terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Livro de Jó
Jô era um patriarca. Nada se sabe de sua descendência e de sua família com detalhes. Só ele diz o nome das suas três filhas que nasceram depois da sua restauração. Morava na terra de Uz, território Edomita. Era integro e temente a Deus. Muito rico. Maior que todos do oriente. Satanás conseguiu permissão para tentá-lo e tirar todos os seus bens e saúde. Mesmo assim permaneceu fiel a Deus. Ainda quando seus amigos insistem para que admitisse um pecado que fosse a razão de seu sofrimento, ele não o fez. Finalmente Deus repreende os três amigos de Jô, responde sua oração em favor deles e restaura tudo em dobro a Jô. Viveu mais cento e quarenta anos após o seu sofrimento. É um personagem real e não fictício. 1. O nome É dado por causa do patriarca cuja experiência é narrada no livro, sendo ele o principal personagem desta história. No hebraico o nome é “Iobh”, cuja raiz vem do árabe que significa “voltar”. Na LXX o nome é “Iob” e na Vulgata “Job”, daí para o português “Jô”. 2. Posição no Cânon Ao contrário da ordem em que aparece nas versões em português, Jô, Salmo e Provérbios, no hebraico Jô é o último dos três livros, os quais aparecem nesta ordem; Salmos, Provérbios e Jó. 3. Autoria A antiga tradição judaica atribui a autoria a Moisés, enquanto este esteve no deserto de Mídia (Ex 2:15). Pode ter ouvido a história dos descendentes do povo Idumeu. Outro possível autor seria Salomão. Ainda, outros, atribuem a autoria a Eliú, Isaías ou Baruque, mas esses nomes são simples hipóteses, já que o livro não menciona o nome de seu autor. 4. Data Não é possível determinar a data da composição do livro. Certamente Jô viveu numa época que reflete a de Abraão e de outro patriarcas do livro de Gênesis A data dos acontecimentos é muito antiga. 5. Propósito do livro Buscar uma solução para o sofrimento humano. 6. Estilo literário do autor É considerado uma jóia da literatura vetero-testamentária. Exceto os dois primeiros capítulos e os últimos onze versículos do livro, que são escritos em prosa, o restante é todo em verso. Vitor Hugo dizia que “o livro de Jó é provavelmente, a obra prima da mente humana”. 7. Estrutura do livro São quarenta e dois capítulos divididos em seis partes: - Prólogo – (1 e 2); - Lamentações de Jó – (3); - Três ciclos de discursos dentre Jô e seus amigos – (4-31); - Discurso de Eliú – (32:1-37:24); - Resposta de Deus – (38:1-42:6); e - Epílogo. 8. Ensinos principais - Mostra Satanás como uma pessoa, como inimigo e acusador; - Deus conhece o intimo das pessoas e nada lhe é encoberto; - O homem é incapaz, por si, de resolver o problema do sofrimento humano; - O verdadeiro adorador de Deus não é porque recebe benefícios; - O sofrimento nem sempre é castigo por pecado: - A esperança da ressurreição aparece.
Gênesis - A Arca
“Viu Deus que era grande a maldade do homem na terra, e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era má continuadamente. Então arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem na terra, e isso lhe pesou o coração.” (Gn 6:5-6) A criação original de Deus havia cessado de refletir Sua glória ao ponto de não dar mais satisfações de seus atos. O homem degenerou-se e corrompeu-se completamente. Em consequência Deus arrependeu-se e determinou que destruísse os homens mediante um dilúvio universal. E estabeleceu um tempo de graça antes de julgar o mundo pelas águas. Esse tempo era de cento e vinte anos (Gn 6:3). Deus ”se arrependeu” de ter criado o homem, não porque Ele houvesse mudado, mas porque a humanidade havia se corrompido de tal maneira que só a destruição seria a solução (Gn 6:5). As circunstâncias fizeram com que Deus mudasse seus planos para com o homem. Mudando as circunstâncias, Deus muda de atitudes. No meio de um ambiente poluído moral e espiritualmente, um homem se destaca: Noé, descendente de Set, um digno representante da família dos filhos de Deus (Gn 5:4), homem digno, justo e que andava com Deus (Gn 6:9). Devido suas qualidades, Deus preserva Noé e atribui-lhe a missão de construir uma embarcação para abrigá-lo juntamente com a sua esposa, seus três filhos e noras e um casal de cada espécie de animais que existiam na terra, bem como provisão suficiente para mantê-los enquanto durasse o dilúvio (Gn 6:18-22). A grande embarcação, conforme a ordem de Deus foi construída de madeira de gôfer (cedro ou cipreste) e revestida de betume por dentro e por fora. Suas dimensões eram de 135 metros de comprimento, 22,50 metros de largura e 13,5 metros de altura (Gn 6:15-16). A arca era do formato de uma caixa, tinha três pavimentos e sua área útil era de aproximadamente dez mil metros cúbicos. Noé começou a construção e, provavelmente, zombaram dele, não acreditando que o mundo seria destruído. Mesmo assim, Noé creu na palavra de Deus. Chegando o dia de entrarem na arca e Noé cumpriu tudo como Deus mandou. Os animais vieram e Noé os fez entrar na arca. Começou a chover e as águas inundaram a terra (Gn 7:10-12). Choveu durante quarenta dias e todos seres vivos que não estavam na arca morreram (Gn 7:17-23). O homem colheu o que havia plantado com a sua rebeldia, iniqüidade e violência. A arca vagou sobre as águas por cento e cinquenta dias e em determinado dia parou sem que pudessem desembarcar. Ainda não havia terra seca. Chegada a hora saíram da arca e tomaram posse da terra (Gn 8:16-19). Noé, em agradecimento, ergueu um altar e ofereceu um holocausto. Deus continuou achando graça nele (Gn 8:20) e no céu surgiu um arco-íris, que foi designado como sinal da aliança de Deus com o homem de que não haveria outro dilúvio (Gn 9:8-17).
Os estágios da Salvação
“E o próprio Deus de paz vos santifique completamente; e o vosso espírito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.” (I Ts 5:23) A Bíblia mostra claramente que o ser humano é constituído de espírito, alma e corpo. O espírito é a faculdade pela qual contatamos Deus. É no espírito que temos consciência de Deus, comunhão com Ele, bem como a faculdade intuitiva, isto é, de perceber espiritualmente a presença de Deus. Somente o homem possui espírito e isso é a diferença vital com as outras criaturas. A alma nos faz seres humanos através da vontade, do intelecto e das emoções. A alma é a interseção entre o espírito e o corpo. É através da alma que o homem tem consciência de si mesmo e a sua função é manter a harmonia entre espírito e corpo. O corpo dá ao ser humano a consciência do mundo material através dos sentidos: visão, tato, olfato, audição e paladar. O primeiro estágio é o da regeneração. É o estágio da salvação do espírito. É a fase inicial em que somos justificados por Deus por meio da redenção de Cristo. Nesse estágio passado fomos salvos da penalidade do pecado, a morte (Ef 2:8; Tto 3:5; Rm 8:3). Como resultado da regeneração recebemos a salvação eterna de Deus, tornando-nos filhos de Deus (Jo 1:12-13) e jamais pereceremos (Jo 10:28-29). Uma vez recebida a salvação eterna de Deus, somos salvos para sempre, pois Deus nos salvou de Sua condenação e também da perdição eterna (João 3:18, 16), porém não estamos isentos de Sua disciplina (I Co 11). A salvação da alma é o segundo estágio da salvação de Deus. Acontece no presente com a nossa santificação. É uma fase progressiva, de transformação (Rm 12:2; II Co 3:18), em que estamos sendo salvos do poder do pecado. Nessa fase passamos por uma transformação buscando a mente de Deus e deixando para trás os nossos interesses para seguir a vontade do Senhor (Mateus 16:24). A salvação do espírito é decidida no momento que cremos no Senhor Jesus, mas a salvação da alma depende do que fazemos no presente. Neste estágio está incluído o crescimento de vida, a edificação e a maturidade cristã. O terceiro estágio da salvação de Deus é o da salvação de nosso corpo, o que acontecerá no futuro, quando seremos salvos da presença do pecado para sempre (Rm 8:23; 5:9-10). É a glorificação onde nosso corpo será libertado da escravidão da corrupção da velha criação para a libertação da glória da nova criação (Rm 8:21). Da perspectiva de Deus, a salvação inclui a obra completa de Deus em trazer as pessoas da condenação para a justificação, da morte para a vida e da alienação para a filiação. Da perspectiva humana, incorpora todas as bençãos que resultam de estar em Cristo, tanto nesta vida como na vindoura.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Resistindo Ao Mal E Vencendo As Tentações
Resistindo ao mal e vencendo as tentações – Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Tiago 4:7 Em todo o Ser humano existe um botãozinho chamado indesistente. Existem determinados assuntos em nossas vidas que não damos trégua até alcançar o objetivo, isto, logicamente é uma qualidade, pois, poucos realmente sabem o que querem da vida, muitos, levam a vida aleatoriamente que nem sabem o porquê estão vivos, parecem até sacos cheios de nada. Porém, eu quero te perguntar; ao que você está resistindo? O que tem total importância para a sua vida? O que você insiste tanto para ter é de Deus? O motivo que você está fazendo corroer o teu botão de resistência, vale apenas? Ou, você está sendo mais um dando murro em ponta de faca, é um daqueles que sabe que Deus não está no negocio mais insiste dizendo ser de Deus? Cuidado, isto pode ser uma ponta que vai te levar ao abismo. Pense; nada que pertence a outro pode ser seu, De ninguém cobicei a prata, nem o ouro, nem o vestuário. Atos 20:33, cobiçar é desejar algo que não nos pertence, que já faz parte do viver de outra pessoa, Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo. Êxodo 20:17, a bíblia chama de invejosas as pessoa que quer algo que já pertence a alguém. Cobiçais, e nada tendes; matais, e sois invejosos, e nada podeis alcançar; combateis e guerreais, e nada tendes, porque não pedis. Tiago 4:2, a nossa petição precisa ser de acordo a vontade de Deus, não a nossa vontade. Quando a bíblia nos diz que devemos resistir ao diabo, então, não há nenhuma duvida que ele venha com fúria total contra nós, pois, a palavra resistência está muito além de forças físicas, envolver o psicológico, o entender. TODO o Ser humano vivo tem que, passar por alguma tribulação, obviamente que, nem todos são iguais, então, cada um passará na medida das suas forças, mesmo porque, Deus fez as pessoas diferenciadas, ninguém é iguais espiritualmente, todas são únicas, todas possuem um código dentro de si que apenas Deus conhece o DNA de Deus. Nem tudo o que fazemos de errado foi por causa de satanás, fizemos errado por que aquilo já estava em nosso coração, era o que queríamos, O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca. Lucas 6:45, satanás, pode até ter criado estratégia para entrarmos naquilo que o nosso coração desejava, mais o desejo foi nosso, prevaleceu o nosso querer. Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis. Gálatas 5:17, e, quais são as obras da nossa carne? Acaso não é aquilo que alimentamos dentro de nós, não são os desejos ocultos aos olhos, mais fluentes na imaginação? Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia, Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus. Gálatas 5:19-21 Logo, se estarmos a praticar uma dessas coisas, estamos longe da vontade de Deus, e, não é satanás que está nos forçando a fazer, porém, é o que está impregnado em nosso coração, o lado carnal, está sobrepondo de tal forma o querer de Deus para as nossas vidas, ai sim! Agindo assim, estamos a um passo a sermos totalmente usados pelo diabo, Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis. Romanos 8:13. Porque através dos nossos atos pecaminosos estamos tendenciados a sucumbir às ordenanças do inimigo, Não deis lugar ao diabo. Efésios 4:27, se cedermos ao nosso desejos na carne, o diabo vai entrar, porque, ele só precisa que abramos uma pequena fenda para ele entrar de sola, pois, este é o papel dele. Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. 1 João 3:8, se, não arrependermo-nos, e, nos voltamos para Deus, estaremos emergido nas trevas, e, a recompensa será a pior. Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor. Romanos 6:23 Então, para que possamos resistir ao diabo, precisamos nos Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Efésios 6:11, está a única forma, pois, a nossa carne esta tendenciada a sucumbir ao mal, Jesus é a força que pode nos manter de pé, e, nos afastar de tudo aquilo que pode apoiar as bases do inimigo contra as nossas vidas. Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar. Isaías 55:7. Resistir ao mal é o que Deus quer de nós. Você tem resistido firmes aos banquetes das trevas, ou tem mergulhado neles, a vida é feita de escolhas, escolha então, que Deus faça a vontade Dele em você. Deus nos abençoe! Autora: Pastora Elza Carvalho

domingo, 22 de fevereiro de 2015

A HISTÓRIA DO MOVIMENTO NOVA ERA As raízes do Movimento Nova Era originam-se na fundação da Sociedade Teosófica em 1875, em Nova York, pela russa Helena Petrovna Blavatsky. Uma das doutrinas básicas da teosofia ensina que todas as religiões têm "verdades comuns", as quais transcendem todas as diferenças. Os adaptos da Sociedade Teosófica acreditavam na existência de "mestres", os quais seriam seres espirituais ou homens especialmente favorecidos pelo destino e que haviam "evoluído" mais do que grande massa, isto é, os que haviam se tornado especialmente "iluminados". A terceira presidente, Alice Bailey (1880-1949), uma inglesa que emigrou para os EUA, estabeleceu o verdadeiro alicerce para o Movimento Nova Era e é reconhecida como sua suma sacerdotisa. Como médium espírita, recebia mensagens de um assim-chamado "mestre da sabedoria", o tibetano Djawal Khul. Estas mensagens, as quais este demônio lhe transmitia através de escrita automática, foram publicadas em numerosos livros, como doutrina secreta, e constituíam o "Plano", o qual até hoje, para o Movimento Nova Era, é determinante e obrigatório. A REVELAÇÃO AO PÚBLICO Conforme ordens secretas, o movimento deveria permanecer completamente clandestino até 1975. A partir daquele ano, a ordem era de se trazer à luz do público o "Plano" para a "Nova Ordem Mundial" e as suas características. Agora as doutrinas da "Nova Era" deveriam ser divulgadas mundialmente, juntamente com a anunciação de um "Cristo da Nova Era", usando-se todos os meios de comunicação disponíveis. E foi exatamente isto o que aconteceu. Os programas dos grupos Nova Era, que à primeira vista têm assuntos sobre um estilo de vida saudável, foram aceitos na economia e em todas as camadas sociais, até mesmo em alguns círculos cristãos. Eles contêm, normalmente, os seguintes itens, os quais, no fundo, são diversas formas de técnicas orientais de ocultismo: meditação (ioga e terapias de relaxamento), hipnose, cura psíquica (visualização e "pensamento positivo"). Estas duas últimas partem da hipótese de que o homem converte em vida o que ele pensa, isto é, que o subconsciente transforma em realidade os nossos pensamentos e desejos. Especialmente o "pensamento positivo" é freqüentemente praticado e até mesmo baseado em versículos bíblicos e denominado como "fé", apesar de premissa anti-bíblica de que a força básica de qualquer homem seja boa. A penetração profunda da ideologia Nova Era no público deu-se, principalmente, devido à obra de Marilyn Ferguson ("A Conspiração Aquariana"), a qual pode ser considerada, atualmente, como o "livro de culto" do Movimento Nova Era. Neste livro, a "era prometida", como as alegrias dos "estados de consciência alterados", é apregoada com entusiasmo e o Plano Nova Era é propagado mundialmente. Até mesmo as crianças e os jovens são influenciados pelas idéias da Nova Era, entre outras coisas pela assim chamada "onda de fantasia", com seus filmes, vídeos, fitas cassetes, revistas cômicas, livros, jogos e brinquedos. Sete dos dez filmes mais bem sucedidos na história do cinema pertencem ao gênero "fantasia". Em primeiro lugar encontra-se o filme "E.T.", o qual deu início a todo um novo culto da juventude, e, em segundo lugar, o filme "Star Wars" ("Guerra nas Estrelas"). Setenta e cinco porcento dos sucessos de bilheteria têm temas de fantasia. Livros de fantasia são best-sellers e têm tiragens de milhões de exemplares. Do gênero "fantasia", já existem centenas de livros de títulos, em quase todos os livros é apresentada alguma forma de ocultismo, como: invocação aos mortos, esconjuração de espíritos, clarividência, levitação de objetos através do poder da mente, etc. Feiticeiros, bruxas e mágicos têm um papel importante. Cinturões mágicos, espadas mágicas e amuletos caracterizam o mundo da geração jovem. Sob a classificação geral de "esotéricos", oferecem-se, nas livrarias , livros de ocultismo com instruções claras sobre como se entrar em contato com forças sobrenaturais. A FILOSOFIA DA NOVA ERA O objetivo da filosofia Nova Era é reconciliar todos os opostos: a ciência e o ocultismo são colocados no mesmo nível, todos os valores éticos desmoronam-se, o bem e o mal já não mais existem. Tudo é uma coisa só. Deste ponto de vista, entende-se também a tendência à síntese das religiões. OS OBJETIVOS E PLANOS DO MOVIMENTO NOVA ERA O "Plano", o qual foi transmitido a Alice Bailey através de ditados mediúnicos, consiste no estabelecimento de uma Nova Ordem Mundial, de um Novo Governo Mundial e de uma Nova Religião Mundial. O objetivo político principal do movimento é o domínio do mundo. "A dissolução ou destruição de nações individuais, no interesse da paz e da conservação da humanidade", é propagada abertamente. No caminho para o domínio do mundo são fixados numerosos objetivos intermediários (políticos, sociais e econômicos), como por exemplo: - um sistema universal de cartões de crédito - uma central mundial para distribuição de alimentos, a qual controlaria todo o abastecimento à humanidade. - um sistema de impostos mundialmente unificado. - Um serviço militar obrigatório em escala mundial (apesar das idéias pacifistas). Quando em 1975 o movimento se tornou público, destes objetivos desenvolveram-se programas detalhados para os grupos Nova Era, como: - criação de um sistema econômico mundial. - Entrega das propriedades privadas nos setores de crédito, transporte e de produção de gêneros de primeira necessidade a um diretório mundial. - Reconhecimento da necessidade de submissão a um controle mundial com relação a assuntos biológicos, como densidade populacional e os serviços de saúde. - Garantia mundial de um mínimo de liberdade e bem-estar. - Obrigação de se subordinar a vida pessoal aos objetivos de um diretório mundial. AS ERAS A razão por que tem-se ouvido tanto sobre uma nova era fundamenta-se na crença de que os ciclos divinos de evolução são desenvolvidos através de diferentes eras astrológicas, cada uma com sua características distinta. Acreditam que a humanidade evoluiu dentro das seguintes eras: Era de Touro: de 4304 a 2154 a.C. Era de Carneiro: de 2154 a 4 a.C. Era de Peixes: de 4 a.C. a 2146 d.C. Era de Aquário: 2146 a 4296 d.C. A Era de Touro é atribuída à antiga cultura egípcia, que tinha a vaca como deusa da fertilidade e a pecuária como principal cultura. Os astrólogos dizem que essa foi a era em que a cultura egípcia se desenvolveu e foi o centro da civilização. Com o final da Era de Touro, o domínio egípcio cessou e deu lugar a Carneiro, o signo que passou a dominar. Os astrólogos dizem que foi Israel que dominou essa era, devido ao sacrifício do cordeiro, o ritual mais marcante da religião de Israel, além da ovinocultura (criação de ovelhas), sua principal cultura. Dizem que a fase de transição entre as duas era s foi a saída de Israel do Egito, e que os hebreus ainda tentaram preservar o poder de Touro, quando fizeram o bezerro de ouro no deserto, mas Moisés (avatar da Era de Carneiro) os repreendeu e inaugurou a Era de Carneiro. Afirmam que Jesus foi chamado de "Cordeiro de Deus" (Jo 1.29) porque era filho do povo dominante da Era de Carneiro. Jesus Cristo (avatar da Era de Peixes) teria, então, inaugurado essa era, dando evidência disso ao chamar os apóstolos para serem pescadores de homens, fazendo alusão à humanidade pisciana. Por causa de Jesus Cristo, o povo dominante da Era de Peixes seriam os cristãos. Para provar que o cristianismo é o que domina Era de Peixes, apegam-se ao fato de que o mais antigo símbolo cristão é o peixe. Terminando a Era de Peixes surge a de Aquário. Aquário é um signo regido pelo planeta Urano, que foi descoberto em 1781, coincidindo com a Revolução Francesa. ERROS DOUTRINÁRIOS DA NOVA ERA DEUS A Nova Era ensina que tudo é Deus. Que Deus não é uma pessoa, mas uma força, uma energia, uma consciência universal. Os adeptos crêem que os homens, animais, vegetais e minerais fazem parte da divindade. Consideram a Terra como uma divindade, a quem chamam de Mãe-Terra. Refutação: (I Reis 19.11-1 Este é um breve resumo do “Movimento Nova Era”, que serve para o despertarmento do Povo de Deus.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Filipenses 1:18 justificaria o show gospel de hoje?
Um amigo no Twitter me perguntou se Filipenses 1:18 não justificaria o evangelho gospel e o show gospel. Acho que ele tinha em mente o festival gospel na Globo e a hipotética novela da Globo com uma heroína evangélica. Para quem não lembra, Paulo diz o seguinte em Filipenses 1:15-18: “Alguns, efetivamente, proclamam a Cristo por inveja e porfia; outros, porém, o fazem de boa vontade; estes, por amor, sabendo que estou incumbido da defesa do evangelho; aqueles, contudo, pregam a Cristo, por discórdia, insinceramente, julgando suscitar tribulação às minhas cadeias. Todavia, que importa? Uma vez que Cristo, de qualquer modo, está sendo pregado, quer por pretexto, quer por verdade, também com isto me regozijo, sim, sempre me regozijarei” (Fp 1:15-18). A interpretação popular desta passagem, especialmente desta frase de Paulo no verso 18, “Todavia, que importa? Uma vez que Cristo, de qualquer modo, está sendo pregado, quer por pretexto, quer por verdade, também com isto me regozijo, sim, sempre me regozijarei” – é que para o apóstolo o importante era que o Evangelho fosse pregado, não importando o motivo e nem o método. A conclusão, portanto, é que podemos e devemos usar de todos os recursos, métodos, meios, estratégias, pessoas – não importando a motivação delas – para pregarmos a Jesus Cristo. E que, em decorrência, não podemos criticar, condenar ou julgar ninguém que esteja falando de Cristo e muito menos suas intenções e metodologia. Vale tudo. Então, tá. Mas, peraí... em que circunstâncias Paulo disse estas palavras? Se não me engano, Paulo estava preso em Roma quando escreveu esta carta aos filipenses. Ele estava sendo acusado pelos judeus de ser um rebelde, um pervertedor da ordem pública, que proclamava outro imperador além de César. Quando os judeus que acusavam Paulo eram convocados diante das autoridades romanas para explicar estas acusações que traziam contra ele, eles diziam alguma coisa parecida com isto: “Senhor juiz, este homem Paulo vem espalhando por todo lugar que este Jesus de Nazaré é o Filho de Deus, que nasceu de uma virgem, que morreu pelos nossos pecados e ressuscitou ao terceiro dia, e que está assentado a direita de Deus, tendo se tornado Senhor de tudo e de todos. Diz também que este Senhor perdoa e salva todos aqueles que creem nele, sem as obras da lei. Senhor juiz, isto é um ataque direto ao imperador, pois somente César é Senhor. Este homem é digno de morte!” Ao fazer estas acusações, os judeus, nas próprias palavras de Paulo, “proclamavam a Cristo por inveja e porfia... por discórdia, insinceramente, julgando suscitar tribulação às minhas cadeias” (verso 17). Ou seja, Paulo está se regozijando porque os seus acusadores, ao final, no propósito de matá-lo, terminavam anunciando o Evangelho de Cristo aos magistrados e autoridades romanos. Disto aqui vai uma looooonga distância em tentar usar esta passagem para justificar que cristãos, num país onde são livres para pregar, usem de meios mundanos, escusos, de alianças com ímpios e de estratégias no mínimo polêmicas para anunciar a Cristo. Tenho certeza que Paulo jamais se regozijaria com “cristãos” anunciando o Evangelho por motivos escusos, em busca de poder, popularidade e dinheiro, pois ele mesmo disse: “Porque nós não estamos, como tantos outros, mercadejando a palavra de Deus; antes, em Cristo é que falamos na presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus” (2Co 2:17). “Pelo que, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos; pelo contrário, rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; antes, nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade” (2Co 4:1-2). “Ora, o intuito da presente admoestação visa ao amor que procede de coração puro, e de consciência boa, e de fé sem hipocrisia. Desviando-se algumas pessoas destas coisas, perderam-se em loquacidade frívola, pretendendo passar por mestres da lei, não compreendendo, todavia, nem o que dizem, nem os assuntos sobre os quais fazem ousadas asseverações” (1Ti 1:5-7). “Se alguém ensina outra doutrina e não concorda com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino segundo a piedade, é enfatuado, nada entende, mas tem mania por questões e contendas de palavras, de que nascem inveja, provocação, difamações, suspeitas malignas, altercações sem fim, por homens cuja mente é pervertida e privados da verdade, supondo que a piedade é fonte de lucro” (1Ti 6:3-5). “Eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado. E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós. A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus” (1Co 2:1-5). Portanto, usar Filipenses 1:18 para justificar esta banalização pública do Evangelho é usar texto fora do contexto como pretexto. Augustus Nicodemus Lopes

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

APRENDI A VIVER CONTENTE EM QUALQUER SITUAÇÃO
“Alegrei-me, sobremaneira, no Senhor porque, agora, uma vez mais, renovastes a meu favor o vosso cuidado; o qual já tínheis antes, mas vos faltava oportunidade. Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece”. (Filipenses 4.10-13) Ele estava preso. Pesava sobre sua cabeça uma sentença de morte. Estava passando necessidades; talvez, até fome. Ainda assim, declara estar CONTENTE! Qual era o seu segredo? Como viver contente em toda e qualquer situação? Podemos descobrir, analisando suas declarações: APRENDI… A primeira lição que podemos tirar é que este estado de espírito não vem por acaso; é o resultado de um longo aprendizado. Enquanto a maioria das pessoas aprendem a se tornarem “fechadas”, desconfiadas e entristecidas com as amargas experiências da vida, o Apóstolo Paulo, com estas mesmas experiências, comuns a todos nós, aprendeu o segredo do viver contente. Ele considerava cada experiência, boa ou ruim, uma excelente oportunidade para aprender a viver. Será que é isto que nos falta, uma “atitude de aluno”, positiva, diante das dificuldades e dos sofrimentos? A VIVER CONTENTE… Dando uma olhadinha mais profunda no texto bíblico, descobrimos que a palavra traduzida como “contente” neste texto bíblico é a palavra grega autarkes ou autokratés, de onde vieram também as nossas palavras Autarquia e Autocrata. Autarquia significa: Governo autônomo. Administração autônoma que procede sem interferência do poder central; autonomia. Autocrata significa: Soberano absoluto e independente. O que será que o Apóstolo Paulo queria dizer, ao usar esta palavra, que estava rindo à toa em meio às tempestades? Não! É claro que o sofrimento incomoda. O que o Apóstolo Paulo estava dizendo é que é possível conservar a serenidade, o controle da situação, a autonomia, independentemente dos problemas que estamos passando. É como se dissesse: Aprendi a manter o controle… Esta é a segunda lição que podemos tirar deste texto bíblico. E quanto a nós, já aprendemos isto? EM TODA E QUALQUER SITUAÇÃO. A terceira lição que podemos tirar deste texto é esta: É preciso aprender a manter a serenidade em toda e qualquer situação. Na hora da humilhação ou da exaltação. Na hora da fartura ou da fome. Na hora da abundância ou da escassez. A maioria de nós não sabe administrar nem uma situação nem outra. Quando estamos “por baixo”, xingamos, reclamamos, sofremos, enchemos o coração de ódio e mágoa. Quando estamos “por cima”, esbanjamos e humilhamos quem está “por baixo”. Muitos não são honrados por Deus, porque não teriam o mínimo controle numa situação de fartura e abundância. Isto aplica-se a nós? TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE. Provavelmente você já tenha ouvido este verso bíblico. As aplicações mais comum são essas: Tudo posso TER, FAZER, ADQUIRIR, CONQUISTAR, PROSPERAR naquele que me fortalece. Bem, não é nada disto! O que o Apóstolo disse foi: Tudo posso ADMINISTRAR naquele que me fortalece. Ele APRENDEU, porque Cristo o fortalecia. A VIVER CONTENTE, porque Cristo o fortalecia. EM TODA E QUALQUER SITUAÇÃO, porque Cristo o fortalecia. Em nenhum momento o Apóstolo pretendeu nos ensinar alguma nova filosofia de vida ou uma oração mágica que forçasse as janelas do céu a se abrirem sobre nós. Ele tão-somente estava relatando que chegou à maturidade da fé, que lhe dava o controle da situação – fosse ela qual fosse – porque Jesus Cristo o fortalecia. CONCLUSÃO: O cristão, como qualquer outro ser humano, pode passar por diversas experiências na vida, da fome à fartura; da humilhação à honra; da escassez à abundância. Mas, é possível aprender a manter a serenidade em qualquer situação. No entanto, a plenitude deste aprendizado só é possível para aqueles que buscam força em Jesus Cristo. Somente aqueles que estão ligados em Cristo e dispostos a aprender poderão um dia repetir com honestidade as palavras do Apóstolo: APRENDI A VIVER CONTENTE EM TODA E QUALQUER SITUAÇÃO! Autor: Pr Franco