sábado, 28 de fevereiro de 2015

Qual a diferença entre desejos da carne e desejos da mente?

Por Josemar Bessa O apóstolo Paulo faz uma distinção entre os desejos da carne e dos pensamentos: “Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também” - Efésios 2:3 Ambos se opõe totalmente a Deus, ambos são fruto de nossa natureza caída. Mas são diferentes e de maneira sutil podem penetrar fortemente onde o outro não se manifesta tão evidentemente. Os desejos da carne parecem ser as mais grosseiros, as paixões mais sensuais, conectadas, por assim dizer, com a parte que gostaríamos de colocar como a mais inferior de nossa natureza. Os desejos da mente são aqueles que estão conectados com o que vemos muitas vezes até como qualidade superiores. Alguns estão completamente mergulhados em toda sorte de frutos sensuais de luxúria, na satisfação deles avidamente... Enquanto outros, que podem desprezar tudo isso, ou pelo menos não são tentados ou pratiquem tão avidamente estes, realizam com igual ardor os sussurros de um caráter e disposição mais refinados. Ambição de subir na vida, sede de poder sobre seus semelhantes, um desejo por fama, uma filosofia que parece moral mais que está em oposição a Verdade de Deus, descontentamento com a atual situação da vida, invejando outros em posições superiores a eles, riqueza, talento, realizações, posições mundanas, tentativa de felicidade fora de uma vida que em tudo glorifica a Cristo, ambição de sair da obscuridade, fazer um nome para si mesmo... “desejos da mente”. Observe como Paulo coloca tudo isso no mesmo nível, os desejos da carne e da mente, e põe sobre eles o mesmo selo, ambos com a marca negra da desobediência e sua consequência nefasta, a ira de Deus. Quando olhamos os desejos da carne se manifestando de maneira grosseira, tendemos a vê-lo como algo claro contra tudo o que Deus é, mas o que pensamos do comerciante incansável (ou em qualquer outra atividade), enérgico nos negócios, tendo como alvo da vida tão somente crescer... que põe em prática tudo que é necessário para isso, que racionaliza suas motivações, ou seus desvios na busca do crescimento?... Ele é igualmente culpado aos nossos olhos como aqueles que expressam os grosseiros frutos da carne? O que pensamos do artista dedicado dia e noite no cultivo de suas habilidades como pintor, músico, escultor, escritor... ou em todas as outras atividades da vida... enterrados em seus livros... no ramo particular que escolheu seguir, cuja vida e energia é totalmente gasta em satisfazer todos esses desejos de sua mente? Tanto quanto a sociedade, bem-estar público, o conforto próprio e de suas famílias, e o progresso do mundo estão em causa aqui... quando chegamos a pesar a questão diante de Deus, com a eternidade em vista, e as julgamos com a Palavra da Verdade, vemos imediatamente que não há diferença real entre eles, que o homem satisfazendo os desejos mais gritantes da carne e o erudito, o artista, o homem de negócios, o homem literário... em uma palavra, o homem do mundo, qualquer que seja o seu “mundo”... abraçado aos desejos da mente... ambos são da terra, são inimigos de Deus... Deus não está no centro do propósito de suas vidas, e se você pudesse olhar para o fundo de seus corações, muitas vezes ficaria evidente que o homem de “bem” voltado para os desejos da mente, com seu refinamento, educação... manifestam ser inimigos de Deus em suas mentes mais profundamente do que o libertino. O pecado em ambos é a mesma coisa, e consiste no fato de que em tudo que eles procuram satisfazer é uma mente carnal que é inimizade contra Deus e Sua Palavra, que não são sujeitos a ela, e como disse o Apóstolo, nem mesmo o podem ser. Deus (como se revelou em sua Palavra) não está em suas mentes, em seus pensamentos... apesar de viverem, respirarem, se moverem e existirem nEle, vivem inteiramente para si mesmos, e portanto, são rebeldes na definição mais profunda que Deus dá em Sua Palavra, alienados da vida de Deus, vivendo como se Deus não existisse ou como se existisse, existisse para eles e não eles para Deus. “Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também” - Efésios 2:3

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

A primazia de Cristo

“Vós me chamais Mestre e Senhor; e dizeis bem, porque eu o sou.”(Jo 13:13) Na Bíblia há exemplos de pessoas religiosamente experimentadas, sinceras, que, antes que permitissem a Cristo o primeiro lugar em suas vidas, tiveram que sofrer duras provações. São os casos de Tomé, Pedro e Paulo. O primeiro atravessou o obstáculo da incredulidade (Jo 20:25); o segundo, o da covardia (Jo 18:17,25,27); e o terceiro, o do fanatismo (At 26:5; Fl3:6). Incredulidade, covardia e fanatismo são alguns dos fatores que, ainda hoje, impedem a primazia de Cristo na vida do homem moderno. A verdade é que não é fácil entregar a Jesus a direção de nossas vidas quando cada um tem o seu modo de pensar e se deixa envolver nas atividades deste mundo. Se foi difícil para aqueles que O tiveram em carne e osso, quanto mais para os que O receberam em Espírito e em Verdade (Jo 4:24). Para o duvidoso e incrédulo Tomé, Jesus só passou a ser o seu Senhor, no momento quando ele identificou o Mestre com o nome de Deus (Jo 20:28). Para ele, Jesus foi então descoberto como sendo o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Deus criador de todas as coisas. Um era mesmo o Outro. “Deus meu!” Que resposta, quanta reverência. Tomé descobriu a primazia de Cristo em sua vida no momento em que Jesus repreendeu a sua incredulidade (Jo 20:29). Na ocasião em que Jesus foi preso e levado ao julgamento dos homens, Pedro observava os acontecimentos. Ele não precisava estar ali. Alguns apóstolos fugiram, mas Pedro queria ver o que estava acontecendo. Ele havia prometido ser fiel ao Mestre até a morte (Mt 26:35). Não foi. Em público, ele diz que nem sequer conhecia o prisioneiro condenado (Mt 26:69-75). Foi ali mesmo, naquele local, que Jesus teve a oportunidade de ocupar o primeiro lugar na vida de Pedro. A lembrança das palavras de Jesus ditas diretamente a ele antes da sua prisão, foi o instrumento usado para conduzir o apóstolo à completa submissão ao Filho de Deus (Mc 14:72). Paulo obedecia a sua própria vontade, o fanatismo religioso tomou conta de seu comportamento (At 9:1-2). Como pode um homem perseguir e matar, alegando fidelidade aos seus princípios religiosos? Estava errado! Ele agiu de acordo com a sua própria mentalidade até o dia quando sofreu a queda, na estrada de Damasco (At 9:3-4). Foi essa a forma que Deus usou para mostrar-lhe que acima de seu fanatismo está Jesus, o Senhor (At 9:5). “Senhor, que queres que eu faça?” É a pergunta que devemos fazer. Não podemos ser incrédulos, nem covardes, nem fanáticos religiosos. Estes males são obstáculos à primazia de Cristo em nossas vidas. O Senhor Jesus quer moldar as nossas vidas, ele quer ser, além de nosso Salvador, o nosso Senhor. E nós, o que desejamos?

A vida do novo ser em Cristo

A nova vida que a pessoa convertida desfruta é uma vida no Espírito de Deus. Isso implica o fato do comportamento da pessoa ser caracterizado pela retidão e pelo amor (Tt 2:14; I Pe 1;15; Ef 4:25-5:5). Pode ser contradição, mas a realidade é que a partir dessa nova vida aparecem conflitos. Longe de ficar isento de problemas, o indivíduo que aceita Cristo como seu Salvador pessoal terá de enfrentar alguns conflitos e lutas, no empenho de um viver segundo os ditames de Jesus Cristo. Esses conflitos e lutas decorrem do fato de o mundo, dominado pelas forças do mal, envidar esforços no sentido de dissaudir qualquer pessoa de seguir os caminhos de deus. O próprio Senhor Jesus advertiu os seus discípulos a respeito dessa oposição. Consideremos o seguinte: - O cristão pode esperar violenta oposição (Mt 7:14; Jo 16:33). - Há oposição por parte de um mundo ímpio (I Pe 4:12). Essa oposição pode ser privações financeiras, zombaria por parte dos amigos, perseguições hostis. - Satanás não desiste (I Pe 5:8). - A nova vida envolve uma luta contínua (Hb 12:1-2). Os resultados podem desapontar (I Jo 1:8-10). A nova vida em Cristo tem suas oscilações, altos e baixos. Pode acontecer falha e derrota em alguns aspectos: depressão, desapontamentos, e falta de coragem em outras ocasiões. Mas também acontecerão momentos de vitória, alegria e satisfação intensa. A tentação vencida uma vez, voltará outras vezes. A santidade de vida não significa perfeição absoluta. O crente deve reconciliar-se consigo mesmo, aceitar a realidade de sua própria fraqueza. Deve nutrir a disposição de perdoar-se a si mesmo, baseando-se no fato de que Deus o perdoa, e firmar-se na nova determinação de perseguir o objetivo da obediência e semelhança de Cristo.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

A porta estreira
Porfiai por entrar pela porta estreita; porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão.”(Lc 13:24) Nem sempre nossa preocupação em torno do tema da salvação toca os pontos fundamentais do problema. Algumas pessoas se preocupam com faltas cometidas no passado e que não obterão jamais, o perdão de Deus, daí o temor do inferno. Outras cultivam a idéia de um Deus “bonzão”, que fecha os olhos para suas faltas e estão certos de terem um lugar garantido no céu, sem esforço algum. Outras, ainda, atribuem somente a Deus a questão da salvação e deixam sobre Ele toda a responsabilidade em relação ao futuro, “Deus sabe o que faz”. Em Lucas 13:23-30, Jesus é questionado a respeito de quantos se salvarão. Seria um número pequeno? Jesus não esclarece. Ele aprofunda aspectos fundamentais da questão: Como fazer para se salvar; a urgência da opção pelo caminho apto a salvar; não supervalorizar os próprios méritos. Jesus recorre ao simbolismo da porta estreita quando diz: “Porfiai por entrar pela porta estreita; porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão” (Lc 13:24). É necessário esforçar-se para entrar, desfazer-se do supérfluo. Quem está carregando egoísmo, soberba, ódio, não pode atravessar a porta estreita. Quem explora os pobres, é injusto, é prepotente contra o indefeso, quem faz calúnia, não pode atravessar a porta estreita. Cada um sabe do que se desfazer, se não abrir mão do supérfluo está fadado a ficar de fora. A urgência da decisão de adaptar-se as dimensões da porta estreita é ilustrada no v. 25. A porta estreita num determinado momento estará também cerrada (Mateus 24:40). A decisão de se desfazer dos fardos supérfluos tem um tempo determinado. Quem pensar entrar na casa quando bem entender será excluído (v. 27). A confiança nos próprios méritos pode ser a condenação (v. 26) pois a precedência é invertida (v. 30). É necessário compreender a vontade de Deus. Ele não quer que ninguém fique de fora. Deus nos congrega, nos acolhe, não faz acepção de pessoas. Todos haverão de conhecer a glória de Deus (Is 66:18), não importa como estão e como sejam trazidos. O desejo de Deus é o mesmo de Jesus: todos estão convidados a passar pela porta estreita (Jo 14:6). O homem é livre para escolher, mas cada um que se condena, decepciona Jesus. A vontade de Deus é que todos se salvem (Jo 3:16). É necessário desfazer-se dos empecilhos que nos afastam de Deus. É necessário buscar o Senhor Jesus. A porta é o lugar natural por onde as pessoas entram, qualquer outro lugar é considerado estranho. Entrar pela porta é entrar de modo legítimo. Entrar pela porta estreita é entrar por meio de Jesus. Ele nos conduz à vida eterna. Jesus é a porta estreita. É necessário fazer uma decisão, optar pelo caminho estreito que leva ao Senhor. Ele não é apenas a porta, mas o único Caminho possível (Jo 14:6). Diz Jesus: “Eu sou a porta; se alguém entrar por mím, será salvo, entrará e sairá, e achará pastagens“ (Jo 10:9) .A ilustração que se segue, de autor desconhecido, retrata muito bem a porta estreita citada nos Evangelhos: "certo comerciante do ramo de conveniências sentiu-se ameaçado por um grupo supermercadista que o havia procurado para comprar sua loja, diante da recusa de vender, fecharam negocio numa grande área ao lado onde erigiram uma loja monumental dividindo apenas por uma parede. O comerciante ficou desesperado com a idéia de sucumbir diante de uma grande empresa. Cogitou indagando a si mesmo: como sair dessa? Criativo que era, teve uma idéia genial, reformou sua loja, mandou abrir uma enorme porta, aumentou estoque e dias antes da inauguração do grande supermercado, colocou um painel luminoso muito bem elaborado, com o novo nome fantasia: PORTA PRINCIPAL. As pessoas vinham curiosas comprar no supermercado, entravam pela porta principal, pensando que estava dentro do novo empreendimento, quando descobriam já haviam comprado bastante. Com isso o dono manteve seus negócios em alta, mesmo com a desproporção dos comércios”. È mais ou menos assim que o inimigo de nossas almas tem atraído as pessoas a sua loja de conveniências, porta larga, painel luminoso e chamativo. As pessoas entram e só descobrem que estão em lugar errado depois que gastaram muito tempo, dinheiro e comprometeram a própria vida. A porta celestial Única, é estreita, de difícil acesso, quase imperceptível. O ser humano gosta da portas largas, luminosas, cheias de glamour e que são apresentadas como principal. Imagine deixar a porta espaçosa, entrar na estreita como a de um aprisco, onde muitas ovelhas tentam entrar ao mesmo tempo, uma imprensando a outra. Essa e a figura da porta celestial, única que leva aos céus não têm luminosos nem jactäncia e se alguém ousar entrar por ela, encontra alimento sólido para suas almas.
O amigo da onça
"Estas seis coisas aborrece o Senhor, e a sétima a sua alma abomina; olhos altivos, e lingua mentirosa, e mãos que derramam sangue inocente, e coração que maquina pensamentos viciosos, e pés que se apressam a correr para o mal, e testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos." (Provérbios 6:16-19) O amigo da onça, ficou popularizado como aquele "amigo" que trama o mal contra nós ou nos coloca em situações desagradáveis. Dessas situações, destacamos o prejuizo material, físico, emocional, e outro pior, que é o prejuizo espiritual. Em Provérbios 6:16-19, algumas expressões são destacadas: > Olhos orgulhosos. São olhos altivos, arrogantes, alguém que se acha superior aos outros. > Lingua mentirosa. São capazes de grandes invensões malígnas. O apóstolo Tiago, no capítulo 3, fala justamente sobre a lingua. > Mãos que derramam sangue inocente. Hoje vemos muitos assassinos derramando sangue inocente, numa triste demonstração de falta de Cristo em suas vidas. > A trama de perversidade, pés que correm para fazer o mal, lábios que proferem falsos testemunhos, são situações que incomodam o nosso espírito. São pecados que incomodam e levam essas pessoas a perderem a sua identidade com o Senhor, se e que as tinha. Sejamos amigos de verdade, para que possamos nos orgulhar de sermos filhos do Pai.
Em velório, pastor clama `Deus, preciso de Sua ajuda´ e cai morto
`Ele estava falando sobre como você precisa estar pronto para a morte, porque você nunca sabe o dia nem a hora. E pouco depois disso, aconteceu´, disse Sheila Edwards, irmã do pastor. Enquanto o pastor Darryl Edwards exortava cerca de 200 pessoas sobre a necessidade de estar pronto para morrer, durante o funeral de um membro de sua igreja no Texas, EUA, desmaiou e faleceu na última sexta feira (21). "Ele estava falando sobre como você precisa estar pronto para a morte, porque você nunca sabe o dia nem a hora. E pouco depois disso, aconteceu", disse Sheila Edwards, irmã do pastor da Igreja Metodista Unida, que faleceu aos 55 anos. Sheila explicou que, quando pregou sobre a morte, com uma mão Darryl segurou o microfone, estendeu a outra para o céu e gritou: "Deus, eu preciso de sua ajuda!". Depois disso, caiu. "Havia um médico entre as pessoas presentes, e ele percebeu que a pulsação estava fraca", disse ela. Cerca de 40 minutos depois, o pregador foi declarado morto no Hospital DeTar Navarro, onde foi transportado de ambulância. "As luzes de emergência foram desligadas no caminho para o hospital. Então, nós sabíamos que ele tinha ido embora", acrescentou Sheila. Fonte: CPAD NEWS e Charisma News
Chamada divina
"Ninguém te poderá resistir todos os dias de tua vida.Como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei, nem te desampararei.” (Js 1:5) Todo o servo de Deus recebe uma chamada divina para executar a obra do Senhor. Com Josué não foi diferente. Ele recebeu de Deus um chamado para manter a continuidade do governo teocrático. Antes da morte de Moisés, o nome de Josué é citado várias vezes em acontecimentos importantes da história de Israel. Josué foi designado general no momento em que o exército israelita necessitou de um chefe (Ex 17:8-9). Foi o ajudante de Moisés quando Deus entregou a este os dez mandamentos no Monte Sinai (Ex 24:13; 32:17). Josué gastou grande parte de sua juventude na segurança do Tabernáculo, que foi tirado do meio do acampamento, devido a idolatria do povo (Ex 33:11). Foi um dos espias que não se intimidou com os obstáculos encontrados na terra prometida (Nm 14:6-12). Por tudo isso Josué mereceu suceder Moisés na direção do povo de Deus. A revelação do Senhor a Josué ocorreu quase imediatamente após a morte de Moisés, a fim de que fosse mantida a continuidade do governo teocrático. Deus escolheu este homem para dirigir o Seu povo, porque ele encontrava-se preparado, pela própria convivência com o grande líder Moisés, para assumir essa importante missão. A mudança do líder não pode interromper a continuidade da missão que Deus confiou à nação israelita. Josué era a pessoa certa para conduzir o povo na conquista da terra prometida. Ao ler o texto em Josué 1:3-6, pode-se constatar a promessa de Deus na capacitação para vencer todos os obstáculos. Deus disse-lhe: “Não te deixarei” (v. 5). Era toda a segurança que Josué necessitava para realizar sua tarefa na missão que Deus lhe confiou. Mas para isso é necessário “esforço e bom ânimo” (v. 6) por parte do líder. Em Sua exortação, Deus sugere a idéia de que Josué corria o perigo de esquecer os ensinos da lei dizendo-lhe: “Não se aparte da tua boca o livro desta lei, antes medita nele dia e noite, para que tenhas o cuidado de fazer tudo quanto nele está escrito;... serás bem sucedido" (v. 8) e propõe um serviço sem temor pois Ele estará com Josué “por onde quer que andar” (v. 9). O Senhor não se limita a traçar um plano e prescrever o método. Ele também proporciona uma dinâmica que torna possível o plano e o método aos que decidirem obedecer. Esse poder é a própria presença de Deus na vida de seus servos. Jesus Cristo prometeu a seus seguidores: “eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mt 28:20). A chamada de Josué nos ensina: - que todo o servo de Deus é substituível (Js 1;1); - que as promessas de Deus são conquistadas com esforço e perseverança (Js 1:3); - que Deus não abandona nem desampara seus servos (Js 1:5); - que a força e perseverança do líder são fatores decisivos para o sucesso dos liderados (Js 1:6); - que é necessário ter disposição para obedecer (Js 1:7-8); - que a presença do Senhor na vida e nos planos humanos é a garantia do sucesso (Js 1:9). Muitos líderes de congregações religiosas acham que são insubstituíveis em seus cargos. Com orgulho e prepotência oprimem seus liderados, intimidando-os com uma chamada divina que os tornam intocáveis em suas determinações junto a congregação, alienando o povo à suas convicções em detrimento a doutrina bíblica. O líder deve concentrar-se prioritariamente no que ele foi chamado a fazer, segundo a Palavra de Deus. O líder cristão foi chamado para: guiar e apascentar a Igreja de acordo com a visão de Deus (At 20:28; I Tm 3:1-7); alimentar seus liderados com programas de formação cristã fundamentadas na Bíblia; e, zelar pelo povo que lhe foi confiado por Deus. Aquele que recebe uma chamada divina de liderança deve fazer a vontade de Deus, ouvir a sua voz e praticar o que Ele manda, colocando em prática tudo o que lhe foi ensinado, meditando na Palavra de Deus. Nenhum ser humano ocupa uma função na obra de Deus que o torna insubstituível. Os líderes passam, mas os propósitos de Deus continuam.
Aparências
“Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente convicto em sua mente.” (Rm 14:5) As pessoas tem se preocupado muito com aparências. O que vestir, o que falar, com quem falar, como se comportar, aonde ir, com quem se relacionar, que tipo de festas comparecer, etc. Tudo aparências.. A Bíblia nos mostra que Jesus comeu com publicanos e pecadores (Mt 9:11); Jesus perdoou uma adúltera, indo contra a lei que mandava apedrejá-la (Jo 8:3-11); Jesus expulsou os mercadores do templo, uma atitude nada condizente com o seu status de Messias (Mt 21:12); Jesus foi a uma festa de casamento, e quando faltou vinho, fê-lo surgir de tonéis de água (Jo 2:1-12); Jesus perdoou um ladrão que estava sendo crucificado ao seu lado (Lc 23:43); Jesus curou no sábado e comeu sem lavar as mãos (Lc 6:6-11; Mt 15:2,20); Jesus elogiou a atitude da mulher que lavou seus pés com lágrimas e os secou com seus cabelos (Lc 7:44). Jesus fugiu de todas as regras de aparências por amor a humanidade. Por que os cristãos hoje se preocupam mais com as aparências do que com o amor ao próximo? O que é certo ou não fazer não depende do que o mundo acha certo, ou mesmo do que cristão acha certo. Não são convenções que devem ditar o nosso comportamento, mas uma vida santa segundo a Palavra de Deus. A Bíblia diz: “tudo me é lícito, mas nem tudo convém” (I Co 6:12). Convém consultar a consciência todas as vezes que os padrões humanos são confundidos com “santidade no Senhor”, pois é daí que vem a apostasia, a confusão, a hipocrisia. Há crentes abençoados, mas não considerados como tais por não usarem trajes como os que são impostos como regras por alguns líderes cristãos. Por outro lado, os que seguem certos costumes ficam frustrados quando descobrem que anos a fio se esforçaram por mostrar santidade em roupas especificas, nem um pouco agradáveis em nosso clima, cabelos que não podem ser cortados ou mesmo aparados, não poder usar bermudas ou ir a praia, foram em vão. Simplesmente doutrinas de homens. O amor ao próximo tem que estar acima das convenções, o que, infelizmente anda em falta em muitas comunidades cristãs. Julga-se o próximo por dançar durante um culto, fala-se mal de quem foi a praia ou da mulher que usou calça comprida, mesmo decente. Mas o interesse da maioria hoje pela vida do seu próximo não passa disso. Não interessa saber se as pessoas estão passando por problemas, apenas são julgadas pelo comportamento na sociedade (Tg 4:11), quando o mais interessante não seria observar a conduta de cada pessoa, mas demonstrar amor ao próximo como Jesus ensinou (Mt 22:39). Caso seja adotado uso e costumes, tudo bem. Mas que seja respeitada a liberdade que Deus dotou suas criaturas. O cristão reserva-se o direito de aconselhar, exortar com amor, sinceridade, mansidão, e não proibir, criando um “talibã” evangélico. Deus não é de confusão (I Co 14:33). Que cada cristão venha a meditar, não somente em sua aparência, mas no modo de lidar com o seu próximo.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Gênesis - Os irmãos de José no Egito “José era o governador da terra; era ele quem vendia a todo povo da terra; e vindo os irmãos de José, prostraram-se diante dele com o rosto em terra.” (Gn 42:6) Em Hebron, Jacó ficou alarmado com a fome que assolava a terra. Tendo notícias que havia cereais no Egito, enviou seus dez filhos para comprarem suprimentos, mas reteve o caçula, Benjamim, ao qual tinha um grande apego depois da morte de Raquel e do desaparecimento de José, seu filho favorito (Gn 42:1-5). Chegando ao Egito, os dez filhos de Jacó, na presença do governador, se inclinaram diante dele, porém não o reconheceram devido estar de aparência mudada e vestido como egípcio (Gn 42:6). Cumpriu-se neste evento, o sonho de José, há vinte anos, em que seus irmãos se inclinariam diante dele (Gn 37:7). José reconheceu seus irmãos, mas escondeu sua identidade, foi áspero e os acusou de espiões (Gn 42:7-9). Atemorizados os irmãos se defenderam dizendo serem homens retos, de uma mesma família e que apenas vieram ao Egito para comprarem mantimentos (Gn 42:10-11). José insistiu que os irmãos eram espiões e os encarcerou por três dias e somente os libertaria quando trouxessem o irmão mais novo que havia ficado com o pai (Gn 42:13-17). Ao terceiro dia José fez um acordo com os irmãos, no qual consistia em libertá-los para levarem as provisões para suas casas e trazerem o irmão mais moço. Diante de tal circunstância e não sabendo que José os entendia, pois este usava de interprete para falar-lhes (Gn 42:23), os irmãos, assustados, admitiram que a causa de tudo que estava acontecendo eram consequências do pecado que cometeram ao venderem seu irmão como escravo e, ainda, mentirem ao pai que ele havia sido morto por uma fera (Gn 42:21-22). José se retirou da presença dos irmãos e chorou. Retornando depois, para obrigá-los a cumprirem o acordo, mas reteve Simeão como refém (Gn 42:24). Posteriormente José ordenou que seus servos enchessem de trigo os sacos e restituíssem o dinheiro de cada um em seu saco. Com as provisões os nove irmãos retornaram para casa. No caminho um deles percebeu que o dinheiro tinha sido devolvido e ficaram atemorizados e temeram por Simeão (Gn 42:25-28). Ao chegarem a Canaã contaram tudo a seu pai, porém, Jacó se negou a permitir que Benjamim viajasse ao Egito (Gn 42:36). A fome se intensificou em Hebron. Jacó, novamente, enviou seus filhos ao Egito para buscarem alimentos (Gn 43:1-2). Judá, após explicar ao pai que não seriam recebidos pelo governador, a não ser que levassem o irmão mais novo, comprometeu-se como fiador do mancebo perante Jacó (Gn 43:3-10), o qual foi forçado a permitir que Benjamim viajasse com os irmãos. No entanto, enviou presentes ao governador, dinheiro em dobro e o que foi devolvido na boca dos sacos, porventura por engano (Gn 43:11-12). Desta vez parecia tudo correr bem. O governador se mostrou satisfeito com a honestidade dos irmãos e convidou-os para um almoço (Gn 43:15-17). Entretanto, com receio de serem incriminados por causa do dinheiro que estava na boca dos sacos, na viajem anterior, os irmãos tentaram convencer o mordomo de José, que não o haviam roubado. Simeão é libertado, se une ao grupo e pela primeira vez, em mais de vinte anos, os doze irmãos estão juntos, mas somente um é consciente disso (Gn 43:15-25). Ao chegar em casa, próximo ao meio-dia, José reuniu-se com os irmãos, perguntou pelo pai e viu o irmão mais novo que estava presente. José ficou comovido ao ver Benjamim e retirou-se até seus aposentos onde chorou (Gn 43:26-30). Depois de lavar o rosto, retornou e ordenou que fosse servido o almoço (Gn 43:31). No almoço os irmãos foram acomodados numa mesa separados de José, porque para os egípcios era abominação comerem com os hebreus (Gn 43:32). Para surpresa, foram acomodados segundo suas idades e Benjamim foi servido com uma porção cinco vezes maior do que a servida aos demais (Gn 43:33-34). Após o almoço, José instruiu seu mordomo que colocasse dentro dos sacos de trigo o dinheiro do pagamento e uma taça de prata de sua propriedade o saco de Benjamim (Gn 44:1-2). Na manhã seguinte, quando os onze irmãos partiram para Canaã com as provisões, José ordenou que os prendessem, sob a acusação que haviam roubado uma taça de prata sua. Os irmãos negaram a acusação e sugeriram que uma busca fosse feita, e aquele em cujo poder estivesse a taça fosse morto e os demais levados como escravos. Em resposta o mordomo de José disse que se tornaria escravo seu aquele que tivesse a taça e os demais seriam inocentes. (Gn 44:4-10). Cada um abriu seu saco e foi procedida uma revista pelo mordomo de José, começando pelo mais velho até o menor e acharam a taça no saco de Benjamim (Gn 44:12). Foram levados a José em profunda humilhação. Ao comparecerem pela terceira vez diante do governador do Egito, Judá se adiantou e rogou que aceitasse a sua vida em lugar da de Benjamim e, com lágrimas nos olhos, lembrou-se que seu velho pai morreria se algo acontecesse com o jovem (Gn 44:13-34). Não havia nada a fazer a não ser depender da misericórdia do governador. José lhes pareceu duro, cruel e injusto, mas quando se aproximaram em humilhação, dependendo de sua misericórdia, mostrou-se como um irmão cheio de amor, com poder para lhes dar liberdade e vida. José, não podendo se conter, ordenou que todos que estavam com ele se retirassem e quando ficou a sós com os irmãos, revelou-lhes sua identidade (Gn 45:1-4). “Disse, então José a seus irmãos: Eu sou José, vive ainda meu pai? E seus irmãos ficaram pasmados diante dele”. (Gn 45:3). Depois do encontro emotivo José disse-lhes que a estiagem se prolongaria por mais cinco anos e os convidou para que viessem para o Egito e trouxessem Jacó. Garantiu a seus irmãos que não guardou rancor e que Deus uniu-os para assegurar que Israel chegasse a ser uma grande nação (Gn 44:4-15). O Faraó soube da notícia, agradou-se e convidou a família de José que viessem para o Egito, onde teriam a melhor terra e participariam da sua fartura (Gn 45:16-22).
Livro de Jó
Jô era um patriarca. Nada se sabe de sua descendência e de sua família com detalhes. Só ele diz o nome das suas três filhas que nasceram depois da sua restauração. Morava na terra de Uz, território Edomita. Era integro e temente a Deus. Muito rico. Maior que todos do oriente. Satanás conseguiu permissão para tentá-lo e tirar todos os seus bens e saúde. Mesmo assim permaneceu fiel a Deus. Ainda quando seus amigos insistem para que admitisse um pecado que fosse a razão de seu sofrimento, ele não o fez. Finalmente Deus repreende os três amigos de Jô, responde sua oração em favor deles e restaura tudo em dobro a Jô. Viveu mais cento e quarenta anos após o seu sofrimento. É um personagem real e não fictício. 1. O nome É dado por causa do patriarca cuja experiência é narrada no livro, sendo ele o principal personagem desta história. No hebraico o nome é “Iobh”, cuja raiz vem do árabe que significa “voltar”. Na LXX o nome é “Iob” e na Vulgata “Job”, daí para o português “Jô”. 2. Posição no Cânon Ao contrário da ordem em que aparece nas versões em português, Jô, Salmo e Provérbios, no hebraico Jô é o último dos três livros, os quais aparecem nesta ordem; Salmos, Provérbios e Jó. 3. Autoria A antiga tradição judaica atribui a autoria a Moisés, enquanto este esteve no deserto de Mídia (Ex 2:15). Pode ter ouvido a história dos descendentes do povo Idumeu. Outro possível autor seria Salomão. Ainda, outros, atribuem a autoria a Eliú, Isaías ou Baruque, mas esses nomes são simples hipóteses, já que o livro não menciona o nome de seu autor. 4. Data Não é possível determinar a data da composição do livro. Certamente Jô viveu numa época que reflete a de Abraão e de outro patriarcas do livro de Gênesis A data dos acontecimentos é muito antiga. 5. Propósito do livro Buscar uma solução para o sofrimento humano. 6. Estilo literário do autor É considerado uma jóia da literatura vetero-testamentária. Exceto os dois primeiros capítulos e os últimos onze versículos do livro, que são escritos em prosa, o restante é todo em verso. Vitor Hugo dizia que “o livro de Jó é provavelmente, a obra prima da mente humana”. 7. Estrutura do livro São quarenta e dois capítulos divididos em seis partes: - Prólogo – (1 e 2); - Lamentações de Jó – (3); - Três ciclos de discursos dentre Jô e seus amigos – (4-31); - Discurso de Eliú – (32:1-37:24); - Resposta de Deus – (38:1-42:6); e - Epílogo. 8. Ensinos principais - Mostra Satanás como uma pessoa, como inimigo e acusador; - Deus conhece o intimo das pessoas e nada lhe é encoberto; - O homem é incapaz, por si, de resolver o problema do sofrimento humano; - O verdadeiro adorador de Deus não é porque recebe benefícios; - O sofrimento nem sempre é castigo por pecado: - A esperança da ressurreição aparece.
Gênesis - A Arca
“Viu Deus que era grande a maldade do homem na terra, e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era má continuadamente. Então arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem na terra, e isso lhe pesou o coração.” (Gn 6:5-6) A criação original de Deus havia cessado de refletir Sua glória ao ponto de não dar mais satisfações de seus atos. O homem degenerou-se e corrompeu-se completamente. Em consequência Deus arrependeu-se e determinou que destruísse os homens mediante um dilúvio universal. E estabeleceu um tempo de graça antes de julgar o mundo pelas águas. Esse tempo era de cento e vinte anos (Gn 6:3). Deus ”se arrependeu” de ter criado o homem, não porque Ele houvesse mudado, mas porque a humanidade havia se corrompido de tal maneira que só a destruição seria a solução (Gn 6:5). As circunstâncias fizeram com que Deus mudasse seus planos para com o homem. Mudando as circunstâncias, Deus muda de atitudes. No meio de um ambiente poluído moral e espiritualmente, um homem se destaca: Noé, descendente de Set, um digno representante da família dos filhos de Deus (Gn 5:4), homem digno, justo e que andava com Deus (Gn 6:9). Devido suas qualidades, Deus preserva Noé e atribui-lhe a missão de construir uma embarcação para abrigá-lo juntamente com a sua esposa, seus três filhos e noras e um casal de cada espécie de animais que existiam na terra, bem como provisão suficiente para mantê-los enquanto durasse o dilúvio (Gn 6:18-22). A grande embarcação, conforme a ordem de Deus foi construída de madeira de gôfer (cedro ou cipreste) e revestida de betume por dentro e por fora. Suas dimensões eram de 135 metros de comprimento, 22,50 metros de largura e 13,5 metros de altura (Gn 6:15-16). A arca era do formato de uma caixa, tinha três pavimentos e sua área útil era de aproximadamente dez mil metros cúbicos. Noé começou a construção e, provavelmente, zombaram dele, não acreditando que o mundo seria destruído. Mesmo assim, Noé creu na palavra de Deus. Chegando o dia de entrarem na arca e Noé cumpriu tudo como Deus mandou. Os animais vieram e Noé os fez entrar na arca. Começou a chover e as águas inundaram a terra (Gn 7:10-12). Choveu durante quarenta dias e todos seres vivos que não estavam na arca morreram (Gn 7:17-23). O homem colheu o que havia plantado com a sua rebeldia, iniqüidade e violência. A arca vagou sobre as águas por cento e cinquenta dias e em determinado dia parou sem que pudessem desembarcar. Ainda não havia terra seca. Chegada a hora saíram da arca e tomaram posse da terra (Gn 8:16-19). Noé, em agradecimento, ergueu um altar e ofereceu um holocausto. Deus continuou achando graça nele (Gn 8:20) e no céu surgiu um arco-íris, que foi designado como sinal da aliança de Deus com o homem de que não haveria outro dilúvio (Gn 9:8-17).
Os estágios da Salvação
“E o próprio Deus de paz vos santifique completamente; e o vosso espírito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.” (I Ts 5:23) A Bíblia mostra claramente que o ser humano é constituído de espírito, alma e corpo. O espírito é a faculdade pela qual contatamos Deus. É no espírito que temos consciência de Deus, comunhão com Ele, bem como a faculdade intuitiva, isto é, de perceber espiritualmente a presença de Deus. Somente o homem possui espírito e isso é a diferença vital com as outras criaturas. A alma nos faz seres humanos através da vontade, do intelecto e das emoções. A alma é a interseção entre o espírito e o corpo. É através da alma que o homem tem consciência de si mesmo e a sua função é manter a harmonia entre espírito e corpo. O corpo dá ao ser humano a consciência do mundo material através dos sentidos: visão, tato, olfato, audição e paladar. O primeiro estágio é o da regeneração. É o estágio da salvação do espírito. É a fase inicial em que somos justificados por Deus por meio da redenção de Cristo. Nesse estágio passado fomos salvos da penalidade do pecado, a morte (Ef 2:8; Tto 3:5; Rm 8:3). Como resultado da regeneração recebemos a salvação eterna de Deus, tornando-nos filhos de Deus (Jo 1:12-13) e jamais pereceremos (Jo 10:28-29). Uma vez recebida a salvação eterna de Deus, somos salvos para sempre, pois Deus nos salvou de Sua condenação e também da perdição eterna (João 3:18, 16), porém não estamos isentos de Sua disciplina (I Co 11). A salvação da alma é o segundo estágio da salvação de Deus. Acontece no presente com a nossa santificação. É uma fase progressiva, de transformação (Rm 12:2; II Co 3:18), em que estamos sendo salvos do poder do pecado. Nessa fase passamos por uma transformação buscando a mente de Deus e deixando para trás os nossos interesses para seguir a vontade do Senhor (Mateus 16:24). A salvação do espírito é decidida no momento que cremos no Senhor Jesus, mas a salvação da alma depende do que fazemos no presente. Neste estágio está incluído o crescimento de vida, a edificação e a maturidade cristã. O terceiro estágio da salvação de Deus é o da salvação de nosso corpo, o que acontecerá no futuro, quando seremos salvos da presença do pecado para sempre (Rm 8:23; 5:9-10). É a glorificação onde nosso corpo será libertado da escravidão da corrupção da velha criação para a libertação da glória da nova criação (Rm 8:21). Da perspectiva de Deus, a salvação inclui a obra completa de Deus em trazer as pessoas da condenação para a justificação, da morte para a vida e da alienação para a filiação. Da perspectiva humana, incorpora todas as bençãos que resultam de estar em Cristo, tanto nesta vida como na vindoura.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Resistindo Ao Mal E Vencendo As Tentações
Resistindo ao mal e vencendo as tentações – Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Tiago 4:7 Em todo o Ser humano existe um botãozinho chamado indesistente. Existem determinados assuntos em nossas vidas que não damos trégua até alcançar o objetivo, isto, logicamente é uma qualidade, pois, poucos realmente sabem o que querem da vida, muitos, levam a vida aleatoriamente que nem sabem o porquê estão vivos, parecem até sacos cheios de nada. Porém, eu quero te perguntar; ao que você está resistindo? O que tem total importância para a sua vida? O que você insiste tanto para ter é de Deus? O motivo que você está fazendo corroer o teu botão de resistência, vale apenas? Ou, você está sendo mais um dando murro em ponta de faca, é um daqueles que sabe que Deus não está no negocio mais insiste dizendo ser de Deus? Cuidado, isto pode ser uma ponta que vai te levar ao abismo. Pense; nada que pertence a outro pode ser seu, De ninguém cobicei a prata, nem o ouro, nem o vestuário. Atos 20:33, cobiçar é desejar algo que não nos pertence, que já faz parte do viver de outra pessoa, Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo. Êxodo 20:17, a bíblia chama de invejosas as pessoa que quer algo que já pertence a alguém. Cobiçais, e nada tendes; matais, e sois invejosos, e nada podeis alcançar; combateis e guerreais, e nada tendes, porque não pedis. Tiago 4:2, a nossa petição precisa ser de acordo a vontade de Deus, não a nossa vontade. Quando a bíblia nos diz que devemos resistir ao diabo, então, não há nenhuma duvida que ele venha com fúria total contra nós, pois, a palavra resistência está muito além de forças físicas, envolver o psicológico, o entender. TODO o Ser humano vivo tem que, passar por alguma tribulação, obviamente que, nem todos são iguais, então, cada um passará na medida das suas forças, mesmo porque, Deus fez as pessoas diferenciadas, ninguém é iguais espiritualmente, todas são únicas, todas possuem um código dentro de si que apenas Deus conhece o DNA de Deus. Nem tudo o que fazemos de errado foi por causa de satanás, fizemos errado por que aquilo já estava em nosso coração, era o que queríamos, O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca. Lucas 6:45, satanás, pode até ter criado estratégia para entrarmos naquilo que o nosso coração desejava, mais o desejo foi nosso, prevaleceu o nosso querer. Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis. Gálatas 5:17, e, quais são as obras da nossa carne? Acaso não é aquilo que alimentamos dentro de nós, não são os desejos ocultos aos olhos, mais fluentes na imaginação? Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia, Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus. Gálatas 5:19-21 Logo, se estarmos a praticar uma dessas coisas, estamos longe da vontade de Deus, e, não é satanás que está nos forçando a fazer, porém, é o que está impregnado em nosso coração, o lado carnal, está sobrepondo de tal forma o querer de Deus para as nossas vidas, ai sim! Agindo assim, estamos a um passo a sermos totalmente usados pelo diabo, Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis. Romanos 8:13. Porque através dos nossos atos pecaminosos estamos tendenciados a sucumbir às ordenanças do inimigo, Não deis lugar ao diabo. Efésios 4:27, se cedermos ao nosso desejos na carne, o diabo vai entrar, porque, ele só precisa que abramos uma pequena fenda para ele entrar de sola, pois, este é o papel dele. Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. 1 João 3:8, se, não arrependermo-nos, e, nos voltamos para Deus, estaremos emergido nas trevas, e, a recompensa será a pior. Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor. Romanos 6:23 Então, para que possamos resistir ao diabo, precisamos nos Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Efésios 6:11, está a única forma, pois, a nossa carne esta tendenciada a sucumbir ao mal, Jesus é a força que pode nos manter de pé, e, nos afastar de tudo aquilo que pode apoiar as bases do inimigo contra as nossas vidas. Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar. Isaías 55:7. Resistir ao mal é o que Deus quer de nós. Você tem resistido firmes aos banquetes das trevas, ou tem mergulhado neles, a vida é feita de escolhas, escolha então, que Deus faça a vontade Dele em você. Deus nos abençoe! Autora: Pastora Elza Carvalho

domingo, 22 de fevereiro de 2015

A HISTÓRIA DO MOVIMENTO NOVA ERA As raízes do Movimento Nova Era originam-se na fundação da Sociedade Teosófica em 1875, em Nova York, pela russa Helena Petrovna Blavatsky. Uma das doutrinas básicas da teosofia ensina que todas as religiões têm "verdades comuns", as quais transcendem todas as diferenças. Os adaptos da Sociedade Teosófica acreditavam na existência de "mestres", os quais seriam seres espirituais ou homens especialmente favorecidos pelo destino e que haviam "evoluído" mais do que grande massa, isto é, os que haviam se tornado especialmente "iluminados". A terceira presidente, Alice Bailey (1880-1949), uma inglesa que emigrou para os EUA, estabeleceu o verdadeiro alicerce para o Movimento Nova Era e é reconhecida como sua suma sacerdotisa. Como médium espírita, recebia mensagens de um assim-chamado "mestre da sabedoria", o tibetano Djawal Khul. Estas mensagens, as quais este demônio lhe transmitia através de escrita automática, foram publicadas em numerosos livros, como doutrina secreta, e constituíam o "Plano", o qual até hoje, para o Movimento Nova Era, é determinante e obrigatório. A REVELAÇÃO AO PÚBLICO Conforme ordens secretas, o movimento deveria permanecer completamente clandestino até 1975. A partir daquele ano, a ordem era de se trazer à luz do público o "Plano" para a "Nova Ordem Mundial" e as suas características. Agora as doutrinas da "Nova Era" deveriam ser divulgadas mundialmente, juntamente com a anunciação de um "Cristo da Nova Era", usando-se todos os meios de comunicação disponíveis. E foi exatamente isto o que aconteceu. Os programas dos grupos Nova Era, que à primeira vista têm assuntos sobre um estilo de vida saudável, foram aceitos na economia e em todas as camadas sociais, até mesmo em alguns círculos cristãos. Eles contêm, normalmente, os seguintes itens, os quais, no fundo, são diversas formas de técnicas orientais de ocultismo: meditação (ioga e terapias de relaxamento), hipnose, cura psíquica (visualização e "pensamento positivo"). Estas duas últimas partem da hipótese de que o homem converte em vida o que ele pensa, isto é, que o subconsciente transforma em realidade os nossos pensamentos e desejos. Especialmente o "pensamento positivo" é freqüentemente praticado e até mesmo baseado em versículos bíblicos e denominado como "fé", apesar de premissa anti-bíblica de que a força básica de qualquer homem seja boa. A penetração profunda da ideologia Nova Era no público deu-se, principalmente, devido à obra de Marilyn Ferguson ("A Conspiração Aquariana"), a qual pode ser considerada, atualmente, como o "livro de culto" do Movimento Nova Era. Neste livro, a "era prometida", como as alegrias dos "estados de consciência alterados", é apregoada com entusiasmo e o Plano Nova Era é propagado mundialmente. Até mesmo as crianças e os jovens são influenciados pelas idéias da Nova Era, entre outras coisas pela assim chamada "onda de fantasia", com seus filmes, vídeos, fitas cassetes, revistas cômicas, livros, jogos e brinquedos. Sete dos dez filmes mais bem sucedidos na história do cinema pertencem ao gênero "fantasia". Em primeiro lugar encontra-se o filme "E.T.", o qual deu início a todo um novo culto da juventude, e, em segundo lugar, o filme "Star Wars" ("Guerra nas Estrelas"). Setenta e cinco porcento dos sucessos de bilheteria têm temas de fantasia. Livros de fantasia são best-sellers e têm tiragens de milhões de exemplares. Do gênero "fantasia", já existem centenas de livros de títulos, em quase todos os livros é apresentada alguma forma de ocultismo, como: invocação aos mortos, esconjuração de espíritos, clarividência, levitação de objetos através do poder da mente, etc. Feiticeiros, bruxas e mágicos têm um papel importante. Cinturões mágicos, espadas mágicas e amuletos caracterizam o mundo da geração jovem. Sob a classificação geral de "esotéricos", oferecem-se, nas livrarias , livros de ocultismo com instruções claras sobre como se entrar em contato com forças sobrenaturais. A FILOSOFIA DA NOVA ERA O objetivo da filosofia Nova Era é reconciliar todos os opostos: a ciência e o ocultismo são colocados no mesmo nível, todos os valores éticos desmoronam-se, o bem e o mal já não mais existem. Tudo é uma coisa só. Deste ponto de vista, entende-se também a tendência à síntese das religiões. OS OBJETIVOS E PLANOS DO MOVIMENTO NOVA ERA O "Plano", o qual foi transmitido a Alice Bailey através de ditados mediúnicos, consiste no estabelecimento de uma Nova Ordem Mundial, de um Novo Governo Mundial e de uma Nova Religião Mundial. O objetivo político principal do movimento é o domínio do mundo. "A dissolução ou destruição de nações individuais, no interesse da paz e da conservação da humanidade", é propagada abertamente. No caminho para o domínio do mundo são fixados numerosos objetivos intermediários (políticos, sociais e econômicos), como por exemplo: - um sistema universal de cartões de crédito - uma central mundial para distribuição de alimentos, a qual controlaria todo o abastecimento à humanidade. - um sistema de impostos mundialmente unificado. - Um serviço militar obrigatório em escala mundial (apesar das idéias pacifistas). Quando em 1975 o movimento se tornou público, destes objetivos desenvolveram-se programas detalhados para os grupos Nova Era, como: - criação de um sistema econômico mundial. - Entrega das propriedades privadas nos setores de crédito, transporte e de produção de gêneros de primeira necessidade a um diretório mundial. - Reconhecimento da necessidade de submissão a um controle mundial com relação a assuntos biológicos, como densidade populacional e os serviços de saúde. - Garantia mundial de um mínimo de liberdade e bem-estar. - Obrigação de se subordinar a vida pessoal aos objetivos de um diretório mundial. AS ERAS A razão por que tem-se ouvido tanto sobre uma nova era fundamenta-se na crença de que os ciclos divinos de evolução são desenvolvidos através de diferentes eras astrológicas, cada uma com sua características distinta. Acreditam que a humanidade evoluiu dentro das seguintes eras: Era de Touro: de 4304 a 2154 a.C. Era de Carneiro: de 2154 a 4 a.C. Era de Peixes: de 4 a.C. a 2146 d.C. Era de Aquário: 2146 a 4296 d.C. A Era de Touro é atribuída à antiga cultura egípcia, que tinha a vaca como deusa da fertilidade e a pecuária como principal cultura. Os astrólogos dizem que essa foi a era em que a cultura egípcia se desenvolveu e foi o centro da civilização. Com o final da Era de Touro, o domínio egípcio cessou e deu lugar a Carneiro, o signo que passou a dominar. Os astrólogos dizem que foi Israel que dominou essa era, devido ao sacrifício do cordeiro, o ritual mais marcante da religião de Israel, além da ovinocultura (criação de ovelhas), sua principal cultura. Dizem que a fase de transição entre as duas era s foi a saída de Israel do Egito, e que os hebreus ainda tentaram preservar o poder de Touro, quando fizeram o bezerro de ouro no deserto, mas Moisés (avatar da Era de Carneiro) os repreendeu e inaugurou a Era de Carneiro. Afirmam que Jesus foi chamado de "Cordeiro de Deus" (Jo 1.29) porque era filho do povo dominante da Era de Carneiro. Jesus Cristo (avatar da Era de Peixes) teria, então, inaugurado essa era, dando evidência disso ao chamar os apóstolos para serem pescadores de homens, fazendo alusão à humanidade pisciana. Por causa de Jesus Cristo, o povo dominante da Era de Peixes seriam os cristãos. Para provar que o cristianismo é o que domina Era de Peixes, apegam-se ao fato de que o mais antigo símbolo cristão é o peixe. Terminando a Era de Peixes surge a de Aquário. Aquário é um signo regido pelo planeta Urano, que foi descoberto em 1781, coincidindo com a Revolução Francesa. ERROS DOUTRINÁRIOS DA NOVA ERA DEUS A Nova Era ensina que tudo é Deus. Que Deus não é uma pessoa, mas uma força, uma energia, uma consciência universal. Os adeptos crêem que os homens, animais, vegetais e minerais fazem parte da divindade. Consideram a Terra como uma divindade, a quem chamam de Mãe-Terra. Refutação: (I Reis 19.11-1 Este é um breve resumo do “Movimento Nova Era”, que serve para o despertarmento do Povo de Deus.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Filipenses 1:18 justificaria o show gospel de hoje?
Um amigo no Twitter me perguntou se Filipenses 1:18 não justificaria o evangelho gospel e o show gospel. Acho que ele tinha em mente o festival gospel na Globo e a hipotética novela da Globo com uma heroína evangélica. Para quem não lembra, Paulo diz o seguinte em Filipenses 1:15-18: “Alguns, efetivamente, proclamam a Cristo por inveja e porfia; outros, porém, o fazem de boa vontade; estes, por amor, sabendo que estou incumbido da defesa do evangelho; aqueles, contudo, pregam a Cristo, por discórdia, insinceramente, julgando suscitar tribulação às minhas cadeias. Todavia, que importa? Uma vez que Cristo, de qualquer modo, está sendo pregado, quer por pretexto, quer por verdade, também com isto me regozijo, sim, sempre me regozijarei” (Fp 1:15-18). A interpretação popular desta passagem, especialmente desta frase de Paulo no verso 18, “Todavia, que importa? Uma vez que Cristo, de qualquer modo, está sendo pregado, quer por pretexto, quer por verdade, também com isto me regozijo, sim, sempre me regozijarei” – é que para o apóstolo o importante era que o Evangelho fosse pregado, não importando o motivo e nem o método. A conclusão, portanto, é que podemos e devemos usar de todos os recursos, métodos, meios, estratégias, pessoas – não importando a motivação delas – para pregarmos a Jesus Cristo. E que, em decorrência, não podemos criticar, condenar ou julgar ninguém que esteja falando de Cristo e muito menos suas intenções e metodologia. Vale tudo. Então, tá. Mas, peraí... em que circunstâncias Paulo disse estas palavras? Se não me engano, Paulo estava preso em Roma quando escreveu esta carta aos filipenses. Ele estava sendo acusado pelos judeus de ser um rebelde, um pervertedor da ordem pública, que proclamava outro imperador além de César. Quando os judeus que acusavam Paulo eram convocados diante das autoridades romanas para explicar estas acusações que traziam contra ele, eles diziam alguma coisa parecida com isto: “Senhor juiz, este homem Paulo vem espalhando por todo lugar que este Jesus de Nazaré é o Filho de Deus, que nasceu de uma virgem, que morreu pelos nossos pecados e ressuscitou ao terceiro dia, e que está assentado a direita de Deus, tendo se tornado Senhor de tudo e de todos. Diz também que este Senhor perdoa e salva todos aqueles que creem nele, sem as obras da lei. Senhor juiz, isto é um ataque direto ao imperador, pois somente César é Senhor. Este homem é digno de morte!” Ao fazer estas acusações, os judeus, nas próprias palavras de Paulo, “proclamavam a Cristo por inveja e porfia... por discórdia, insinceramente, julgando suscitar tribulação às minhas cadeias” (verso 17). Ou seja, Paulo está se regozijando porque os seus acusadores, ao final, no propósito de matá-lo, terminavam anunciando o Evangelho de Cristo aos magistrados e autoridades romanos. Disto aqui vai uma looooonga distância em tentar usar esta passagem para justificar que cristãos, num país onde são livres para pregar, usem de meios mundanos, escusos, de alianças com ímpios e de estratégias no mínimo polêmicas para anunciar a Cristo. Tenho certeza que Paulo jamais se regozijaria com “cristãos” anunciando o Evangelho por motivos escusos, em busca de poder, popularidade e dinheiro, pois ele mesmo disse: “Porque nós não estamos, como tantos outros, mercadejando a palavra de Deus; antes, em Cristo é que falamos na presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus” (2Co 2:17). “Pelo que, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos; pelo contrário, rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; antes, nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade” (2Co 4:1-2). “Ora, o intuito da presente admoestação visa ao amor que procede de coração puro, e de consciência boa, e de fé sem hipocrisia. Desviando-se algumas pessoas destas coisas, perderam-se em loquacidade frívola, pretendendo passar por mestres da lei, não compreendendo, todavia, nem o que dizem, nem os assuntos sobre os quais fazem ousadas asseverações” (1Ti 1:5-7). “Se alguém ensina outra doutrina e não concorda com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino segundo a piedade, é enfatuado, nada entende, mas tem mania por questões e contendas de palavras, de que nascem inveja, provocação, difamações, suspeitas malignas, altercações sem fim, por homens cuja mente é pervertida e privados da verdade, supondo que a piedade é fonte de lucro” (1Ti 6:3-5). “Eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado. E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós. A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus” (1Co 2:1-5). Portanto, usar Filipenses 1:18 para justificar esta banalização pública do Evangelho é usar texto fora do contexto como pretexto. Augustus Nicodemus Lopes

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

APRENDI A VIVER CONTENTE EM QUALQUER SITUAÇÃO
“Alegrei-me, sobremaneira, no Senhor porque, agora, uma vez mais, renovastes a meu favor o vosso cuidado; o qual já tínheis antes, mas vos faltava oportunidade. Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece”. (Filipenses 4.10-13) Ele estava preso. Pesava sobre sua cabeça uma sentença de morte. Estava passando necessidades; talvez, até fome. Ainda assim, declara estar CONTENTE! Qual era o seu segredo? Como viver contente em toda e qualquer situação? Podemos descobrir, analisando suas declarações: APRENDI… A primeira lição que podemos tirar é que este estado de espírito não vem por acaso; é o resultado de um longo aprendizado. Enquanto a maioria das pessoas aprendem a se tornarem “fechadas”, desconfiadas e entristecidas com as amargas experiências da vida, o Apóstolo Paulo, com estas mesmas experiências, comuns a todos nós, aprendeu o segredo do viver contente. Ele considerava cada experiência, boa ou ruim, uma excelente oportunidade para aprender a viver. Será que é isto que nos falta, uma “atitude de aluno”, positiva, diante das dificuldades e dos sofrimentos? A VIVER CONTENTE… Dando uma olhadinha mais profunda no texto bíblico, descobrimos que a palavra traduzida como “contente” neste texto bíblico é a palavra grega autarkes ou autokratés, de onde vieram também as nossas palavras Autarquia e Autocrata. Autarquia significa: Governo autônomo. Administração autônoma que procede sem interferência do poder central; autonomia. Autocrata significa: Soberano absoluto e independente. O que será que o Apóstolo Paulo queria dizer, ao usar esta palavra, que estava rindo à toa em meio às tempestades? Não! É claro que o sofrimento incomoda. O que o Apóstolo Paulo estava dizendo é que é possível conservar a serenidade, o controle da situação, a autonomia, independentemente dos problemas que estamos passando. É como se dissesse: Aprendi a manter o controle… Esta é a segunda lição que podemos tirar deste texto bíblico. E quanto a nós, já aprendemos isto? EM TODA E QUALQUER SITUAÇÃO. A terceira lição que podemos tirar deste texto é esta: É preciso aprender a manter a serenidade em toda e qualquer situação. Na hora da humilhação ou da exaltação. Na hora da fartura ou da fome. Na hora da abundância ou da escassez. A maioria de nós não sabe administrar nem uma situação nem outra. Quando estamos “por baixo”, xingamos, reclamamos, sofremos, enchemos o coração de ódio e mágoa. Quando estamos “por cima”, esbanjamos e humilhamos quem está “por baixo”. Muitos não são honrados por Deus, porque não teriam o mínimo controle numa situação de fartura e abundância. Isto aplica-se a nós? TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE. Provavelmente você já tenha ouvido este verso bíblico. As aplicações mais comum são essas: Tudo posso TER, FAZER, ADQUIRIR, CONQUISTAR, PROSPERAR naquele que me fortalece. Bem, não é nada disto! O que o Apóstolo disse foi: Tudo posso ADMINISTRAR naquele que me fortalece. Ele APRENDEU, porque Cristo o fortalecia. A VIVER CONTENTE, porque Cristo o fortalecia. EM TODA E QUALQUER SITUAÇÃO, porque Cristo o fortalecia. Em nenhum momento o Apóstolo pretendeu nos ensinar alguma nova filosofia de vida ou uma oração mágica que forçasse as janelas do céu a se abrirem sobre nós. Ele tão-somente estava relatando que chegou à maturidade da fé, que lhe dava o controle da situação – fosse ela qual fosse – porque Jesus Cristo o fortalecia. CONCLUSÃO: O cristão, como qualquer outro ser humano, pode passar por diversas experiências na vida, da fome à fartura; da humilhação à honra; da escassez à abundância. Mas, é possível aprender a manter a serenidade em qualquer situação. No entanto, a plenitude deste aprendizado só é possível para aqueles que buscam força em Jesus Cristo. Somente aqueles que estão ligados em Cristo e dispostos a aprender poderão um dia repetir com honestidade as palavras do Apóstolo: APRENDI A VIVER CONTENTE EM TODA E QUALQUER SITUAÇÃO! Autor: Pr Franco

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

O arrependimento de Deus
“Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele dito, não o fará? Ou, havendo falado, não o cumprirá?” (Números 23:19)
Há várias passagens da Bíblia que citam o arrependimento de Deus: “Então o Senhor se arrependeu do mal...” (Ex 32:14); “Então arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem...” (Gn 6:6); “...Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria, e não fez” (Jn 3:10). Outros textos dizem que Deus nunca muda de idéia e nem se arrepende do que diz: “Eu, o Senhor, não mudo” (Ml 3:6); “Deus não é homem, para que minta, nem filho do homem para que se arrependa” (Nm 23:19); “Também aquele que é a Força de Israel não mente nem se arrepende; porquanto não é homem para que se arrependa” (I Sm 15:29). Entretanto, isto não quer dizer que há contradições entre os textos que dizem que Deus se arrepende e os que afirmam de outra maneira.
Para que se possa entender e explicar o fato de Deus haver se arrependido e ao mesmo tempo dizer que Deus não muda suas atitudes, temos que entender o significado da palavra “arrependimento”, a qual é usada na Bíblia para designar tanto comportamentos humanos como atitudes divinas, mas nas línguas originais das Escrituras são expressas por palavras diferentes.
O arrependimento humano para a salvação é descrito pelas palavras hebraica “shubt” e grega “metanóia”, as quais podem ser definidas como uma mudança de mente, envolvendo tristeza, completo abandono do pecado e um sincero retorno a Deus. O arrependimento divino é expresso pelas palavras hebraica “nãham” e grega “metamelomai”, as quais não sugerem qualquer mudança na mente de Deus, “em que não há mudança nem sombra de variação” (Tg 1:17).
As bênçãos e os castigos de Deus são condicionais e circunstanciais. Em Jeremias 18:7-10 Deus diz: “E se em qualquer tempo eu falar acerca de uma nação, e acerca de um reino, para arrancar; para derribar e para destruir; e se aquela nação, contra a qual falar, se converter da sua maldade, também eu me arrependerei do mal que intentava fazer-lhe. E se em qualquer tempo eu falar acerca duma nação e acerca dum reino, para edificar e para plantar, se ela fizer o mal diante de meus olhos, não dando ouvidos à minha voz, então me arrependerei do bem que lhe intentava fazer.” A expressão “me arrependerei” atribuída a Deus deve ser bem entendida. Ela não tem o sentido moral de alguém que faz algo errado e agora está arrependido. O que Deus está dizendo é que Ele muda Seu método de tratar o ser humano de acordo com a postura deste. Esse princípio pode ser ilustrado na experiência dos povos ninivitas e antediluvianos. Em Jn 3:10 diz que “Deus se arrependeu do mal que tinha dito” trazer aos ninivitas, não porque Ele houvesse mudado, mas porque aqueles se converteram completamente de seus maus caminhos (Jn 3:5-9). Em Gn 6:6-7 está escrito que Deus ”se arrependeu” de ter criado o homem, não porque Ele houvesse mudado, mas porque a humanidade havia se corrompido de tal maneira que só a destruição seria a solução (Gn 6:5). As circunstâncias fizeram com que Deus mudasse seus planos para com o homem.
O arrependimento de Deus nunca deve ser entendido como o arrependimento humano, porque o arrependimento humano é causado pelo reconhecimento de uma atitude precipitada, como resultado da ignorância do que havia de acontecer. O homem se arrepende porque erra. No caso de Deus é extremamente diferente, Ele jamais comete erros (Tg 1:17). Quando a Bíblia diz que Deus se arrepende e muda seu propósito para com o homem, é só uma maneira humana de falar. Na verdade a mudança é no homem e não de Deus. Em sua essência Deus não muda. O que mudam são as circunstâncias. Mudando as circunstâncias, Deus muda de atitudes. Um exemplo bem claro da mudança de circunstâncias está no texto que diz que todos os homens estão sob condenação eterna, “porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3:23), mas se houver arrependimento, abandono do pecado e fé no Senhor Jesus Cristo, na Sua morte e ressurreição, o homem será salvo, isto é, mudando as circunstâncias, Deus poderá mudar Suas atitudes. Deus é soberano em sua vontade e está sempre pronto a socorrer o ser humano, Ele diz: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (II Cr 7:14).

Gigantes
Os gigantes que se levantam na sua vida, Deus permite muitas vezes... para vc saber realmente quem está do seu lado e para mostrar que maior do que qualquer gigante é o Deus ao qual vc serve " vereis a diferença entre aquele que serve e o que não serve." Não aceite critica de quem não conhece suas lutas, muitos fogem na hora em que o gigante se levanta...depois que o gigante "Golias" cai muitos vem te bajular...dizendo Deus é na sua vida rssss aprenda a honrar quem te honra,quem não foge das batalhas mas abraça a causa...quer conhecer um amigo? Diga a ele que está com um problema ? A ação dele vai mostrar quem ele é realmente...forte esse mistério.
‪#‎bispodanielrocha‬