nunca mais veremos tal pessoa diante de nós. O que existe após a morte? O fato é que a Bíblia nos consola com a esperança de que, do outro lado da eternidade, reencontraremos pessoas que perdemos deste lado da eternidade. No entanto, o reencontro não será uma realidade para todos. O lado triste da informação bíblica é que, aqueles que não mantêm intima comunhão com Deus, tristemente não reencontrarão seus queridos após a morte. A vida continua após a morte. Embora nosso corpo volta à terra, nosso espírito volta a Deus, que no-lo deu. Das mãos de Deus, nosso espírito toma o rumo que Ele quiser. Céu ou inferno. E isto também é fato. O próprio Cristo, que veio do lado de lá da eternidade, e que conhece todas as coisas no céus e na terra, falou sobre a realidade desses dois lugares. Suas palavras estão registradas no Evangelho Segundo São Lucas, capítulo 16. Portanto, a fim de que tenhamos esperança e paz de que, após a nossa própria morte, receberemos as boas-vindas de Deus em Seu céu, necessário se faz que nos arrependamos de nossos pecados, que nos arrependamos de tudo aquilo que se chama pecado. Todos sabemos o que é pecado. Todos sabemos das coisas que ofendem a Deus e que ferem Sua santidade. Precisamos nos arrepender de tudo isso. Dar as costas para o pecado. Negarmos a nós mesmos, e tornarmo-nos seguidores de Jesus Cristo, buscando conhecer Sua vontade e obedecer Suas Palavras. Essa conversão a Cristo é o que nos trará paz e esperança. Sem Jesus, permaneceremos desesperados e cheios de medo do amanhã. Sem Jesus, jamais viveremos no céu. Mas, e quanto àqueles que já morreram? Como saber se estão no céu com Deus? Não temos como saber. A Bíblia nos proíbe julgar quem está ou não no céu. Além disso, nos proíbe também de julgar quem são aqueles que estarão no Novo Céu e Nova Terra. O certo é que estarão somente os convertidos a Jesus Cristo. E os convertidos são aqueles que amam a Jesus com todo seu coração, com toda a sua força e com todo o seu entendimento. Nós não podemos julgar o amor que há no coração do próximo por Deus. Isso é algo pessoal, interior, e impossível de julgar com precisão. Só vai para o céu pessoas convertidas e que amam a Deus e ao Seu filho Jesus mais do que tudo nesse mundo. Essas pessoas são aquelas que se arrependeram de seus pecados com todo seu coração. O FATO É QUE, nenhum de nós sabe o que Deus é capaz de fazer na mente e no coração de alguém diante da morte. Com o exemplo do ladrão na cruz ao lado de Jesus, todos esperamos que aqueles a quem amamos, e que morreram após uma vida no pecado, tenham se arrependido também na última hora. Como podemos consolar os familiares que perdem um ente querido? Infelizmente, a única resposta para essa pergunta é: NÃO PODEMOS! Não há em nós a capacidade de consolar o coração enlutado. Por mais que abracemos, choremos junto, procuremos palavras de conforto, nada é capaz de apagar a tristeza ou diminuir a dor no coração de quem chora pela triste e irremediável separação. Como já disse, não fomos criados para esse momento. No entanto, a Bíblia nos apresenta a terceira pessoa da Trindade, o Espírito Santo. Chamado por Jesus de "o Consolador", o Espírito Santo é quem tem a capacidade de trazer paz, consolo e conforto ao coração das pessoas que perderam entes queridos. Ele é o único que pode promover uma paz que excede toda explicação e entendimento. Dele vem uma paz que, aquele que a recebe, não consegue entender nem explicar. Só o Espírito Santo pode consolar o coração de quem chora e sofre pela perda de alguém que ama. Este é mais um motivo pelo qual pessoas devem buscar estar em paz com Deus, arrependidos e perdoados de seus pecados. Esta paz não está disponível a todos, mas apenas àqueles que buscam diariamente a pessoa de Jesus, pois O amam. Diariamente falam com Deus (através da oração) e ouvem a Deus (através da leitura da Bíblia Sagrada – seja ela lida, narrada, pregada ou cantada). Tais pessoas não sabem de onde vem tanta força e tanta paz. Por fim, deixo as sábias palavras do Rei Salomão, e a parábola que Jesus contou sobre os dois lados da eternidade. Leiam e reflitam sobre elas. Deus abençoe cada um de vocês. "É melhor ir a uma casa onde há luto do que ir a uma casa onde há festa, pois onde há luto lembramos que um dia também vamos morrer. E os vivos nunca devem esquecer isso. A tristeza é melhor do que o riso; pois a tristeza faz o rosto ficar abatido, mas torna o coração compreensivo. Quem só pensa em se divertir é tolo; quem é sábio pensa também na morte. É melhor ouvir a repreensão de um sábio do que escutar elogios de um tolo." Salomão, em seu livro Eclesiastes, capítulo 7, versos 2 a 5 "Ora, havia certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que, todos os dias, se regalava esplendidamente. Havia também certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta daquele; e desejava alimentar-se das migalhas que caíam da mesa do rico; e até os cães vinham lamber-lhe as úlceras.Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi sepultado. No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio. Então, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente, os males; agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos. E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós. Então, replicou: Pai, eu te imploro que o mandes à minha casa paterna, porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de não virem também para este lugar de tormento. Respondeu Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos. Mas ele insistiu: Não, pai Abraão; se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão. Abraão, porém, lhe respondeu: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos." Jesus, no Evangelho Segundo São Lucas, capítulo 16, versos 19 a 31. Fonte: Wilson Porte

A morte de uma igreja

Por Rev. Hernandes Dias Lopes As sete igrejas da Ásia Menor, conhecidas como as igrejas do Apocalipse, estão mortas. Restam apenas ruínas de um passado glorioso que se foi. As glórias daquele tempo distante estão cobertas de poeira e sepultadas debaixo de pesadas pedras. Hoje, nessa mesma região tem menos de 1% de cristãos. Diante disso, uma pergunta lateja em nossa mente: o que faz uma igreja morrer? Quais são os sintomas da morte que ameaçam as igrejas ainda hoje? 1. A morte de uma igreja acontece quando ela se aparta da verdade. Algumas igrejas da Ásia Menor foram ameaçadas pelos falsos mestres e suas heresias. Foi o caso da igreja de Pérgamo e Tiatira que deram guarida à perniciosa doutrina de Balaão e se corromperam tanto na teologia como na ética. Uma igreja não tem antídoto para resistir a apostasia e a morte quando a verdade é abandonada. Temos visto esses sinais de morte em muitas igrejas na Europa, América do Norte e também no Brasil. Algumas denominações histórias capitularam-se tanto ao liberalismo como ao misticismo e abandonaram a sã doutrina. O resultado inevitável foi o esvaziamento dessas igrejas por um lado ou o seu crescimento numérico por outro, mas um crescimento sem compromisso com a verdade e com a santidade. 2. A morte de uma igreja acontece quando ela se mistura com o mundo. A igreja de Pérgamo estava dividida entre sua fidelidade a Cristo e seu apego ao mundo. A igreja de Tiatira estava tolerando a imoralidade sexual entre seus membros. Na igreja de Sardes não havia heresia nem perseguição, mas a maioria dos crentes estava com suas vestiduras contaminadas pelo pecado. Uma igreja que flerta com o mundo para amá-lo e conformar-se com ele não permanece. Seu candeeiro é apagado e removido. 3. A morte de uma igreja acontece quando ela não discerne sua decadência espiritual. A igreja de Sardes olhava-se no espelho e dava nota máxima para si mesma, dizendo ser uma igreja viva, enquanto aos olhos de Cristo já estava morta. A igreja de Laodicéia considerava-se rica e abastada, quando na verdade era pobre e miserável. O pior doente é aquele que não tem consciência de sua enfermidade. Uma igreja nunca está tão à beira da morte como quando se vangloria diante de Deus pelas suas pretensas virtudes. 4. A morte de uma igreja acontece quando ela não associa a doutrina com a vida. A igreja de Éfeso foi elogiada por Jesus pelo seu zelo doutrinário, mas foi repreendida por ter abandonado seu primeiro amor. Tinha doutrina, mas não vida; ortodoxia, mas não ortopraxia; teologia boa, mas não vida piedosa. Jesus ordenou a igreja a lembrar-se de onde tinha caído, a arrepender-se e a voltar à prática das primeiras obras. Se a doutrina é a base da vida, a vida precisa ser a expressão da doutrina. As duas coisas não podem viver separadas. Uma igreja viva tem doutrina e vida, ortodoxia e piedade. 5. A morte de uma igreja acontece quando falta-lhe perseverança no caminho da santidade. As igrejas de Esmirna e Filadélfia foram elogiadas pelo Senhor e não receberam nenhuma censura. Mas, num dado momento, nas dobras do futuro, essas igrejas também se afastaram da verdade e perderam sua relevância. Não basta começar bem, é preciso terminar bem. Falhamos, muitas vezes, em passar o bastão da verdade para a próxima geração. Um recente estudo revela que a terceira geração de uma igreja já não tem mais o mesmo fervor da primeira geração. É preciso não apenas começar a carreira, mas terminar a carreira e guardar a fé! É tempo de pensarmos: como será nossa igreja nas próximas gerações? Que tipo de igreja deixaremos para nossos filhos e netos? Uma igreja viva ou igreja morta? Fonte: Palavra da Verdade

Jezabel

Por Pr. Silas Figueira “Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel, que a si mesmo se declara profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos.” Ap 2.20 “Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel...” Antes de Jesus reprovar esta mulher chamada Jezabel o Senhor reprova a igreja. Por esta igreja estar crescendo, Satanás a ataca não de fora para dentro, mas o seu interior. Enquanto Éfeso era intolerante com os falsos ensinos e com os falsos apóstolos, Tiatira era totalmente tolerante com o erro. Os líderes, de modo geral, estavam errados por não tomarem a iniciativa de advertir Jezabel e seus seguidores. A igreja tinha amor, mas não tinha sã doutrina. Quando, porém, a libertinagem incorpora-se à igreja, e a comunidade, por sua vez, é induzida a tolerá-la num contínuo irresponsável, sem seriedade na disciplina e sem misericórdia na restauração, a pedagogia do escândalo produz exatamente o inverso. A imoralidade e o desvio perpetuam-se, trazendo cinismo às pessoas e ao grupo como um todo, gerando ainda mais impureza, doença, destruição e morte [1]. Para entendermos melhor o pecado dessa igreja em relação a esta mulher, temos que conhecer a Jezabel do Antigo Testamento. A Jezabel do A.T. aparece pela primeira vez em 2Rs 16. 31. Lá o texto nos diz que ela era filha de Etbaal, rei dos sidônios, e eles eram adoradores de Baal o deus pagão da fertilidade. A adoração a esse deus pagão incluía as mais grotescas imoralidades. Os templos de Baal eram repletos de prostitutas e prostitutos. Esta mulher se casou com o Acabe rei Israel e por causa disso toda a nação passou a servir a Baal. Por esse tempo o Senhor levanta o profeta Elias para desafiar Jezabel e os seus profetas. O nome Jezabel quer dizer “Montão de Lixo” [2]. Para alguns esta mulher era a esposa do pastor da igreja de Tiatira. Não sabemos ao certo se esse era realmente o seu nome, tudo indica que na verdade o Senhor esta se referindo aqui a um sistema satânico, o mesmo que agiu na época de Elias fazendo com que toda a nação se afastasse de Deus. A segunda Jezabel estava induzindo os servos de Deus ao pecado. Pregava que os pecados da carne podiam ser livremente tolerados. A liberdade que ela pregava era uma verdadeira escravidão [3]. O apóstolo Paulo já havia alertado a igreja de Gálatas sobre o perigo de usarmos da liberdade alcançada em Cristo e utiliza-la para o pecado. Corremos o mesmo perigo quando não entendemos o que significa a verdadeira liberdade que Cristo nos deu através da Sua morte na cruz. Veja o seu alerta a esta igreja: “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor” (Gl 5.13). “... que a si mesmo se declara profetisa...” Os profetas gozavam de alto conceito na igreja primitiva, e são mencionados em relacionamento estreito com os apóstolos (1Co 12.28; Ef 4.11). Em Rm 12.6 a profecia é a primeiro da lista dos dons do Espírito [4]. Sendo assim os profetas e as profetisas tinham grande estima no meio da igreja, ainda mais que a igreja ainda não tinha o Novo Testamento, como nós temos hoje com seu relato inspirado das palavras e dos atos de Cristo. Por isso que essa Jezabel era tão conceituada no meio da igreja, afinal de contas era dizia ser profetisa, com revelações especiais da parte de Deus que a qualificavam como mestra com autoridade. Essa é a razão pela qual há tanta gente que permanece em certos espaços religiosos sem se aperceber do engano que as envolve. São pessoas que vivem atrás de revelação e não atrás da genuína pregação da Palavra de Deus. As pessoas querem ver o milagre não importa de onde proceda esse milagre. Por isso que a igreja brasileira está como está tendo tantos líderes mal intencionados proliferando em nossa terra, pois há em nossas igrejas muitas pessoas ávidas pelo misticismo e em busca do prazer sem compromisso com a palavra de Deus. Muitos líderes não tem nenhuma vergonha na cara de fazer chacota com as crises que as pessoas estão passando. Muitos se aproveitam desse momento de fragilidade, seja na área emocional, profissional, familiar, na saúde para brincar com a fé dessas pessoas e arrancar delas tudo o que elas tem. Primeiro lhes arranca o dinheiro, depois lhes arrancam a fé e por fim leva essas pessoas a total bancarrota espiritual. Temos visto isso ocorrer em todos os seguimentos da igreja que se diz evangélica, mas que a muito tempo se tornou uma servidora fiel de Satanás. Líderes que sem nenhum pudor, sem nenhum temor manipulam a Palavra de Deus para se beneficiar. São os Caifás modernos, são pessoas que se utilizam da religião para enriquecerem, são monstros cruéis, leviatãs camuflados de sacerdotes enganando o povo que anda cego em busca de um milagre. E é exatamente na crise, na fragilidade e da fragilidade humana que esses crocodilos se alimentam. Alimentam-se da dor de uma mãe que está vendo seu filho indo para as drogas, que está vendo sua filha na prostituição, um pai de família desempregado e vendo dia após dia as contas de acumularem e o alimento se acabando no armário. Aproveitam-se daquela esposa que está vendo seu casamento se acabar e esta lutando com todas as suas forças não vendo resultado o do seu esforço. Esses crocodilos fantasiados de sacerdotes do Deus Vivo são instrumentos de Satanás vendendo os seus martelos poderosos, as suas meias milagrosas, as suas águas bentas que tudo purifica, o sal grosso, a arruda, a rosa, a toalha encharcada de suor e meleca do apóstolo. Como se diz por aí, crente não acredita em cartomante, mas adora uma revelagem, e o que mais vemos por aí são crentes buscando revelação. Esses Caifás modernos não poupam nem crianças... Mas tudo isso ocorre porque o brasileiro é um povo místico e imediatista, querem o milagre não importa de onde venha nem quanto custa. Vivem de campanha em campanha. Quem alimenta essa máfia de crocodilos são as próprias pessoas que as buscam ávidas por ver o milagre. Muitos, é bom lembrar, são levados como ovelhas para esses matadouros, são inocentes, mas outros já são crias antigas desse sistema viciante e não sabem ou não querem sair dessa roda viva em busca das migalhas alcançadas. Eu creio que muitos ali alcançam alguns benefícios, pois Satanás é ardiloso e nós conhecemos os seus desígnios e ardis. Alguns milagres são fabricados, outros ocorrem na mente de gente que desesperadamente quer ver alguma coisa acontecer, nem que seja na vida dos outros. É uma porta de emprego que se abre, é um namorado que se arranja, é uma bênção nessa ou naquela outra área que se alcança. Mas tudo isso não procede de Deus, pois Deus não tem compromisso com os que falam em seu nome aquilo que Ele não disse e nem prometeu. O evangelho Puro e Simples, o Evangelho transformador que trás ao coração do homem esperança, alento, renova a fé e opera o maior milagre que pode ocorrer na vida de uma pessoa que é a salvação, esse tem sido esquecido ou muito pouco procurado e por causa disso alguns tem se vendido a esse mercado das campanhas, dos atos proféticos, das unções e jejuns de Daniel. Quantas pessoas inocentes estão sendo roubadas daquilo que é mais bonito na vida que é o prazer de servir a Deus pelo o que Ele é e não pelo o que Ele dá e faz. “... não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos.” Essa mulher não só ensinava como também seduzia a igreja a praticar a imoralidade. O erro dela era o mesmo praticado pelos nicolaítas em Pérgamo que combinavam os ideais cristãos com a imoralidade e a idolatria. Esta mulher ensinava que os crentes não podiam cometer suicídio comercial, antes, deviam participar dos banquetes dos grêmios e comer carne sacrificada aos ídolos, bem como das festas imorais. Ela ensinava que os crentes deviam defender seus interesses materiais a todo custo. Prejuízo financeiro para ela era mais perigoso que o pecado [5]. Ela amava ao dinheiro, não a Deus. Ela tinha compromisso com Mamon e não com Jesus. Luís Wesley de Souza citando Stedman diz que “o maior e mais eficaz estratagema de Satanás, diga-se de passagem, é fazer com que os crentes verdadeiros vivam um falso cristianismo que pensam sinceramente ser autêntico”. Essa é a razão pela qual há tanta gente que permanece em certos espaços religiosos sem se aperceber do engano que as envolve

Mulher samaritana

João Cruzué. Dizem alguns comentaristas, que Jacó perdeu tempo armando suas cabanas em frente a Siquém, na terra de Canaã, pois teria sido melhor ir direto para Betel. Eles podem estar certos de muitas coisas, menos por uma. Siquém foi o primeiro lugar onde Abrão pousou, quando seguia de Harã a caminho da Terra Prometida. Se Jacó tivesse seguido direto para Betel, sem passar por Siquém, dizem os estudiosos que teria evitado o assédio de Diná e a fúria sanguinária dos filhos Simeão e Levi. Mas, mesmo tendo aparentemente "errado" ao assentar acampamento diante de Siquém, Jacó cumpriu os planos de Deus, ao cavar ali o famoso poço que supriu com água potável a família e o rebanho, cerca de 1750 anos antes de Cristo. Quase dois mil anos depois, o Senhor assenta-se à beira do poço ao meio-dia, cansado e espera. Então, descendo em busca de água a mulher samaritana teve um encontro com Jesus. Era estranho que ele, sendo um judeu, quebrasse os costumes locais e começasse a conversar com ela, pedindo para que lhe desse de beber; ela estranhou a ausência de preconceito. Aquela conversa, um diálogo simples entre Jesus e a samaritana mostra o propósito de Deus em fazer um novo concerto com a humanidade perdida em males e pecados. Que testemunho, ou que mérito possuía aquela mulher para que em toda Samaria, somente ela recebeu a visita do Salvador? Nenhum. Pela revelação de Jesus, ela era uma mulher carregada de adultérios. Seu costume era tomar o marido de outras mulheres. Mesmo assim, o amor de Deus se mostra pleno nesta conversa: Mulher, se tu soubesses quem lhe pede água para beber, você é que lhe pediria água, a água da vida, uma água que mata a sede de uma pessoa pelo resto da vida, de forma a que nunca mais tenha sede. Jesus não disse àquela mulher que ela era uma pecadora, digna do fogo do inferno. Apenas estava interessado em lhe oferecer água da vida e depois lhe dizer que tempos viriam em que os verdadeiros adoradores adorariam a Deus em espírito e em verdade. A água de que Jesus estava falando era o Espírito Santo. Quem recebe o Espírito verdadeiro de Deus, nunca mais terá um vazio dentro de si, mas uma fonte de água viva que salta para a vida eterna. E para receber este Espírito que traz uma alegria e satisfação plena, basta arrepender-se sinceramente dos maus caminhos e buscar a presença de Deus. Quem fuma maconha, sempre vai precisar de outro baseado. Quem usa cocaína, sempre vai ser escravo do pó. Quem cai no vício do crack, sempre vai precisar de mais uma pedra. O vazio nunca diminui. Mas quem aceita Jesus e se arrepende de coração, tem a promessa de Deus de receber o Batismo no Espírito Santo. E quando isso acontece, não há mais vazio nem sede. Jacó cavou um poço em Siquém para dar de beber à família e o rebanho há 3.750 anos. Jesus, à beira do Poço de Jacó, revelou que existe uma outra água; que Ele é o dono do poço desta água viva, e que ao beber dela, a pessoa nunca mais terá sede, e além disso, seria ela mesma uma fonte de água viva para matar a sede de outros. E nestes "outros" estão incluídos todos os tipos de pecadores - de Paulo a João Cruzué, incluindo a própria mulher samaritana. TEXTOS BÍBLICOS Apocalipse 21:6: Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida. Apocalipse 22:1: E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro. Apocalipse 22:17: E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida.

sexta-feira, 20 de março de 2015

O Encontro de Jesus Com Nicodemos

Era noite em Jerusalém, a luz da lua refletia nas pedras que revestiam as ruas da cidade. Soprava um vento frio e havia poucas pessoas pelos becos. Nicodemos, príncipe dos judeus, sabia que próximo a sua casa Jesus estava reunido com os discípulos. Ele especulara durante todo o dia, planejando um encontro com Aquele que lhe causava espanto: Quem era Jesus afinal? O importante homem da sinagoga calça as sandálias e põe a capa, cobre bem o rosto e segura firmemente o tecido com as mãos à altura do pescoço. Nicodemos estava certo, determinado a tirar todas as suas dúvidas. Caminha apressadamente, olhando para os lados e enfim bate á porta da pequena casa. Lá estava Jesus, rodeado pelos discípulos que O ouviam atentamente. Nicodemos?! Espantados, alguns olhares se entrelaçam em incertezas: Por quê? O que faz ele aqui? Para dois ou três presentes, não era surpresa a chegada de Nicodemos, eles o haviam orientado sobre dia, hora, local e teor dos encontros. Sem se importar com os murmurinhos causados por sua chegada, Nicodemos acomoda-se e no momento oportuno revela o motivo de sua ida: “Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.” Jo 3:2. “Jesus respondeu: Na verdade, na verdade, te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” Jo 3:3. A resposta de Jesus deixa Nicodemos ainda mais confuso. Ele não compreendia a linguagem do alto porque seu espírito estava corrompido pelas muitas letras, pela racionalidade das coisas. Tantos anos estudando as escrituras, ensinando na sinagoga sem nunca ter se detido a “nascer de novo”. Onde estava escrito esses termos? Em que livro, capitulo, versículo? “Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer de novo? Jo 3:4. “A idade embriológica da gestação é contada a partir da fecundação do óvulo. No entanto, é praticamente impossível a identificação do momento em que ocorreu a fecundação ou a data correta do coito ou da ovulação. Por isso, convencionou-se contar a idade da gravidez a partir de um marco mais fácil de identificar: o primeiro dia do último período menstrual da mulher. Trata-se da idade obstétrica da gravidez.” (fonte) Jesus falava de um nascimento espiritual, onde brotaria no âmago do ser, no espírito, o fruto da fecundação, do encontro entre Deus e o homem. Em que momento da vida de Nicodemos ele despertou para Deus? Em que momento da minha e da sua vida, passamos a acreditar em algo maior e superior a reger o universo? Talvez na infância, quem sabe na juventude, talvez seja impossível determinar o despertar da fé, mas certamente existiu um momento em que o “óvulo foi fecundado”. Nicodemos conhecia em parte. Era um relacionamento superficial, onde a lógica imperava. Ele perguntava e sua mente respondia tudo parecia ir muito bem, até o dia em que percebeu a esterilidade dos seus ensinamentos: Ele continuava infeliz. A Palavra pregada por Jesus era a mesma que Nicodemos lia dia após dia: Moisés libertando os cativos e Deus operando maravilhas no deserto, o que estava errado? “Nicodemos, tu és mestre em Israel e não sabes o que é nascer de novo?” Jo 3:10. Aquele encontro seria o marco na vida de Nicodemos, o dia da “idade obstétrica”. Que gravidez tão longa! Nicodemos era um senhor de barba branca, porém criança no Reino!“Na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus. Aquele que não nascer da água e do espírito não pode entrar no reino de Deus” Jo 3:5. Jesus mexeu com as entranhas do mestre que pensara conhecer muito bem sobre circuncisão de coração. Então era isso! E como Moisés era um tema conhecido de Nicodemos, Jesus cuida de fazê-lo compreender melhor a mensagem: “Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o filho do homem seja levantado. Para que todo aquele que nele crê não pereça mais tenha a vida eterna” Jo 3:14: 15. Do encontro entre Jesus e Nicodemos surgem os arrebatadores versículos responsáveis pela entrada de muitas pessoas ao Reino. A lição não era apenas para o determinado fariseu que percorreu a escuridão da noite em direção aquele encontro, era para mim e para você, para a eternidade. Não vejo Nicodemos como um covarde, por se esquivar da fúria de seus contemporâneos, indo ter com Jesus à noite. O vejo como um corajoso homem que venceu a si mesmo e humilhou-se em busca da verdade. Muitos versículos depois, vamos reencontrar Nicodemos, juntamente com José de Arimatéia preparando o sepultamento de Jesus (Jo 19:38, 42). Ele já, andava na Luz, que é Jesus. O encontro entre trevas e Luz, Nicodemos e Jesus, traduz a acessibilidade ao Reino: É para todos os que buscam, crêem. O fariseu, de barba grisalha não foi expulso daquela reunião, nem massacrado, nem ouvido com sarcasmo, menosprezado. Jesus o amou, o recebeu por seu, e desvendou-lhe o Reino dos céus. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” Jo 3:16 É assim também conosco. Como estamos, onde e por quê? Jesus se interessa por nós. Simplesmente ama e nos aguarda para uma reunião particular, para um encontro, um marco, que será lembrado como o dia do “novo nascimento”. Aquele em que esquecendo o que para trás ficou, tudo se fez novo (II Cor 5:17). Nicodemos já não ensinava mais sobre Páscoa como sendo um acontecimento apenas histórico, mas também espiritual, já não era o mesmo. Acredito que ele tenha sido um discípulo frutífero, conduzindo outros ao Reino. Inesquecível aquele encontro! Nicodemos saiu vitorioso! É isso que significa seu nome: em grego Νικοδημος (Nikodemos) que significa "vitória do povo", do grego νικη (Nike) "vitória e"δημος (demos) "o povo" . Todo aquele que tem esse encontro com Jesus, é vitorioso, porque no novo nascimento está o sentido da vida, da morte, da eternidade. É a saída das trevas e a entrada para a Luz, tendo como Senhor e Mestre, Jesus. Wilma Rejane

terça-feira, 17 de março de 2015

NÃO SAIA DA DIREÇÃO

MUITAS VEZES CONFUNDIMOS ‪#‎QUALIDADE‬ COM ‪#‎QUANTIDADE‬. A ‪#‎DIREÇÃO‬ SEMPRE FOI E SEMPRE SERÁ MAIS IMPORTANTE DO QUE A ‪#‎VELOCIDADE‬. DE NADA ADIANTA CORRER, PASSAR TUDO E TODOS, MAS ESTAR NA DIREÇÃO ERRADA. TENHA CERTEZA QUE VC NA DIREÇÃO CERTA COLHERÁ FRUTOS SEM MEDIDA, AQUELE QUE LEVA A PRECIOSA SEMENTE, AINDA QUE CHORANDO...VOLTARÁ TRAZENDO SEUS MOLHOS. TUDO TEM O SEU TEMPO, SAIBA QUE A SUA EXALTAÇÃO VAI VIR NO TEMPO CERTO, NO TEMPO DE DEUS, NÃO PERCA A DIREÇÃO E NEM SUAS QUALIDADES...DEUS NÃO SE ESQUECEU DE VOCÊ, AGUARDE E VERÁS O LIVRAMENTO DO SENHOR...FIQUE NA DIREÇÃO DE DEUS. ‪#‎BISPODANIELROCHA‬

quinta-feira, 12 de março de 2015

A cana trilhada e o pavio que fumega

"A cana trilhada não quebrará, nem apagará o pavio que fumega" Is 42:3 Através da simbologia da cana trilhada e do pavio que fumega, Deus revela Seu amor e misericórdia para com os caídos, machucados, carentes de uma nova vida. À beira da estrada, nas trilhas de canaviais é o lugar onde se acumulam canas desprendidas dos pés, arrastadas pelos fortes ventos, fáceis de serem pisadas e descartadas em razão do estado de estrago. Não é bem o tipo de cana que agricultores usariam para obtenção de lucro ou mesmo preparo de alimento. Mas Deus diz: "essa cana me interessa, não a lançarei no lixo, assim mesmo, como está Eu me servirei dela, Meu poder restaurador é maior que a conspiração de morte." Pavio fumegando nos fala de forças que se esvaem, de fogo que se apaga, de vidas que outrora foram repletas de sonhos, fé e esperança, mas que se perderam em algum lugar , chegando próximas de um fim. E Deus diz: " Não permitirei que encerre sua missão de iluminar, antes farei reviver a chama". Essa mensagem nos convida a viver um novo tempo que ressurge pelas mãos Divinas do Pai, atento às "insignificantes" coisas da vida que sob um olhar humano nada valem a não ser para serem descartadas. Mas Deus em infinita misericórdia; das cinzas, do monturo, ergue o necessitado. Levanta o pobre do pó, e do monturo levanta o necessitado. Para o fazer assentar com os príncipes, mesmo com os príncipes do seu povo. Salmos 113:7-8 Se hoje você se sente assim como "a cana trilhada e o pavio que fumega" o convido a entregar tudo a Deus em um gesto de fé e reconhecimento de incapacidade humana. Deus quer você, como está. Ele passeia entre os canaviais para ajuntar o que está em pedaços. Ele restaura as trilhas, desobstrui os caminhos para uma nova visão. Lembre-se de Jó, em seu estado miserável: perdera família, saúde, amigos, enfim, uma "cana trilhada, pavio fumegando" experimentando as dores mais terríveis das adversidades, mas do fundo da alma, de um lugar onde Satanás não pode tocar, Jó arrancou forças para crer: "Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. E depois de consumida a minha pele, contudo ainda em minha carne verei a Deus." Jó 19:25,26. Reúna suas forças e arranque do fundo da alma a mesma confissão feita por Jó. Da mesma forma que a restauração chegou para Jó, chegará para você também. Deus se apraz em fazer o bem a um coração que clama e confia em Seu socorro. Lembre-se ainda da prostituta Raabe, o testemunho dessa mulher aumenta minha fé, conforta meu coração a não se entregar a mágoas, angústias, rancor e tudo o mais que seja veneno para meus ossos. Raabe estava "na trilha do canavial". Uma vida sem sentido, dormindo e acordando para viver as mesmas coisas fúteis inerentes a quem faz do corpo comércio. Mas do fundo da alma, encontrou forças e pela fé entregou a vida e a família aos cuidados do Senhor. "Pela fé Raabe, a meretiz,não pereceu com os incrédulos, acolhendo em paz os espias"Hb 11.31 E o que dizer de Noemi? Amargurada por ver a morte ceifar as pessoas que mais amava, vazia, faminta e desprezada, parte em fuga de um lugar a outro, com esperança de nova vida. Noemi estava abalada "na trilha do canavial, pavio fumegando" mas ainda lhe restara a fé que confessava no íntimo da alma, no que Deus lhe foi fiel. “Ele te será Recriador da alma...” Rt. 4:15 A palavra "recriador" vem de shub (strong 07725) que significa: “Voltar”, “ir de encontro ao ponto de partida, em sentido espiritual”; “arrepender-se”. Deus mudou a direção da vida de Noemi, arrancou a dor, concedeu-lhe alegria. O Deus que ela servia não a desamparou em momento algum, apesar dos pesares. Esse é o tempo da restauração para sua vida. Deus é esse Recriador da alma que sente prazer por nos socorrer, simplesmente porque nos ama. E ele ama, em todo o tempo, mesmo e principalmente quando achamos que não merecemos Seu amor. Em Cristo