quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
"Estas seis coisas aborrece o Senhor, e a sétima a sua alma abomina; olhos altivos, e lingua mentirosa, e mãos que derramam sangue inocente, e coração que maquina pensamentos viciosos, e pés que se apressam a correr para o mal, e testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos."
(Provérbios 6:16-19)
O amigo da onça, ficou popularizado como aquele "amigo" que trama o mal contra nós ou nos coloca em situações desagradáveis.
Dessas situações, destacamos o prejuizo material, físico, emocional, e outro pior, que é o prejuizo espiritual.
Em Provérbios 6:16-19, algumas expressões são destacadas:
> Olhos orgulhosos. São olhos altivos, arrogantes, alguém que se acha superior aos outros.
> Lingua mentirosa. São capazes de grandes invensões malígnas.
O apóstolo Tiago, no capítulo 3, fala justamente sobre a lingua.
> Mãos que derramam sangue inocente. Hoje vemos muitos assassinos derramando sangue inocente, numa triste demonstração de falta de Cristo em suas vidas.
> A trama de perversidade, pés que correm para fazer o mal, lábios que proferem falsos testemunhos, são situações que incomodam o nosso espírito.
São pecados que incomodam e levam essas pessoas a perderem a sua identidade com o Senhor, se e que as tinha.
Sejamos amigos de verdade, para que possamos nos orgulhar de sermos filhos do Pai.
Em velório, pastor clama `Deus, preciso de Sua ajuda´ e cai morto
`Ele estava falando sobre como você precisa estar pronto para a morte, porque você nunca sabe o dia nem a hora. E pouco depois disso, aconteceu´, disse Sheila Edwards, irmã do pastor.
Enquanto o pastor Darryl Edwards exortava cerca de 200 pessoas sobre a necessidade de estar pronto para morrer, durante o funeral de um membro de sua igreja no Texas, EUA, desmaiou e faleceu na última sexta feira (21).
"Ele estava falando sobre como você precisa estar pronto para a morte, porque você nunca sabe o dia nem a hora. E pouco depois disso, aconteceu", disse Sheila Edwards, irmã do pastor da Igreja Metodista Unida, que faleceu aos 55 anos.
Sheila explicou que, quando pregou sobre a morte, com uma mão Darryl segurou o microfone, estendeu a outra para o céu e gritou: "Deus, eu preciso de sua ajuda!". Depois disso, caiu.
"Havia um médico entre as pessoas presentes, e ele percebeu que a pulsação estava fraca", disse ela.
Cerca de 40 minutos depois, o pregador foi declarado morto no Hospital DeTar Navarro, onde foi transportado de ambulância. "As luzes de emergência foram desligadas no caminho para o hospital. Então, nós sabíamos que ele tinha ido embora", acrescentou Sheila.
Fonte: CPAD NEWS e Charisma News
Chamada divina
"Ninguém te poderá resistir todos os dias de tua vida.Como fui com Moisés, assim serei contigo;
não te deixarei, nem te desampararei.”
(Js 1:5)
Todo o servo de Deus recebe uma chamada divina para executar a obra do Senhor. Com Josué não foi diferente. Ele recebeu de Deus um chamado para manter a continuidade do governo teocrático.
Antes da morte de Moisés, o nome de Josué é citado várias vezes em acontecimentos importantes da história de Israel. Josué foi designado general no momento em que o exército israelita necessitou de um chefe (Ex 17:8-9). Foi o ajudante de Moisés quando Deus entregou a este os dez mandamentos no Monte Sinai (Ex 24:13; 32:17). Josué gastou grande parte de sua juventude na segurança do Tabernáculo, que foi tirado do meio do acampamento, devido a idolatria do povo (Ex 33:11). Foi um dos espias que não se intimidou com os obstáculos encontrados na terra prometida (Nm 14:6-12). Por tudo isso Josué mereceu suceder Moisés na direção do povo de Deus.
A revelação do Senhor a Josué ocorreu quase imediatamente após a morte de Moisés, a fim de que fosse mantida a continuidade do governo teocrático. Deus escolheu este homem para dirigir o Seu povo, porque ele encontrava-se preparado, pela própria convivência com o grande líder Moisés, para assumir essa importante missão. A mudança do líder não pode interromper a continuidade da missão que Deus confiou à nação israelita. Josué era a pessoa certa para conduzir o povo na conquista da terra prometida.
Ao ler o texto em Josué 1:3-6, pode-se constatar a promessa de Deus na capacitação para vencer todos os obstáculos. Deus disse-lhe: “Não te deixarei” (v. 5). Era toda a segurança que Josué necessitava para realizar sua tarefa na missão que Deus lhe confiou. Mas para isso é necessário “esforço e bom ânimo” (v. 6) por parte do líder. Em Sua exortação, Deus sugere a idéia de que Josué corria o perigo de esquecer os ensinos da lei dizendo-lhe: “Não se aparte da tua boca o livro desta lei, antes medita nele dia e noite, para que tenhas o cuidado de fazer tudo quanto nele está escrito;... serás bem sucedido" (v. 8) e propõe um serviço sem temor pois Ele estará com Josué “por onde quer que andar” (v. 9).
O Senhor não se limita a traçar um plano e prescrever o método. Ele também proporciona uma dinâmica que torna possível o plano e o método aos que decidirem obedecer. Esse poder é a própria presença de Deus na vida de seus servos. Jesus Cristo prometeu a seus seguidores: “eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mt 28:20).
A chamada de Josué nos ensina:
- que todo o servo de Deus é substituível (Js 1;1);
- que as promessas de Deus são conquistadas com esforço e perseverança (Js 1:3);
- que Deus não abandona nem desampara seus servos (Js 1:5);
- que a força e perseverança do líder são fatores decisivos para o sucesso dos liderados (Js 1:6);
- que é necessário ter disposição para obedecer (Js 1:7-8);
- que a presença do Senhor na vida e nos planos humanos é a garantia do sucesso (Js 1:9).
Muitos líderes de congregações religiosas acham que são insubstituíveis em seus cargos. Com orgulho e prepotência oprimem seus liderados, intimidando-os com uma chamada divina que os tornam intocáveis em suas determinações junto a congregação, alienando o povo à suas convicções em detrimento a doutrina bíblica.
O líder deve concentrar-se prioritariamente no que ele foi chamado a fazer, segundo a Palavra de Deus. O líder cristão foi chamado para: guiar e apascentar a Igreja de acordo com a visão de Deus (At 20:28; I Tm 3:1-7); alimentar seus liderados com programas de formação cristã fundamentadas na Bíblia; e, zelar pelo povo que lhe foi confiado por Deus.
Aquele que recebe uma chamada divina de liderança deve fazer a vontade de Deus, ouvir a sua voz e praticar o que Ele manda, colocando em prática tudo o que lhe foi ensinado, meditando na Palavra de Deus.
Nenhum ser humano ocupa uma função na obra de Deus que o torna insubstituível. Os líderes passam, mas os propósitos de Deus continuam.
Aparências
“Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente convicto em sua mente.”
(Rm 14:5)
As pessoas tem se preocupado muito com aparências. O que vestir, o que falar, com quem falar, como se comportar, aonde ir, com quem se relacionar, que tipo de festas comparecer, etc. Tudo aparências..
A Bíblia nos mostra que Jesus comeu com publicanos e pecadores (Mt 9:11); Jesus perdoou uma adúltera, indo contra a lei que mandava apedrejá-la (Jo 8:3-11); Jesus expulsou os mercadores do templo, uma atitude nada condizente com o seu status de Messias (Mt 21:12); Jesus foi a uma festa de casamento, e quando faltou vinho, fê-lo surgir de tonéis de água (Jo 2:1-12); Jesus perdoou um ladrão que estava sendo crucificado ao seu lado (Lc 23:43); Jesus curou no sábado e comeu sem lavar as mãos (Lc 6:6-11; Mt 15:2,20); Jesus elogiou a atitude da mulher que lavou seus pés com lágrimas e os secou com seus cabelos (Lc 7:44).
Jesus fugiu de todas as regras de aparências por amor a humanidade. Por que os cristãos hoje se preocupam mais com as aparências do que com o amor ao próximo? O que é certo ou não fazer não depende do que o mundo acha certo, ou mesmo do que cristão acha certo. Não são convenções que devem ditar o nosso comportamento, mas uma vida santa segundo a Palavra de Deus. A Bíblia diz: “tudo me é lícito, mas nem tudo convém” (I Co 6:12). Convém consultar a consciência todas as vezes que os padrões humanos são confundidos com “santidade no Senhor”, pois é daí que vem a apostasia, a confusão, a hipocrisia.
Há crentes abençoados, mas não considerados como tais por não usarem trajes como os que são impostos como regras por alguns líderes cristãos. Por outro lado, os que seguem certos costumes ficam frustrados quando descobrem que anos a fio se esforçaram por mostrar santidade em roupas especificas, nem um pouco agradáveis em nosso clima, cabelos que não podem ser cortados ou mesmo aparados, não poder usar bermudas ou ir a praia, foram em vão. Simplesmente doutrinas de homens.
O amor ao próximo tem que estar acima das convenções, o que, infelizmente anda em falta em muitas comunidades cristãs. Julga-se o próximo por dançar durante um culto, fala-se mal de quem foi a praia ou da mulher que usou calça comprida, mesmo decente. Mas o interesse da maioria hoje pela vida do seu próximo não passa disso. Não interessa saber se as pessoas estão passando por problemas, apenas são julgadas pelo comportamento na sociedade (Tg 4:11), quando o mais interessante não seria observar a conduta de cada pessoa, mas demonstrar amor ao próximo como Jesus ensinou (Mt 22:39).
Caso seja adotado uso e costumes, tudo bem. Mas que seja respeitada a liberdade que Deus dotou suas criaturas. O cristão reserva-se o direito de aconselhar, exortar com amor, sinceridade, mansidão, e não proibir, criando um “talibã” evangélico. Deus não é de confusão (I Co 14:33). Que cada cristão venha a meditar, não somente em sua aparência, mas no modo de lidar com o seu próximo.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
Gênesis - Os irmãos de José no Egito
“José era o governador da terra; era ele quem vendia a todo povo da terra; e vindo os irmãos de José, prostraram-se diante dele com o rosto em terra.” (Gn 42:6)
Em Hebron, Jacó ficou alarmado com a fome que assolava a terra. Tendo notícias que havia cereais no Egito, enviou seus dez filhos para comprarem suprimentos, mas reteve o caçula, Benjamim, ao qual tinha um grande apego depois da morte de Raquel e do desaparecimento de José, seu filho favorito (Gn 42:1-5).
Chegando ao Egito, os dez filhos de Jacó, na presença do governador, se inclinaram diante dele, porém não o reconheceram devido estar de aparência mudada e vestido como egípcio (Gn 42:6). Cumpriu-se neste evento, o sonho de José, há vinte anos, em que seus irmãos se inclinariam diante dele (Gn 37:7).
José reconheceu seus irmãos, mas escondeu sua identidade, foi áspero e os acusou de espiões (Gn 42:7-9). Atemorizados os irmãos se defenderam dizendo serem homens retos, de uma mesma família e que apenas vieram ao Egito para comprarem mantimentos (Gn 42:10-11).
José insistiu que os irmãos eram espiões e os encarcerou por três dias e somente os libertaria quando trouxessem o irmão mais novo que havia ficado com o pai (Gn 42:13-17). Ao terceiro dia José fez um acordo com os irmãos, no qual consistia em libertá-los para levarem as provisões para suas casas e trazerem o irmão mais moço.
Diante de tal circunstância e não sabendo que José os entendia, pois este usava de interprete para falar-lhes (Gn 42:23), os irmãos, assustados, admitiram que a causa de tudo que estava acontecendo eram consequências do pecado que cometeram ao venderem seu irmão como escravo e, ainda, mentirem ao pai que ele havia sido morto por uma fera (Gn 42:21-22).
José se retirou da presença dos irmãos e chorou. Retornando depois, para obrigá-los a cumprirem o acordo, mas reteve Simeão como refém (Gn 42:24).
Posteriormente José ordenou que seus servos enchessem de trigo os sacos e restituíssem o dinheiro de cada um em seu saco. Com as provisões os nove irmãos retornaram para casa. No caminho um deles percebeu que o dinheiro tinha sido devolvido e ficaram atemorizados e temeram por Simeão (Gn 42:25-28). Ao chegarem a Canaã contaram tudo a seu pai, porém, Jacó se negou a permitir que Benjamim viajasse ao Egito (Gn 42:36).
A fome se intensificou em Hebron. Jacó, novamente, enviou seus filhos ao Egito para buscarem alimentos (Gn 43:1-2). Judá, após explicar ao pai que não seriam recebidos pelo governador, a não ser que levassem o irmão mais novo, comprometeu-se como fiador do mancebo perante Jacó (Gn 43:3-10), o qual foi forçado a permitir que Benjamim viajasse com os irmãos. No entanto, enviou presentes ao governador, dinheiro em dobro e o que foi devolvido na boca dos sacos, porventura por engano (Gn 43:11-12).
Desta vez parecia tudo correr bem. O governador se mostrou satisfeito com a honestidade dos irmãos e convidou-os para um almoço (Gn 43:15-17). Entretanto, com receio de serem incriminados por causa do dinheiro que estava na boca dos sacos, na viajem anterior, os irmãos tentaram convencer o mordomo de José, que não o haviam roubado. Simeão é libertado, se une ao grupo e pela primeira vez, em mais de vinte anos, os doze irmãos estão juntos, mas somente um é consciente disso (Gn 43:15-25).
Ao chegar em casa, próximo ao meio-dia, José reuniu-se com os irmãos, perguntou pelo pai e viu o irmão mais novo que estava presente. José ficou comovido ao ver Benjamim e retirou-se até seus aposentos onde chorou (Gn 43:26-30). Depois de lavar o rosto, retornou e ordenou que fosse servido o almoço (Gn 43:31).
No almoço os irmãos foram acomodados numa mesa separados de José, porque para os egípcios era abominação comerem com os hebreus (Gn 43:32). Para surpresa, foram acomodados segundo suas idades e Benjamim foi servido com uma porção cinco vezes maior do que a servida aos demais (Gn 43:33-34).
Após o almoço, José instruiu seu mordomo que colocasse dentro dos sacos de trigo o dinheiro do pagamento e uma taça de prata de sua propriedade o saco de Benjamim (Gn 44:1-2). Na manhã seguinte, quando os onze irmãos partiram para Canaã com as provisões, José ordenou que os prendessem, sob a acusação que haviam roubado uma taça de prata sua. Os irmãos negaram a acusação e sugeriram que uma busca fosse feita, e aquele em cujo poder estivesse a taça fosse morto e os demais levados como escravos. Em resposta o mordomo de José disse que se tornaria escravo seu aquele que tivesse a taça e os demais seriam inocentes. (Gn 44:4-10). Cada um abriu seu saco e foi procedida uma revista pelo mordomo de José, começando pelo mais velho até o menor e acharam a taça no saco de Benjamim (Gn 44:12).
Foram levados a José em profunda humilhação. Ao comparecerem pela terceira vez diante do governador do Egito, Judá se adiantou e rogou que aceitasse a sua vida em lugar da de Benjamim e, com lágrimas nos olhos, lembrou-se que seu velho pai morreria se algo acontecesse com o jovem (Gn 44:13-34).
Não havia nada a fazer a não ser depender da misericórdia do governador. José lhes pareceu duro, cruel e injusto, mas quando se aproximaram em humilhação, dependendo de sua misericórdia, mostrou-se como um irmão cheio de amor, com poder para lhes dar liberdade e vida. José, não podendo se conter, ordenou que todos que estavam com ele se retirassem e quando ficou a sós com os irmãos, revelou-lhes sua identidade (Gn 45:1-4).
“Disse, então José a seus irmãos: Eu sou José, vive ainda meu pai? E seus irmãos ficaram pasmados diante dele”. (Gn 45:3). Depois do encontro emotivo José disse-lhes que a estiagem se prolongaria por mais cinco anos e os convidou para que viessem para o Egito e trouxessem Jacó. Garantiu a seus irmãos que não guardou rancor e que Deus uniu-os para assegurar que Israel chegasse a ser uma grande nação (Gn 44:4-15).
O Faraó soube da notícia, agradou-se e convidou a família de José que viessem para o Egito, onde teriam a melhor terra e participariam da sua fartura (Gn 45:16-22).
Livro de Jó
Jô era um patriarca. Nada se sabe de sua descendência e de sua família com detalhes. Só ele diz o nome das suas três filhas que nasceram depois da sua restauração. Morava na terra de Uz, território Edomita. Era integro e temente a Deus. Muito rico. Maior que todos do oriente. Satanás conseguiu permissão para tentá-lo e tirar todos os seus bens e saúde. Mesmo assim permaneceu fiel a Deus. Ainda quando seus amigos insistem para que admitisse um pecado que fosse a razão de seu sofrimento, ele não o fez. Finalmente Deus repreende os três amigos de Jô, responde sua oração em favor deles e restaura tudo em dobro a Jô. Viveu mais cento e quarenta anos após o seu sofrimento. É um personagem real e não fictício.
1. O nome
É dado por causa do patriarca cuja experiência é narrada no livro, sendo ele o principal personagem desta história. No hebraico o nome é “Iobh”, cuja raiz vem do árabe que significa “voltar”. Na LXX o nome é “Iob” e na Vulgata “Job”, daí para o português “Jô”.
2. Posição no Cânon
Ao contrário da ordem em que aparece nas versões em português, Jô, Salmo e Provérbios, no hebraico Jô é o último dos três livros, os quais aparecem nesta ordem; Salmos, Provérbios e Jó.
3. Autoria
A antiga tradição judaica atribui a autoria a Moisés, enquanto este esteve no deserto de Mídia (Ex 2:15). Pode ter ouvido a história dos descendentes do povo Idumeu. Outro possível autor seria Salomão. Ainda, outros, atribuem a autoria a Eliú, Isaías ou Baruque, mas esses nomes são simples hipóteses, já que o livro não menciona o nome de seu autor.
4. Data
Não é possível determinar a data da composição do livro. Certamente Jô viveu numa época que reflete a de Abraão e de outro patriarcas do livro de Gênesis A data dos acontecimentos é muito antiga.
5. Propósito do livro
Buscar uma solução para o sofrimento humano.
6. Estilo literário do autor
É considerado uma jóia da literatura vetero-testamentária. Exceto os dois primeiros capítulos e os últimos onze versículos do livro, que são escritos em prosa, o restante é todo em verso. Vitor Hugo dizia que “o livro de Jó é provavelmente, a obra prima da mente humana”.
7. Estrutura do livro
São quarenta e dois capítulos divididos em seis partes:
- Prólogo – (1 e 2);
- Lamentações de Jó – (3);
- Três ciclos de discursos dentre Jô e seus amigos – (4-31);
- Discurso de Eliú – (32:1-37:24);
- Resposta de Deus – (38:1-42:6); e
- Epílogo.
8. Ensinos principais
- Mostra Satanás como uma pessoa, como inimigo e acusador;
- Deus conhece o intimo das pessoas e nada lhe é encoberto;
- O homem é incapaz, por si, de resolver o problema do sofrimento humano;
- O verdadeiro adorador de Deus não é porque recebe benefícios;
- O sofrimento nem sempre é castigo por pecado:
- A esperança da ressurreição aparece.
Gênesis - A Arca
“Viu Deus que era grande a maldade do homem na terra, e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era má continuadamente. Então arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem na terra, e isso lhe pesou o coração.” (Gn 6:5-6)
A criação original de Deus havia cessado de refletir Sua glória ao ponto de não dar mais satisfações de seus atos. O homem degenerou-se e corrompeu-se completamente. Em consequência Deus arrependeu-se e determinou que destruísse os homens mediante um dilúvio universal. E estabeleceu um tempo de graça antes de julgar o mundo pelas águas. Esse tempo era de cento e vinte anos (Gn 6:3).
Deus ”se arrependeu” de ter criado o homem, não porque Ele houvesse mudado, mas porque a humanidade havia se corrompido de tal maneira que só a destruição seria a solução (Gn 6:5). As circunstâncias fizeram com que Deus mudasse seus planos para com o homem. Mudando as circunstâncias, Deus muda de atitudes.
No meio de um ambiente poluído moral e espiritualmente, um homem se destaca: Noé, descendente de Set, um digno representante da família dos filhos de Deus (Gn 5:4), homem digno, justo e que andava com Deus (Gn 6:9).
Devido suas qualidades, Deus preserva Noé e atribui-lhe a missão de construir uma embarcação para abrigá-lo juntamente com a sua esposa, seus três filhos e noras e um casal de cada espécie de animais que existiam na terra, bem como provisão suficiente para mantê-los enquanto durasse o dilúvio (Gn 6:18-22).
A grande embarcação, conforme a ordem de Deus foi construída de madeira de gôfer (cedro ou cipreste) e revestida de betume por dentro e por fora. Suas dimensões eram de 135 metros de comprimento, 22,50 metros de largura e 13,5 metros de altura (Gn 6:15-16). A arca era do formato de uma caixa, tinha três pavimentos e sua área útil era de aproximadamente dez mil metros cúbicos.
Noé começou a construção e, provavelmente, zombaram dele, não acreditando que o mundo seria destruído. Mesmo assim, Noé creu na palavra de Deus.
Chegando o dia de entrarem na arca e Noé cumpriu tudo como Deus mandou. Os animais vieram e Noé os fez entrar na arca. Começou a chover e as águas inundaram a terra (Gn 7:10-12). Choveu durante quarenta dias e todos seres vivos que não estavam na arca morreram (Gn 7:17-23). O homem colheu o que havia plantado com a sua rebeldia, iniqüidade e violência.
A arca vagou sobre as águas por cento e cinquenta dias e em determinado dia parou sem que pudessem desembarcar. Ainda não havia terra seca. Chegada a hora saíram da arca e tomaram posse da terra (Gn 8:16-19). Noé, em agradecimento, ergueu um altar e ofereceu um holocausto. Deus continuou achando graça nele (Gn 8:20) e no céu surgiu um arco-íris, que foi designado como sinal da aliança de Deus com o homem de que não haveria outro dilúvio (Gn 9:8-17).
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