quarta-feira, 4 de março de 2015

DEZ PASSOS PARA SE RECONCILIAR COM DEUS:

O Primeiro passo para se aproximar-se de Deus é a FÉ. A Fé vem pelo ouvir a palavra de Deus. Diga-me: como ela soa ao s seus ouvidos? Ela é interessante, lhe parece digna de crédito ou é algo que não lhe traz nenhum interesse? O modo como se encara as coisas sagradas é a chave da reconciliação. O modo profano despreza tudo que é Deus e se afasta do caminho. Quando alguém tem interesse pelas coisas santas torna-se agradável a Ele. Considerando que as coisas santas lhe atraem, saiba que Deus se deixa achar por aqueles que o buscam. Há coincidência de interesses. Tomemos como exemplo bíblico o chefe dos fiscais da cidade de Jericó, em Lucas capítulo 19. Zaqueu queria apenas ver Jesus, mas acabou recebendo o convite Dele para uma visita inesperada, em sua casa. A um desejo sincero da parte humana sempre corresponderá a boa vontade de Deus. Uma coisa está estreitamente ligada à outra. Religião não é a mesma coisa que Deus. Saulo de Tarso antes de sua conversão era um jovem religioso de uma formação teológioca máxima. Era zeloso mas, estava na direção errada. Ele pensava estar agradando a Deus, perseguindo e matando os cristãos. Ele tinha interesse em ser fiel a seu Senhor. Mas não sabia que estava no caminho errado, pois estava servindo a uma religião pensado que servia a Deus. Por causa da sua sinceridade de coração, Deus não o deixou no erro, chamando-o de uma maneira singular: O Senhor o derrubou do cavalo em meio à poeira do deserto. Ficou cego para poder ver. Compreendeu sua situação, que ele estava perseguindo o verdadeiro povo de Deus a mando do Judaísmo. Arrependeu-se e buscou a reconciliação com Cristo. O segundo passo para sua reconciliação é aceitar Jesus como Senhor e suficiente Salvador. Assim diz na Bíblia, a Palavra de Deus, no evangelho segundo João 1; 11 e 12: Ele (Cristo) veio para os seus, mas eles não o receberam. Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o direito de se tornarem filhos adotivos de Deus Pai quando aceitam sinceramente a seu filho Jesus Cristo. O terceiro passo é o arrependimento. Um lavadeira arrumou um trouxa muito grande de roupas sujas e desceu para o riacho. Lá, muitas outras já estavam trabalhando. Com vergonha de mostrar a sujeira das suas roupas, entrou lá no meio do riacho e afundou a trouxa nas águas. Molhou-se toda ao levantar aquele fardo molhado e pesado, e voltou para sua casa.As roupas foram lavadas? decerto que não. Ela deveria esfregar cada peça com sabão até não ficar nenhum vestígio de sujeira. Da mesma forma se você quer se reconciliar com Deus, entre no seu quarto ou onde puder ficar a só. Ali, ajoelhe-se como se Deus estivesse presente. Conte a ele cada mentira, cada mágoa, cada ódio, seus maus costumes, palavrões imundos - não deixe nenhum pecado sem lavar. O quarto passo é perdoar para ser perdoado- tendo feito a lavagem da confissão das suas iniquidades - peça perdão a Deus por tantas ofensas. Cuidado com as mágoas, elas são como correntes do diabo destruindo a vida. Cada mágoa perdoada é uma corrente quebrada. Livre-se das mágoas, sejam grandes ou pequenas. Ler Mateus 18; 23 ao 35. Um texto bíblico que fala de perdão dos pecados é I Carta de João capítulo 1 versículos 8 e 9. O quinto passo é escolher uma Igreja para ir regularmente - hoje há muita dificuldade para se escolher uma Igreja. Mas elas são necessárias com são as maternidades. Em ambas nascem pessoas. A Igreja é uma instituição criada pelo próprio Jesus Cristo. Mesmo não sendo bem recebido ele ia todo ano adorar no templo de Jerusalém. Ninguém nasce sozinho em cima da grama, por consegüinte a Igreja existe para cuidar dos fiéis do Senhor. Uma boa Igreja tem essas características: prega ab dos pecadoresertamente contra o pecado, não se mostra avarenta no trato com o dinheiro, seus membros dão bom testemunho perante a sociedade, ela ensina a buscar o batismo com o Espírito Santo. Ensina que a salvação é pela graça ( favor ) de Deus por meio do sangue de Jesus Cristo e que uma vez salvo há que se dar bom testemunho e praticar a justiça. Ela não deve adorar imagens e esculturas porque isto é abominação a Deus e traz a miséria para dentro da família. Ela usa apenas Bíblia Sagrada como norteador de conduta moral. O sexto passo é seguir uma vida de oração: orando em todo lugar, seja com palavras ou pensamento. Hoje isto é difícil? É! Às vezes passamos duas horas na net e não temos cinco minutos para o Senhor. É como se você deixasse seu melhor amigo no ostracismo. Sem uma palavra. Analise como está sua comunicação com o Senhor. . Orar é se comunicar com Deus: agradecendo, adorando, pedindo para si, pedindo em favor dos outros, orando para que o Senhor salve parentes, vizinhos, colegas de trabalho. Orando pelos missionários, autoridades póliticas. A Bíblia ensina assim. . O futuro da sua vida, é você que tem o poder de decidir. Se o seu relaciomento, sua comunicação com Deus for boa - você será muito feliz e abençoado(a). Seu futuro está nas suas própias mãos. Se você for sincero(a) com ele: ele trabalhará para abençoar você, sua casa, seus estudos, ele vai cuidar de você como um(a) filho(a) querido(a). O Salmo 37 você deve ler ainda hoje. Nas causas mais difíceis - jejuar, isto é deixar de comer alimentos sólidos e tomar líquidos ( não há necessidade de evitar água - a não ser em jejuns curtos). Tanto Paulo como a rainha Ester, diante de uma causa e problema muito difícil praticaram o jejum completo de três dias. Alimentos somente depois de 72 horas. Água pode. Se nunca jejuou antes, comece apenas com um dia. Pode ter dor de cabeça. Use um medicamento. Nosso corpo reage com mudanças bruscas. Só jejue por causas JUSTAS ( saúde, perseguições, necessidades graves ). Jejum não é mágica. Se não for dentro da vontade do Senhor - não trará resultado algum. Fazer jejum por causas egoístas e malvadas é pecado grave. Particularmente quando fui orar para certa pessoa com câncer e também para Jesus batizar os crentes da Igreja que cuidava, exercitei o jejum de três dias. Contudo, o jejum só funciona dentro da direção do Espírito Santo. Também já fiz o mesmo tipo de jejum por uma pessoa e não houve cura. Tudo tem que ser da vontade do Senhor. Se jejua por uma necessidade justa. Por costume e desejos egoístas, não! O sétimo passo é procurar ansiosamente aprender a palavra de Deus. Estudando a Bíblia, freqüentando regularmente todos os cultos da Igreja, indo a Escola Dominical onde há bom ensino. O tempo que passamos aprendendo a palavra de Deus é precioso porque estamos em contado com Deus. Mas que ninguém se tranque 24 horas em seu quarto para estudar a bíblia pois isso é falta de juízo. O oitavo passo é ofertar a Deus de maneira sábia e com o coração alegre. Há três lugares, que conheço, na bíblia que diz para não comparecer diante de Deus com as mãos vazias. Ele não precisa de dinheiro. Mas sua Igreja sim. Todas outras instituições usam o dinheiro em suas causas. Nossa Igreja não pode, portanto, ser uma casa horrorosa e mal cuidadada. Por outro lado, cuidado com igrejas avarentas que pressionam os crentes com palavras persuasivas e até ofensivas mas, não estão nem aí com a vontade de Deus. Também tem os ímpios em cujo coração habita o maligno que adoram espinafrar os crentes zombando de suas contribuições na Igreja. O diabo e seus enviados não estão preocupados com você. Querem mais é que você seja infeliz e miserável como eles. O nono passo é dar bom testemunho de fé pregando o evangelho aos não crentes sem se envergonhar de Cristo. Muitos há que ainda não aprenderam a palavra de Deus e já querem ensiná-la. Primeiro, é preciso ter alguma coisa para depois poder dar. Aquilo que se aprendeu corretamente é o que se pode ensinar. Deus chamou a todos para reconciliação. Distribuiu dons a cada um que chamou. É um absurdo ver nos dias de hoje tanto crente ocioso sem ocupação alguma na Igreja do Senhor. Quem não trabalha para Cristo está afastando o Espírito Santo do próprio coração. O desejo do Espírito Santo é que você se ofereça voluntariamente para fazer algo agradável ao Senhor. Sem o Espírito Santo o cristão está desviado. O décimo passo é o amor fraternal. Alegrar com os que se alegram mas também chorar com os que choram. Antes de comer, vestir, morar, ter um carro, um sítio, uma empresa, há que se importar com os que nada têm. Somos as mãos generosas de Deus aqui na terra. É vergonhoso ver algumas vezes os ímpios sendo mais cuidadosos do que alguns crirstãos. O amor é o vínculo da presença de Deus na vida do crente. Muitos outros passos há - queremos finalizar incentivando você que chegou a ler até aqui a não descansar sua alma enquanto não receber a benção da salvação e o genuíno Batismo no Espírito Santo que traz uma alegria indizível a vida do novo cristão além de capacitá-lo para testemunhar do amor do Senhor Jesus Cristo. Veja a biografia do Pastor. Willian Seymour, neste link Biografia para conhecer de onde veio o pentecoste do século XX que alcançou os nossos dias.

O que fazer antes do divórcio

Por João Cruzué Trabalhei por quase seis anos à frente de uma congregação da Igreja Assembleia de Deus e, já a partir da primeira semana, peguei amor pela Igreja. O tempo que fiquei, comparado com o de outros dirigentes de congregação foi muito pouco, mas eu descobri que as coisas quando são feitas na vontade de Deus vão prosperar, mesmo que por certo tempo possa parecer que não. Quando a luta se abate forte sobre uma família, a última palavra sobre um casamento quem pode dar é o Senhor Jesus Cristo. Basta que você faça uma coisa fundamental. É sobre isto que vamos refletir. A Igreja, na Bíblia, sempre foi comparada como uma noiva e seu bem amado é o Senhor Jesus Cristo. O amor fiel de Cristo pela Igreja, é o melhor exemplo para um casal de noivos a caminho do altar. Uma coisa curiosa, por outro lado, tem acontecido: Jovens cristãos que a pouco tempo se casaram, dois anos, cinco anos, sete anos, não desfizeram os votos de fidelidade, porque descobriram os defeitos ou os vícios do cônjuge. Particularmente, por estes dias, uma pessoa conhecida, que abandonou a esposa e os filhos para tentar construir um novo lar, se assentou ao meu lado e começou a abrir seu coração. Uma família é um dom de Deus. Ela não deve ser constituída a toque de sentimentos, apenas. Aquela frase "o amor é eterno, até que dure" é uma peça de publicidade mentirosa. Deus criou o amor, e ele pode ser eterno, mesmo que advenha tempestades com raios e trovões. O detalhe é: quem escolheu seu cônjuge - foi você mesmo, ou esperou pela vontade do Senhor Jesus? Aqui está o grande segredo. Quem acha uma esposa (ou um esposo), diz a Bíblia: alcançou o favor de Deus. Uma esposa não é um copo descartável, para que você beba por cinco, dez, 20 anos e depois joga fora. O cristão não se enamora primeiro de qualquer pessoa, e só depois vai perguntar para o Espírito Santo se é aquela é o prometido ou a Rebeca. Um lar não deve ser formado na base de sentimentos, porque nosso coração pode ser tomado de paixão, e depois que a paixão passar, vamos tentar formar um outro. Assim como Jesus sempre vai ser o Noivo da Igreja, da mesma forma quando dois jovens se casam, é um casamento para toda vida. E assentou-se ao meu lado por estes dias um moço não crente que se casou uma moça de uma família evangélica. Por muito tempo soubemos que ela passava por muito sofrimento por causa de ter se unido a um marido descrente. Vieram os filhos, e depois de uns 12 anos, ele trocou a esposa por outra mulher. Divorciou-se da primeira e arranjou outra família. O tempo foi passando, as dificuldades chegando e assim, ele buscou a Casa de Deus e aceitou Jesus. Isto ele fez, porém não encontrou a paz de espírito, pois permaneceu a culpa e o remorso por ter abandonado a primeira família. Sentado a meu lado, perguntava o que fazer. --Depois que você aceitou Jesus, você já foi até sua ex-esposa para lhe pedir perdão? Sim, pois para ter paz em nosso coração, você precisa ir amarrando a corda nos lugares onde ela arrebentou. E mesmo que faça isto, não vai reconstruir o muro que foi derrubado com o divórcio. Seu mau exemplo pode ser vir pretexto para a separação de filhos e netos. Como costumava ensinar meu antigo e já falecido pastor: Lembra, pois, de onde caístes, vai e arrepende-te! Quando duas pessoas se casam, são duas cultras familiares diferentes que se unem. Junto vêm defeitos e virtudes. Marido e esposa possuem personalidades diferentes que, de comum acordo, prosperam e trazem a firmeza de um lar. Quando os atritos acontecem, e eles vêm, há dois caminhos a tomar: quem é de Deus vai e busca a presença do Senhor e intercede em favor do seu lar. Mesmo que estiver chovendo pedras ou canivetes, a um clamor sincero de um crente Deus ouve e responde. O outro caminho é ceder aos argumentos do diabo e abandonar o lar. A resistência de um lar vem da oração do marido, e a visão das dificuldades vem da capacidade maior de discernimento da esposa. Se os dois são cristãos, na hora que a vaca tosse, se um buscar ajuda do Senhor, ela vem. É por isso que quem espera no Senhor para se casar leva uma grande vantagem sobre aquele que namora primeiro, se apaixona, para depois perguntar para Deus se é o escolhido ou a escolhida. Deus abomina o divórcio. Principalmente, quando o marido deixa a esposa da sua mocidade para se juntar a uma outra mulher muita mais nova. Um dia vai chegar que ele vai olhar para trás cheio de remorso sem oportunidade de consertar o muro que derrubou. O que você vai fazer depois do divórcio? Não há fórmula científica. Você vai trilhar um caminho que não é do agrado de Deus. Há um monte de "pastores", "bispos" e "apóstolos" por aí dizendo que você deve tocar a sua vida e esquecer de quem ficou para traz. Bola prá frente! Será? De jeito nenhum. Deus não é Deus de confusão. Do jeito que ensina a Palavra de Deus deve ser o conselho do pastor. Se ele vier com conversinha, do tipo, "não se preocupe, isto é muito comum nos dias atuais..." etc, fique experto: ele está mentindo e passando por cima da palavra de Deus! A família é constituída pelo casamento de um homem com uma jovem. Ela simboliza a união de Cristo com a Igreja. Uma união planejada, esperada, e executada. Da mesma forma que Cristo amou a Igreja, assim é o padrão de amor do marido para com sua esposa. O divórcio é como o muro quebrado de uma casa. Depois que uma brecha é feita e uma nova tentativa de família é buscada, nunca mais vai haver oportunidade de reparação do muro quebrado da vida conjugal. Por isso, antes de se casar busque a direção de Deus. Antes mesmo de propor namoro, busque a direção de Deus. A formação de um lar deve ser feita com a aprovação de Deus. Isto envolve oração e paciência para esperar no SENHOR. Como a desconstrução de qualquer sociedade passa pela família, nem tudo que está sendo dito por aí, deve ser entendido como uma verdade absoluta. Verdade absoluta mesmo, só aquilo que é da vontade de Deus. E se você já estiver casado e uma tempestade estiver se abatendo sobre a sua casa, lembre-se do exemplo de Davi (I Samuel capítulo 30) enquanto todo mundo acreditava que suas famílias já tinha sido perdidas, David chamou o sacerdote, buscou a presença do Senhor na oração. Ora primeiro e confia na promessa do Senhor. Assim não vai fazer uma besteira em seguida. Com carinho, irmão João.

Trote de sequestro das filhas foi a causa do infarto do Missionário David Miranda

De acordo com a reportagem da jornalista Juliana Deodoro, da Revista Veja, a causa do infarto do missionário David Miranda, segundo informações da família, foi um trote de sequestro das filhas que levou o pai a passar mal. Ele era hipertenso e tomava medicamentos para o controle da pressão. Ao tomar conhecimento do telefonema, o filho mais velho, Pastor David de Oliveira Miranda ligou para as irmãs a fim de checar a veracidade do sequestro. Elas estavam bem. Levado às pressas para o Hospital São Camilo, o missionário não resistiu e faleceu. Este tipo de simulação de sequestro feito por bandidos, costumeiramente de uma penitenciária do Complexo de Bangu no Rio de Janeiro, é de uma frequência assustadora. Só na minha casa já sofremos quatro tentativas. A última delas não tem mais de 15 dias. Liga uma pessoa (mulher) chorando dizendo a primeira palavra "PAI... e o resto enrola a voz de desata em um choro convulsivo. Eu estava no trabalho e recebi uma ligação de DESCONHECIDO pelo celular. Eu disse: Alô... e do outro lado, a pessoa desligou. Dois minutos depois ligou uma mulher chorando e gritando PAI! Como esta já é a quarta vez, pedi para a "minha" filha repetir. De novo um monte de palavras enroladas. E eu não entendia e pedia para repetir --Fala mais alto, eu repeti. Aqui entrou um sujeito na conversa e falou agressivamente: DEIXA EU FALAR COM SEU PAI. Não pensei duas vezes. Taquei-lhe o telefone na cara: desliguei. Depois de desligar, liguei para minhas duas filhas. Cada uma delas atendeu! Estava confirmada a simulação e os bandidos nem ligaram mais Da primeira vez que isto aconteceu, eu chegava do trabalho e encontrei minha filha em pânico. Tinha um bandido no telefone dizendo que tinha sequestrado a mãe dela. Ameaçou que se ela desligasse o telefone iria matar a sequestrada. A primeira coisa que fizemos foi orar. A segunda foi levantar e ligar para a Igreja e saber se minha esposa estava lá. Uma irmã atendeu e disse que estava na frente dela. O cão foi desmascarado e não ligou mais! Até o falecido ex-presidente José de Alencar passou por uma situação dessa. O trote sempre começa por uma pessoa gritando ou chorando. Na primeira ligação, você atente, e eles ficam mudos, mas descobrem se é um homem ou uma mulher que atende. Na segunda, alguém já aparece chorando no telefone e gritando PAAAI! Se quem atendeu foi uma mulher, a pessoa vai gritar MÃAAE! Imagine só quantos pais ou mães não estão morrendo por aí, além do missionário, por causa desses bandidos que tem uma verdadeira central telefônica nestes complexos penitenciários. Pesquisa na internet para você conferir, que outras pessoas já morreram por causa desses trotes.

terça-feira, 3 de março de 2015

Asafe invejou os descrentes

SALMO 73:1-28 "Tu me guias com o teu conselho e depois me recebes na glória" Asafe era diretor de música nos dias de Davi e Salomão. Crente no Senhor, compôs 12 hinos que passaram a fazer parte dos Salmos. Da sua experiência com o Senhor, podia dizer "com efeito, Deus é bom" (v.1). Porém, durante uma fase de sua caminhada com o Senhor, enfrentou uma crise espiritual muito grande, a ponto de declarar "quase me resvalaram os pés; pouco faltou para que se desviassem os meus passos" (v.2). Como Asafe, você pode estar vivendo momentos de dúvidas e quem sabe até tenha pensado em se afastar dos caminhos do Senhor. Vendo o que levou esse levita à beira do precipício e como ele saiu de sua crise espiritual, você descobrirá que mesmo em meio a lutas, vale a pena servir ao Senhor. Comecemos com os motivos que quase levaram Asafe à descrença. I. ASAFE OLHOU PARA O HOMEM O erro de Asafe foi deixar de olhar para o Senhor para analisar o que acontecia com as pessoas à sua volta. Ao fixar os olhos na experiência dos homens, tirou conclusões que o levaram para muito perto da apostasia. 1. Asafe invejou os descrentes, (v.3-12) O próprio Asafe confessa que "invejava os arrogantes, ao ver a prosperidade dos perversos" (v.3). O que ele viu nos seus dias é a mesma coisa que você vê ao reparar no estilo de vida dos descrentes de hoje. Os descrentes viviam sem preocupações com doenças, "o seu corpo é sadio e nédio" (v.4). Além disso, "não são afligidos" (v.5). A conseqüência dessa vida despreocupada é "a soberba que os cinge como um colar, e a violência que os envolve como manto" (v.6). Chegam a blasfemar, "contra os céus desandam a boca, e a sua língua percorre a terra" (v.9). Asafe também notou que os descrentes geralmente são pessoas populares. Quanto mais ímpios forem, mais "o seu povo se volta para eles e os tem por fonte de que bebe a largos sorvos" (v.10). Ao invés de serem castigados, os descrentes, estão "sempre tranqüilos, aumentam suas riquezas" (v.12). Isso deixava Asafe arrasado. Mas então, ele volta sua atenção para os crentes. E o que ele percebeu, não o fez sentir-se melhor. 2. Asafe lamentou a sorte dos crentes (v.13-14) Olhando para si mesmo, ele concluiu tristemente que "inutilmente conservei puro o coração e lavei as mãos na inocência" (v.13). A sua avaliação era de que a santidade não compensava, pois apesar de manter-se fiel "de contínuo sou afligido e cada manhã, castigado" (v.14). Talvez você tenha chegado à mesma conclusão de Asafe, de que enquanto os descrentes prosperam no mundo, os crentes vivem uma vida de aflição. Quem sabe você concorda que quanto mais se consagra, mais dificuldades enfrenta. Antes de prosseguir, gostaria de dizer que você e Asafe não estão sozinhos. Cada um em seu tempo, tanto Jó, Davi, Isaías, Jeremias, Habacuque, Paulo como muitos outros observaram que poucos ricos serviam a Deus e no entanto pareciam prosperar cada vez mais. Enquanto que os crentes eram, nas palavras de Paulo, a "escória do mundo". Cada uma dessas pessoas reagiram a seu modo diante disso. A reação de Asafe quase o levou para longe da fé. E a sua? Qual a sua reação diante da prosperidade dos descrentes e do seu sofrimento? II. ASAFE TORNOU-SE AMARGURADO A reação de Asafe, como dissemos, quase o levou para fora do arraial da fé. Ele se tornou um crente amargurado com o que via à sua volta e dentro de si. 1. Não conseguia compreender, (v.16) Primeiro, ele não conseguia compreender como as pessoas descrentes viviam melhores que os crentes. Nas suas palavras, "em só refletir para compreender isso, achei mui pesada tarefa para mim" (v.16). Quanto mais pensava sobre o assunto, mais angustiado ficava. Como poderia um Deus justo deixar impune o perverso e diariamente submeter os crentes a uma disciplina rígida? Isso não entrava na cabeça de Asafe. 2. Não conseguia falar (v.15) Como um líder na congregação, Asafe não podia compartilhar suas dúvidas com seus companheiros, pois poderia semear a dúvida em seus corações. Aquilo que esmagava o seu coração não podia ser divido com outros, que poderiam desviar-se. Asafe até pensava em se abrir com alguém, mas então pensava que isso seria trair a fé de seus irmãos. Dizia ele, "se eu pensara em falar tais palavras, já aí teria traído a geração de teus filhos" (v.15). É bom destacar que a atitude de Asafe foi louvável, pois visava poupar a fé de irmãos mais fracos. Porém, ao se calar, foi cada vez mais consumido pela dúvida. 3. Não conseguia aceitar (v.21-22) Asafe não conseguia aceitar em seu coração essa situação. A amargura invadiu a sua alma. Mais tarde ele descreveria a sua situação nas seguintes palavras "quando o coração se me amargou e as entranhas se me comoveram, eu estava embrutecido e ignorante; era como um irracional à tua presença" (v.21-22). Você já veio alguma vez ao culto e de tão angustiado não conseguiu sentir a presença de Deus? Ao invés de prestar atenção ao que era ministrado, ficava remoendo sua situação? Então você entende como Asafe se sentia. Ele estava se tornando insensível às coisas de Deus. Mas então aconteceu algo que o tirou da situação em que se encontrava. Preste atenção, pois é isso que precisa acontecer com você, para que todas as dúvidas se dissipem e você possa se regozijar na presença de Deus. III. ASAFE ENTROU NA PRESENÇA DE DEUS Até quando durou a crise espiritual de Asafe? Ele nos responde: "até que entrei no santuário de Deus" (v.17). Como ministro do louvor, é certo que ele estava sempre no templo. Porém, dessa vez, ele realmente se colocou diante de Deus. Ao invés de ficar olhando para o estilo de vida dos ímpios, olhou para o Senhor. Ao invés de procurar uma explicação racional para seu sofrimento dentro de si, voltou sua atenção para o seu Deus, e então as coisas se desanuviaram. Não é comparando a vida do descrente com a vida do crente que você encontrará as explicações que procura, mas colocando-se aos pés do Senhor, para aprender de Suas palavras. 1. Compreendeu o fim dos descrentes, (v.17-20; 27) Após entrar no santuário, Asafe disse "atinei com o fim deles" (.v17), referindo-se aos descrentes. Até então, Asafe tinha reparado apenas na situação presente dos ímpios, mas agora o Senhor lhe mostrava o fim deles. Aparentemente seguros, na verdade os ímpios viviam sob um perigo mortal, pois "Tu certamente os pões em lugares escorregadios e os fazes cair na destruição" (v.18). Deus não os deixará impunes em sua iniquidade, mas "ficam de súbito assolados, totalmente aniquilados de terror!" (v.19). Embora a sua prosperidade pareça nunca acabar "como ao sonho, quando se acorda, assim, ó Senhor, ao despertares, desprezarás a imagem deles" (v.20). Deus não esqueceu nem relevou a maldade dos ímpios, mas os está reservando para o dia do juízo, quando então terão a retribuição de sua maldade. Asafe comprendeu então que a longanimidade do Senhor não deve ser confundida com injustiça, pois "os que se afastam de ti, eis que perecem; tu destróis todos os que são infiéis para contigo" (v.27) 2. Descobriu a segurança dos crentes, (v.23-26; 28) Porém, a maior descoberta de Asafe não foi saber como os ímpios acabam, mas como os justos permanecem para sempre. Ele lembrou-se de algo que só o crente pode dizer: "todavia, estou sempre contigo, tu me seguras pela minha mão direita" (v.23). Em meio ao sofrimento, o crente não está sozinho nem desamparado. Na estrada íngrime da fé, só o crente pode dizer "Tu me guias com o teu conselho e depois me recebes na glória" (.24). Ao pensar nessas verdades, Asafe só podia exclamar "quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra" (v.25). Ah! meu irmão, Deus te basta! O Senhor te é suficiente! Se você tem Deus no céu e se deleita dele na terra, então nem a maior prosperidade dos ímpios nem o maior sofrimento irá te tirar a alegria da salvação! O segredo que Asafe descobriu é que "ainda que a minha carne e o meu coração desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre" (v.26). O que é melhor, possuir todas as riquezas do mundo ou viver na presença de Deus? Depois de encontrar-se com Deus no santuário, Asafe não teve mais dúvidas: "quanto a mim, bom é estar junto a Deus; no Senhor Deus ponho o meu refúgio, para proclamar todos os seus feitos" (v.28). Você trocaria uma vida na presença de Deus e uma eternidade na glória por prosperidade material na terra e uma eternidade no inferno? Tenho certeza que não, logo, não há motivo para você duvidar da bondade de Deus e menos ainda para invejar a sorte dos que seguem a maldade. CONCLUSÃO Agora eu preciso falar de uma coisa muito séria. O que Asafe fez foi muito grave, pois quase o mergulhou na descrença. Mas foi ainda mais grave porque colocou em dúvida a bondade e a justiça de Deus. Se você, como ele, pensava que Deus agia de forma errada ao permitir que os ímpios prosperassem enquanto os crentes eram afligidos, também pecou contra o Pai. Por isso, precisa pedir perdão ao Senhor. Faça isso agora. E na mesma oração, confesse a Deus que Ele é teu socorro no céu e alegria na terra, e que tendo Ele em sua vida, nada lhe fará falta. Oremos a Deus. Soli Deo Gloria

Espírito Santo

Em todas as páginas da Bíblia encontramos Deus, presente, através do Espírito Santo. Não poderia ser de outra maneira, pois as Escrituras Sagradas foram produzidas por seu intermédio (Gn 1:1). Mas quem é o Espírito Santo? - É uma pessoa. Não é simplesmente uma influência ou poder em ação no mundo. Como pessoa, desempenha as mesmas funções de um indivíduo. Ele dá testemunho. Ele corrige, conforta, ensina, dirige, esforça-se e ajuda (Rm 8:26; Ef 4:29-30). É Deus (At 5:3). Possui as mesmas qualidades ou atributos de Deus: 1) está presente em toda a parte (Sl 139:7); 2) tem conhecimento de todas as coisas (I Co 2:10);3) é todo poderoso, nada lhe é impossível (I Co 12:11). O Espírito Santo faz o trabalho de Deus. Ele convence o homem, do pecado. Dá vida nova ao entrar no coração humano. Nos dias do profeta Joel, Deus prometeu a vinda do Espírito Santo sobre os seus filhos, visando a realização de uma obra especial no mundo. Jesus Cristo reafirmou essa mesma promessa (Joel 2:28-29; Jo 14;26; At 1:4-5). A dádiva do Espírito Santo significou para o homem uma unção ou capacitação para realizar a obra de Deus. Essa capacitação é disponível a todo aquele que crê em Jesus Cristo, e procura servi-lo. O Espírito santo reveste o cristão do poder de Deus. Ser revestido desse poder é ser batizado com e pelo Espírito Santo. Sobre o cumprimento da promessa da vinda do Espírito Santo, a Bíblia ensina o seguinte: - O Espírito Santo desceu sobre os discípulos em uma ocasião especial (At 2:1-4). - O Espírito Santo permanece no coração e na vida dos crentes (Jo 14:16). A atuação do Espírito Santo transforma o individuo. Os discípulos foram dinamizados com o poder do Espírito Santo, tornando-se ousados na proclamação e no testemunho de Jesus Cristo (At 2:4-6). O resultado fez-se sentir imediatamente no arrependimento do povo dos sesu pecados (At 2:37), e na conversão ao Senhor Jesus Cristo (At 2:41). Em relação a obra do Espírito Santo em nossa vida: 1) Ele convence do pecado (Jo 16:8);Ele revela a natureza do pecado e seu castigo, e leva o homem a reconhecer que é culpado diante de Deus. Guia o pecador a Ter fé em Jesus, como Salvador; 2) Ele auxilia o crente a crescer em poder, e a andar nos caminhos do Senhor. O Espírito Santo ajuda o crente a ser santo. Esse crescimento só acontece quando lhe obedecemos, fazendo o que ele nos manda (Jo 14:26). 3) O Espírito Santo é o grande consolador, quando estamos tristes (Jo 14:16). 4) Ele revela a verdade à consciência e ao coração do indivíduo (Jo 14:17; 16:13); 5) O Espírito Santo testifica que o crente é filho de Deus. Em relação a obra do Espírito Santo na Igreja: 1) Ele faz crescer as igrejas (At 9:31); 2) Ele dirige a igreja conforme se verifica em Atos 132;2; 3) Concede dons espirituais aos cristãos, visando o crescimento do Reino de Deus (I Co 12:8-11); 4) Constitui pastores sobre as igrejas, vocacionando-os e dando-lhes capacidade (At 20:28) Em relação a obra do Espírito Santo no mundo: 1) O Espírito Santo veio ao mundo para convencer do pecado (Jo 16:9); 2) O Espírito Santo convence o mundo da justiça (Jo 16:10). 3) O Espírito Santo convence do juízo vindouro de Deus (Jo 16:11). Em Galátas 5:22-23, temos uma lista de características que nos permite identificar a presença do Espírito Santo na vida do indíviduo, são chamdos de o fruto do Espírito: O primeiro resultado da presença do Espírito Santo no indivíduo é sentido através do que se manifesta em seu interior: amor, gozo e paz. O segundo resultado manifesta-se na vida exterior: longanimidade, benignidade e bondade. Longanimidade significa serena resignação, em face de injustiças. É a capacidade de suportar maus tratos, sem procurar vingança. É contender com pessoas exaltadas, sem contudo se irritar, é manter a calma no meio de injúrias e calúnias. O terceiro resultado do Espírito Santo manifesta-se no íntimno relacionamento da pessoa consigo própria: fidelidade, humildade, mansidão ou domínio próprio. Fidelidade significa a probidade, lealdade para com os homens e para com Deus. Humildade não quer dizer fraqueza. Jesus era humilde, mas não era um fraco. Por último, temos o domínio próprio. É tarefa difícil. O único poder que na terra, pode dar ao homem vitória sobre essas coisas é o Espírito Santo. O crente deve ter as seguintes atitudes para com o Espírito Santo: 1) O crente deve buscar a plenitude do Espírito Santo (Ef 5:18-21); 2) Não apagar a influência do Espírito Santo (I Ts 5:19; Rm 8:10-11); 3) Evitar entristecer Espírito Santo (Ef 4:30); 4) Não resistir a sua voz At 7:51).

segunda-feira, 2 de março de 2015

Consertando redes

"Passando adiante, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco em companhia de seu pai, consertando as redes; e chamou-os" (Mt 4:21) O ministério de João era consertar. Consertar implica algo que existiu por um período, foi danificado ou quebrado e que agora necessita de um conserto para restaurá-lo à sua condição inicial. A igreja existe desde o dia do Pentecostes. Entretanto, não muito depois disso, ela foi danificada por muitos pensamentos, opiniões, filosofias, ensinamentos e doutrinas diferentes. Ao ler o Novo Testamento e a história da Igreja, veremos que muitos conceitos prejudiciais penetraram na Igreja pelo judaísmo. Essas ideias danificaram a Igreja primitiva. Além disso, ainda no século primeiro, o gnosticismo, uma mistura de filosofia grega, egípcia e babilônica, também penetrou na Igreja, causando-lhe muito dano. Dessa forma, a Igreja primitiva foi danificada tanto pelos conceitos religiosos judaicos como pelas idéias filosóficas gregas, que produziram inúmeras doutrinas e ensinamentos, e estragaram a Igreja, fazendo "rombos" na rede espiritual. Grandes danos foram e são causados por grupos que se dizem cristãos, os quais não reconheciam que Cristo, o Filho de Deus, viera em carne. Eram os anticristos como chamava o apóstolo João (I Jo 2:18, 22 cf. I Jo 4:1-13). Quem se diz ser cristão e não confessa que Jesus Cristo veio em carne é considerado um anticristo. Atualmente vários grupos das mais diferentes denominações que se dizem cristãs continuam causando danos à Igreja com seus modismos, unçãos, doutrinas, heresias e teologias que não condizem com o ensino bíblico. Nunca se fez tão necessário o surgimento de homens e mulheres de Deus comprometidos com a autenticidade dos ensinamentos das Escrituras Sagradas, para que sejam consertados os danos que continuam sendo causados a Igreja de Cristo

Interpretando sonhos

“Ora, se o sonho foi duplicado a Faraó, é porque esta coisa é determinada por Deus, e ele brevemente a fará.” (Gn 41:32) Por alguma razão o Faraó mandou encarcerar seu copeiro-mor e o padeiro-mor na prisão onde se encontrava José (Gn 40:1-4). Ali os homens tiveram sonhos enigmáticos e Deus deu a José a habilidade de interpretar corretamente os sonhos (Gn 40:5-19). O sonho do copeiro foi interpretado que em três dias ele seria libertado da prisão e restituído ao seu cargo de confiança no palácio do Faraó (Gn 40:13). Então, José aproveitou para pedir ao copeiro que intercedesse por ele junto ao Faraó a fim de remediar a injustiça que havia sofrido (Gn 40:14-15). O significado do sonho do padeiro seria sua execução em três dias, na qual o Faraó mandaria decapitá-lo e colocar sua cabeça sobre um poste para servir de alimentação às aves (Gn 40:19). Três dias mais tarde, no aniversário do Faraó, os sonhos do copeiro e do padeiro se cumpriram exatamente como José havia predito. O copeiro foi libertado e o padeiro decapitado. Livre e assumindo o seu cargo no palácio, o copeiro-mor, diante da benção alcançada, esqueceu-se por completo da promessa que havia feito a José, mas Deus não o esqueceu (Gn 40:20-23). Dois anos depois, o Faraó teve sonhos misteriosos. Num de seus sonhos apareciam sete vacas gordas e formosas que eram devoradas por sete vacas magras e famintas e, em outro sonho, viu sete espigas mal formadas, murchas e miúdas devorando sete espigas cheias e bem formadas que cresciam numa só cana (Gn 41:1-7). Ao amanhecer o Faraó, perturbado em seu espírito, consultou seus sábios e magos sobre o significado dos sonhos, mas não foram capazes de interpretá-los. Naquele momento, o copeiro-mor lembrou-se do talento de José em interpretar sonhos e o recomendou ao seu senhor, relatando-lhe o que havia acontecido há dois anos quando estava na prisão (Gn 41:9-13). Logo, por ordem do Faraó, tiraram José da prisão por causa de sua habilidade, dada por Deus, de interpretar sonhos. José se barbeou, mudou de traje e apresentou-se ao Faraó (Gn 41:14). Depois de ouvir os sonhos do Faraó, José os interpretou imediatamente, dando glória a Deus, pois não perdia uma oportunidade para exaltar seu Senhor (Gn 41:16, 28). Segundo José, ambos os sonhos tinham o mesmo significado (Gn 41:29-32). Significava que o Egito passaria por sete anos de abundância e prosperidade e depois viriam sete anos de escassez e fome. Então, José aconselhou o Faraó, a nomear um administrador prudente e sábio para supervisionar o programa agrícola nacional e a dividir o Egito em distritos. Os responsáveis pelos distritos se encarregariam de recolher a quinta parte da produção durante os anos de abundância para estocá-los, sob o controle do Faraó, para uso nos anos de escassez e fome (Gn 41:33-36). O líder supremo do Egito ficou tão impressionado com a interpretação de seus sonhos que promoveu José à posição de ser seu mordomo, ou seja, o segundo homem em todo o Egito (Gn 41:37-41). No mesmo instante o Faraó colocou em seu dedo o selo real, vestiu-o com roupas finas, colocou um colar de ouro em seu pescoço, deu-lhe seu segundo carro como sinal que seria a maior autoridade após o Faraó, decretou que todos se inclinassem a ele, mudou seu nome para Zafnate-Panea, que significa “o que provê o sustento da terra” e lhe deu uma esposa, filha de um sacerdote e político muito importante (Gn 41:42-45). José tinha trinta anos (Gn 41:46), quando num só dia passou da prisão para um cargo elevado no palácio. Depois de ter passado treze anos servido na casa de Potifar e na prisão, Deus o abençoou. Sua esposa, Asenat, lhe deu dois filhos varões, Manassés e Efraim (Gn 41:50-52). Saindo da presença do Faraó, assumiu a sua função de governador, fazendo uma revista em toda a terra do Egito e durante sete anos de fartura abasteceu os depósitos de provisões. Exercendo a sua função de administrador, “José ajuntou todo o mantimento dos sete anos de fartura, que houve na terra do Egito, e o guardou nas cidades; o mantimento do campo que estava ao redor de cada cidade, guardou-o dentro da mesma” (Gn 41:48). Como José havia predito, depois de sete anos de abundância seguiram-se outros sete anos de escassez. Havia fome em todas as terras, porém no Egito havia pão. Mais tarde houve fome no Egito e o povo clamou ao Faraó por pão e este disse aos egípcios: “- Ide a José; o que ele vos disser fazei” (Gn 41:88). “Abriu José todos os depósitos, e vendia aos egípcios, porque a fome prevaleceu na terra do Egito” (Gn 41:56) e muitos povos, inclusive os hebreus, foram ao Egito para se abastecerem de alimentos (Gn 41:57). Deus é fiel e se alegra quando vê o valor da fidelidade na vida dos homens. José cria na fidelidade de Deus e foi fiel a Ele. José não deixou de ser fiel enquanto escravo, mordomo e encarregado dos prisioneiros. Permaneceu fiel diante da traição, da mentira, da calúnia, da injustiça, ao ser esquecido por quem ele havia ajudado e também quando recebeu poder nas mãos. José foi da prisão para o palácio e passou o resto da vida exercendo o poder e prestígio do próprio Faraó e, ao longo do caminho, salvou o povo de Deus da fome. Muitas pessoas enfrentam situações que parecem contrárias às promessas de Deus. Contudo, não devem abrir mão de sua fé. Não devem murmurar nem blasfemar, pois Deus continua no controle da história. O socorro sempre vem do Senhor. Todos os males na vida de José só serviram para empurrá-lo rumo ao posto de governador do Egito.